4 resultados para Mel de abelhas


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O desenvolvimento de práticas sustentáveis está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico da sociedade moderna. A região amazônica brasileira é composta por uma grande biodiversidade de abelhas do gênero meliponini, no entanto, os estudos químicos sobre os produtos oriundos dessas abelhas ainda são escassos. Este trabalho teve por objetivo avaliar alguns parâmetros físico-químicos como teor de cinzas, teor de cera e teor de umidade em três amostras de própolis e três amostras de geoprópolis de abelhas nativas sem ferrão. Para o teor de umidade, as amostras de própolis de Frieseomelitta flavicornis e Frieseomelitta longipes não se adequaram ao exigido pela legislação. Na análise de cinzas e teor de cera, todas as amostras de própolis apresentaram conformidade com a legislação

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O objetivo deste estudo foi diagnosticar as potencialidades e os gargalos da cadeia produtiva do mel no território do entorno do Lago de Sobradinho, no Norte do Estado da Bahia, visando fornecer subsídios para programas de governos que visem incrementar a atividade apícola nessa região. A metodologia utilizada para coletar os dados foi a entrevista de profundidade, que é um dos métodos de análise mais recomendados para estudos dessa natureza. Nos resultados e discussão foi feita a caracterização dos apicultores e de suas explorações, a descrição da cadeia do mel envolvendo todos os elos que a compõem e foram apontados os pontos fracos e fortes da cadeia. Nas conclusões do estudo, onde também foram apresentadas proposições que se implementadas dinamizará a cadeia em análise, evidencia-se que a exploração do mel é a atividade agropecuária, que operacionalizada de forma adequada, mais gera renda e melhora a qualidade de vida da população rural do território alvo desse trabalho.

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O ?Mal de Pierce? (Pierce?s disease) é uma doença de importância quarentenária A1, ou seja, ainda não encontrada no Brasil. Economicamente representa uma grande ameaça para a vitivinicultura por ser altamente destrutiva e de difícil controle, devido a sua disseminação natural por vetores aéreos (cigarrinhas) e por dispor de inúmeras hospedeiras alternativas nativas. Esta doença foi primeiramente constatada em 1884, próximo a Pomona e Anaheim na California. Foi chamada inicialmente de Anaheim disease, doença misteriosa, doença da California, praga da videira, entre outros. Em 1892 foi pela primeira vez descrita por Newton B. Pierce, de quem posteriormente herdou o nome e passou a chamar-se ?Pierce?s disease?. Algumas decadas depois a doença foi identificada em outras regiões vitícolas, incluindo o Sul da California até a Florida. O Mal de Pierce foi por muito tempo considerado uma doença causada por vírus. Entretanto investigações conduzidas a partir da década de 70 do século passado, mostraram que em plantas doentes tratadas com antibióticos os sintomas desapareciam e que a imersão de material vegetativo dormente em água quente eliminava o agente causal. Estudos posteriores com microscopia eletrônica demonstraram a presença de bactéria do tipo ricketisia nos tecidos xilemáticos de plantas doentes. Em 1978 a bactéria foi isolada e cultivada em meio de cultura artificial e completado o postulado de Koch?s comprovando-se ser o agente causal da doença. Em 1987 foi definitivamente classificada por Wells e colaboradores como Xylella fastidiosa, bactéria sistêmica do tipo bastonete, gram-negativa, fastidiosa, aflagelada, aeróbica e limitada aos vasos xilemáticos da planta. Esta bactéria apresenta várias estirpes (raças) que causam doenças em outras culturas além da videira, como a queimadura das folhas da amendoeira, nanismo da alfafa, ?phony peach? em pessegueiro, clorose variegada dos citros, escaldadura das folhas da ameixeira e requeima do cafezeiro. Há evidências experimentais que as doenças da videira, amendoeira e alfafa são causadas pela mesma estirpe da bactéria.

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A criação das abelhas indígenas sem ferrão (meliponicultura) é uma atividade que está crescendo no Brasil, devido ao alto potencial de polinização de várias culturas agrícolas. Destacam-se a Melipona fasciculada (uruçu cinzenta), Melipona flavolineata (uruçu amarela) e Melipona melanoventer (uruçu da bunda preta), espécies que são encontradas na região norte. As abelhas citadas produzem a geoprópolis, que tem como composição a mistura de barro, terra e resina vegetal, sendo que a composição química da mesma está relacionada a flora da região da abelha. No presente estudo, foi verificado qual espécie de abelha nativa é a mais produtiva quando avaliado a quantidade de geoprópolis acumulado após a última revisão das colmeias. Depois de realizadas as comparações estatísticas identificou-se que a espécie M. fasciculata realiza maior acúmulo médio de geoprópolis por colmeia.