15 resultados para Palmeira


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2014

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A demanda por óleos vegetais tem aumentado no mundo. O tucumã (Astrocaryum vulgare Mart), que é uma palmeira nativa da Amazônia, é uma alternativa para a produção de óleo. No Pará, a camada superficial do solo, que é comumente utilizada como substrato para a formação de mudas, geralmente apresenta acidez elevada e baixa disponibilidade de fósforo (P). Diante do exposto, objetivou-se estimar o efeito da calagem e da adubação fosfatada no desenvolvimento de mudas de tucumã. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com seis repetições, em esquema fatorial 4 x 6, correspondendo a quatro níveis de saturação por bases (V) (13, 40, 65 e 90 %) e seis doses de P (0, 30, 60, 120, 240 e 480 mg dm-3). O experimento foi desenvolvido em viveiro da empresa Dentauá, em Santo Antônio do Tauá, Pará. As plantas foram cultivadas por 350 dias, em sacos de polietileno preto e perfurado, contendo 3,0 dm-3 de substrato. Observou-se interação entre níveis de V e doses de P apenas para a massa de matéria seca de parte aérea, de raiz e total, que aumentaram em resposta à aplicação de doses de calcário e fertilizante fosfatado. A calagem e a adubação fosfatada aumentaram o diâmetro do coleto e número total de folhas, mas não influenciaram a altura da planta e o índice SPAD. A correção da acidez do solo e o fornecimento de P melhoraram o desenvolvimento de mudas de tucumã.

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O tucumã do Amazonas é uma palmeira de grande importância socioeconômica na Amazônia, devido ao uso múltiplo dos componentes da planta, principalmente a polpa, utilizada na culinária regional. O presente trabalho objetivou avaliar a influência de diferentes ambientes de secagem, para a remoção do endocarpo (pirênio), na pré-germinação das sementes de tucumã.

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O híbrido interespecífico BRS Manicoré resulta do cruzamento da palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq) e caiaué (Elaeis oleifera (Kunth) Cortés ex Prain). É uma palmeira monóica resistente à síndrome do amarelecimento fatal, mas depende totalmente da polinização assistida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a abundância de curculionídeos atraídos pelas inflorescências masculinas do HIE, nas estações seca e chuvosa, durante o ano de 2015, em plantio comercial no município de Moju (PA). Foram ensacadas 10 inflorescências (em pós-antese) para posterior coleta e triagem dos insetos em laboratório. egistraram-se quatro espécies de curculionídeos atraídos pelas flores: Elaeidobius subvittatus, E. singularis, E. kamerunicus e Metamasius hemipterus. Foram encontrados ao todo 1.237 espécimes de Curculionidae. Houve maior atratividade de curculionídeos no período de menor pluviosidade, com destaque para E. subvittatus, cuja presença nas inflorescências aumentou gradativamente de fevereiro para novembro, dominando em abundância e frequência relativa comparado às demais espécies. Corroborou-se a baixa atratividade de curculionídeos às inflorescências masculinas do HIE, em comparação com o dendê.

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O híbrido intraespecífico HIE BRS Manicoré é uma palmeira resultante do cruzamento palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq) e caiaué (Elaeis oleifera (Kunth) Cortés e Prain), totalmente dependente da polinização assistida, que é feita através da aplicação de pólen sobre as inflorescências femininas em antese (polinização manual). O objetivo deste trabalho foi medir o efeito da polinização assistida em comparação à polinização natural no híbrido intraespecífico, avaliando-se o peso dos cachos na hora da colheita, nº de frutos normais, nº de frutos partenocárpicos e nº de frutos partenocárpicos brancos em 10 cachos polinizados manualmente e 10 cachos expostos à polinização natural. Com esse experimento, espera-se quantificar o déficit de polinização no HIE. A análise dos cachos polinizados naturalmente, apresentaram valores inferiores de frutos normais, frutos partenocárpicos e frutos partenocárpicos brancos, quando comparados aos cachos polinizados de forma manual. Comparando o peso dos cachos na hora da colheita, foi encontrada uma diferença significativa (t=6,84; gl= 24; p= 0,007), na qual, em média, o peso dos cachos polinizados foi 13,98 kg e dos cachos não polinizados 4,69 kg. De acordo com os resultados, pode-se concluir que a polinização assistida na palma de óleo é uma técnica imprescindível para a produção de cachos. É necessário investir em estudos que busquem alternativas de incrementar a polinização natural do HIE.

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O tucumã-do-pará (Astrocaryum vulgare Mart.) é uma palmeira oleaginosa que apresenta potencial para a indústria de biocombustíveis. Devido ao longo período de germinação das sementes, a obtenção de mudas em grande quantidade ainda não é possível pelos métodos tradicionais de propagação. Este trabalho objetivou o cultivo in vitro de embriões zigóticos de tucumã-do-pará excisados de frutos imaturos para a indução à embriogênese somática. Frutos imaturos foram coletados e, após o processamento, os embriões foram inoculados em meio de cultura MS com 4 concentrações de picloram: 0; 120; 240 e 360 M. Após 90 dias, verificaram-se porcentagens de viabilidade superiores a 80% para todos os tratamentos, indução de estruturas semelhantes à embriões somáticos superior a 50% em meio de cultura com picloram e maior crescimento do explante na concentração de 120 M, diâmetro médio superior aos demais. Houve somente formação de plântulas em meio de cultura livre de regulador de crescimento. O cultivo in vitro de embriões zigóticos de tucumã-do-pará é viável, gera plântulas após 90 dias de cultivo em meio de cultura sem regulador de crescimento e os embriões excisados de frutos imaturos são induzidos a estruturas semelhantes a embriões somáticos pela ação do picloram a partir de 120 ?M via embriogênese somática. O método de assepsia adotado propicia isenção total de contaminações.

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Avaliou-se a divergência genética entre genótipos de tucumanzeiro selecionados para produção de fruto e óleo. Para tanto, foram coletados cachos em plena fase de maturação de seis genótipos do Banco Ativo de Germoplasma de tucumã da Embrapa Amazônia Oriental. Os cachos foram avaliados para os caracteres: peso total do cacho (PTC); peso de fruto por cacho (PFC); número de ráquilas por cacho (NRC); comprimento da ráquis (CRC), peso de dez frutos (PDF); e rendimento de fruto por cacho (RFC), obtido pela razão entre PFC e PTC. Os dados foram submetidos às análises multivariadas com base na distância Euclidiana média e agrupadas por dois métodos (UPMGA e Tocher). A distância média entre os pares de genótipos foi de 1,37, sendo os acessos 3 e 6 os mais divergentes, o que possibilitou a formação de dois grupos pelo método UPMGA e cinco grupos pelo método de otimização de Tocher. O peso de dez frutos (PDF) foi o caráter que mais contribuiu para a divergência. Os genótipos selecionados divergem entre si e formam de dois a cinco grupos distintos.

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O açaizeiro é uma palmeira nativa da região Amazônica que alcançou um enorme potencial de mercado em função de suas características funcionais. A Embrapa Amazônia Oriental possui um Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de açaí e o estudo da composição de seus frutos é indispensável para a tomada de decisão sobre genótipos a fim de identificar aqueles que possuem características superiores. Assim, o objetivo desta pesquisa foi determinar compostos bioativos em genótipos deste BAG e no presente trabalho apresentam-se os resultados referentes a dez genótipos. Observou-se uma variação de 309,17 a 1341,04 mg/100g e 254,43 a 1147,64 mg/100g para os teores de antocianinas totais e monoméricas, respectivamente. Nestes pigmentos o destaque foi para o genótipo L7PL11. Já para compostos fenólicos totais, o destaque foi para o genótipo L12PL20, com um teor médio de 2107,68 mg/100g. De maneira geral, observou-se diferença significativa na maioria dos genótipos estudados, de acordo com o teste estatístico aplicado

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Caracterizaram-se morfologicamente inflorescências de acessos de O. bataua conservados no Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. Para tanto, foram retiradas dez ráquilas ao acaso por inflorescência de plantas representantes de 19 acessos. Nas amostras retiradas foram caracterizadas para treze caracteres. Os dados obtidos foram digitados em planilha Excel e submetidos às análises de estatística descritiva. Os 19 acessos apresentaram variação para todos os caracteres, com comprimento médio da ráquila de 85,64 cm, onde 33,31cm contêm apenas flores masculinas, 13,17cm não apresentaram nenhum tipo de flor e em 39,16 cm ocorrem flores na disposição de duas masculinas para uma feminina. Cada ráquila teve, em média, 38 flores femininas e 250 masculinas, podendo atingir até 71 flores femininas, com variações para o tamanho das flores femininas e masculinas. A coloração predominante das flores foi o amarelo claro (7.5 YR; 2,5Y; 2.5YR; 5Y) havendo concordância para as cores da ráquila e da flor feminina com seis gradações para ambas, e sete gradações de amarelo para flores masculinas. Portanto, os acessos de O. bataua caracterizados possuem diferenças para caracteres de inflorescências, onde se pode evidenciar indivíduos com um maior potencial produtivo.

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Oenocarpus distichus Mart., conhecida por bacaba-de-leque e bacaba-de-azeite é uma palmeira arbórea e monocaule nativa da Amazônia de forte ocorrência na parte Oriental abrangendo os estados do Pará e Maranhão. Tem como característica marcante a distribuição das folhas em forma de leque. Estudos fenológicos sobre esta espécie são escassos. Na Embrapa há um Banco de Germoplasma com vários acessos em plena fase reprodutiva. Objetivou-se avaliar a fenologia em acessos de bacaba-de-leque nas condições de Belém, PA. Foram acompanhados, mensalmente, de setembro/2014 a dezembro/2015, três eventos fenológicos de floração e quatro de frutificação em 101 plantas representantes de acessos no BAG ? Bacabas da Embrapa Amazônia Oriental. Os dados foram digitados e organizados em planilha do Excel para a obtenção da taxa de ocorrência de cada fenofase. Os eventos de floração foram registrados em todos os meses, sendo que a maior emissão de espata ocorreu no mês de Abril em 86% das plantas. Desse total, apenas 24% chegou ao estágio de inflorescências em plena floração. As fenofases de frutificação também ocorreram em todo o período, com a presença de cachos com frutos verdes em até 64% das plantas, nos meses de setembro e outubro. Alguns acessos exibiram até três cachos com frutos imaturos sendo característica desejável. Cachos com frutos maduros ocorreram nos meses de outubro e novembro, em até 12,1% das plantas. De um modo geral as fenofases de floração e de frutificação nos acessos de O. distichus são coincidentes, mas existe acessos com frutificação fora da safra considerados acessos temporões.

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O tucumanzeiro (Astrocaryum vulgare Mart.) pertencente à família Arecaceae é uma espécie perene, amplamente distribuída na América do Sul que apresenta grande potencial econômico para as populações amazônicas. Nos últimos anos, essa palmeira foi inserida oficialmente na lista de espécies promissoras ao mercado do biodiesel, porém, a escassez de estudos ainda implica em barreiras para seu plantio em escala comercial. A dissimilaridade genética é fundamental na discriminação de material desejável, principalmente para a geração de informação para programas de melhoramento genético vegetal. Objetivou-se quantificar a dissimilaridade genética entre genótipos selecionados para teor de óleo na polpa. Para tanto, foram colhidos cachos, no período de 2014 a 2016, em 29 genótipos pertencentes ao BAG-Tucumã, sendo mensurados seis caracteres: Peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), rendimento de fruto por cacho (RFC), número de ráquilas (NRC), comprimento da raquis (CRC) e peso de dez frutos (PDF). Com os dados obtidos foram calculadas as médias, as quais foram submetidas às análises multivariadas utilizando a distância Euclidiana média no programa GENES. Os genótipos 16 e 26 foram os mais distantes com dE=3,67, sendo a distância Euclidiana média entre os 29 genótipos de 1,3. Tais distâncias permitiram a formação de seis e quatro grupos distintos pelos métodos UPGMA e Tocher, respectivamente. O caráter PDF foi o que apresentou a maior contribuição para a dissimilaridade. Os genótipos de tucumanzeiro com alto teor de óleo na polpa possuem ampla dissimilaridade para caracteres de cacho e mostram-se desejáveis para futuros programas de melhoramento.

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O tucumanzeiro é uma planta que apresenta grande valor socioeconômico. Seus frutos possuem bons rendimentos de óleo fazendo com que, nos últimos anos, entrasse na lista das espécies promissoras ao mercado do biodiesel. A escassez de estudos agronômicos ainda implica em barreiras para sua domesticação, sobretudo os voltados para programas de melhoramento. A estimativa de repetibilidade de caracteres é ferramenta útil, sendo parâmetro genético similar a herdabilidade no sentido amplo, além de inferir sobre o número de avaliações necessárias. Estimou-se o coeficiente de repetibilidade para seis caracteres de cacho em genótipos de tucumanzeiro selecionados para alto teor de óleo na polpa. Foram coletados dois cachos consecutivos em 29 genótipos pertencentes ao BAG-Tucumã, sendo mensurados seis caracteres: peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), rendimento de fruto por cacho (RFC), número de ráquilas por cacho (NRC), comprimento da ráquis (CRC) e peso de dez frutos (PDF). Os dados obtidos foram submetidos a três métodos de análises de repetibilidade no programa Genes. Houve diferença significativa entre os genótipos (P? 0,01) para todos os caracteres, exceto para CRC. Todos os genótipos mostraram alto rendimento de frutos por cacho (89,6%), sendo este caráter pouco influenciado pelo ambiente. O caráter PDF apresentou os maiores coeficientes de repetibilidade e de determinação, permitindo predizer que sete cachos são suficientes para expressar 95% de confiabilidade do valor real dos genótipos. Esse caráter pode ser útil na seleção de tucumanzeiros desejáveis.

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Oenocarpus mapora Karsten, palmeira denominada de bacabi ou bacabinha, apresenta potencial para a produção de frutos e palmito. Tem ocorrência na América Tropical com destaque para a América do Sul. Avaliações fenológicas são primordiais para o manejo e avanço em pesquisas visando a domesticação de qualquer espécie. Objetivou-se avaliar as fenofases de floração e de frutificação em acessos de bacabinha em Belém, PA. Foram acompanhadas 159 plantas representantes de acessos de bacabi, do BAG-Bacaba da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Durante o período de setembro de 2014 a dezembro de 2015, para os eventos fenológicos: emissão de bráctea (BRA), inflorescência em floração (IF), inflorescência seca (IS), cacho recém fecundado (CRF), cacho com frutos imaturos (CFI), cacho com frutos maduros (CFM) e cacho seco (CS). Os dados obtidos foram expressos em porcentagem. Para o evento de emissão de brácteas, registrou-se 60% de ocorrência no mês de janeiro, a inflorescência em plena floração teve altos índices de ocorrência nos meses de março e abril, com destaque para os acessos 11003, 11006, 556 e 11007. Ocorrência de cacho com frutos maduros e cachos com frutos imaturos foram mais frequentes no período de junho a dezembro com até 10,6 e 49,4 %, respectivamente. Para a fase de cacho com frutos recém fecundados, junho foi o mês culminante, com 35% de ocorrência, já para cacho seco, os meses de setembro a novembro de 2014 obtiveram as maiores percentagens (67,4%) . A espécie apresentou durante todo o ano as fenofases de floração e frutificação, com picos de floração nos meses de alto índice pluviométrico, e de frutificação nos meses de baixo índice pluviométrico, dando estimativas da possível safra da espécie.