4 resultados para Cocos nucifera (L.)
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho inicial de genótipos de coqueiro anão e hÃbridos anão x gigante no MunicÃpio de Moju (PA), em quatro avaliações efetuadas de fevereiro de 2000 a novembro de 2001. Os genótipos testados foram: AVG, AAG, AveJ, AveJ x GBrRN, AVG x GOA, AveJ X GOA, por meio dos seguintes caracteres vegetativos: circunferência do coleto (CC), número de folhas vivas (NFV), número de folÃolos na folha três (NfoF3), comprimento do folÃolo da folha três (CfoF3), comprimento da folha três (CF3) e comprimento do limbo (CL). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, e parcelas representadas por nove plantas. Detectaram-se diferenças significativas para todas as épocas de avaliação apenas para o caráter CC. Em relação à s demais, a significância foi variável de acordo com a época de avaliação. Os hÃbridos AVG x GBrPF, AAG x GOA, AveJ x GOA e AveJ x GBrRN e o genótipo anão AveJ apresentaram os melhores desempenhos iniciais para as caracterÃsticas avaliadas. Desta forma, constituem um conjunto geneticamente promissor para a seleção de genótipos superiores de coqueiro, com vistas a atender tanto as indústrias (albúmen fresco) quanto à venda de cocos "in natura" para consumo de água.
Resumo:
No Brasil houve um expressivo crescimento da área plantada de coqueiro (Cocos nucifera L.) da variedade anão verde, cujos frutos são destinados ao consumo de água. Estima-se que atualmente a área de coqueiro anão verde em produção no Brasil ultrapasse 57 mil ha (CUENCA e SIQUEIRA, 2003). Nos últimos anos tem se observado um aumento da produção de coco verde em regiões próximas aos principais mercados consumidores na região Sudeste do Brasil, o que tem levado a uma redução dos preços pagos aos produtores na região Nordeste e a um aumento da industrialização da água de coco. O desenvolvimento da inflorescência do coqueiro inicia-se cerca de 16 meses antes da abertura da espata e o perÃodo ideal para a colheita de frutos para o consumo in natura de água ocorre de seis a sete meses após a abertura da inflorescência (PASSOS, 1997). Portanto, condições adversas de clima ou de cultivo podem afetar a produção de frutos do coqueiro anão até 28 meses após sua ocorrência. Embora a região litorânea do Ceará apresente condições edafoclimáticas que favorecem o desenvolvimento do coqueiro, principalmente se o cultivo for irrigado, muitos produtores têm observado variações na produção e na qualidade dos frutos durante o ano. Esse estudo teve como objetivo avaliar as caracterÃsticas dos frutos do coqueiro anão-verde irrigado ao longo do ano na região litorânea do Ceará.
Resumo:
The purpose of this study was to identify parents and obtain segregating populations of cowpea (Vigna unguiculata L. Walp.) with the potential for tolerance to water deficit. A full diallel was performed with six cowpea genotypes, and two experiments were conducted in Teresina, PI, Brazil in 2011 to evaluate 30 F2 populations and their parents, one under water deficit and the other under full irrigation.
Resumo:
O uso de inoculantes à base de Azospirillum brasilense vem crescendo no Brasil, como substituição parcial da adubação nitrogenada na cultura do trigo (Triticum aestivum L.). Contudo, a nova tecnologia pode ser afetada pela incompatibilidade com os agrotóxicos utilizados nos tratamentos de sementes. Visando verificar alternativas à aplicação tradicional de inoculantes via sementes, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de doses de inoculante com A. brasilense e métodos de inoculação. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Soja, em Londrina-PR, com trigo (cv. Gaivota) recebendo 1 e 2,5 doses de inoculante (200 e 500 mL 50 kg-1 sementes, respectivamente) e métodos de inoculação [via semente (IS), sulco (ISC), pulverização foliar (IPF) e solo (IPS)] com 75% da dose recomendada de N-mineral (60 kg N ha-1), além de testemunhas sem inoculação e com 100% e 75% N. Foi avaliada a produção de biomassa de plantas (massa da parte aérea seca, MPAS e massa de raÃzes secas, MRS), N total acumulado na parte aérea (NTPA), teor de clorofila (TC), volume de raÃzes (VR) e número de perfilhos (NP). Os dados foram submetidos à ANAVA (Duncan, p?0,05). Constatou-se diferença significativa de MRS no tratamento com IPF e 1 dose de inoculante, proporcionando um incremento de 62% em relação à testemunha não inoculada e com 100% N. Esse tratamento também resultou em aumento significativo no NP. Do mesmo modo, o tratamento com IPF com 2,5 doses resultou em aumento significativo de 22,9% no TC em relação à testemunha não inoculada com 75% N. Foi possÃvel observar o efeito positivo de A. brasilense mesmo quando aplicado após a emergência das plântulas. Para o NTPA, o tratamento com IS e 1 dose foi estatisticamente superior em relação ao tratamento não inoculado e com 75% N. A MPAS e o VR não foram influenciados pelos tratamentos. Deste modo, a inoculação por pulverização foliar pode representar uma alternativa à inoculação tradicional nas sementes, podendo ser empregada em situações que haja incompatibilidade com produtos quÃmicos usados no tratamento de sementes.