17 resultados para Sistema de uso de água


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O estudo teve como objetivo estimar a eficiência do uso da água (EUA) na videira Syrah irrigada no Submédio do Vale São Francisco, com base no rendimento em função da evapotranspiração da cultura e da transpiração máxima. Para isso, a evapotranspiração da cultura foi determinada pelo balanço de energia com base no método da razão de Bowen (ETcBERB), enquanto a transpiração máxima (TR) foi estimada pelo modelo de Penman- Monteith modificado com base no índice de área foliar da cultura. Os dados micrometeorológicos foram monitorados durante um ciclo produtivo por meio de uma estação automática localizada no parreiral. A evapotranspiração de referência (ETo) também foi calculada ao longo do experimento, pelo método de Penman-Monteith parametrizado no boletim 56 da FAO. A ETo e a ETcBERB corresponderam ao valor total de 474,0 e 376,4 mm ciclo-1, com valor médio diário de 3,9 e 3,1 mm, respectivamente. A TR oscilou entre 3,5 e 0,9 mm d-1, com volume total durante o ciclo de 284,4 mm. A EUA, com base no total de água consumida e transpirada, foi de 1,17 kg m-3 e 1,55 kg m-3, respectivamente. O método do BERB e o modelo de Penman-Monteith modificado para plantas isoladas apresentaram resultados confiáveis para estimativa da EUA sob as condições climáticas da região do Submédio do Vale São Francisco. No entanto, torna-se necessário que novos estudos nesse sentido com a cultura da videira para produção de vinhos sejam realizados, principalmente nesta região Semiárida, onde a maioria das pesquisas voltadas para o manejo do vinhedo ainda estão em desenvolvimento.

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A variabilidade espacial de atributos físicos, químicos, biológicos ou pedogenéticos é citada como responsável por padrões encontrados na distribuição do C e nutrientes do solo. Numa toposseqüência típica da Baixada Fluminense (Planossolo Háplico - PL, Argissolo Amarelo - AA e Argissolos Vermelho-Amarelos - AV1 e AV2), buscou-se avaliar a influência da paisagem na distribuição de atributos químicos e no uso da água e o crescimento do Eucalyptus urophylla. Amostras de solo foram coletadas ao acaso em três locais da toposseqüência, para caracterização da sua fertilidade, enquanto outras foram retiradas de trincheiras nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 e 60-100 cm, para avaliação do estoque de C. A circunferência à altura do peito (CAP) e a altura (ALT) e análise isotópica do ?13C de tecido foliar de plantas em cada terço da paisagem foram também avaliadas como parâmetros de crescimento e de eficiência do uso da água. Embora a fertilidade do solo tenha se relacionado com o material parental local, o crescimento do eucalipto parece estar mais relacionado com a dinâmica de água na paisagem que com a maioria dos atributos químicos do solo, pois os maiores valores de CAP e ALT foram encontrados nos terços médio e inferior da toposseqüência, menos férteis. Os valores de ?13C de amostras foliares de eucaliptos dos terços superior e inferior fortalecem essa hipótese. Os estoques de C dos solos (4,75 kg m-2 para o PL, 4,63 kg m-2 para o AA, 2,93 kg m-2 para o AV2 e 2,60 kg m-2 para o AV1) se relacionaram com as diferenças na densidade do solo, conseqüência da própria mineralogia. Dessa forma, conclui-se que o relevo tem forte influência sobre os atributos químicos do solo, embora haja evidências de o crescimento do eucalipto se relacionar com a disponibilidade de água no solo.

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O uso de probióticos na alimentação dos peixes pode estimular o sistema imunológico e agir na prevenção de enfermidades. O presente estudo avaliou a fisiologia de pirarucu Arapaima gigas após alimentação por 30 dias com dietas enriquecidas com probiótico Bacillus subtilis em 3 níveis de inclusão: 0 (Controle); 0,02 (BS0,02%) e 0,05% (BS0,05%) (triplicata), sendo realizada biometria e coleta de amostras de sangue. Os grupos foram comparados entre si (P<0,05). O peso, comprimento e o índice hepatossomático (IHS) dos pirarucus BS0,05% foram menores que os do Controle. As análises hematológicas e bioquímicas indicaram que BS0,02% promoveu aumento do hematócrito e da albumina, com relação aos demais grupos; e diminuição da concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e da glicose plasmática com relação ao Controle. A hemoglobina corpuscular média (HCM) e atividade respiratória dos leucócitos do BS0,05% diminuíram com relação ao Controle. BS0,02% apresentaram redução do número de leucócitos, com relação ao Controle, que refletiu na diminuição de monócitos, neutrófilos, LG-PAS e eosinófilos. Assim, os níveis de B. subtilis avaliados não promoveram crescimento ou alterações fisiológicas nos pirarucus, que indiquem melhoria do seu sistema imune.

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O sistema agroflorestal (SAF) surgiu como um modelo alternativo de sistema de uso da terra entre os agricultores nipo-brasileiros do município em decorrência da disseminação de doenças nos pimentais. No entanto, estes sistemas de produção ainda suscitam dúvidas quanto ao desempenho financeiro do sistema em si e das culturas que a compõem, diante desta problemática, o objetivo deste trabalho foi realizar a análise econômica de um sistema agroflorestal sucessional no município de Tomé-Açu, visando avaliar a viabilidade econômica do sistema. Os dados referentes aos custos de implantação e manutenção do sistema foram coletados e a partir da análise dos dados, verificou-se que a após o quarto ano de implantação do sistema, as receitas passaram a superar as despesas, sendo a maioria proveniente da cultura de pimenta-do-reino, seguida pela do açaí. Ao final do horizonte de planejamento, o sistema apresentou VPL de R$ 229.947,80. TIR de 57,57%, VAE de R$ 19.755,00 e uma RB/C de R$ 2,2, indicando a viabilidade econômica do sistema.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a pegada hídrica das principais cultivares de soja como indicador de eficiência de uso da água em cultivos de grãos no município de Paragominas. Foi realizado trabalho de campo para acompanhar experimentos com soja visando obtenção de dados durante a safra agrícola 2013/2014. Considerou-se nas estimativas de pegada hídrica cinza o valor de 22 kg ha-1 de nitrogênio, com base na literatura nacional. As cultivares de soja BRS Candeia; BRS Sambaíba; BRS Tracajá; BRS Seridó RCH; BRS Babaçu foram consideradas nas avaliações da pegada hídrica de acordo com o ciclo médio, disponível na literatura. Considerou-se os padrões limites de lançamento de fertilizante nitrogenado em corpos hídricos, adotando-se valores conforme a legislação nº 357/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Os resultados apontaram que a maior pegada hídrica foi na BRS Babaçu correspondendo a 1.306 m³ ton-1 e a menor foi na BRS Candeia com 1.015 m³ ton-1. Conclui-se que a pegada hídrica verde é um excelente indicador de eficiência de uso da água pela cultivar de soja utilizada em cada ano safra. Também, a quantidade de fertilizantes nitrogenados e o rendimento das cultivares são fatores determinantes na contabilidade de uso eficiente de água em polos grãos na Amazônia.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a influencia de diferentes lâminas de irrigação sobre alguns parâmetros fisiológicos do milho verde, como índice de área foliar e o teor de clorofila total, relacionando-os com a produtividade de espigas verdes e com a eficiência do uso da água. O experimento foi conduzido de setembro a novembro de 2009, em Teresina- PI, na Embrapa Meio-Norte, em um Argissolo Vermelho Amarelo eutrófico, a cultivar utilizada foi o híbrido duplo AG1051. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, e como tratamentos cinco lâminas de irrigação baseadas em frações da evapotranspiração de referência (25 %, 50 %, 75 %, 100 % e 125 % da ETo). Os melhores resultados 13.453,13 kg ha-1 e 8.465.62 kg ha-1 de espigas verdes empalhadas e despalhadas foram obtidos com a maior lâmina. O déficit hídrico imposto no estádio V6 (sexta folha completa) reduziu linearmente o índice de área foliar e o teor de clorofila total. Houve uma correlação positiva significativa (p < 0,05) da produtividade de espigas verdes despalhadas com o IAF e o teor de clorofila total. A mais alta eficiência do uso da água (2,48 kg m-3) foi obtida com aplicação da maior lâmina (340,57mm).

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O sistema de uso da terra baseado na implantação de sistemas agro florestais na Amazônia é fortemente recomendado pela pesquisa agropecuária brasileira, no entanto, poderia apresentar algumas restrições no âmbito da sustentabilidade econômica de modo a colocar em risco eminente a população menos favorecida deste território. Para equacionar tal problemática de pesquisa analisamos o processo de emergência e de desenvolvimento de uma experiência agroecológica, localizada no sudeste da Amazônia, mais precisamente em Ouro Preto do Oeste, Rondônia. A investigação teve como objetivo central reconstruir a trajetória de conversão das unidades de produção familiar, de maneira tal que as relações sociais de produção, a diversidade de atividades agropecuárias, as práticas agroambientais, o contexto econômico e social da produção agropecuária, foram identificados e caracterizados, verificando em que medida e momento ocorre ou não, a valorização da relação homem-natureza. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2005 e 2007 através de dados secundários, visitas técnicas, a aplicação de questionário e entrevistas aprofundadas junto a 50 famílias de agricultores pertencentes à Associação dos Produtores Alternativos (APA). As famílias são integrantes no programa Proambiente que visa à remuneração de serviços ambientais. Os resultados indicam alta diversidade no uso da terra reafirmando a pluralidade da agricultura familiar na Amazônia. As diferentes formas de exploração da terra revelaram a existência de agricultores adaptados às condições edafoclimáticas locais. A escolha pela implantação de sistemas agroflorestais pelos agricultores é uma alternativa capaz de reduzir a degradação ambiental, êxodo e pobreza rural. Foram identificadas diversas práticas agroecológicas nas propriedades, como: sistema agro florestais, diversificação de espécies, modalidade de implantações distintas, manejo, certificação da produção e organização comunitária visando o equilíbrio homem-natureza.

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Foram testados os efeitos, in vitro, de 160, 320, 640, 1280 e 2560 mg/L do óleo essencial (OE) de Lippia alba contra Anacanthorus spathulatus, Notozothecium janauachensis e Mymarothecium boegeri das brânquias de tambaqui. 1280 mg/L e 2560 mg/L mostraram 100% de eficácia in vitro após 20 minutos de exposição ao OE, enquanto nas menores concentrações a eficácia foi após 2-3 h. Nos controles a mortalidade ocorreu em 9 h. Em seguida, 240 alevinos de tambaqui Colossoma macropomum (11,0±1,0 cm e 44,0±10,0 g) foram distribuídos em 4 tratamentos (20 peixes por repetição) e 3 repetições nos banhos com 100 e 150 mg/L de OE, durante 30 minutos e a eficácia contra Ichthyophthirius multifiliis foi 40,7% e 50,3% em peixes expostos a 100 e 150 mg/L do OE, respectivamente. Para monogenoideas houve eficácia de 14,0% somente nos peixes expostos a 100 mg/L do OE, que tiveram aumento de glicose plasmática e variações nos níveis de proteínas totais, hemoglobina, hematócrito, número de eritrócitos, trombócitos e leucócitos sanguíneos e severas alterações histopatológicas nas brânquias. Óleo essencial de L. alba mostrou grande potencial no tratamento antiparasitário in vitro contra monogenoideas e eficácia in vivo contra protozoários I. multifiliis.

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Este estudo avaliou o efeito in vitro do óleo essencial de Mentha piperita L. sobre monogenoideas e sua ação tóxica para Arapaima gigas.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a curva glicêmica de juvenis de tambaqui alimentados com dietas contendo 35 e 55% de carboidratos.

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Objetivou-se avaliar o efeito da variabilidade espacial do manejo do solo e a conversão de uma floresta sucessional em cultivos de palma de óleo (Elaeis guineensis) em sistemas agroflorestais (SAFs) nas frações lábeis da matéria orgânica do solo em Tomé-Açu, PA. Foram avaliados dois SAFs com cultivo de palma de óleo, sendo um menos diversificado (leguminosas arbóreas) e outro mais diversificado (espécies frutíferas e florestais). Os SAFs foram comparados com uma floresta secundária de 20 anos. As amostras foram coletadas nas áreas influenciadas pela linha de palma de óleo (Palma, Pilha e Carreador) e na área influenciada pelas linhas de plantio das espécies dos SAFs. As frações foram separadas por diferença de densidade dos resíduos orgânicos através do método de fracionamento densimétrico com utilização de NaI (iodeto de sódio d=1,8 g cm-3). O teor das frações lábeis sofreu influencia do manejo de local de coleta e sistema de uso do solo. A conversão de floresta sucessional para cultivo de palma com SAFs diminui o teor das frações lábeis da matéria orgânica do solo.

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O presente estudo avaliou a eficiência agronômica da aplicação dede rochas silicatadas como fonte de potássio em cultivos consecutivos de milheto e alfafa em casa de vegetação. As rochas Biotita Xisto (BX), Sienito Ceraíma (TA15), Mafurito Acreúna (TA21), Sienito SANW (TA20), Biotita Gnaísse (EL02) e Fonolito Curimbaba (FN) foram aplicadas como fontes de potássio de liberação lenta em três doses de 1,25; 2,50 e 5,0 g de rocha moída por kg de solo. Cloreto de potássio foi utilizado como fertilizante convencional em doses de 0,10; 0,20 e 0,40 g de KCl kg-1 de solo. O solo utilizado nos experimentos foi um latossolo amarelo distrófico de textura média, com teor de potássio de 1,2 mmolc dm-3 solo. A rocha TA21 foi testada sem e com correção da acidez do solo. Com a finalidade de observar a dissolução das rochas em um ambiente com plantas foram realizados cinco cultivos consecutivos: (1) milheto (62 dias de cultivo); (2), (3) e (4) alfafa (80, 115 e 155 dias de cultivo, respectivamente) e (5) milheto, com 80 dias de cultivo. A produção de matéria seca no cultivo da alfafa foi significativamente menor do que o cultivo do milheto. As amostras de forrageira foram digeridas e quantificadas empregando o método de decomposição assistida por radiação micro-ondas com HNO3 + H2O2 para a determinação do teor de potássio extraído pelas plantas. As amostras de rochas foram caracterizadas por fluorescência de raios X, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura e distribuição de tamanho das partículas e submetidas a ensaios com solução extratora Mehlich-1, ácido acético e ácido fumárico 0,05mol L-1, em diferentes tempos de extração. Todos os extratos foram quantificados por espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente (ICP OES), sendo determinados os teores de Al, Ca, K, Mg, Mn, Na, P e Zn. O método da resina trocadora de íons foi aplicado para todas as amostras de rochas avaliadas, sendo quantificados K, Ca, Mg e P. Potássio solúvel foi determinado por fotometria de chama após extração com água quente, método oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Para extração drástica foram avaliados dois métodos de decomposição assistida por radiação microondas: com uso de água régia e água régia invertida com adição de H2O2 e 2 etapas de pré-decomposição. Os elementos Al, Ca, K, Mg, Mn, Na e Zn foram quantificados por ICP OES e os resultados obtidos foram comparados por meio do teste t pareado, que indicou não haver diferença significativa entre os métodos de decomposição no intervalo de 95% de confiança. A partir das concentrações obtidas nas extrações e da quantidade de potássio extraída nos cultivos foi realizado o cálculo de correlação entre os extratores e as plantas, considerando a eficiência agronômica. O uso da calagem nos solos que receberam adição da rocha TA21 influenciou significativamente a absorção de potássio, sendo que foi observado efeito relativo à liberação de K apenas quando essa rocha foi adicionada ao solo sem tratamento prévio com a calagem. A ordem decrescente de eficiência de extração de potássio, considerando o total aplicado nos tratamentos e o K extraído pelas plantas foi EL02 > TA21-SC > KCl > FN> BX> TA20 > TA15 > TA21. Os dois métodos de decomposição desenvolvidos apresentaram melhor correlação com o potássio extraído das rochas EL02. O estudo de casa de vegetação corroborou com os ensaios de extração realizados em laboratório, que indicaram que a rocha EL02 é a que possui o maior percentual de liberação de K em relação às demais rochas avaliadas.