5 resultados para Comunidade - Desenvolvimento - Pará
Resumo:
Este trabalho analisou o processo de conservação dos recursos naturais na Amazônia Paraense por agricultores familiares que produzem em sistemas agroflorestais. Estudou-se a realidade produtiva de 18 famílias que possuem SAFs, por meio da aplicação de um questionário de caracterização dos seus agroecossistemas. Na comunidade Santa Luzia mantêm-se consideravelmente a vegetação natural devido o processo de aumento da implantação de SAFs, em que 94,4% das famílias que tem SAFs possuem áreas de reserva legal. Sistemas agroflorestais devem ser indicados para comunidades rurais da Amazônia para reduzir desmatamentos e queimadas durante o desenvolvimento de atividades agrícolas e florestais.
Resumo:
Com cerca de 187 mil ha de área plantada com dendezeiro, o estado do Pará responde por mais de 83% da produção nacional de óleo de dendê. A partir de 2002, visando inserir os pequenos produtores nesta atividade, iniciou-se uma experiência pioneira de integração desse segmento com empresa privada de reconhecida expertise na produção e beneficiamento industrial do dendê. Neste estudo, a partir de dados primários levantados junto a pequenos produtores da Comunidade do Arauaí, no município de Moju (PA), apresentam-se os efeitos socioeconômicos e ambientais do programa de investimentos realizado nos plantios integrados com a Agropalma, especificamente, em relação à renda e a qualidade de vida dos produtores envolvidos. Os resultados encontrados evidenciam um forte grau de satisfação dos produtores com a experiência adotada a partir desse sistema de produção integrado. Constatou-se, ainda, melhoria no padrão de posse de bens duráveis dos pequenos produtores que cultivam o dendezeiro em relação ao passado e os que não cultivam ao redor. O cultivo do dendezeiro pelos pequenos produtores da amostra estudada indica sustentabilidade econômica proporcionando renda satisfatória para garantir o bem-estar de suas famílias.
Resumo:
Objetivando evidenciar a importância do uso de sistemas agroflorestais como alternativa técnica, socioeconômica e ambiental na Amazônia, este trabalho colheu informações a respeito de 18 famílias agricultoras com SAFs implantados em seus agroecossistemas na comunidade Santa Luzia, Tomé-Açu, Pará. Para isso aplicou-se um questionário de caracterização dos agroecossistemas familiares, constatando práticas agrícolas mais sustentáveis entre as famílias agricultoras que produzem em sistemas agroflorestais, ao otimizarem a produção por unidade de área, evitando o fogo e mantendo os recursos naturais, além de melhorarem a renda familiar. Os SAFs nesta comunidade destacam-se pelo potencial de aproveitamento de áreas, garantindo produção, importante para a segurança alimentar, abastecimento do mercado e recomposição florestal local.
Resumo:
O excelente ritmo de crescimento e o bom índice de estabelecimento no campo do paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke), reúne ótimas qualidades silviculturais e facilidade na sua produção, justificando-se o seu emprego no reflorestamento. Uma das maneiras de se aumentar a produtividade é por meio da adubação. Diante disso, o trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação da adubação fosfatada e nitrogenada sobre o desenvolvimento de plantas de paricá, em um Latossolo Amarelo distrófico, textura média. O experimento foi conduzido no sudeste paraense utilizando-se o delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições, em arranjo fatorial 4 x 2 correspondendo à combinação de quatro níveis de fósforo (0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de P2O5, na forma de superfosfato simples) e dois de nitrogênio (40 e 80 kg ha-1 de N, na forma de uréia), totalizando oito tratamentos e 24 parcelas experimentais. De acordo com os resultados, a aplicação de doses crescentes de fósforo promove o maior crescimento em altura e diâmetro a altura do peito (DAP) em plantas de paricá, com aplicação de 62 kg ha-1 de P2O5, combinado com a dose de 80 kg de N.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de 16 progênies de meios-irmãos de cupuaçuzeiro em casa de vegetação. O experimento foi instalado na Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA, no período de março a setembro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições e uma planta por unidade amostral. Foram analisadas as variáveis altura da parte aérea, diâmetro do coleto, contagem do número de folhas e estimativa da área foliar total. Para a variável altura, a progênie que mais se destacou foi a 47, porém, sua média não diferiu estatisticamente de outras 11 progênies. Com referência ao diâmetro, as progênies 64 e 1074 obtiveram as menores médias do ensaio, sendo que, as outras 14 tiveram comportamento semelhante. Quanto a variável número de folha, só é possível observar diferença estatística entre a progênie 42 (9,93 folhas) e a 63 (7,53 folhas). Para área foliar total, a progênie com maior destaque foi a 47, que foi superior às progênies 63, 64 e 1074, mas semelhante estatisticamente às outras 12 progênies. A progênie 47 apresentou, em média, 77,92% a mais de AFT quando comparado com a progênie 64. Os materiais 63, 64 e 1074 foram os menos vigorosos. O padrão de desenvolvimento da progênie 47 indica boa potencialidade para seleção final. As progênies obtiveram, aos seis meses, os padrões fitotécnicos recomendados pelo MAPA para uma muda apta ao plantio, com dois meses de antecedência ao tempo normal.