8 resultados para população controle

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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Estudou-se o progresso do anel-vermelho do dendezeiro na Estação Experimental do Rio Urubu, da Embrapa/CPAA, em Rio Preto da Eva-AM, entre fevereiro/95 a fevereiro/96.

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As limitações legais para o avanço da cultura da soja em novas áreas, pelo valor pouco atrativo do milho segunda safra e pelo baixo vigor das sementes recebidas, o interesse do produtor em cultivar soja na segunda safra tem sido crescente no Estado de Mato Grosso. Entretanto, o cultivo de soja na segunda safra possui entraves que limitam a produtividade, como o menor fotoperíodo e o maior risco de ocorrência de seca no período reprodutivo da cultura. Outra preocupação é a multiplicação e a manutenção dos nematoides das lesões radiculares (P. brachyurus ) em altas populações no solo, quando se cultivam plantas hospedeiras durante longo período do ano. Há relatos de perdas de até 50% na produtividade de grãos de soja, em lavouras comerciais da região Centro - Oeste infestadas com P. brachyurus (FRANCHINI et al., 2014). Além da ação espoliadora e mecânica, esse nematóide causa ferimentos nas raízes o s quais favorecem a entrada de fungos e bactérias, potencializando os danos e levando à diminuição da produtividade (FONSECA, 2012). A rotação com culturas não hospedeiras é a principal forma de controle desses parasitas, visto que não existem fontes de resistência varietal. O objetivo do trabalho foi o de avaliar a influência de sucessões de cultura, principalmente de soja sobre soja 2ª safra, na população do nematoide das lesões radiculares e na produtividade de grãos na cultura da soja cultivada na safra.

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Os produtos obtidos da fermentação de pescados marinhos frescos registrados como fertilizantes orgânicos são ricos em nutrientes, possuem em sua composição quitina e quitosana, podendo-se constituir em um produto alternativo adequado para o controle de fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de um hidrolisado de peixe em controlar o oídio em abobrinha, F. oxysporum f. sp. lycopersici raça 3 em tomate e Pythium spp. em pepino. Nesse sentido, um fertilizante orgânico obtido da fermentação de resíduos de pescados marinhos frescos foi pulverizado semanalmente nas plantas de abobrinha, com o auxílio de um compressor de pintura 10 1b/pol2 m a 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10% (v/v) para o controle do oídio. Este mesmo fertilizante foi incorporado ao substrato nas concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% (por volume de água necessária para atingir a capacidade de campo), em experimento realizado dentro e fora de casa de vegetação. Outros experimentos realizados avaliaram a eficiência do hidrolisado de peixe no controle do tombamento causado por Pythium spp., em pepino e a murcha-de-fusário causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raça 3, em tomate. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições por tratamento. Para o pepino, foi utilizada a técnica de estimular a população original do solo com aveia. Assim, o hidrolisado de peixe foi incorporado ao solo dez dias após a mistura com aveia, em concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% do volume de água, para atingir a capacidade de campo do solo e com incubação aberta e fechada. Após dez dias de incubação, 200 ml da mistura foram adicionados ao colo das plantas de pepino no estádio de 2° folhas verdadeiras. A avaliação foi realizada após cinco dias, determinando-se o número de plântulas tombadas. O hidrolisado de peixe, tanto pulverizado na folhas quanto incorporado no substrato, não controlou o oídio da abobrinha. Por outro lado, pode ser observado o efeito do hidrolisado de peixe no desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento de Trichoderma no substrato. A partir da concentração de 30%, não houve tombamento de plantas. Por outro lado, o tombamento foi de 100% para os tratamentos com 0 e 5% do fertilizante. Para o experimento do Fusarium, foram utilizados três isolados da raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (isolados 145, 146 e 149). Após a infestação, o substrato foi incubado por quinze dias com o hidrolisado de peixe e foi incorporado ao substrato nas seguintes concentrações: 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% volume de água necessária para atingir a capacidade de campo. Uma muda de tomate cultivar Santa Clara suscetível à raça 3 com 30 dias de idade, foi transferida para cada vaso. A severidade da doença foi avaliada após 40 dias, por meio de escala de notas para escurecimento vascular e sintomas externos. De modo geral, todas as doses do hidrolisado de peixe reduziram, significativamente, a severidade da doença.

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O morango é de grande importância socioeconômica, pois gera muita mão de obra. O ácaro rajado é uma das principais pragas da cultura. Em alta população pode reduzir a produção em até 80% ou causar a morte da planta. O principal método de controle é o químico, porém em muitos casos este é ineficiente, principalmente devido ao desenvolvimento de populações do ácaro resistentes. O uso inadequado de acaricidas também contribui para o reaparecimento da praga, devido à eliminação dos inimigos naturais. Entre as alternativas de controle, destacam-se o uso de fungos entomopatogênicos, como Beuaveria bassiana e os ácaros predadores Neoseiulus californicus e Phytoseiulus macropilis. Objetivou-se avaliar a dinâmica populacional dos dois ácaros predadores na presença de T. urticae em morango e comparar a eficiência de controle dos predadores com acaricida e com um inseticida biológico a base de B. bassiana. Verificou-se diferença significativa (pLSD, 5%) nas áreas abaixo das curvas da flutuação populacional da fase móvel do ácaro rajado (AACP), nos tratamentos Pm (Phytoseiulus macropilis), Nc (Neoseiulus califrnicus) e acaricida. Os tratamentos Pm+Nc (P. macropilis + N. californicus) e Beauveria bassiana não diferiram da testemunha. Na fase de ovo não houve diferença entre os tratamentos. Apesar de a população de T. urticae ter sido naturalmente reduzida observou-se que a presença dos ácaros predadores P. macropilis e N. californicus contribuíram para a redução fase móvel da praga nos primeiros 24 dias. O acaricida foi eficiente na redução inicial da população da praga, porém permitiu a reinfestação após 31 dias.

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Anastrepha fraterculus é uma praga presente no Brasil que vem causando perdas na produção de fruteiras de clima temperado. O controle por meio de aplicações de inseticidas não vem trazendo resultados adequados e eficientes. Dessa forma, técnicas alternativas tornam-se fundamentais para o controle populacional eficaz dessa praga, podendo ser destacada a técnica do inseto estéril. O ensaio teve como objetivo estudar o efeito da esterilização por radiação e o efeito desta na capacidade reprodutiva da praga.

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Em janeiro de 1992 foi instalado no campo experimental do CNPDA, em Jaguariúna/SP, um experimento para testar a viabilidade técnica do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch) por ácaros predadores fitoseídeos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições e 5 tratamentos; T1= liberação de 10 ácaros rajados/planta + Malation (para eliminacao dos predadores nativos); T2= 10 ácaros rajados /planta; T3= 10 acaros rajados + 8 ácaros predadores Phytoseiulus macropilis (Banks)/planta; T4= 10 ácaros rajados + 8 ácaros predadores Amblyseius idaeus (Denmark & Muma)/planta; T5= Avermectina-testemunha sem liberação de ácaros. Esses tratamentos foram aplicados em 20 plantas tomadas ao acaso na área útil de cada parcela. Antes da liberação dos predadores não havia diferença significativa entre os tratamentos, exceto em relação a testemunha T5. Após a liberação dos predadores, destacou-se o tratamento T4 que apresentou o número de ácaros rajados significativamente menor em relação aos tratamentos T1, T2, T3. Assim, o predador A. idaeus foi capaz de controlar a população do ácaro rajado, mantendo-a em niveis inferiores em relação aos demais tratamentos (exceto T5). Esse predador esteve presente nas plantas de pepino desde a sua liberação ate o término do experimento. Já a população de P. macropilis extingui-se 10 dias após a liberação.

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O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch, é considerado uma das principais pragas de hortaliças e varias outras culturas no Brasil, em áreas onde um considerável volume de acaricidas e anualmente empregado no seu controle. O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade técnica do empregado dos fitoseideos Amblyseius idaeus (Denmark & Muma) e Phytoseiulus macropilis (Banks), comumente encontrados no Brasil, no controle de T. urticae em pepino e morangueiro em Jaguariúna, SP. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 repetições e 4 tratamentos (T1-T4) para o pepino e 5 tratamentos para o morangueiro (T1-T5): T1, testemunha; T2 pulverização semanais de Malation para a exclusão de predadores nativos; T3, liberação periodicos de A. idaeus; T4, liberações periódicas de P.macropilis; T5, pulverizações semanais de avermectina para a exclusão de ácaros fitófagos e predadores nativos. Apenas A. idaeus se estabeleceu na cultura do pepino, reduzindo significativamente a população de T. urticae. Ambas espécies de predadores se estabeleceram na cultura do morango e reduziram significativamente a população de T. urticae.