Plasticity in leaf-level water relations of tropical rainforest trees in response to experimental drought.

The tropics are predicted to become warmer and drier, and understanding the sensitivity of tree species to drought is important for characterizing the risk to forests of climate change. This study makes use of a long-term drought experiment in the Amazon rainforest to evaluate the role of leaf-level water relations, leaf anatomy and their plasticity in response to drought in six tree genera. The variables (osmotic potential at full turgor, turgor loss point, capacitance, elastic modulus, relative water content and saturated water content) were compared between seasons and between plots (control and through-fall exclusion) enabling a comparison between short- and long-term plasticity in traits. Leaf anatomical traits were correlated with water relation parameters to determine whether water relations differed among tissues. The key findings were: osmotic adjustment occurred in response to the long-term drought treatment; species resistant to drought stress showed less osmotic adjustment than drought-sensitive species; and water relation traits were correlated with tissue properties, especially the thickness of the abaxial epidermis and the spongy mesophyll. These findings demonstrate that cell-level water relation traits can acclimate to long-term water stress, and highlight the limitations of extrapolating the results of short-term studies to temporal scales associated with climate change.

Different levels of water deficit induces changes in growth pattern but not in chlorophyll fluorescence and water relations of Hancornia speciosa Gomes seedlings.

Hancornia speciosa Gomes é uma espécie conhecida popularmente no Brasil como mangabeira, cujo fruto apresenta alto valor nutricional. O conhecimento sobre a sua fisiologia é ainda escasso, principalmente no que se refere ao desenvolvimento inicial. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes níveis de déficit hídrico sobre o padrão de crescimento, fluorescência de clorofila e relações hídricas em mudas de mangabeira. Foi utilizado um esquema fatorial (tratamentos x época de avaliação) com quatro tratamentos hídricos com base na capacidade de campo (CC) (80%, 60%, 40% e 20%), com cinco repetições. Foram avaliados a altura das plantas, número de folhas, diâmetro do caule, produção e partição de biomassa, eficiência quântica do fotossistema II (PSII), potencial hídrico (?w), teor relativo de água (TRA) e teor de carboidratos, proteínas e prolina. O déficit hídrico severo (20% CC) levou a uma redução no crescimento e alterou o padrão de partição de biomassa nas mudas. No entanto, as relações hídricas não foram significativamente afetadas, pois as mudas mantiveram altos valores de ?w e TRA, sem acúmulos significativos nos teores de solutos orgânicos quando cultivadas com 20%CC. Além do mais, a eficiência quântica do PSII não foi afetada pelos diferentes regimes hídricos, sugerindo que não houve fotoinibição devido ao estresse hídrico. A mudança no padrão de crescimento, com um incremento no aprofundamento das raízes e redução no crescimento da parte aérea parece ser a principal estratégia das mudas de H. speciosa para a manutenção da hidratação dos tecidos durante períodos de déficit hídrico.