24 resultados para Assentamentos rurais - Paraná, Centro-Oeste


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Por meio de diagnósticos de sistemas de produção e de trabalho etnográfico, foram realizadas análises dos processos socioeconômicos dos assentamentos rurais do Rio Grande do Sul e da Bahia, assim como do espaço de mediação da reforma agrária nesses estados, especialmente na cadeia clientelistica que se estabeleceu entre o Instituto Ncional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e as agências de mediação.

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Este projeto visou a construção participativa de conhecimentos agroecológicos e a promoção da soberania alimentar, de serviços ambientais, de recuperação de áreas degradadas e do empoderamento de agricultores por meio da adoção de sistemas agroflorestais de base ecológica e do manejo de recursos naturais em nível de paisagem. Apresentam-se neste trabalho as experiências de metodologias participativas de construção coletiva de conhecimentos sobre a construção e manutenção da saúde do solo, a agricultura sem queima e a conformidade da produção orgânica.

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O Projeto de Desenvolvimento Integrado (PDI) do São Francisco visa promover o desenvolvimento de assentamentos rurais e comunidades quilombolas localizados desde a Barragem de Sobradinho, BA, até a foz do Rio São Francisco, em um raio de 30 km da margem do rio, a partir da valorização e estruturação das cadeias produtivas. Nosso objetivo neste trabalho é caracterizar a produção agrícola e arrolar as razões que limitam o desenvolvimento da produção dos assentamentos sob a óptica das famílias assentadas no Submédio São Francisco. Usando imagens de satélite e dados da Codevasf e do Incra, fizemos uma classificação dos projetos de assentamentos (PAs) considerando sua localização e acesso à água: perímetros irrigados (abrangem os PAs inseridos dentro do projeto de irrigação da Codevasf), margem do rio e sequeiro. A visita aos PAs de Petrolina e dos municípios vizinhos possibilitou caracterizar a dinâmica produtiva e descrever suas limitações. PAs nos perímetros irrigados e na margem do rio acompanham a dinâmica produtiva regional, focados na produção de frutas para abastecimento local. O mesmo não ocorre com os PAs em sequeiro, que, pela falta de acesso à água, têm apenas pequenos quintais produtivos e alguns animais para consumo. Enquanto os PAs em perímetros irrigados demandam assistência técnica, PAs da margem do rio desejam ampliar as áreas irrigadas e passíveis de exploração. A realidade dos PAs de sequeiro é a mais preocupante: a falta de água impossibilita o desenvolvimento da produção agrícola e eles são, na maioria, improdutivos e demandam políticas públicas alternativas para subsistência.

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The seasonal climate drivers of the carbon cy- cle in tropical forests remain poorly known, although these forests account for more carbon assimilation and storage than any other terrestrial ecosystem. Based on a unique combina- tion of seasonal pan-tropical data sets from 89 experimental sites (68 include aboveground wood productivity measure- ments and 35 litter productivity measurements), their asso- ciated canopy photosynthetic capacity (enhanced vegetation index, EVI) and climate, we ask how carbon assimilation and aboveground allocation are related to climate seasonal- ity in tropical forests and how they interact in the seasonal carbon cycle. We found that canopy photosynthetic capacity seasonality responds positively to precipitation when rain- fall is < 2000 mm yr-1 (water-limited forests) and to radia- tion otherwise (light-limited forests). On the other hand, in- dependent of climate limitations, wood productivity and lit- terfall are driven by seasonal variation in precipitation and evapotranspiration, respectively. Consequently, light-limited forests present an asynchronism between canopy photosyn- thetic capacity and wood productivity. First-order control by precipitation likely indicates a decrease in tropical forest pro- ductivity in a drier climate in water-limited forest, and in cur- rent light-limited forest with future rainfall < 2000 mm yr-1.

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Avaliou-se o efeito de Metarhizium anisopliae (Metsch.) para Astyanax scabripinnis (Jenyns, 1842)(Pisces, Characidae), em condições de laboratório. Suspensões aquosas de conídios recémproduzidos, viáveis (viabilidade mínima 90%) e inviabilizados por meio de autoclavagem (121º C, 20 minutos, a 1 atm), na concentração de 6,5 x 1010 conídios/aquário (equivalente a 5 x 1015 conídios/ ha, que representa 1.000 vezes a concentração recomendada para o controle de cigarrinhas de pastagens, principal praga-alvo deste entomopatógeno no Brasil), foram aplicadas em aquários contendo A. scabripinnis. Foram analisadas amostras de água e dos peixes, dos quais foram dissecados as brânquias e o estômago, em diferentes intervalos de tempo, a fim de se avaliar a presença dos conídios. Observaram-se diariamente o comportamento e a mortalidade de peixes em ambos os tratamentos. Avaliou-se nos peixes sobreviventes a morfologia das células das brânquias e do fígado. Verificou-se que nas brânquias não houve alteração no número de conídios ao longo de 16 dias de contato, sendo que no estômago houve um ligeiro acréscimo inicial seguido de redução constante. A viabilidade dos conídios em todos os locais avaliados decresceu após 24 horas da aplicação. Constatou-se que não houve morte ou quaisquer alterações comportamentais após 30 dias de contato, indicando a ausência de efeitos adversos associados à capacidade do fungo em provocar infecção ou exercer efeitos tóxicos em ambos os organismos-teste.

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The collection and conservation of the Cucurbita genus in Brazil happened in so dispersed institutions, an assessment of the storage conditions and the genetic diversity is needed, making it possible to identify new priorities for the genus. This work constitutes diagnosis of geographical distribution, storage conditions in situ and ex situ and on genetic diversity of the Cucurbita genus in Brazil. Research was done in herbariums, databases, literature and in situ (expeditions to rural areas and (markets) to map the areas of occurrence of the species. During these expeditions, questionnaires were applied to obtain information about the property and genus Cucurbita. Questionnaires were sent to 173 Brazilian institutions regarding the preservation conditions ex situ. A genetic variability of the Cucurbita genus was found in traditional Brazilian agriculture. Collections must be prioritized in the northern and southern regions (all states); the southeastern region, all states, except Minas Gerais; central-west, in Mato Grosso do Sul and Mato Grosso; the northeastern region, the states of Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí and Sergipe. Currently 5.545 entries are being conserved in the Germplasm banks, however, C. pepo, C. ficifolia, C. argyrosperma and wild species are poorly represented. The characterization level of conserved entries is low in the ex situcollections. Participative research projects must be financed as a way to stimulate the farmers to continue planting their local varieties. A coleta e conservação do gênero Cucurbita no Brasil aconteceu de forma dispersa pelas instituições, sendo necessário um diagnóstico sobre as condições de conservação e sobre a diversidade genética, tornando possível identificar novas prioridades para o gênero. Este trabalho realizou diagnóstico sobre distribuição geográfica, condições de conservação in situ e ex situ e sobre diversidade genética do gênro Cucurbita no Brasil. Para mapear as áreas de ocorrência das espécies, foram realizados levantamentos de informações em herbários, banco de dados, literatura e levantamentos in situ (expedições para áreas rurais, feiras livres e CEASAs). Nessas expedições foram aplicados questionários, buscando informações sobre a propriedade e o gênero Cucurbita. Em relação as condições de conservação ex situ, foram enviados questionários para 173 instituições brasileiras. Foi constatado que existe variabilidade genética do gênero Cucurbita na agricultura tradicional brasileira. Devem ser priorizadas coletas nas regiões Norte e Sul (todos os estados); região Sudeste, todos os estados, exceto Minas Gerais; região Centro-Oeste, no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; região Nordeste, os estados de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Atualmente estão sendo conservados nos Bancos de Germoplasma 5.545 acessos, no entanto C. pepo, C ficifolia, C. argyrosperma e espécies silvestres estão pouco representadas. É baixa a taxa de caracterização dos acessos conservados nas coleções ex situ. Devem ser financiados projetos de pesquisa participativa como uma forma de estimular e dar condições aos agricultores de continuarem cultivado suas variedades locais.

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The collection and conservation of the Cucurbita genus in Brazil happened in so dispersed institutions, an assessment of the storage conditions and the genetic diversity is needed, making it possible to identify new priorities for the genus. This work constitutes diagnosis of geographical distribution, storage conditions in situ and ex situ and on genetic diversity of the Cucurbita genus in Brazil. Research was done in herbariums, databases, literature and in situ (expeditions to rural areas and (markets) to map the areas of occurrence of the species. During these expeditions, questionnaires were applied to obtain information about the property and genus Cucurbita. Questionnaires were sent to 173 Brazilian institutions regarding the preservation conditions ex situ. A genetic variability of the Cucurbita genus was found in traditional Brazilian agriculture. Collections must be prioritized in the northern and southern regions (all states); the southeastern region, all states, except Minas Gerais; central-west, in Mato Grosso do Sul and Mato Grosso; the northeastern region, the states of Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí and Sergipe. Currently 5.545 entries are being conserved in the Germplasm banks, however, C. pepo, C. ficifolia, C. argyrosperma and wild species are poorly represented. The characterization level of conserved entries is low in the ex situcollections. Participative research projects must be financed as a way to stimulate the farmers to continue planting their local varieties. A coleta e conservação do gênero Cucurbita no Brasil aconteceu de forma dispersa pelas instituições, sendo necessário um diagnóstico sobre as condições de conservação e sobre a diversidade genética, tornando possível identificar novas prioridades para o gênero. Este trabalho realizou diagnóstico sobre distribuição geográfica, condições de conservação in situ e ex situ e sobre diversidade genética do gênro Cucurbita no Brasil. Para mapear as áreas de ocorrência das espécies, foram realizados levantamentos de informações em herbários, banco de dados, literatura e levantamentos in situ (expedições para áreas rurais, feiras livres e CEASAs). Nessas expedições foram aplicados questionários, buscando informações sobre a propriedade e o gênero Cucurbita. Em relação as condições de conservação ex situ, foram enviados questionários para 173 instituições brasileiras. Foi constatado que existe variabilidade genética do gênero Cucurbita na agricultura tradicional brasileira. Devem ser priorizadas coletas nas regiões Norte e Sul (todos os estados); região Sudeste, todos os estados, exceto Minas Gerais; região Centro-Oeste, no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; região Nordeste, os estados de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Atualmente estão sendo conservados nos Bancos de Germoplasma 5.545 acessos, no entanto C. pepo, C ficifolia, C. argyrosperma e espécies silvestres estão pouco representadas. É baixa a taxa de caracterização dos acessos conservados nas coleções ex situ. Devem ser financiados projetos de pesquisa participativa como uma forma de estimular e dar condições aos agricultores de continuarem cultivado suas variedades locais.

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Dados históricos revelam que a primeira introdução da videira no Brasil foi feita pelos colonizadores portugueses em 1532, através de Martin Afonso de Souza, na então Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo. A partir deste ponto e através de introduções posteriores, a viticultura expandiu-se para outras regiões do país, sempre com cultivares de Vitis vinifera procedentes de Portugal e da Espanha. Nas primeiras décadas do século XIX, com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fúngicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A cultivar Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Mais tarde, a partir do início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. No Estado do Rio Grande do Sul, foi incentivado o cultivo de castas viníferas através de estímulos governamentais. Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas. Entretanto, na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares V. vinifera. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro. Nos anos 70 surgiu o pólo vitícola do Norte do Estado do Paraná e na década de 1980 desenvolveram-se as regiões do Noroeste do Estado de São Paulo e de Pirapóra no Norte de Minas Gerais, todas voltadas à produção de uvas finas para consumo in natura. Iniciativas mais recentes, como as verificadas nas regiões Centro-Oeste (Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia e Ceará), permitem que se projete um aumento significativo na atividade vitivinícola nos próximos anos.

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O presente texto, buscando contribuir metodologicamente com os objetivos do Seminário de Extensão Universitária, COPPE/UFRJ, destaca o tema da pesquisa participativa a partir de experiências praticas de intervenções vividas por uma equipe de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental - CNPMA, da Embrapa, em um trabalho conjunto com 26 famílias de assentados rurais de um projeto de reforma agrária, localizado no município de Sumaré, no interior do estado de São Paulo. O objetivo do trabalho era a analise da relação existente entre os impactos ambientais e a agricultura praticada pelos produtores rurais familiares, tendo em vista uma intervenções em conjunto com os mesmos. Assim, em primeiro lugar, os recursos metodológicos empregados buscaram a compreensão, de uma forma geral, dos valores e praticas dos assentados e, em especifico, dos valores e praticas que constituem o que se pode chamar de sua cultura política. Em seguida, procurava-se definir as ações de intervenções na área, priorizando as atividades relacionadas a agricultura orgânica e a recíproca de áreas degradadas via sistema de mutirão, tendo a educação (não limitada aos seus aspectos convencionais) como elemento viabilizador do processo. Ao enfocar a agricultura familiar e a sua variante, os assentamentos rurais, a pesquisa tomou a perspectiva de uma analise socioambiental, dado que os processos de degradação tem sempre tanto determinações quanto efeitos sociais. Levou-se em conta, no entanto, que os processos de planejamento participativo, a partir de metodologias que permitem aos envolvidos refletirem sobre os problemas e possíveis soluções, tendem a gerar propostas de desenvolvimento mais exeqüíveis, visando a sua maior sustentabilidade econômica e ambiental. Contudo, e também importante reter aqui, a argumentação sobre a contribuição metodológica do projeto, o que, por sua vez, permitira ampliar seus resultados para o desenvolvimento mais sustentável da agricultura familiar de outros espaços geográficos ou do pais como um todo, caso se considere a questão a partir de uma ótica mais política.

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As limitações legais para o avanço da cultura da soja em novas áreas, pelo valor pouco atrativo do milho segunda safra e pelo baixo vigor das sementes recebidas, o interesse do produtor em cultivar soja na segunda safra tem sido crescente no Estado de Mato Grosso. Entretanto, o cultivo de soja na segunda safra possui entraves que limitam a produtividade, como o menor fotoperíodo e o maior risco de ocorrência de seca no período reprodutivo da cultura. Outra preocupação é a multiplicação e a manutenção dos nematoides das lesões radiculares (P. brachyurus ) em altas populações no solo, quando se cultivam plantas hospedeiras durante longo período do ano. Há relatos de perdas de até 50% na produtividade de grãos de soja, em lavouras comerciais da região Centro - Oeste infestadas com P. brachyurus (FRANCHINI et al., 2014). Além da ação espoliadora e mecânica, esse nematóide causa ferimentos nas raízes o s quais favorecem a entrada de fungos e bactérias, potencializando os danos e levando à diminuição da produtividade (FONSECA, 2012). A rotação com culturas não hospedeiras é a principal forma de controle desses parasitas, visto que não existem fontes de resistência varietal. O objetivo do trabalho foi o de avaliar a influência de sucessões de cultura, principalmente de soja sobre soja 2ª safra, na população do nematoide das lesões radiculares e na produtividade de grãos na cultura da soja cultivada na safra.

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O projeto "Capacitação sócio-ambiental para construção de projetos de desenvolvimento sustentável em assentamentos rurais no estado de São Paulo", desenvolvido em parceria entre Embrapa Meio ambiente (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária), e assentados da reforma agrária, nasce da demanda apresentada pelas organizações de trabalhadores rurais, na busca por uma forma de produção agrícola diferenciada na região de Itapeva, mais precisamente no assentamento Pirituba, um dos primeiros do estado de São Paulo, onde a própria organização territorial tinha como objetivo o incentivo da continuidade do modelo de produção de monocultura de grãos; trazendo muitos problemas ambientais e sociais ao assentamento. Buscando reverter este quadro o MST - Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra, vem buscando junto ao INCRA e a EMBRAPA possibilidades onde os trabalhadores pudessem vivenciar na prática o desenvolvimento de sistemas agroecológicos que fossem produtivos e melhorassem a qualidade de vida do agricultor, fornecendo condições, para que os mesmos pudessem acompanhar desde a sua concepção ate as fases de seu desenvolvimento e a conquista de seus objetivos. Essa parceria resultou na implantação de um Sistema Agroflorestal - SAF, no lote do Sr. João Boeiro, sistema que já possui três anos de contribuição para a construção do conhecimento agroecológico da Pirituba.