4 resultados para Relações de produção
Resumo:
Para concluir a primeira etapa da análise do perfil das pensadoras da Embrapa de modo a descrever em estudo exploratório as relações de gênero e a produção científica indexada de pensadoras (Pesquisadoras I, II, III) em agropecuária na Embrapa desde a sua criação (1973), procedeu-se a coleta de dados para a caracterização etnográfica e os procedimentos para análise dos dados da produção científica indexada de pensadoras de três unidades distintas da Embrapa. Para analisar e comparar o trabalho das pensadoras da Embrapa de modo a descrever em estudo exploratório as relações de gênero nesta instituição, estabeleceu-se alguns procedimentos estatísticos processados em SAS onde S=sexo, PQ=número representativo do pesquisador, AGR=ano da graduação, ADR=ano de término do doutorado, BDPA=número de ocorrências encontradas na base BDPA, WS=número de ocorrências encontradas na base WofS, CIT=número de citações indicadas em cada um dos registros bibliográficos para um determinado pesquisador, TIT=título do periódico do registro bibliográfico, ANO=ano de publicação do registro bibliográfico, FI=fator de impacto do título do periódico indicado no relatório JCR2006 e registrado no Portal da CAPES. As perguntas formuladas de modo a responder alguns dos objetivos específicos da pesquisa estão relacionadas abaixo: 1. Diferença entre os anos da formação da graduação e do doutorado (AGR) (ADR) ? variável; ANODIF=ADR-AGR; 2. Diferença entre o número de registros na BDPA (BDPA) e número de registros no Web of Science (WS); DIFPU=BDPA-WS; 3. Diferença entre o ano do doutorado (ADR) e o ano das publicações (ANO) ? variável; DIFADR= Ano-ADR; 4. Número de títulos de periódicos diferentes (TIT) e fator de impacto (FI) por sexo; 5. Ano de término do doutorado (ADR) versus número de registros no Web of Science (WS); 6. Número de citações (CIT) por registro (TIT) ? título de periódico ? e fator de impacto (FI) por sexo; Table CIT* TIT; 7. Número total de citações (CIT) por (DIFADR) por sexo.
Resumo:
Este estudo caracteriza o extrativismo da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa bonpl), sua estrutura e comercialização e relações sociais na Região Sul do Amapá. este processo experimenta rápidas transformações a partir da metade da década de 1990, e, com essas mudanças diferentes representações sociais ao extrativismo são construídas, fato que no futuro implicará em novos arranjos envolvendo as agriculturas e a conservação ambiental. Para entender este processo e construir soluções tecnológicas para contribuir na manutenção dessa harmonia, a Embrapa Amapá desenvolveu no período de 2008/2010, processos de inovações técnicas e sociais nesse sistema, usando a metodologia de pesquisa participativa, envolvendo 22 comunidades locais e 151 famílias da RESEX Rio Cajarí, RDS Iratapuru e PAE Maracá. Os resultados demonstram a necessidade de investimentos em infraestrutura e capacitação das cooperativas locais, para que de fato assuman as funções de comando e coordenação da modernização dessas relações, dentre outras, influenciando na harmonização desse tipo de extrativismo com as agriculturas, contribuindo assim com a melhoria na qualidade de vida associada com a preservação ambiental de comunidades locais do Sul do Amapá.
Resumo:
Com a abordagem dos sistemas de produção tendo como foco as unidades familiares de produção e as casas de farinha flutuantes da região do Lago Janauacá, no Município de Careiro Castanho, Estado do Amazonas, buscar-se-á evidenciar a diversidade de estratégias econômicas de organização social do trabalho e da produção presente na agricultura familiar no Amazonas. Tais aspectos podem servir de parâmetros para uma compreensão mais detalhada do meio rural amazonense em relação às unidades familiares de produção. Os sujeitos que compõem o universo da pesquisa são as unidades familiares de produção associadas aos circuitos de produção e comercialização das "casas de goma" flutuantes da região do Lago Janauacá, Município de Careiro Castanho, AM. Com esta pesquisa pretende-se contribuir para a compreensão da dinâmica da agricultura familiar no Estado do Amazonas, principalmente as relações estabelecidas com o mercado e os atores privados da sociedade contemporânea.
Resumo:
Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.