11 resultados para Curso 2013-2014


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A eficiência da fixação biológica de nitrogênio (FBN) em soja (Glycine max) tem possibilitado altos rendimentos de grãos à cultura, sem a necessidade de aplicação do fertilizante nitrogenado. Devido à importância desse processo biológico para a cultura da soja, o emprego de técnicas que possam garantir os benefícios da FBN torna-se necessário. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de metabólitos secundários (Fatores Nod, oligossacarídeos lipoquitínicos) nos componentes de produção em soja inoculada com Bradyrhizobium e coinoculada com Azospirillum. Foi conduzido um experimento a campo na Embrapa Soja, Londrina, PR (23°12' S e 51°11' W, altitude de 585 m e clima Cfa, segundo Köppen), durante a safra 2013/2014. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis repetições. Os tratamentos foram: T1 ? Controle (sem inoculação - SI e sem N); T2 ? Controle nitrogenado (SI e com N: 100 kg ha-1 na semeadura e 100 kg ha-1 no florescimento); T3 ? Inoculado com Bradyrhizobium; T4 ? Coinoculação (Bradyrhizobium + Azospirillum); T5 ? Coinoculação + Fatores Nod; T6 ? Inoculado com Bradyrhizobium + Fatores Nod. Ao final do ciclo da cultura, avaliou-se a altura de plantas (AP), o número de vagens por planta (NVP), o número de grãos por planta (NGP) e o peso de 100 grãos (PCG). Todas as variáveis analisadas apresentaram diferenças significativas pelo teste de Tukey (p < 0,05). O T2 apresentou maior AP (média de 90 cm), apenas em relação ao T4 (média de 74 cm), sem diferir estatisticamente dos demais tratamentos. Os maiores valores médios de NVP foram encontrados no T3 (102 cm) e no T6 (95 cm), diferindo apenas do T2. O T4 e o T6 apresentaram as maiores médias de NGP, sendo 10% maior que no T3, mas diferindo apenas do T1. A maior média de PCG foi observada no T2 (13,6 g), que não diferiu estatisticamente dos T5 (com 13,3 g) e T6 (com 13,2 g). A adição dos metabólitos secundários aumentou o NGP e PCG, em relação ao T3. Além disso, a coinoculação com Azospirillum promoveu aumento do NGP. Dessa forma, a utilização dessas estratégias pode ser benéfica para FBN e, por consequência, elevar a produtividade.

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O objetivo do trabalho foi o de comparar a resposta de dois sistemas de semeadura nas características agronômicas da cultura da soja. O experimento foi conduzido na safra 2013/2014, no município de Sinop-MT, na Embrapa Agrossilvipastoril. Utilizou-se a cultivar BRS 8381, convencional. Realizou-se semeadura Cruzada a 0,45 m e semeadura Reduzida a 0,23 m entre linhas, mantendo-se a mesma população de plantas por hectare (POP). Os demais fatores experimentais foram constituídos por 3 doses de B (0, 1 e 2 kg ha-1) e 3 doses de Zn (0, 2 e 4 kg ha-1), utilizando-se como fontes o ácido bórico e o sulfato de zinco. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Avaliou-se os seguintes parâmetros: POP, massa de 100 grãos (M100), número de vagens por planta (VAG), altura de plantas (ALT) e a produtividade de grãos (PROD). Para a POP, observou-se diferenças significativas entre os arranjos de planta (arranjos) e também na interação entre B e Zn. Entre os arranjos, o Cruzado foi estatisticamente superior ao Reduzido, com 410.000 pl ha-1 e 315.000 pl ha-1, respectivamente. Entre as doses de B dentro de Zn, observou-se diferenças somente para o tratamento testemunha de Zn, sendo que a menor dose de B proporcionou maior POP (396.000 pl ha-1) que a maior dose (343.000 pl ha-1), porém, semelhantes a dose intermediária (359.000 pl ha-1). Quanto a M100, observou-se diferenças somente entre os arranjos. O arranjo Reduzido (12,8g) proporcionou maior M100 em relação ao arranjo Cruzado (12,3 g). Para a ALT, observouse diferenças somente entre os arranjos avaliados. O Reduzido apresentou maior ALT, com 80 cm, em relação ao Cruzado (74 cm). Esse fato se deve ao próprio arranjo, onde as plantas competem mais por luz entre si, na fileira, em relação ao arranjo cruzado, causando aumento em altura. Em relação ao VAG, observou-se diferenças entre os arranjos e entre as doses de Zn. Entre os arranjos, o sistema Reduzido (45 vag pl-1) foi superior ao Cruzado (38 vag pl-1). Observou-se também redução do VAG com o aumento da POP, o que pode ser explicado pela plasticidade da cultura, que compensou o VAG pela diferença na POP. Em relação as doses de Zn, observou-se que a maior dose proporcionou maior VAG (44 vag pl-1) em relação a testemunha (39 vag pl-1), porém, semelhantes a dose intermediária (41 vag pl-1). Em relação à PROD, somente os rranjos se diferenciaram entre si. A maior PROD foi obtida no arranjo Reduzido (2738 kg ha-1) em relação ao Cruzado (2253 kg ha-1). Conclui-se que nas condições em que se desenvolveu o trabalho, o arranjo Reduzido foi superior. A adubação com B, se mal manejada, pode reduzir a POP e a aplicação adequada de Zn pode proporcionar aumento do VAG.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a pegada hídrica das principais cultivares de soja como indicador de eficiência de uso da água em cultivos de grãos no município de Paragominas. Foi realizado trabalho de campo para acompanhar experimentos com soja visando obtenção de dados durante a safra agrícola 2013/2014. Considerou-se nas estimativas de pegada hídrica cinza o valor de 22 kg ha-1 de nitrogênio, com base na literatura nacional. As cultivares de soja BRS Candeia; BRS Sambaíba; BRS Tracajá; BRS Seridó RCH; BRS Babaçu foram consideradas nas avaliações da pegada hídrica de acordo com o ciclo médio, disponível na literatura. Considerou-se os padrões limites de lançamento de fertilizante nitrogenado em corpos hídricos, adotando-se valores conforme a legislação nº 357/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Os resultados apontaram que a maior pegada hídrica foi na BRS Babaçu correspondendo a 1.306 m³ ton-1 e a menor foi na BRS Candeia com 1.015 m³ ton-1. Conclui-se que a pegada hídrica verde é um excelente indicador de eficiência de uso da água pela cultivar de soja utilizada em cada ano safra. Também, a quantidade de fertilizantes nitrogenados e o rendimento das cultivares são fatores determinantes na contabilidade de uso eficiente de água em polos grãos na Amazônia.

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Diante das adversidades climáticas ocorridas nos últimos anos, bem como a intensificação das podas em lavouras novas, foi avaliada a capacidade de recuperação vegetativa e reprodutiva após a poda do tipo esqueletamento em 24 cultivares comerciais de C. arabica, em lavoura com quatro anos e meio de idade. Aos 24 meses após a realização da poda, foram avaliadas as características agronômicas: produtividade, percentagem de grãos chochos, classificação por peneira alta dos grãos, percentual de grãos do tipo moca e vigor vegetativo das plantas. Os dados de produtividade foram avaliados por meio da análise de deviance, em fatorial duplo 24x2, sendo 24 cultivares comerciais e dois tipos de condução (submetidas ou não à poda). Utilizando-se a média dos três anos, as demais características agronômicas, citadas acima, foram avaliadas em fatorial triplo 24x2x2, sendo 24 cultivares comerciais, dois tipos de condução (com ou sem poda) e dois anos de avaliação (safras 2012/2013 e 2013/2014). Em todas as características estudadas, não houve sobreposição dos intervalos de confiança, indicando que as cultivares tiveram desempenho diferentes entre si. As cultivares estudadas apresentam capacidade de recuperação após a poda tipo esqueletamento em fase jovem, com destaque para a Catiguá MG3, Topázio MG1190 e Sabiá 398, que apresentaram produtividades altas aliadas a um elevado vigor vegetativo, baixo percentual de frutos chochos e alto percentual de peneira alta dos grãos no primeiro biênio após a poda.

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RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento de sementes com inseticidas sobre o manejo de Dichelops melacanthus e a produtividade da soja e do milho, cultivados em sucessão. O estudo foi realizado em campo, nas safras 2012/2013 (I) e 2013/2014 (II). Avaliaram-se os inseticidas imidacloprido, tiametoxam, tiodicarbe, fipronil e abamectina. Determinaram-se: a densidade populacional do percevejo, a produtividade de soja e milho, e a intensidade da injúria em milho. A densidade do percevejo permaneceu abaixo de um inseto por metro quadrado, na maior parte do ciclo da soja. Os picos populacionais foram observados nas primeiras semanas, após a emergência do milho, e atingiram 2,2 (safra I) e 6,7 (safra II) percevejos por metro quadrado. Na cultura da soja, os inseticidas não reduziram a densidade populacional do percevejo. Na cultura do milho, o imidacloprido reduziu a densidade do percevejo em 23,2% (safra I) e 38,8% (safra II), e a injúria em 61,8% (safra I) e 26,4% (safra II). O tiametoxam reduziu a densidade dos insetos em 27,8% (safra II) e a injúria em 42,7% (safra I). O tratamento de sementes com inseticidas não proporciona aumento de produtividade à soja e ao milho, portanto, não se justifica sua utilização nas condições deste estudo. ABSTRACT: The objective of this work was to evaluate the effect of seed treatment with insecticides on the management of Dichelops melacanthus on the yield of soybean and corn, grown in succession. The study was carried out in a field, in the 2012/2013 (I) and 2013/2014 (II) crop seasons. The evaluated insecticides were: imidacloprid, thiamethoxam, thiodicarb, fipronil, and abamectin. The following were determined: stink bug population density, soybean and corn yield, and corn injury. Population density remained below one stink bug per square meter, in most of the soybean cycle. Population peaks were observed in the first weeks, after corn emergence, and they reached 2.2 (crop season I) and 6.7 (crop season II) stink bugs per square meter. In the soybean crop, the insecticides did not reduce the stink bug population density. In the corn crop, imidacloprid reduced the stink bug density in 23.2% (crop season I) and 38.8% (crop season II), and injury in 61.8% (crop season I) and 26.4% (crop season II). Thiamethoxam reduced the insect population density in 27.8% (crop season II) and injury in 42.7% (crop season I). Seed treatment with insecticides does not provide increase for soybean and corn yields, therefore, their use is not justified in this study's conditions.

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A reincorporação de áreas alteradas ao processo produtivo por meio de plantios florestais é uma alternativa de uso do solo uma vez que contribui para a minimização de impactos ambientais, conservação da biodiversidade e diminuição da pressão sobre as florestas nativas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi projetar cenário produtivo para um cultivo de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber x Ducke) Barneby a fim de analisar o desempenho econômico e a viabilidade deste. O experimento foi conduzido em área no município de Santa Maria das Barreiras, Pará, onde o modelo homogêneo de paricá está sob delineamento inteiramente casualizado e espaçamento 3x 3 m. O plantio foi feito no ano de 2012 e em seguida foram feitas medições de altura (m) e DAP (cm) ainda no ano 0 e nos três anos seguintes (2013, 2014, 2015). A análise econômica foi feita a partir dos dados da área na planilha AmazonSAF, na qual os parâmetros de valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR) e relação benefício-custo (RB/C) indicaram que o modelo proposto apresenta desempenho satisfatório e é viável economicamente.

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Por meio de técnicas de restauração, florestas exauridas podem ser conduzidas de maneira a minimizar os efeitos da exploração seletiva que as modificaram. O plantio de mudas é um método rápido e eficaz de restauração de florestas. Este trabalho objetiva descrever os resultados de plantios de enriquecimento de florestas de produção nos municípios de Xapuri, Brasiléia e Rio Branco, no estado do Acre. Foram utilizadas dez espécies florestais madeireiras comerciais: amarelão (Aspidosperma vargasii A. DC.), angelim (Ormosia arborea (Vell.) Harms), cedro (Cedrela odorata L.), cerejeira (Amburana acreana (Ducke) A. C. Sm.), freijó (Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Oken), ipê (Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson), itaúba (Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez), jatobá (Hymenaea courbaril L.), mogno (Swietenia macrophylla King) e timbaúba (Enterolobium maximum Ducke). Os plantios foram entre outubro/2011 a março/2012, totalizando 1273 mudas. Os tratamentos silviculturais de condução e o monitoramento foram nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Após 48 meses ao plantio, a taxa média de sobrevivência foi de 42,3%, altura total média de 1,52 m e diâmetro médio de 1,88 cm. As espécies com os melhores desempenhos com relação a crescimento e sobrevivência foram cerejeira, cedro, freijó, jatobá, mogno e timbaúba.

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Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mangueira, cultivada em aproximadamente 70.000 a 75.000 hectares do território nacional, propicia uma produção anual estimada em 1.200.000 toneladas. Os principais polos produtores do país são o Vale do Submédio São Francisco, os municípios de Livramento e Dom Basílio, na Bahia, os municípios de Monte Alto e Taquaritinga, em São Paulo, e os municípios de Janaúba e Jaíba, em Minas Gerais. As áreas que são destinadas à cultura correspondem, respectivamente, a aproximadamente 25.000, 12.000, 7.000 e 5.000 hectares. Os 25.000 hectares cultivados no Vale do Submédio São Francisco concentram-se sobretudo em perímetros irrigados instalados nos municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, responsabilizando-se por 85% das exportações brasileiras (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins, dos Estados Unidos, conquistou mercados internacionais em virtude de atributos como consistência da polpa, baixo teor de fibras e resistência à deterioração. Os consumidores brasileiros, contudo, comumente demandam variedades nacionais, presentes em áreas residenciais ou exploradas por extrativismo em ambientes naturais, excetuando-se a variedade Ubá, cultivada em pomares para o aproveitamento no processamento industrial (PINTO et al., 2002).A diversificação de variedades é fundamental para a mangicultura brasileira. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação de progênies de polinização livre das variedades Haden e Surpresa, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, baseando-se em atributos referentes aos frutos.

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As exportações brasileiras de mangas foram, entre 2011 e 2013, praticamente equivalentes, apresentando uma discreta variação entre aproximadamente 127 mil toneladas, em 2012, e 122 mil toneladas, em 2013. Contudo, verifica-se, em 2014 e 2015, que as referidas exportações atingiram um patamar superior, alcançando aproximadamente 133 mil e 156 mil toneladas, respectivamente. Enquanto, no período de 2011 a 2013, as receitas proporcionadas pelas exportações oscilaram entre aproximadamente 137 milhões e 147 milhões de dólares, em 2014 e 2015 constata-se um razoável incremento nas referidas receitas, que, estimadas em aproximadamente 163 milhões e 184 milhões de dólares, respectivamente, lideraram os embarques nacionais de frutas, estimulando o crescimento das áreas cultivadas no Vale do São Francisco, principalmente nos municípios de Juazeiro, Bahia, e Petrolina, Pernambuco. O Vale do São Francisco anualmente destaca-se nos montantes brasileiros exportados, responsabilizando-se por 85% dos embarques. Embora a tradicional variedade Tommy Atkins ainda seja cultivada na maioria dos pomares implantados na região, verifica-se atualmente a crescente tendência de diversificação das matrizes produtivas através do investimento em algumas variedades mais apreciadas por consumidores internacionais como a ?Keitt?, a Kent e a Palmer (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins conquistou os principais mercados internacionais em virtude de alguns atributos como a coloração, o tamanho, a produtividade e, especialmente, a resistência ao transporte e à deterioração, todavia, apesar das referidas qualidades, a variedade também apresenta características indesejáveis como o baixo teor de sólidos solúveis, a significativa suscetibilidade ao colapso interno e a vulnerabilidade à malformação floral e vegetativa (PINTO et al., 2002a; 2002b). A diversificação de variedades é essencial para a consolidação das exportações brasileiras. O objetivo do trabalho consiste, assim, na avaliação de híbridos entre as variedades Tommy Atkins e Espada, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, considerando-se parâmetros físicos e químicos associados aos frutos.

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There are few studies on the interaction between soybean plant density and nitrogen fertilization. This research aimed to assess the effect of mineral nitrogen associated to different plant densities on yield, yield components and oil and protein concentrations of soybean grains. Two experiments were conducted in the 2013/2014 and 2014/2015 growing seasons, with randomized complete block design, in a split plots scheme, with six replications. Four sowing densities (150, 300, 440 and 560 thousand viable seeds; ha-1) were allocated in the plots, and two nitrogen levels (0 and 45 kg N; ha-1, applied at V2, using ammonium sulfate) were allocated in the subplots. There was no interaction between soybean plant density and the application of mineral nitrogen on yield, yield components and oil and protein concentrations in soybean grains. Higher plant population reduced the number of pods per plant and the contribution of branch sinks to the grain yield, but the effects on yield differed among the growing seasons. The mineral nitrogen fertilization did not increase yield and protein and oil concentrations in the grains, thus it was unnecessary.