8 resultados para Coelho Neto


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A distribuição diamétrica serve para caracterizar os estágios sucessionais, estados de conservação, regimes de manejo, processos de dinâmicas de crescimento e produção, grupos ecológicos de espécies (pioneira; secundária inicial tardia e; clímax). O objetivo deste trabalho é definir um padrão de estratificação dos estádios sucessionais aplicando-se a estrutura diamétrica com base na distribuição da abundância e dominância em área basal das árvores e palmeiras nos lotes de assentamento no Projeto Desenvolvimento Sustentável Virola-Jatobá (ANAPU-PA). O inventário foi realizado em 32 lotes, nestes foram instaladas de 4 a 5 parcelas (10m x 40m) e inventariados todos os indivíduos >10 cm de DAP. Os resultados sejam de área basal, ou número de árvores por classe diamétrica, talvez mais importante que ajudar a classificar o estádio das coberturas florestais, tenha revelado outros indicadores como a proporcionalidade das contribuições dessas diferentes classes no entendimento dessas coberturas florestais e uma informação qualitativa em termos de riqueza e diversidade, contribuiria de forma substancial os produtores a tomarem decisões diversas sobre o uso, manejo e conservação dos lotes florestais.

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As florestas de várzea são de grande importância ecológica e socioeconômica, mas apesar de sua capacidade produtiva e resiliência natural, a ausência de planejamento está degradando esse ambiente. Para propor técnicas de manejo sustentável para esse ambiente é necessário a realização de estudos científicos do mesmo. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é caracterizar e avaliar a dinâmica de fluxo de indivíduos em sete sítios de várzea em ilhas no Delta do Amazonas. Através de inventários realizados em duas ocasiões por sítio, obtiveram-se os dados necessários para calcular em percentagem a mortalidade natural, exploração e ingressos totais por comunidade e em classes diamétricas. Observou-se alto dinamismo do fluxo de passagem de classe diamétrica das espécies florestais na várzea e ao mesmo tempo taxas de recrutamento superiores aos constatados para a mortalidade. Conclui-se que no curto período monitorado as florestas de várzea apresentam alta resiliência em reação as fortes pressões antrópicas, embora essas constatações sejam apenas em nível de abundância do número de fustes independente da diversidade florística.

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A oferta de manga produzida no Brasil para o mercado externo está concentrada em algumas poucas variedades, com destaque para Tommy Atkins, Kent, Haden, Palmer e Keitt. São variedades com boa aceitação no mercado, mas que podem requerer estratégias de manejo em campo e na pós-colheita que reduzam problemas como ocorrência de distúrbios fisiológicos, baixo pegamento de frutos, resposta instável à indução floral e curta vida útil. Apesar do bom desempenho do negócio da manga, particularmente no Submédio do Vale do São Francisco, principal região exportadora da fruta no País (ANUÁRIO BRASILEIRO DA 16 FRUTICULTURA, 2016), a competitividade internacional e a evolução contínua dos padrões de qualidade demandam antecipação de cenários e base genética coerente com as mudanças esperadas ou possíveis. No que se refere a variedades, Pinto et al. (2011) enfatizaram a importância de que as ações de melhoramento genético sejam dirigidas à obtenção de genótipos de mangueira que apresentem duas ou mais vantagens em relação às mais comercializadas no mercado e com a possibilidade do uso para dupla finalidade, tanto consumo in natura como processamento, atendendo a diversos segmentos da cadeia produtiva. O programa de melhoramento genético da mangueira em curso considera esta visão e busca superar as vulnerabilidades das variedades comerciais, em especial a Tommy Atkins, que tem no menor teor relativo de sólidos solúveis um dos seus principais problemas de mercado. O objetivo deste estudo foi caracterizar componentes da qualidade comercial dos frutos de híbridos de mangueiras entre as variedades Haden e Tommy Atkins, Keitt e Tommy Atkins e Van Dyke e Tommy Atkins, resultantes de polinização aberta, avaliados na safra de 2015, nas condições do Submédio do Vale do São Francisco.

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O objetivo geral deste estudo é identificar e analisar o nível de inovação dos produtores no Arranjo Produtivo Local de Fruticultura Irrigada do Submédio Vale do São Francisco em P ernambuco. Especificamente, listam-se os objetivos de: (i) identificar os fatores comuns e/ou específicos relacionadas às características do perfil do produtor, da produção e da inovação; (ii) agrupar os produtores homogêneos; (iii) quantificar e analisar o nível de inovação dos produtores por meio de um índice de hierarquização. A base dos dados é constituída de informações coletadas com 85 fruticultores e a metodologia utiliza-se de técnicas da análise estatística multivariada como análise fatorial e análise de clusters. Pela a análise fatorial, os resultados demonstram que 16 variáveis representativas são condensadas em quatro fatores e constata-se que os fatores que mais influenciaram o dinamismo do arranjo foram os indicadores de produtividade/faturamento e perfil/cooperação dentro do APL de fruticultura irrigada. Pelo índice de hierarquização, o grupo 1 foi o núcleo responsável pelo desenvolvimento do APL.

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A manga é uma das frutas de maior importância econômica para o Brasil, sendo cultivada em vários estados, cuja produção alcança todo o território nacional e o mercado externo. No segmento de exportação, a receita gerada com a manga foi a maior entre as fruteiras brasileiras, no ano de 2015. Comparado ao desempenho em 2014, a receita aumentou em 24% (ANUÁRIO 14 BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2016), motivada pela valorização do dólar em relação ao real. Ainda, segundo estudos coordenados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2015), é esperado aumento de 25,9% nos volumes produzidos, para os próximos anos. Os resultados podem ser relacionados a diversos fatores, incluindo o cultivo de variedades de boa aceitação no mercado; o investimento em tecnologias que promovem melhorias na produção e qualidade, pautadas em procedimentos de boas práticas agrícolas e de pós-colheita; estratégias comerciais orientadas para períodos de maior competitividade em relação a outros produtores internacionais; entre outros. Porém, estando a atividade em crescimento, é importante reconhecer suas vulnerabilidades. Entre elas, estão o restrito número de variedades direcionadas para o mercado externo e os problemas de manejo e de qualidade associados a cada uma. O investimento em melhoramento genético para as diferentes condições brasileiras, focado em variedades que possam superar problemas de qualidade daquelas de importância comercial, particularmente a Tommy Atkins, que é a mais cultivada em áreas que visam a exportação, contribuirá para o fortalecimento da mangicultura. O objetivo deste estudo foi caracterizar componentes da qualidade comercial dos frutos de híbridos de mangueira ?Tommy Atkins? e resultantes de polinização aberta, avaliados na safra de 2015, nas condições do Submédio do Vale do São Francisco.

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Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mangueira, cultivada em aproximadamente 70.000 a 75.000 hectares do território nacional, propicia uma produção anual estimada em 1.200.000 toneladas. Os principais polos produtores do país são o Vale do Submédio São Francisco, os municípios de Livramento e Dom Basílio, na Bahia, os municípios de Monte Alto e Taquaritinga, em São Paulo, e os municípios de Janaúba e Jaíba, em Minas Gerais. As áreas que são destinadas à cultura correspondem, respectivamente, a aproximadamente 25.000, 12.000, 7.000 e 5.000 hectares. Os 25.000 hectares cultivados no Vale do Submédio São Francisco concentram-se sobretudo em perímetros irrigados instalados nos municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, responsabilizando-se por 85% das exportações brasileiras (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins, dos Estados Unidos, conquistou mercados internacionais em virtude de atributos como consistência da polpa, baixo teor de fibras e resistência à deterioração. Os consumidores brasileiros, contudo, comumente demandam variedades nacionais, presentes em áreas residenciais ou exploradas por extrativismo em ambientes naturais, excetuando-se a variedade Ubá, cultivada em pomares para o aproveitamento no processamento industrial (PINTO et al., 2002).A diversificação de variedades é fundamental para a mangicultura brasileira. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação de progênies de polinização livre das variedades Haden e Surpresa, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, baseando-se em atributos referentes aos frutos.

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As exportações brasileiras de mangas foram, entre 2011 e 2013, praticamente equivalentes, apresentando uma discreta variação entre aproximadamente 127 mil toneladas, em 2012, e 122 mil toneladas, em 2013. Contudo, verifica-se, em 2014 e 2015, que as referidas exportações atingiram um patamar superior, alcançando aproximadamente 133 mil e 156 mil toneladas, respectivamente. Enquanto, no período de 2011 a 2013, as receitas proporcionadas pelas exportações oscilaram entre aproximadamente 137 milhões e 147 milhões de dólares, em 2014 e 2015 constata-se um razoável incremento nas referidas receitas, que, estimadas em aproximadamente 163 milhões e 184 milhões de dólares, respectivamente, lideraram os embarques nacionais de frutas, estimulando o crescimento das áreas cultivadas no Vale do São Francisco, principalmente nos municípios de Juazeiro, Bahia, e Petrolina, Pernambuco. O Vale do São Francisco anualmente destaca-se nos montantes brasileiros exportados, responsabilizando-se por 85% dos embarques. Embora a tradicional variedade Tommy Atkins ainda seja cultivada na maioria dos pomares implantados na região, verifica-se atualmente a crescente tendência de diversificação das matrizes produtivas através do investimento em algumas variedades mais apreciadas por consumidores internacionais como a ?Keitt?, a Kent e a Palmer (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins conquistou os principais mercados internacionais em virtude de alguns atributos como a coloração, o tamanho, a produtividade e, especialmente, a resistência ao transporte e à deterioração, todavia, apesar das referidas qualidades, a variedade também apresenta características indesejáveis como o baixo teor de sólidos solúveis, a significativa suscetibilidade ao colapso interno e a vulnerabilidade à malformação floral e vegetativa (PINTO et al., 2002a; 2002b). A diversificação de variedades é essencial para a consolidação das exportações brasileiras. O objetivo do trabalho consiste, assim, na avaliação de híbridos entre as variedades Tommy Atkins e Espada, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, considerando-se parâmetros físicos e químicos associados aos frutos.