17 resultados para Frutos - qualidade
Resumo:
A poda de precisão para manejar a carga de frutos é um conceito que visa determinar o número de frutos suficiente para obter uma boa produção, objetivando frutos de melhor qualidade e maior massa e tamanho. Além disso, a poda de precisão objetiva reduzir o tempo dispendido com o raleio de frutos. Este processo engloba três etapas: realização da poda de precisão para deixar uma carga de gemas predefinida na planta; raleio químico para reduzir o número inicial de flores; raleio manual para ajustar o número de frutos ao estimado para a colheita. Reduzindo o número de gemas floríferas da planta precocemente, através da poda, pode-se reduzir a competição entre flor e fruto resultando em maior disponibilidade de fotoassimilados para os frutos remanescentes, com tamanho e qualidade. Para determinar o número apropriado de gemas por planta deve-se levar em consideração a produção e a massa média dos frutos desejadas. É importante trabalhar com um número maior de gemas floríferas do que o necessário, já que podem ocorrer fatores naturais que impossibilitam a formação da gema, como geada, má polinização e pouca viabilidade de flor. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo implementar o sistema de poda de precisão na cultivar Gala, em pomar comercial no município de Vacaria, RS.
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2016
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ensacamento de cachos sobre a produção de maturação e qualidade dos frutos das cultivares de bananeiras (Thap maeo, FHIA 18, Nanicão 2001 e Prata Zulu).
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A microflora presente nos cachos de uva abriga microrganismos que podem promover a fermentação, conferir propriedades organolépticas agradáveis ao produto final e também impedir que outros agentes microbianos se desenvolvam na superfície das bagas, em especial, os fungos fitopatogênicos. Problemas fitopatológicos comprometem tanto aspectos econômicos quanto a qualidade do produto final. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de leveduras killer com relação ao controle de fungos fitopatogênicos Botrytis cinerea, Glomerella cingulata e Penicillium expansum.
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No Brasil houve um expressivo crescimento da área plantada de coqueiro (Cocos nucifera L.) da variedade anão verde, cujos frutos são destinados ao consumo de água. Estima-se que atualmente a área de coqueiro anão verde em produção no Brasil ultrapasse 57 mil ha (CUENCA e SIQUEIRA, 2003). Nos últimos anos tem se observado um aumento da produção de coco verde em regiões próximas aos principais mercados consumidores na região Sudeste do Brasil, o que tem levado a uma redução dos preços pagos aos produtores na região Nordeste e a um aumento da industrialização da água de coco. O desenvolvimento da inflorescência do coqueiro inicia-se cerca de 16 meses antes da abertura da espata e o período ideal para a colheita de frutos para o consumo in natura de água ocorre de seis a sete meses após a abertura da inflorescência (PASSOS, 1997). Portanto, condições adversas de clima ou de cultivo podem afetar a produção de frutos do coqueiro anão até 28 meses após sua ocorrência. Embora a região litorânea do Ceará apresente condições edafoclimáticas que favorecem o desenvolvimento do coqueiro, principalmente se o cultivo for irrigado, muitos produtores têm observado variações na produção e na qualidade dos frutos durante o ano. Esse estudo teve como objetivo avaliar as características dos frutos do coqueiro anão-verde irrigado ao longo do ano na região litorânea do Ceará.
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A oferta de manga produzida no Brasil para o mercado externo está concentrada em algumas poucas variedades, com destaque para Tommy Atkins, Kent, Haden, Palmer e Keitt. São variedades com boa aceitação no mercado, mas que podem requerer estratégias de manejo em campo e na pós-colheita que reduzam problemas como ocorrência de distúrbios fisiológicos, baixo pegamento de frutos, resposta instável à indução floral e curta vida útil. Apesar do bom desempenho do negócio da manga, particularmente no Submédio do Vale do São Francisco, principal região exportadora da fruta no País (ANUÁRIO BRASILEIRO DA 16 FRUTICULTURA, 2016), a competitividade internacional e a evolução contínua dos padrões de qualidade demandam antecipação de cenários e base genética coerente com as mudanças esperadas ou possíveis. No que se refere a variedades, Pinto et al. (2011) enfatizaram a importância de que as ações de melhoramento genético sejam dirigidas à obtenção de genótipos de mangueira que apresentem duas ou mais vantagens em relação às mais comercializadas no mercado e com a possibilidade do uso para dupla finalidade, tanto consumo in natura como processamento, atendendo a diversos segmentos da cadeia produtiva. O programa de melhoramento genético da mangueira em curso considera esta visão e busca superar as vulnerabilidades das variedades comerciais, em especial a Tommy Atkins, que tem no menor teor relativo de sólidos solúveis um dos seus principais problemas de mercado. O objetivo deste estudo foi caracterizar componentes da qualidade comercial dos frutos de híbridos de mangueiras entre as variedades Haden e Tommy Atkins, Keitt e Tommy Atkins e Van Dyke e Tommy Atkins, resultantes de polinização aberta, avaliados na safra de 2015, nas condições do Submédio do Vale do São Francisco.
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O açaí (Euterpe oleracea Mart.) é uma fruta nativa da floresta amazônica tendo seu consumo mundial impulsionado devido à presença de antocianinas e sua capacidade antioxidante (1,2). O mercado consumidor interno regional amazônico, bastante tradicional e peculiar, tem preferência pelo produto processado sem qualquer tratamento térmico e para consumo imediato (3). No Brasil, este tipo de bebida tem sido relacionado a casos crescentes de doença de Chagas (4), devido à contaminação dos frutos pelo protozoário Trypanosoma cruzi (5), agente causal da doença, podendo ser inativado pelo tratamento térmico por branqueamento dos frutos a 80 °C por 10s. Entretanto, o fruto de açaí também apresenta elevada carga microbiana patogênica que quando não tratada adequadamente é repassada para o produto final (6). Outra importante fonte de contaminação microbiológica da bebida é a água utilizada durante todas as operações de processamento, pois mais de 50% dos municípios localizados na região amazônica brasileira não realizam a cloração simples da água (7). Um aspecto importante a ser considerado é que o tipo de processamento, mesmo melhorando a qualidade microbiológica, não pode interferir no perfil qualitativo sensorial do produto e influenciar na aceitabilidade pelo consumidor tradicional de açaí batido. Neste sentido, este trabalho propôs estudar o impacto sensorial de alternativas térmicas eficazes como tratamentos de sanitização de frutos de açaí, que fossem factíveis de implementação para o processador artesanal, e que seu produto fosse aceitável para o consumidor tradicional.
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A cultura da maçã (Malus domestica Borkh.) obteve êxito no Brasil. Os estados do Sul destacam-se em sua produção, onde na safra de 2016 produziram 1.032.079 toneladas (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji são responsáveis por 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil (SILVEIRA et al., 2013). Entretanto, outras cultivares podem ser utilizadas para diversificar o mercado de maçãs, como os frutos da cultivar Pink Lady® , que são muito atrativos e de coloração rosa-avermelhada, uniformes e sobre fundo verde-amarelado (FIORAVANÇO et al., 2011). A coloração da epiderme dos frutos é um atributo bastante valorizado pelos consumidores no momento da compra de maçãs. Alguns produtos podem ser utilizados em pré-colheita para melhorar esse atributo. Entre eles, o ácido bórico. Resultados de pesquisa constataram que as aplicações foliares de boro podem afetar tanto a qualidade quanto a capacidade de conservação dos frutos (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Por isso, é importante verificar a utilização de ácido bórico em pré-colheita e seus efeitos na qualidade pós-colheita de maçãs. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico em aplicações pré-colheita em maçãs ?Pink Lady® ? e verificar suas implicações nos atributos pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.
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A produção brasileira de maçãs está inserida em 34.664 hectares na safra de 2016, sendo 17.028 hectares plantados em Santa Catarina, 15.716 hectares no Rio Grande do Sul e 1.490 hectares no Paraná (IBGE, 2016). A cultivar de maçã Pink Lady® foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams, buscando-se da cultivar Golden Delicious a boa qualidade organoléptica e a baixa ocorrência de escaldadura e da cultivar Lady Williams a boa firmeza de polpa, o bom potencial de armazenamento e a baixa suscetibilidade ao?bitter pit? (KELLERHALS; RAPILLARD, 2002). A utilização de etefom visa melhorar a coloração dos frutos bem como antecipar a colheita, apresentando efeitos benéficos sobre a qualidade do fruto, acidez titulável, teor de sólidos solúveis e firmeza da polpa (SEIBERT et al., 2000). Entretanto, o etefom acelera o processo de amadurecimento dos frutos, podendo reduzir o período de conservação da maçã (FAN et al., 1998). Em função disso, torna-se importante avaliar os efeitos da aplicação de etefom em pré-colheita e suas implicações em pós-colheita. O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de etefom em pré-colheita em frutos de ?PinkLady® ? e verificar as suas implicações na pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016.
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O cultivo de maçãs (Malus domestica Borkh.) na região sul do Brasil tem grande relevância. A produção brasileira de maçãs fez uso de 34.664 hectares na safra de 2016 (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji e seus clones são responsáveis por mais de 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil. Entretanto, existem outras opções. A ?Pink Lady® 12 ? foi desenvolvida na Austrália, na década de 70 e foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams (BRACKMANN et al., 2005) e pode ser utilizada na renovação e diversificação dos pomares. A coloração vermelha da epiderme de maçãs é o atributo de maior importância na qualidade do fruto, sendo afetada positivamente pela aplicação exógena de etileno (STEFFENS; BRACKMANN, 2006). A utilização de etefom (ácido 2-cloroetilfosfônico) em pré-colheita visando antecipar a colheita e/ou melhorar a coloração dos frutos é uma das técnicas mais utilizadas (FIORAVANÇO et al., 2007). O etefom denominado comercialmente como Ethrel é um regulador de crescimento que pertence ao grupo químico do ácido fosfônico (ANDREI, 1990). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso de etefom para aumentar a coloração da epiderme e antecipar a colheita de maçãs ?Pink Lady® 23 ?, na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016
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O principal objetivo do processamento mínimo é fornecer produtos frescos, mantendo suas qualidades nutricionais e apresentando vida útil que possibilite sua comercialização e distribuição, além de agregar valor aos produtos (Srebernich, 2007 ). O cloro é um componente químico bastante utilizado no processamento mínimo, podendo ser adotado na segunda lavagem dos produtos vegetais, visando à redução da carga microbiana da casca, ou, na etapa de enxágue, tendo como função a redução da carga microbiana adquirida durante a manipulação das frutas (Bastos, 2006). Além do cloro, o uso do metabissulfito de sódio, que possui características antioxidantes e antimicrobianas, tem o objetivo de cessar a atividade de enzimas de escurecimento e inibir a proliferação de microrganismos (Silva et al., 2012). Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade de uvas da cultivar Sweet Celebration submetidas ao processamento mínimo, assim como a efetividade de três soluções de enxágue e da intensidade de corte do pedicelo das bagas na conservação desses frutos, durante 21 dias de armazenamento refrigerado a 8ºC.
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Apesar das vantagens geradas pelo processamento mínimo, já se sabe que esses produtos apresentam maior perecibilidade, devido aos danos sofridos, sendo necessária a adoção de técnicas que prolonguem a vida útil dos mesmos (MATTIUZ et al., 2009). Deste modo, a refrigeração é um método de extrema importância para a manutenção desses produtos, podendo também ser associada ao enxágue com soluções contendo produtos químicos como o metabissulfito de sódio e o cloro. Trabalhos relacionados ao processamento mínimo de uvas são escassos, sendo assim, objetivou-se avaliar a qualidade de uvas Sweet Globe minimamente processadas, assim como a efetividade de três soluções de enxágue (água, metabissulfito de sódio e cloro) e da intensidade de corte do pedicelo (com e sem pedicelo), na conservação destes frutos.
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A região do Submédio do Vale do São Francisco, cujas principais cidades produtoras são Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, destaca-se na produção de uvas sob condições tropicais no Brasil. As condições climáticas da região permitem a realização de 2,5 ciclos vegetativos/ano e a programação da época de colheita para qualquer dia do ano, o que possibilita a oferta constante de uvas de mesa no mercado e o processamento de grandes volumes da fruta ao longo do ano (PROTAS; CAMARGO, 2011). O mercado brasileiro de uvas de mesa exige cada vez por qualidade, que, em geral, é avaliada com base nos seguintes parâmetros: ausência de manchas, lesões e ferimentos; turgidez do engaço; consistência da polpa; condição microbiológica e 18 entomológica; cor, sabor e formato característicos (LIMA, 2013). Por isso, a indicação de genótipos promissores ao cultivo em determinada região requer ampla caracterização e avaliação da planta e os frutos que produz. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as características de qualidade de uvas tintas de mesa, conservadas no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Semiárido.
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A produção mundial de caqui foi de 4.637.357 toneladas em 2013, tendo o Brasil contribuído com 173.169 toneladas da fruta, produção que o posiciona como quarto maior produtor mundial, superado pela China, Coréia do Sul e Japão (FAO, 2015). Para Fachinello et al. (2011) a cultura do caquizeiro apresenta viabilidade econômica para o setor de frutícola no Brasil por evidenciar destaque no mercado nacional, devido a possibilidade de obtenção de boa produtividade, com reduzido emprego de insumos, pela boa adaptabilidade a diferentes condições climáticas e possibilidade de exportação. Nesse contexto, estudos fenológicos e fisiológicos com cultivares de macieiras e pereiras, também originadas de clima temperado têm demonstrado bom desempenho agronômico no Vale do São Francisco. Dessa forma, há subsídios para que o caquizeiro represente uma possibilidade de produção em condição semiárida tropical de elevada temperatura e taxa evapotranspirativa e baixa umidade relativa do ar. Para desencadear essa sequência de estádios fonológicos do caquizeiro, há necessidade de se quebrar a dormência das gemas, técnica que pode ser um fator limitante, pois para o crescimento adequado da cultura são necessárias 504 h de frio, com temperatura abaixo de 7,2°C para a quebra da dormência (AYUB et al., 2009; FAQUIM et al., 2007). Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a produtividade e a qualidade de frutos de caquizeiros ?Rama Forte Tardio? tratados com cianamida hidrogenada, no Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco
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A manga é uma das frutas de maior importância econômica para o Brasil, sendo cultivada em vários estados, cuja produção alcança todo o território nacional e o mercado externo. No segmento de exportação, a receita gerada com a manga foi a maior entre as fruteiras brasileiras, no ano de 2015. Comparado ao desempenho em 2014, a receita aumentou em 24% (ANUÁRIO 14 BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2016), motivada pela valorização do dólar em relação ao real. Ainda, segundo estudos coordenados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2015), é esperado aumento de 25,9% nos volumes produzidos, para os próximos anos. Os resultados podem ser relacionados a diversos fatores, incluindo o cultivo de variedades de boa aceitação no mercado; o investimento em tecnologias que promovem melhorias na produção e qualidade, pautadas em procedimentos de boas práticas agrícolas e de pós-colheita; estratégias comerciais orientadas para períodos de maior competitividade em relação a outros produtores internacionais; entre outros. Porém, estando a atividade em crescimento, é importante reconhecer suas vulnerabilidades. Entre elas, estão o restrito número de variedades direcionadas para o mercado externo e os problemas de manejo e de qualidade associados a cada uma. O investimento em melhoramento genético para as diferentes condições brasileiras, focado em variedades que possam superar problemas de qualidade daquelas de importância comercial, particularmente a Tommy Atkins, que é a mais cultivada em áreas que visam a exportação, contribuirá para o fortalecimento da mangicultura. O objetivo deste estudo foi caracterizar componentes da qualidade comercial dos frutos de híbridos de mangueira ?Tommy Atkins? e resultantes de polinização aberta, avaliados na safra de 2015, nas condições do Submédio do Vale do São Francisco.