15 resultados para Comunidade do Socorro - PA


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O objetivo deste trabalho foi identificar a importância da atividade da apicultura na comunidade de Vaca Morta no município de Marcelino Vieira-RN. Foram realizadas 24 entrevistas semiestruturados com agricultores dessa comunidade. Verificou-se que a maior parte dos entrevistados 58,33% alegaram ter a apicultura como fonte de renda. Constatamos que a atividade apícola apresenta grande importância para os agricultores familiares da comunidade da Vaca Morta.

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A produção agrícola em nosso país é conhecida pela diversidade e produção de culturas que oferece, embora tal produção atenda o mercado externo com larga escala, ainda enfrenta problemas relacionados a comercialização, principalmente no que tange aos pequenos produtores. O objetivo do trabalho foi criar um perfil sócio econômico da comercialização da produção dos pequenos produtores da comunidade de Perímetro Irrigado, do município de Pau de Ferros, do estado do Rio Grande do Norte. Foram distribuídos 30 questionários divididos em 4 perguntas objetivas: O produto é vendido preferencialmente para onde?; qual o principal tipo de cliente?; qual o principal problema encontrado no comércio?; qual a interferência da associação, no qual é associado, na comercialização? Concluiu-se que os agricultores da comunidade de Perímetro irrigado, tem potencial para atingir o mercado regional, possuem problemas com atravessadores e baixos preços de comercialização.

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O Brasil é um país com alto potencial agrícola, com dimensões de terra exploradas para o uso de inúmeras culturas, como soja, milho, trigo, e outras, muitas voltadas para o mercado externo e pertencentes aos grandes produtores. No entanto, não são os grandes produtores os principais responsáveis pela produção que abastece o mercado interno do nosso país, o qual é atendido pelos pequenos produtores, que carecem ainda de incentivos de crédito para viabilizar sua produção ou até mesmo para se manterem no mercado altamente competitivo. O intuito da atual pesquisa foi fazer o levantamento de um perfil quanto ao uso do crédito agrícola pela comunidade de Aracaju, no município de Riacho da Cruz, no Estado do Rio Grande do Norte. Foram distribuídos 30 questionários abordando a origem do dinheiro usado pelos agricultores para investimento em sua produção. Somente 6,67% do total dos agricultores utilizam crédito agrícola, enquanto que 93,33% utilizam recursos próprios para custear sua produção.

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Objetivando evidenciar a importância do uso de sistemas agroflorestais como alternativa técnica, socioeconômica e ambiental na Amazônia, este trabalho colheu informações a respeito de 18 famílias agricultoras com SAFs implantados em seus agroecossistemas na comunidade Santa Luzia, Tomé-Açu, Pará. Para isso aplicou-se um questionário de caracterização dos agroecossistemas familiares, constatando práticas agrícolas mais sustentáveis entre as famílias agricultoras que produzem em sistemas agroflorestais, ao otimizarem a produção por unidade de área, evitando o fogo e mantendo os recursos naturais, além de melhorarem a renda familiar. Os SAFs nesta comunidade destacam-se pelo potencial de aproveitamento de áreas, garantindo produção, importante para a segurança alimentar, abastecimento do mercado e recomposição florestal local.

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Este trabalho analisou o processo de conservação dos recursos naturais na Amazônia Paraense por agricultores familiares que produzem em sistemas agroflorestais. Estudou-se a realidade produtiva de 18 famílias que possuem SAFs, por meio da aplicação de um questionário de caracterização dos seus agroecossistemas. Na comunidade Santa Luzia mantêm-se consideravelmente a vegetação natural devido o processo de aumento da implantação de SAFs, em que 94,4% das famílias que tem SAFs possuem áreas de reserva legal. Sistemas agroflorestais devem ser indicados para comunidades rurais da Amazônia para reduzir desmatamentos e queimadas durante o desenvolvimento de atividades agrícolas e florestais.

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A agricultura de base familiar é mais apropriada para o estabelecimento de estilos de agricultura sustentável, principalmente pela sua maior capacidade de proceder a utilização dos agroecossistemas aos ideais de sustentabilidade. A produção agropecuária de base familiar, na maioria das vezes, tem um caráter de manutenção e sustentação das famílias no campo. O objetivo deste trabalho foi identificar as atividades pecuárias de mais exploradas por agricultores de base familiar da comunidade de Sítio de Areia, município de Água Nova- RN. Verificou-se que 97% dos agricultores criam uma ou mais espécies de animais domésticos para fins alimentares e/ou comerciais, verificou-se que a avicultura foi predominante com 47% de presença nas unidades agropecuárias sendo esta atividade mantida pelas esposas dos agricultores.

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A agricultura camponesa é responsável, por maior parte dos alimentos da mesa do brasileiro, por meio dos produtos comercializados nas cidades e nos municípios. Entretanto, a influência da agricultura baseada na revolução verde, a agricultura camponesa passou por um processo de exclusão e de desvalorização gerando impactos sociais que afetaram significativamente a sua sustentabilidade. A pesquisa analisa fatores que influenciam a saída ou permanência da juventude camponesa na comunidade ribeirinha Uruá, em Autazes/AM. Para compreender a dimensão da realidade desses jovens foi analisado o universo dos jovens no meio rural, utilizando o método estudo de caso, com aplicação de questionário semiestruturado para 16 jovens. Os resultados indicam que, apesar de gostarem do ritmo da vida no campo, consideram o trabalho muito penoso e com baixo nível de valorização. A migração para a cidade é mais comum entre as mulheres, mas todos saem em busca de emprego e de educação com qualidade.

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O presente trabalho realizado na comunidade São Francisco/Uruá, localizada no município de Autazes ? AM levantou questões sobre alimentação, produção agrícola e soberania alimentar. Considerando a importância dos temas para o fortalecimento da agricultura sustentável na Amazônia, preocupa a adoção de práticas provenientes da agricultura ?moderna? ou agronegócio, como o plantio em monocultivos, técnica essa, que reduz a diversidade na produção nos sistemas agroalimentares dos moradores levando ao aumento de consumo de alimentos industrializados e interferindo na cultura alimentar das populações locais. O método de pesquisa adotado foi o Estudo de Caso e lançou mão de metodologias participativas utilizando ferramentas como questionário semiestruturado, observação participante, conversa informal e relatos de moradores da comunidade. A pesquisa procurou ter uma visão crítica da realidade baseada no estudo da complexidade dos múltiplos casos que a agricultura familiar da Amazônia apresenta.

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Estudaram-se alguns aspectos da ecologia da polinização da bacabi (Oenocarpus mapora Karsten). As observações foram feitas em seis indivíduos com 11 anos de idade, em uma área experimental da Embrapa Amazônia Oriental, Belém (PA), de julho/1990 a junho/1991. A inflorescência apresentou flores unissexuais, sendo envolvida por duas brácteas. Detectou-se que as flores femininas são actinomorfas, tendo três sépalas e três pétalas claras aderidas ao estigma, estando ladeadas por duas masculinas, as quais têm a mesma cor e quantidade de sépalas e pétalas com seis estames. Os eventos de floração e frutificação ocorreram em todos os meses de observação, com picos de floração em janeiro e de frutificação em setembro. Na inflorescência, os eventos florais ocorreram em fases distintas em 26 dias. A fase masculina iniciou com a exposição da inflorescência, sendo desuniforme, completando-se em sete dias, tendo cada for antese explosiva e caindo em minutos. A fase feminina, também, foi desuniforme e ocorreu em 12 dias, começando por volta de sete dias após o termino da masculina, ficando as flores viáveis por 24 a 36 horas, após o estigma se expor. Ambas tiveram anteses vespertinas a partir das 16 horas. A viabilidade polínica foi alta, tanto em flores solitárias como nas díades. As recompensas florais foram odor, pólen e secreção estigmática. Foram gastos 110 dias para a maturação dos frutos. Os insetos visitantes foram os coleópteros, hymenópteros e heterópteros. Pode-se, então, considerar a bacabi como espécie monoica, protândrica com síndrome de entomofilia.

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A presente pesquisa teve como foco principal avaliar os limites e as possibilidades de trabalhar o turismo de base comunitária na comunidade tradicional Vila da Penha, no Município de Maracanã, Estado do Pará, e assim verificar o nível de organização social da comunidade. Esse modelo alternativo de turismo, quando bem planejado, pode fomentar o desenvolvimento local em uma comunidade, de forma que venha aproveitar os atrativos naturais e culturais do local, a geração de renda complementar, principalmente para aquelas envolvidas no projeto, e também a valorização de seus saberes tradicionais. Sendo assim, realizou-se levantamento bibliográfico em busca de referencial teórico sobre o turismo de base comunitária e também sobre trabalho em campo, para a realização de entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas para a coleta de dados, para então finalizar a pesquisa com os devidos resultados.

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O açaí branco é uma variante que ocorre em populações da espécie Euterpe oleracea Mart., sendo fonte de alimentação na Amazônia. Estudos sobre a fenologia desse tipo de açaí são fundamentais para auxiliar seu manejo e trabalhos de melhoramento genético. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica dos eventos fenológicos de floração e frutificação em germoplasma de açaizeiro do tipo branco em Belém-PA. Avaliações de três eventos de floração e quatro de frutificação foram feitas mensalmente, em 222 indivíduos, representantes do germoplasma de açaí branco, no período de janeiro a dezembro de 2015. Os dados obtidos de cada evento foram expressos em porcentagens. Os eventos de floração ocorreram o ano todo, com maior intensidade nos meses de novembro e abril. Já os de frutificação foram mais intensos de abril a dezembro. Os eventos de floração e de frutificação ocorrem ao logo do ano no germoplasma de açaizeiro tipo branco, com picos em épocas distintas

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Oenocarpus distichus Mart., conhecida por bacaba-de-leque e bacaba-de-azeite é uma palmeira arbórea e monocaule nativa da Amazônia de forte ocorrência na parte Oriental abrangendo os estados do Pará e Maranhão. Tem como característica marcante a distribuição das folhas em forma de leque. Estudos fenológicos sobre esta espécie são escassos. Na Embrapa há um Banco de Germoplasma com vários acessos em plena fase reprodutiva. Objetivou-se avaliar a fenologia em acessos de bacaba-de-leque nas condições de Belém, PA. Foram acompanhados, mensalmente, de setembro/2014 a dezembro/2015, três eventos fenológicos de floração e quatro de frutificação em 101 plantas representantes de acessos no BAG ? Bacabas da Embrapa Amazônia Oriental. Os dados foram digitados e organizados em planilha do Excel para a obtenção da taxa de ocorrência de cada fenofase. Os eventos de floração foram registrados em todos os meses, sendo que a maior emissão de espata ocorreu no mês de Abril em 86% das plantas. Desse total, apenas 24% chegou ao estágio de inflorescências em plena floração. As fenofases de frutificação também ocorreram em todo o período, com a presença de cachos com frutos verdes em até 64% das plantas, nos meses de setembro e outubro. Alguns acessos exibiram até três cachos com frutos imaturos sendo característica desejável. Cachos com frutos maduros ocorreram nos meses de outubro e novembro, em até 12,1% das plantas. De um modo geral as fenofases de floração e de frutificação nos acessos de O. distichus são coincidentes, mas existe acessos com frutificação fora da safra considerados acessos temporões.

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Oenocarpus mapora Karsten, palmeira denominada de bacabi ou bacabinha, apresenta potencial para a produção de frutos e palmito. Tem ocorrência na América Tropical com destaque para a América do Sul. Avaliações fenológicas são primordiais para o manejo e avanço em pesquisas visando a domesticação de qualquer espécie. Objetivou-se avaliar as fenofases de floração e de frutificação em acessos de bacabinha em Belém, PA. Foram acompanhadas 159 plantas representantes de acessos de bacabi, do BAG-Bacaba da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Durante o período de setembro de 2014 a dezembro de 2015, para os eventos fenológicos: emissão de bráctea (BRA), inflorescência em floração (IF), inflorescência seca (IS), cacho recém fecundado (CRF), cacho com frutos imaturos (CFI), cacho com frutos maduros (CFM) e cacho seco (CS). Os dados obtidos foram expressos em porcentagem. Para o evento de emissão de brácteas, registrou-se 60% de ocorrência no mês de janeiro, a inflorescência em plena floração teve altos índices de ocorrência nos meses de março e abril, com destaque para os acessos 11003, 11006, 556 e 11007. Ocorrência de cacho com frutos maduros e cachos com frutos imaturos foram mais frequentes no período de junho a dezembro com até 10,6 e 49,4 %, respectivamente. Para a fase de cacho com frutos recém fecundados, junho foi o mês culminante, com 35% de ocorrência, já para cacho seco, os meses de setembro a novembro de 2014 obtiveram as maiores percentagens (67,4%) . A espécie apresentou durante todo o ano as fenofases de floração e frutificação, com picos de floração nos meses de alto índice pluviométrico, e de frutificação nos meses de baixo índice pluviométrico, dando estimativas da possível safra da espécie.

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Com cerca de 187 mil ha de área plantada com dendezeiro, o estado do Pará responde por mais de 83% da produção nacional de óleo de dendê. A partir de 2002, visando inserir os pequenos produtores nesta atividade, iniciou-se uma experiência pioneira de integração desse segmento com empresa privada de reconhecida expertise na produção e beneficiamento industrial do dendê. Neste estudo, a partir de dados primários levantados junto a pequenos produtores da Comunidade do Arauaí, no município de Moju (PA), apresentam-se os efeitos socioeconômicos e ambientais do programa de investimentos realizado nos plantios integrados com a Agropalma, especificamente, em relação à renda e a qualidade de vida dos produtores envolvidos. Os resultados encontrados evidenciam um forte grau de satisfação dos produtores com a experiência adotada a partir desse sistema de produção integrado. Constatou-se, ainda, melhoria no padrão de posse de bens duráveis dos pequenos produtores que cultivam o dendezeiro em relação ao passado e os que não cultivam ao redor. O cultivo do dendezeiro pelos pequenos produtores da amostra estudada indica sustentabilidade econômica proporcionando renda satisfatória para garantir o bem-estar de suas famílias.