2 resultados para Mu Us sand land
Resumo:
The current Amazon landscape consists of heterogeneous mosaics formed by interactions between the original forest and productive activities. Recognizing and quantifying the characteristics of these landscapes is essential for understanding agricultural production chains, assessing the impact of policies, and in planning future actions. Our main objective was to construct the regionalization of agricultural production for Rondônia State (Brazilian Amazon) at the municipal level. We adopted a decision tree approach, using land use maps derived from remote sensing data (PRODES and TerraClass) combined with socioeconomic data. The decision trees allowed us to allocate municipalities to one of five agricultural production systems: (i) coexistence of livestock production and intensive agriculture; (ii) semi-intensive beef and milk production; (iii) semi-intensive beef production; (iv) intensive beef and milk production, and; (v) intensive beef production. These production systems are, respectively, linked to mechanized agriculture (i), traditional cattle farming with low management, with (ii) or without (iii) a significant presence of dairy farming, and to more intensive livestock farming with (iv) or without (v) a significant presence of dairy farming. The municipalities and associated production systems were then characterized using a wide variety of quantitative metrics grouped into four dimensions: (i) agricultural production; (ii) economics; (iii) territorial configuration, and; (iv) social characteristics. We found that production systems linked to mechanized agriculture predominate in the south of the state, while intensive farming is mainly found in the center of the state. Semi-intensive livestock farming is mainly located close to the southwest frontier and in the north of the state, where human occupation of the territory is not fully consolidated. This distributional pattern reflects the origins of the agricultural production system of Rondônia. Moreover, the characterization of the production systems provides insights into the pattern of occupation of the Amazon and the socioeconomic consequences of continuing agricultural expansion.
Resumo:
A avaliação de terras é o processo que permite estimar o uso potencial da terra com base em seus atributos. Grande variedade de modelos analíticos pode ser usada neste processo. No Brasil, os dois sistemas de avaliação das terras mais utilizados são o Sistema de Classificação da Capacidade de Uso da Terra e o Sistema FAO/Brasileiro de Aptidão Agrícola das Terras. Embora difiram em vários aspectos, ambos exigem o cruzamento de inúmeras variáveis ambientais. O ALES (Automated Land Evaluation System) é um programa de computador que permite construir sistemas especialistas para avaliação de terras. As entidades avaliadas pelo ALES são as unidades de mapeamento, as quais podem ser de caráter generalizado ou detalhado. A área objeto desta avaliação é composta pelas microrregiões de Chapecó e Xanxerê, no Oeste catarinense, e engloba 54 municípios. Os dados sobre os solos e sobre as características da paisagem foram obtidos no levantamento de reconhecimento dos solos do Estado, na escala de 1:250.000. O presente estudo desenvolveu o sistema especialista ATOSC (Avaliação das Terras do Oeste de Santa Catarina) e, na sua construção, incluiu-se a definição dos requerimentos dos tipos de utilização da terra, bem como foi feita a subsequente comparação destes com os atributos de cada unidade de mapeamento. Os tipos de utilização da terra considerados foram: feijão, milho, soja e trigo, em cultivos solteiros, sob condições de sequeiro e de manejo característicos destas culturas no Estado. As informações sobre os recursos naturais compreendem os atributos climáticos, de solos e das condições da paisagem que interferem na produção destas culturas. Para cada tipo de utilização da terra foram especificados, no ATOSC, o código, o nome e seus respectivos requerimentos de uso da terra. Os requerimentos de cada cultura foram definidos por uma combinação específica das características das terras selecionadas, que determina o nível de severidade de cada um deles em relação à cultura. Estabeleceram-se quatro níveis de severidade que indicam aumento do grau de limitação ou diminuição do potencial para determinado tipo de uso da terra, a saber: limitação nula ou ligeira (favorável); limitação moderada (moderadamente favorável), limitação forte (pouco favorável); e limitação muito forte (desfavorável). Na árvore de decisão, componente básico do sistema especialista, são implementadas as regras que permitirão o enquadramento das terras em classes de adequação definidas, baseado na qualidade dos requerimentos de acordo com o tipo de uso. O ATOSC facilitou o processo de comparação entre as características das terras das microrregiões de Chapecó e Xanxerê e os requerimentos de uso considerados, por permitir efetuar automaticamente a avaliação das terras, reduzindo, assim, o tempo gasto neste processo. As terras das microrregiões de Chapecó e Xanxerê foram enquadradas, em sua maior parte, nas classes de adequação pouco favorável (3) e desfavorável (4) para os cultivos considerados. Os principais fatores limitantes identificados nestas microrregiões foram a fertilidade natural e o risco de erosão, para o feijão e o milho, e condições de mecanização e risco de erosão, para a soja e o trigo.