46 resultados para Produtores rurais
Resumo:
2009
Resumo:
2016
Resumo:
2016
Resumo:
2016
Resumo:
A viticultura é uma atividade relevante para os produtores rurais do Estado de São Paulo, sobretudo aqueles detentores de pequenas áreas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os principais aspectos sociais e tecnológicos utilizados na produção de uvas para mesa na região de Jales (SP). Os dados foram levantados nos anos de 2009 e 2010, a partir da aplicação de questionários a 19 produtores de uva e do acompanhamento do ciclo de produção de 10 propriedades. Os produtores cultivam pelo menos três cultivares diferentes de uva, sendo as principais: ?Niagara Rosada?, ?Itália? e ?Benitaka?. A área média das propriedades é de, aproximadamente, 21 ha, e a área média com parreiras de uva é de 2,4 ha. A maioria dos produtores não conta com assistência técnica regular, não segue recomendações de adubação e não emprega critérios técnicos para o manejo da irrigação. O controle de doenças é realizado de forma preventiva e intensa, chegando a superar 100 aplicações por ciclo, no caso das uvas finas para mesa. Os resultados devem subsidiar a realização de outras pesquisas, assim como programas de planejamento e transferência de tecnologia, proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o desenvolvimento sustentável rural regional.
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Este trabalho teve como objetivo principal de verificar a adoção, discutir aspectos gerais sobre a tecnologia de manejo de rebrotamento do bacurizeiro em áreas de ocorrências natural dos produtores rurais envolvidos nas mesorregiões do Nordeste Paraense e ilha do Marajó, Pará. Com isto espera-se subsidiar o manejo sustentável e a manutenção desse valioso patrimônio genético.
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O mercado consumidor exige produtos agrícolas com altos padrões de qualidade e segurança e, segundo Gutierrez (2005), essa tendência se deve tanto à apreciação positiva por parte do consumidor a aspectos relacionados à aparência e às características sensoriais, como da garantia de segurança e qualidade. Para que esses padrões de qualidade sejam alcançados, torna-se cada vez mais importante a qualificação do produtor, mantendo-o inserido no mercado e viabilizando um novo padrão de produção agrícola que beneficie tanto os produtores, que podem ter acesso ao melhor nível de renda e de condições de trabalho, como os consumidores, que podem ingerir produtos mais saudáveis, mais seguros e com menor impacto ambiental na sua produção. A cultura do morango necessita de alto uso de insumos, irrigação, plásticos de cobertura de solo, dentre outros materiais. Hoje já se constata a resistência de alguns nichos de mercado quanto à segurança do morango devido ao grande uso de agrotóxicos, principalmente fungicidas durante o cultivo (SILVA, 2006). O uso intensivo de agrotóxicos além de resultar num custo de produção mais elevado, pode comprometer a qualidade do morango e gerar rejeição nos consumidores, estigmatizando o produto. A produção integrada auxilia a cadeia produtiva dessa cultura, pois objetiva a proteção dos recursos naturais, a minimização no uso de agrotóxicos, o atendimento aos requisitos sociais, a proteção da saúde humana (produtores, colaboradores e consumidores), a garantia da qualidade e da segurança dos alimentos (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2005). Instrumentos de extrema importância para o desenvolvimento sustentável e para apoiar os produtores rurais no processo de conversão para a produção integrada são os métodos de avaliação de impactos ambientais simplificados e participativos (CALEGARIO et al., 2008). Além disso, ferramentas auxiliares como as geotecnologias vêm sendo cada vez mais utilizadas de forma a apoiar as avaliações e a organização da propriedade rural seguindo conceitos de Planejamento Ambiental (BUSCHINELLI, 2006). O objetivo deste estudo foi aplicar um método de avaliação da gestão ambiental de estabelecimento rural dedicado à Produção Integrada de Morango (PIMo); incluindo, nesta avaliação, ferramentas da geotecnologia para auxiliar o planejamento ambiental das atividades produtivas, visando o desenvolvimento local sustentável.
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O Brasil é um país com alto potencial agrícola, com dimensões de terra exploradas para o uso de inúmeras culturas, como soja, milho, trigo, e outras, muitas voltadas para o mercado externo e pertencentes aos grandes produtores. No entanto, não são os grandes produtores os principais responsáveis pela produção que abastece o mercado interno do nosso país, o qual é atendido pelos pequenos produtores, que carecem ainda de incentivos de crédito para viabilizar sua produção ou até mesmo para se manterem no mercado altamente competitivo. O intuito da atual pesquisa foi fazer o levantamento de um perfil quanto ao uso do crédito agrícola pela comunidade de Aracaju, no município de Riacho da Cruz, no Estado do Rio Grande do Norte. Foram distribuídos 30 questionários abordando a origem do dinheiro usado pelos agricultores para investimento em sua produção. Somente 6,67% do total dos agricultores utilizam crédito agrícola, enquanto que 93,33% utilizam recursos próprios para custear sua produção.
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Em meados da década de 1990, a Embrapa Acre iniciou o desenvolvimento de um projeto de manejo florestal comunitário no Projeto de Colonização Pedro Peixoto, no Acre, o qual propõe métodos acessíveis para produtores rurais de baixa renda e que consideram suas relações com a floresta, os meios que dispõem e suas tradições como agricultores familiares. Originalmente, no sistema de manejo do PC Peixoto o transporte primário da madeira da floresta até as vias de escoamento é praticado com animais (bois de carga), no entanto, é verificado que a eficiência desse método é baixa. Diante dessa limitação, foi proposto substituir os animais por micro tratores, acoplados a carretas basculantes. Este trabalho tem por objetivo apresentar os índices técnicos e econômicos da colheita de madeira do PC Peixoto com a inserção de um micro trator em substituição aos animais. O equipamento foi o micro trator Yanmar Agritech TC-14, 14 cv. Comparado aos animais, o micro trator mostrou-se vantajoso em muitos aspectos, tanto na melhoria do desempenho e produtividade, que praticamente dobrou, como também em relação aos custos, apontando para a viabilidade da sua utilização.
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Neste trabalho, o estudo dos solos e do potencial de uso das terras foi executado a nível de propriedade. A utilização dos solos deve ser feita de acordo com suas potencialidades e limitações, o que possibilita um processo de sustentabilidade para as gerações presentes e futuras. Portanto, o conhecimento dos solos e dos ambientes que constituem as paisagens da pequena propriedade rural permite organizar e planejar, de forma racional, as atividades agrossilvopastoris. Em face do exposto, a Unidade Técnica Prorural (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Social de Pernambuco) e a ONG SERTA - Serviço de Tecnologia Alternativa, que incentivam projetos de infraestrutura, produtivos e sociais para produtores rurais da zona da Mata do Estado de Pernambuco, solicitaram a cooperação técnica da Embrapa no sentido de identificar, caracterizar e avaliar o potencial dos solos de 45 propriedades rurais, localizadas nos municípios de Glória do Goitá, Lagoa de Itaenga, Pombos e Feira Nova, objetivando orientar adequadamente a implantação de sistemas de produção agrícolas, a exemplo do sistema de cultivo de produtos com adubação orgânica. Como resultado final, foi produzido um relatório, com o diagnóstico de cada propriedade rural, contendo informações sobre os solos: classes e localização na paisagem; uso atual; fertilidade natural; drenagem; indicativos de potencialidades e limitações; e, sugestões de uso e manejo das terras.
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Ações voluntárias de neutralização das emissões de GEE por atividades antrópicas devem ser incentivadas. Dentro desse contexto, membros da comissão organizadora da XVII RBMCSA apresentam proposta de revegetação como estratégia de sequestro do C emitido pelo evento. Usando o valor de 48,1 Mg de CO2eq. emitidos e a taxa de acumulação média de C na biomassa de tronco de 4 Mg ha-1 ano-1 estimou-se que serão necessários 4 anos para neutralização do C emitido, para um plantio em área de 5.000 m2. As ONGs Espaço Compartilharte e a RIOESBA são parceiras nesse projeto que propõem doar e distribuir as mudas no município de Teresópolis (região Serrana do Estado do Rio de Janeiro), para produtores rurais e escolas, promovendo, com isso, o incentivo ao reflorestamento e conservação de Áreas de Preservação Permanente e atividades agroflorestais. Desta forma, espera concretizar a neutralização dos GEE da XVII Reunião Brasileira e Manejo e Conservação do Solo e da Água.
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As respostas espectrais monitoradas pelo sensor MODIS (MODerate-resolution Imaging Spectroradiometer) podem auxiliar não apenas na identificação dos cultivos, mas também no sistema de manejo adotado pelos produtores rurais de uma região. Objetivou-se com este trabalho avaliar respostas da soja através de índices de vegetação realçado (EVI) extraídos do MODIS como resposta a dinâmica da soja em sistema plantio direto no Estado de Mato Grosso. A área considerada abrange 23 municípios mais representativos na produção de soja no Estado, respondendo no ano agrícola de 2005-2006 a cerca de 65% da produção de soja no Estado. O índice biofísico EVI é eficiente para mapear áreas com cultivos de soja e identificar áreas que adotam práticas conservacionistas como as preconizadas pelo sistema plantio direto. A evolução espaço-temporal do plantio direto apontado pelas respostas espectrais aponta que houve influência sócio-cultural na adoção de práticas do sistema plantio direto, pelos produtores rurais do Estado de Mato Grosso.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo, produção de frutos e ocorrência de Moniliophthora perniciosa em 18 progênies de cupuaçuzeiro instaladas em experimentos de campo situados em duas propriedades de pequenos produtores rurais do município de Tomé Açu ? PA. Foi avaliado o desenvolvimento vegetativo (altura e diâmetro) nos três primeiros anos de campo, a produção de frutos/planta em cinco safras e o grau de infestação por vassoura de bruxa. Foi possível notar que o ambiente 1 foi mais favorável para a produção de frutos, bem como, para o desenvolvimento vegetativo das progênies. Também se observou a influência dos efeitos de interação genótipo x ambiente dentro de um mesmo material, quando comparado em ambientes distintos. Os resultados permitiram identificar a progênie 131 como a de melhor desenvolvimento vegetativo. Para a produção de frutos houve maior variabilidade entre os materiais, sendo destaques as progênies 165 e 167, nos ambientes 1 e 2, respectivamente, que apresentaram produções duas vezes maiores que as progênies menos produtivas nos seus respectivos ambientes. Apesar de não ter havido tempo hábil para a seleção das progênies mais resistentes, ainda sim foi possível identificar aquelas mais sensíveis à M. perniciosa.
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O presente texto, buscando contribuir metodologicamente com os objetivos do Seminário de Extensão Universitária, COPPE/UFRJ, destaca o tema da pesquisa participativa a partir de experiências praticas de intervenções vividas por uma equipe de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental - CNPMA, da Embrapa, em um trabalho conjunto com 26 famílias de assentados rurais de um projeto de reforma agrária, localizado no município de Sumaré, no interior do estado de São Paulo. O objetivo do trabalho era a analise da relação existente entre os impactos ambientais e a agricultura praticada pelos produtores rurais familiares, tendo em vista uma intervenções em conjunto com os mesmos. Assim, em primeiro lugar, os recursos metodológicos empregados buscaram a compreensão, de uma forma geral, dos valores e praticas dos assentados e, em especifico, dos valores e praticas que constituem o que se pode chamar de sua cultura política. Em seguida, procurava-se definir as ações de intervenções na área, priorizando as atividades relacionadas a agricultura orgânica e a recíproca de áreas degradadas via sistema de mutirão, tendo a educação (não limitada aos seus aspectos convencionais) como elemento viabilizador do processo. Ao enfocar a agricultura familiar e a sua variante, os assentamentos rurais, a pesquisa tomou a perspectiva de uma analise socioambiental, dado que os processos de degradação tem sempre tanto determinações quanto efeitos sociais. Levou-se em conta, no entanto, que os processos de planejamento participativo, a partir de metodologias que permitem aos envolvidos refletirem sobre os problemas e possíveis soluções, tendem a gerar propostas de desenvolvimento mais exeqüíveis, visando a sua maior sustentabilidade econômica e ambiental. Contudo, e também importante reter aqui, a argumentação sobre a contribuição metodológica do projeto, o que, por sua vez, permitira ampliar seus resultados para o desenvolvimento mais sustentável da agricultura familiar de outros espaços geográficos ou do pais como um todo, caso se considere a questão a partir de uma ótica mais política.
Resumo:
A agricultura familiar apresenta grande relevância para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. No entanto, a ampla maioria dos produtores rurais familiares apresenta sérias deficiências gerenciais. Diante disso, baseando-se principalmente em análises de estudos técnico-científicos, buscou-se efetuar reflexões acerca da gestão nos estabelecimentos de agricultura familiar, dando-se ênfase a questões relacionadas com a situação gerencial e com o modelo e os mecanismos que possam ampliar a capacidade de gerenciamento nessas organizações. Dentre os principais resultados e conclusões, destaca-se que, para minimizar os problemas gerenciais dos agricultores familiares, a utilização da visão sistêmica e o envolvimento efetivo desses atores organizacionais são imprescindíveis em todas as etapas de planejamento e execução do modelo de capacitação a ser adotado.