2 resultados para Fitotoxidade


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O controle químico das plantas daninhas na cultura da soja RR com glifosate vem se destacando nos últimos anos no Brasil, necessitando de pesquisas com essa biotecnologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia do glifosate aplicado de forma isolada e seqüencial na produção e no teor de ácido chiquímico na cultura de soja RR. Os tratamentos foram: glifosate a 720 e 960 g i.a.ha-1 e chlorimuron-ethyl a 20 g i.a.ha-1; glifosate em mistura com chlorimuronethyl: 720+2,5 e 960+2,5 g i.a.ha-1 e glifosate aplicado seqüencialmente: 720/720; 960/720 e 960/720/720 g i.a.ha-1 com intervalos de 15 dias entre as aplicações, além de testemunhas capinada e não capinada. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos não causaram fitotoxidade à cultura, apresentaram eficácia no controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophyla e Raphanus raphanistrum, exceto o chlorimuron-ethyl a 20 g i.a. ha-1 no controle de E. heterophyla e R. raphanistrum. Ipomoea nil foi eficientemente controlada apenas pelas aplicações seqüenciais de glifosate (720/720;960/720 e 960/720/720 g i.a.ha-1). Não se verificou acúmulo do ácido chiquímico nas plantas de soja tratadas com glifosate. O manejo das espécies de plantas daninhas na cultura de soja RR, com aplicações isoladas ou seqüenciais de glifosate, pode ser uma alternativa de controle químico a ser recomendada aos sojicultores.

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O feijão-caupi possui cultivo intenso nas regiões Norte e Nordeste do país e está se expandindo para a região Centro-Oeste. Devido às grandes áreas de produção nessa região, faz-se necessário o controle químico. No entanto não existem produtos registrados para a cultura, sendo essencial para isso os estudos de seletividade de herbicidas. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de doses de sulfentrazone em cultivares de feijão-caupi. O experimento foi realizado em área experimental do Instituto Federal de Mato Grosso, Sorriso-MT, em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 4 com três blocos. Foram avaliadas quatro variedades (Imponente, Tumucumaque, Novaera e Itaim) e quatro doses de sulfentrazone (0; 250; 500 e 1000 g i.a.ha-1). As parcelas possuíam área total de 4 x 3 m de área útil de 6 m2. O espaçamento entrelinhas do feijão-caupi foi de 0,5 m. As aplicações foram realizadas com pulverizador costal pressurizado a CO2 equipado com pontas de jato plano XR 110.02, calibrado para volume de calda de 200 L ha-1. A fitotoxicidade foi avaliada aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) utilizando a escala EWRC. Observou-se maior fitotoxicidade com o aumento da dose aplicada do produto, chegando ao máximo de nota 3 aos 7 DAA para a maior dose do produto em todas as cultivares, à exceção da cultivar Itaim que foi nota 2. Aos 21 DAA, não houve praticamente fitointoxicação (notas 1 ou 2) para todas as doses em todas as cultivares à exceção da cultivar Itaim que na maior dose apresentou nota 3. Houve menor número de grãos/vagem das cultivares Imponente e Nova Era do que a cultivar Tumucumaque. Além disso, as cultivares Itaim e Tumucumaque apresentaram menor massa de 100 grãos que a cultivar Imponente. Não houve diferença entre os tratamentos em relação à produtividade e o número de vagens/planta. Como conclusão, as diferentes doses do herbicida sulfentrazone são seletivas para as cultivares avaliadas.