Controle do o��dio da abobrinha com antagonistas e produtos biocompat��veis.

2009

Caracter��sticas qu��micas e aceita����o de biofertilizante preparado em horta agroecol��gica do Semi-��rido nordestino.

Biofertilizantes l��quidos s��o produtos naturais obtidos da fermenta����o de materiais org��nicos com ��gua, na presen��a ou aus��ncia de ar (processos aer��bicos ou anaer��bicos). Podem possuir composi����o altamente complexa e vari��vel, dependendo do material empregado, contendo quase todos os macro e micro elementos necess��rios �� nutri����o vegetal. O objetivo do trabalho foi avaliar a perman��ncia das caracter��sticas qu��micas do biofertilizante Vairo durante 3 meses, preparado na comunidade de Nova Descoberta, distrito de Petrolina-PE. O trabalho foi desenvolvido no per��odo de abril a dezembro de 2006. O biofertilizante foi uma tecnologia bem aceita pela maioria dos produtores da horta agroecol��gica da referida comunidade. A libera����o de nutrientes do biofertilizante testado n��o foi uniforme para todos os elementos qu��micos analisados.

Avalia����o da atividade antimicrobiana in vitro do extrato bruto de cip�� de alho Mansoa alliacea em isolados bacterianos de peixes.

O estado do Amap�� est�� localizado no norte do Brasil, possuindo rica biodiversidade, onde diferentes aspectos apresentam t��nue conhecimento ou ainda s��o desconhecidos. Entre estes se destaca o conhecimento quanto a etiologia das infec����es no homem, tendo como ve��culo o peixe, que representa relevante aspecto de sa��de p��blica, especialmente quando consumido cru ou ap��s tratamento t��rmico inadequado. Microrganismos podem permanecer vi��veis nos peixes estocados a baixas temperaturas, condi����o f��sica que os permite sobreviver, multiplicar e produzir fatores de virul��ncia, capazes ainda de ocasionar infec����es oportunistas. Assim, Staphylococcus aureus, Salmonella spp., Escherichia coli e Aeromonas spp. podem ser usados como marcadores de sanidade em alimentos. Existe ainda a preocupa����o quanto ao uso de fitoter��picos destinados ao tratamento de doen��as em peixes, devido �� probabilidade da exist��ncia de toxicidade ao animal. Dessa forma, s��o necess��rias pesquisas que possam contribuir com o desenvolvimento de produtos naturais com atividade antibacteriana. A regi��o amaz��nica �� a maior fonte da biodiversidade vegetal do planeta, o que a tornar um grande potencial para os estudos sobre fitoter��picos de interesse na aquicultura, al��m do vasto conhecimento das popula����es tradicionais sobre o uso de plantas medicinais. Cip��-de-alho Mansoa alliacea (Bignoniaceae) �� um arbusto com caracter��stica de trepadeira de origem amaz��nica, que atinge at�� 3 metros de altura. Seu caule e suas folhas possuem cheiro mais forte que o alho, podendo ser substitu��do no tempero dos alimentos e tamb��m como planta medicinal. A presente investiga����o tem como objetivo isolar microrganismos presentes em peixes oriundos de pisciculturas e feiras livres localizadas de Macap��-AP e avaliar atrav��s da atividade antimicrobiana in vitro do extrato bruto de M. alliacea em isolados bacterianos, atrav��s da determina����o da sua Concentra����o Inibit��ria M��nima (CIM) e Concentra����o Bactericida M��nima (CBM). Os microrganismos foram isolados a partir de 10 amostras de peixes dentre as quais cinco adquiridas em pisciculturas e cinco em feiras livres de Macap��. As an��lises foram realizadas no Laborat��rio Especial de Microbiologia Aplicada (LEMA) e Laborat��rio Central de Sa��de P��blica do Amap�� (LACEN-AP). Todas as amostras adquiridas nas feiras livres de Macap�� apresentaram S. aureus, Salmonella spp. e E.coli em n��meros superiores ��queles de toler��ncia segundo a legisla����o, enquanto as cinco amostras de peixes provenientes de pisciculturas encontravam-se dentro dos padr��es microbiol��gicos sanit��rios. N��o foi observada presen��a de Aeromonas spp. nas amostras avaliadas. Ap��s os ensaios de CIM e CBM das amostras bacterianas ao extrato de M. alliacea, foi realizada a quantifica����o, isolamento e identifica����o dos microrganismos, observando-se atividade bacteriost��tica em S. aureus, Salmonella spp. e E. coli e atividade bactericida para E. coli. Foi poss��vel observar que a utiliza����o de extrato bruto hidro alco��lico nos ensaios de CIM e CBM demonstrou atividade antimicrobiana frente aos isolados. Novos estudos sobre a atividade antimicrobiana dever��o ser conduzidos sobre a utiliza����o de fra����es de compostos qu��micos de M. alliacea al��m da avalia����o do extrato de M. alliacea para minimizar a contamina����o microbiana e/ou conserva����o de peixes, para fins aliment��cios.

Avalia����o da concentra����o inibit��ria m��nima de solventes utilizados na dilui����o de extratos vegetais com potencial antimicrobiano sob Staphylococcus aureus.

2016

Potencial de uso da erva medicinal Cybopogon citratus no controle de fitopat��genos do feijoeiro e plantas daninhas em ��reas irrigadas.

Para avaliar a erva medicinal Cymbopogon citratus (capim-limao) no controle de fitopatogenos e de plantas daninhas em feijoeiro, foram instalados experimentos utilizando diferentes subprodutos da planta. O oleo essencial de C. citratus a 10% obtido de folhas inibiu totalmente o crescimento micelial de Fusarium solani f. sp phaseoli, Sclerotinia sclerotiorum e Rhizoctonia solani, ao passo que Sclerotium rolfsii apresentou-se menos sensivel, apesar da substancia reduzir significativamente o diametro medio das colonias do fungo. Tambem o oleo de C. citratus a 10% promoveu inibicao total da germinacao de sementes de Digitaria horizontalis (capim-colchao), Sorghum halepense (capim-massambara), Bidens pilosa (picao-preto), Euphorbia heterophylla (amendoim-bravo, leiteiro) e Raphanus raphanistrum (nabica). O oleo inibiu parcialmente a germinacao de Echinochloa crusgalli (capim-arroz) e nao afetou a germinacao de Portulaca oleracea (beldroega). Em casa de vegetacao, o oleo de folhas a 10% afetou a emergencia do feijoeiro, enquanto o po (folha seca moida) incrementou a emergencia para 97% contra 75% e 88% em solos infestados com R. solani e F. solani, respectivamente. Em condicoes de campo, observou-se reducao da incidencia de F. solani e R. solani nas parcelas tratadas com suspensao aquosa de oleo de C. citratus a 1% e 5% no sulco de plantio e em tratamento de sementes a 0,5%. A analise da producao nao evidenciou diferencas significativas entre os tratamentos. Para verificar o efeito da combinacao do uso de C. citratus e da reducao de doses dos herbicidas, foram ultilizados os herbicidas pos-emergentes fomesafen e fenoxaprop-etil nas doses usadas pelo produtor (0,619 l ia/ha de cada produto) e a 80% destas doses. As especies de plantas daninhas predominantes foram: P. oleracea, Eleusine indica (capim-pe-de-galinha) e Amaranthus deflexus (caruru).

Amaz��nia: produtos e servi��os naturais e as perspectivas para o desenvolvimento sustent��vel regional.

1997

O consumo de produtos agroecol��gicos no Acre.

O crescimento na produ����o de alimentos agroecol��gicos no Brasil e no mundo tem sido provocado por fatores chaves como, demanda dos consumidores urbanos e a crescente consci��ncia da sociedade sobre os problemas ambientais decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, e em especial pelas preocupa����es dos indiv��duos com a sa��de. A tend��ncia atual para o produto agroecol��gico em termos de mercado �� de ampliar as vendas e a distribui����o deixando de atender somente o mercado de nicho direcionando a produ����o para diversos mercados. Atualmente os produtos agroecol��gicos podem ser encontrados tanto em lojas secund��rias, feiras livres, supermercados como at�� podem ser recebidos em cestas a domicilio, ou seja, as vendas podem atingir o mercado de massa. O conhecimento da diversidade dos sistemas de produ����o e do consumidor de produtos agroecol��gicos �� de fundamental import��ncia para o estabelecimento de pol��ticas p��blicas de fortalecimento da produ����o e do consumo. Com parte de tal objetivo os consumidores da feira de agricultores org��nicos de Rio Branco, Acre, foram entrevistados no segundo semestre de 2007. Foram analisados diversos aspectos socioecon��micos e culturais dos entrevistados. Os resultados foram analisados e permitem concluir que o consumidor das feiras de Rio Branco �� casado, ass��duo, bem informado sobre causas ambientais e sobre a origem dos produtos, apresenta meia idade de ambos os sexos, n��vel elevado de escolaridade, adquirem os produtos na feira porque acreditam que os alimentos s��o saud��veis, mais baratos na feira e mant��m certa rela����o com o agricultor e apresentam h��bitos diversificados de consumo. A venda direta �� o mais importante instrumento econ��mico dentro do arranjo produtivo de produtos org��nicos em Rio Branco, permitindo garantia de renda ao agricultor eliminando intermedi��rios e garante estabelecimento de rela����es de confian��a, rastreabilidade do produto, via liga����o agricultor-consumidor. Os incentivos governamentais no transporte e concess��o do ponto de venda privilegiado associados �� fidelidade dos consumidores s��o fatores essenciais de sucesso da feira em dez de exist��ncia. Os dados desta pesquisa mostraram que os produtos comercializados n��o recebem remunera����o maior que os convencionais por serem agroecol��gicos, embora a maioria dos consumidores seja uma elite intelectual e econ��mica.