20 resultados para Podridão negra das crucíferas


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Foram comparadas quatro técnicas de extração e dois métodos serológicos para a detecção de xanthomonas campestris pv. phaseoli (Xcph) e do "Strain" fuscans (Xcphf) em sementes de feijão (Phaseolus vulgaris). As técnicas de extração incluíram sementes moídas e inteiras, com ou sem assepsia superficial, imersas em água destilada ou meio liquido (3g extrato de levedura/L) esterilizados e incubação por 2 horas, a temperatura ambiente (sementes moídas) ou 18-24 hs, a 5-10 .C (sementes inteiras). Para a identificação do patógeno, foram comparadas as técnicas serológicas de microprecipitina em placas e dupla difusao em gel-de-agar. A melhor técnica de extração foi a imersão de sementes inteiras em água destilada esterilizada, por 18-24 horas, a 5-10 .C. O método damicroprecipitina apresentou maior sensibilidade, mas menor especificidade que a dupla difusão em gel-de-agar. O antissoro do "Strain" fuscans reagiu tanto com o antígeno homólogo (Xcphf) como com o heterólogo (Xcph). Sob o ponto de vista prático este antissoro pode ser usado para a detecção dos patógenos causadores do crestamento bacteriano do feijoeiro. A sensibilidade do método da dupla difusão não foi suficiente para a detecção segura de baixas incidências do patógeno em amostras de sementes de feijão.

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A podridão radicular causada por Pythium spp. é uma das principais doenças em cultivos hidropônicos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de Pseudomonas chlororaphis (63-28) sobre a podridão radicular e o crescimento vegetal em pimentão hidropônico. Plantas de pimentão cv. 35-206 RZ foram cultivadas em unidades hidropônicas, e infestadas com P. chlororaphis sete dias antes da inoculação com o patógeno. Os tratamentos foram: testemunha, testemunha inoculada com o patógeno, P. chlororaphis, P. chlororaphis com a adição do patógeno. As variáveis avaliadas foram: severidade da doença, expansão foliar, clorofila foliar e incidência do patógeno. A severidade da doença decresceu em 51% nas plantas inoculadas com a bactéria aos 12 dias após a inoculação, em comparação com a testemunha inoculada. O conteúdo de clorofila decresceu em 12% nas plantas inoculadas com Pythium, em comparação com a testemunha. Plantas tratadas com P. chlororaphis sem a presença do patógeno tiveram maior taxa de expansão foliar. Conclui-se que P. chlororaphis é um promissor agente de controle biológico da podridão radicular e promotor de crescimento de pimentão hidropônico.

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A sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet) é a principal doença da bananeira e pode causar 100% de perdas na produção. O conhecimento do progresso da doença é importante para definir as estratégias de controle a serem adotadas. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento da sigatoka-negra em bananeiras na região Centro-Sul do Estado do Mato Grosso. O experimento foi realizado com as cultivares "Maçã", "Farta Velhaco" e "Grande Naine". A severidade da doença foi avaliada a cada 15 dias, em todas as folhas de 10 plantas de cada cultivar. A precipitação pluvial, temperatura e a umidade relativa do ar (UR%) foram registradas diariamente. Os dados da severidade da doença na folha número 8, número de folhas viáveis e a folha mais jovem com sintomas foram correlacionados com os dados climáticos. Constatou-se que as condições climáticas da região favoreceu a ocorrência da doença durante o ano todo. Dessa forma, o plantio de cultivares resistentes é a medida de controle mais indicada para a região.

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Diferentes patógenos infectam a mangueira, ocasionando vários tipos de sintomas. Entre os agentes causais de doenças da mangueira, os fungos causadores de podridão-peduncular se destacam por causa dos prejuízos ocasionados na pós-colheita. Com o objetivo de determinar a relação entre infecções em gemas florais e podridão-peduncular, em manga, foram realizados monitoramentos e avaliações de gemas florais e frutos na pós-colheita. A amostragem foi realizada em dez plantas escolhidas de forma aleatória e devidamente marcadas. Nessas plantas, foram colhidas 15 gemas/planta. Amostras de manga, durante a colheita, também foram coletadas e enviadas ao laboratório para observação de sintomas durante 10 dias. Conforme os resultados, a média geral de infecção em gemas florais foi de 32%, enquanto de podridão-peduncular foi de 51,67%. Análise de correlação de Pearson foi significativa e positiva (66,73%) para a relação entre infecção em gemas e podridão-peduncular.

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O cultivo da mandioca tem um papel importante no Brasil, tanto como fonte de alimento, quanto como gerador de emprego e renda. A mandioca tem sua produção limitada pela incidência de doenças, como a podridão mole da raiz, que é uma doença limitadora. A obtenção de variedades resistentes é uma das formas de controle da doença e a identificação de características indicativas de resistência ao patógeno é uma ferramenta para auxiliar o melhoramento genético. O objetivo do trabalho foi verificar se características morfológicas do conjunto súber mais córtex da raiz de mandioca estão associados à resistência ou suscetibilidade à podridão mole. Foram avaliadas três variedades resistentes e cinco suscetíveis à doença. A coleta das amostras foi realizada no município de Igarapé-Açu no Estado do Pará. Foram realizadas medições súber+córtex e do xilema. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelos testes de Scott-Knot (p>0,05).

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Neste trabalho avaliou-se o efeito do plantio adensado do plátano cultivar D'Angola na redução de severidade de sigatoka-negra e na sua produção.