9 resultados para Movimentos sociais - Marabá (PA)
Resumo:
2009
Resumo:
No Brasil, o movimento social de defesa de uma agricultura ecológica e socialmente justa, teve inicio nos anos 70, com forte oposição a agricultura industrial. Avançou com o fortalecimento da sociedade civil e finalmente, ocorreu à institucionalização. Na fase atual, ocorre um quarto momento, constituído pela redefinição e recomposição de diferentes versões da agricultura alternativa, no qual a agroecologia ocupa um lugar significativo. Portanto, é esse processo de recomposição das agriculturas ecológicas no país, que objetivamos retraçar, descrevendo as características e determinantes. A metodologia resulta de uma revisão bibliográfica, análise e interpretação sociológica de uma dezena de entrevistas abertas.Concluímos que estas diferenças no posicionamento podem ser amplamente relacionadas com concepções e escolas teóricas que têm influenciado os investigadores e agentes envolvidos, num contexto onde as redes científicas dedicadas a questões da agroecologia são muito heterogêneas.
Resumo:
2009
Resumo:
O impacto ambiental de plantios florestais em Marabá (PA) foi avaliado por quatro grupos de atores sociais pertencentes à cadeia produtiva de madeira para produção de carvão (agricultores, industrias, gestores e pesquisadores) com o uso do sistema Eco-cert.Rural. O referido sistema consiste em um conjunto de 24 indicadores de desempenho ambiental da atividade produtiva de uma propriedade rural ou território, composto por 125 componentes, agrupados em sete aspectos e duas dimensões (Desempenho Ecológico e Socioambiental). A avaliação geral, considerando todos os entrevistados, detectou índices negativos para os indicadores Uso de Insumos e Recursos, e Qualidade Ambiental, além de destacar critérios positivos relacionados ao indicador Renda. Na avaliação por grupos, observou-se o aparecimento de outros critérios com índices negativos, como os critérios Qualidade do Produto e Qualidade do Trabalho, para o grupo Agricultores, e o critério Qualidade do Produto no grupo representado Pesquisa.
Resumo:
Sendo o assentamento Sepé Tiaraju o primeiro na modalidade de projeto de desenvolvimento sustentável, que visa conciliar a produção agrícola com a conservação ambiental e a geração de renda das famílias assentadas, o mesmo conta hoje com diversas experiências de agricultores experimentadores que incentivados por instituições governamentais e movimentos sociais vem se tornando referência no manejo e desenho de sistemas agroflorestais. Uma dessas experiências é relatada neste trabalho a partir de um processo de diagnóstico participativo entre técnicos do projeto EMBRAPA/INCRA e o proprietário do sítio "Paraíso Agroecológico", o Sr. Agnaldo Vicente de Lima.
Resumo:
O Semi-árido brasileiro está presente em oito estados do Nordeste brasileiro, no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além do norte do Estado de Minas Gerais e uma parte do Espírito Santo. A região é formada por 100 milhões de hectares. Vivem no semi-árido brasileiro ao redor de 30 milhões de pessoas. Possui uma instabilidade climática típica, influenciada mais pela irregularidade das chuvas do que por sua escassez e precipitações pluviométricas distribuídas entre três a cinco meses. Desde a década de 80, a Embrapa vem desenvolvendo estudo com barragem subterrânea (BS), mas foi nos últimos três anos, especificamente a partir de 2004, através de projetos financiados pelo BNB e CNPq, que começou desenvolver trabalhos participativos, em parceria com outras instituições públicas, movimentos sociais e, principalmente com os agricultores, objetivando fomentar ações que contribuam com a maior oferta de água de chuva nos agroecossistemas do semi-árido brasileiro, por intermédio da apropriação de tecnologias sociais reaplicáveis, desenvolvidas na interação com as comunidades-alvo, assim como pela disponibilização de conhecimentos, através da promoção de ações participativas e estruturantes que contribuem com a inclusão social.
Resumo:
A partir da apresentação do contexto, história e evolução da agroecologia no Brasil, seguida do levantamento dos aportes e contribuições teóricas que a influenciaram e das estratégias para seu desenvolvimento, os autores trazem algumas conclusões e reflexões, tais como a que de que a agroecologia depende da força da interação entre os movimentos sociais, redes científicas e construção de políticas públicas.
Resumo:
1974
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo compreender como as práticas sociais contribuem para o processo de transição agroecológica e construção do conhecimento agroecológico. O método utilizado na coleta de dados foi a observação direta, para análise dos dados articulou-se a teoria e empiria. O diálogo de saberes permitiu a identificação, sistematização e compreensão das experiências agroecológicas, as quais contribuem para o processo de transição social agroecológico e construção do conhecimento agroecológico.