4 resultados para Emissão de CO2


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Lodos de esgoto possuem alto teor de carbono orgânico, porém, há um expressivo consumo de matéria orgânica logo após sua aplicação no solo, resultando novo equilíbrio da relação C/N. Se parte da matéria orgânica presente no lodo de esgoto for resistente à degradação e não inibir a atividade microbiana, o teor de carbono orgânico no solo poderá aumentar. Em solo agrícola, esse efeito pode ser considerado positivo se houver melhorias em sua qualidade e potencial produtivo, sem qualquer prejuízo ambiental. A persistência de carbono orgânico no solo pode ser avaliada medindo-se as taxas de degradação do lodo de esgoto pela atividade microbiana do solo. Esta análise faz parte da caracterização qualitativa e quantitativa de lodo de esgoto, exigida na legislação para disposição em solos agrícolas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a decomposição de lodo de esgoto aplicado a um latossolo, medindo-se a emissão de CO2. Os tratamentos estudados foram de 1, 2, 4 e 8 vezes a aplicação da dose recomendada na legislação atual, com base no teor de N, além de um tratamento com adubação mineral NPK e um tratamento testemunha. Avaliaram-se dois lodos de esgoto, um de origem urbana (Franca/SP) e um de origem urbano-industrial (Barueri/SP). As doses de lodo de esgoto foram equivalentes à aplicação, numa camada de 0-20 cm de profundidader, de 3, 6, 12 e 24 Mg ha -1 (Franca) e de 8, 16, 32 e 64 Mg ha -1 (Barueri/SP). O solo estudado foi um Latossolo Vermelho distroférrico. Avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre a emissão de carbono na forma de CO2, em câmaras sem circulação forçada de ar, durante 57 dias de incubação. O padrão de emissão de C-CO2 foi semelhante nos dois tipos de lodo de esgoto. Concluiu-se que as doses utilizadas ou os tipos de lodo de esgoto não afetaram a biodecomposição da matéria orgânica aplicada ao solo a qual foi estimada em 15 %.

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O efluxo de CO2 representa um dos principais processos no ciclo global do carbono e avaliar como este processo ocorre em diferentes ecossistemas permite o entendimento das variações temporais e espaciais, associadas a diferentes controladores. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efluxo de CO2 do solo em dois sistemas agroflorestais com palma de óleo e uma floresta secundária- localizados em Tomé Açu, Pará. A emissão de CO2 no SAF-Biodiverso, SAFAdubadeiras e Floresta Sucessional variou entre 4,16 ± 0,68; 3,82 ± 0,31 e 5,24 ± 0,70 (média ± erro) μmol CO2 m-2 s-1 respectivamente. O efluxo de CO2 do solo em sistemas agroflorestais com palma de óleo se assemelha, de modo geral, ao efluxo emitido por uma floresta sucessional, indicando o caráter conservacionista destes sistemas.

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As atuais preocupações quanto à escassez das reservas de petróleo e o agravamento do efeito estufa, pela emissão de CO2,levam a cultura da mamona a ser uma das fontes para energia renovável. Sabe-se que ao longo do ciclo da mamona são produzidos racemos de várias ordens, que se desenvolvem sob diferentes condições ambientais, podendo provocar variações na qualidade das sementes. Assim, objetivou-se avaliar a interferência da colheita e de cinco períodos de armazenamento na qualidade sanitária das sementes de mamona, cultivar IAC-2028. Para tanto, foram instalados os testes de germinação e sanidade, logo após a colheita e aos 3; 6; 9 e 12 meses de armazenamento em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar. As avaliações foram feitas em esquema de parcela subdividida no tempo, onde as parcelas foram constituídas por cinco épocas trimestrais de avaliação e as sub- parcelas por 11 tratamentos. Os resultados sugerem que todos os racemos podem ser colhidos em uma única etapa, sem que ocorram perdas de qualidade das sementes.

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O efluxo de CO2 do solo representa uma das formas de perda do carbono armazenado no solo. Diversos fatores contribuem para este processo, tais como a temperatura e umidade do solo, a distribuição do sistema radicular, a vegetação acima do solo, entre outros. O objetivo deste estudo foi avaliar as variações de curto prazo no efluxo de CO2 do solo para determinar os horários que melhor representem a média do dia de emissão deste gás, em um sistema agroflorestal (SAF) com base na palma de óleo, em Tomé-Açu ? PA. Foram avaliados os valores de efluxo emitidos pelo componente da palma de óleo e de outras espécies contidas no SAF, mensurados nos horários de 6:30, 7:30, 9:00, 10:30, 12:30, 15:30, 19:00, 22:30, 02:30 e 04:30, em dois dias consecutivos. Os valores de efluxo também foram correlacionados com a temperatura do solo. A variável temperatura do solo não foi suficiente para explicar a variação temporal do efluxo, mas estas emissões foram influenciadas pela composição do sistema agroflorestal, sendo os maiores valores de efluxo de CO2 do solo observados no componente das outras espécies. Medidas de efluxo de CO2 do solo no intervalo entre 6:30 e 09:00 da manhã representam a média do efluxo diário. Portanto, este intervalo de medição é recomendado para o monitoramento.do efluxo de CO2 do solo no sistema avaliado.