2 resultados para C-3 PLANTS


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Milho (Zea mays L.), cv. Jatina C-3 anao e caupi (Vigna unguiculata L.) Walp), cv. Pitiuba, cultivados isoladamente e em consorcio, foram submetidos a estresse hidrico em duas fases distintas do ciclo biologico. O trabalho foi realizado em campo, de novembro de 1982 a marco de 1983, em Petrolina,PE. O nivel de estresse hidrico foi determinado em funcao das caracteristicas fisico-hidricas do solo. A irrigacao era feita quando a tensao da agua no solo atingia - 0,3 a 0,4 MPa nas parcelas estressadas e 0,02 a 0,03 MPa nas parcelas controle. A variacao do teor de agua na planta e no perfil do solo foi monitorada atraves do potencial hidrico foliar e do metodo gravimetrico, respectivamente. O efeito do estresse hidrico nas plantas foi avaliado determinando-se a taxa de crescimento da cultura, producao de graos e componentes de producao. O milho mostrou-se muito sensivel a deficiencia hidrica, com efeito mais pronunciado na fase reprodutiva; a reducao no seu rendimento foi mais expressiva em cultivo isolado. A produtividade do caupi nao foi afetada pelo nivel de estresse hidrico, pelo sistema de cultivo consorciado, devido a elevada reducao do numero de vagem/planta. O consorcio milho x feijao foi mais eficiente em termos de uso eficiente da terra em condicoes de deficiencia hidrica. O milho apresentou maior estabilidade de producao quando consorciado com caupi.

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Os diversos compostos químicos liberados no ambiente oriundos do uso indiscriminado na agricultura, pecuária e na indústria são responsáveis por efeitos ecológicos adversos, causando a contaminação do solo e corpos d´água e acumulando-se em organismos não alvo. O tratamento dos esgotos resulta na produção do lodo de esgoto, o qual muitas vezes é utilizado como fonte alternativa de nutrientes para as plantas devido ao seu alto teor de matéria orgânica. Contudo, o lodo pode conter metais pesados em sua composição advindos principalmente do setor industrial, os quais podem expressar seu potencial poluente diretamente nos organismos do solo, além da possibilidade de transferência para outros organismos via cadeia alimentar ou pela contaminação das águas (CHANG et al., 1987). Embora o controle químico de pragas tenha reduzido o índice de doenças para homens e animais e incrementado a produção agrícola, agentes poluentes podem permanecer ativos no ambiente por longos períodos, afetando os ecossistemas. Os efeitos desses agentes ao longo do tempo representam um grande risco para a saúde pública, tornando-se necessário o monitoramento em águas, solos, alimentos e ar. Nesse contexto, as alterações ao nível bioquímico são as primeiras respostas detectáveis e quantificáveis em uma mudança do meio ambiente, sendo indicadores mais sensíveis que os de maiores níveis de organização biológica porque exibem um tempo de exposição mais curto. A partir do processo de bioacumulação, os agentes poluentes podem se concentrar em diferentes tecidos e promover a ativação ou inibição de sistemas enzimáticos, tais como o das fosfatases ácidas (JONSSON, 2005; JONSSON, AOYAMA, 2007). As fosfatases ácidas ou ortofosfato monoéster fosfohidrolases (E.C.3.1.3.2.) são enzimas que catalisam a hidrólise de uma grande variedade de ésteres de ortofosfato e reações de transfosforilação. Inibições in vitro de fosfatases de vários organismos causadas por pesticidas, têm sido relatadas na literatura (SEKEROGLU et al., 1980; EL DEMERDASH et al., 2001). O ensaio enzimático in vitro representa uma ferramenta útil para o screening de poluentes, elucidação de mecanismos de toxicidade e monitoramento de áreas contaminadas. Entretanto, os testes de toxicidade em organismos aquáticos podem complementar as análises in vitro. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro de agentes agroquímicos e metais pesados contaminantes de lodo de esgoto sobre a fosfatase ácida total de Daphnia similis, comparando-se com os resultados obtidos em testes de toxicidade aguda.