8 resultados para parasitas intestinais

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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As limitações legais para o avanço da cultura da soja em novas áreas, pelo valor pouco atrativo do milho segunda safra e pelo baixo vigor das sementes recebidas, o interesse do produtor em cultivar soja na segunda safra tem sido crescente no Estado de Mato Grosso. Entretanto, o cultivo de soja na segunda safra possui entraves que limitam a produtividade, como o menor fotoperíodo e o maior risco de ocorrência de seca no período reprodutivo da cultura. Outra preocupação é a multiplicação e a manutenção dos nematoides das lesões radiculares (P. brachyurus ) em altas populações no solo, quando se cultivam plantas hospedeiras durante longo período do ano. Há relatos de perdas de até 50% na produtividade de grãos de soja, em lavouras comerciais da região Centro - Oeste infestadas com P. brachyurus (FRANCHINI et al., 2014). Além da ação espoliadora e mecânica, esse nematóide causa ferimentos nas raízes o s quais favorecem a entrada de fungos e bactérias, potencializando os danos e levando à diminuição da produtividade (FONSECA, 2012). A rotação com culturas não hospedeiras é a principal forma de controle desses parasitas, visto que não existem fontes de resistência varietal. O objetivo do trabalho foi o de avaliar a influência de sucessões de cultura, principalmente de soja sobre soja 2ª safra, na população do nematoide das lesões radiculares e na produtividade de grãos na cultura da soja cultivada na safra.

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O mofo-branco ou podridão de esclerotinia, causada por Sclerotinia sclerotiorum, é uma doença de grande importância agronômica, devido ao fato de ser de difícil controle e provocar grandes perdas à cultura atacada. O feijão sofre consideráveis estragos por ser altamente susceptível à doença. Em condições de safra outono?inverno e de alta umidade proporcionada por irrigação, o patógeno se espalha com extrema facilidade. O patógeno produz estruturas de resistência, denominados escleródios, que podem durar muitos anos no solo. Uma das alternativas propostas para o manejo da doença é o controle biológico, pela utilização de parasitas de escleródios e apotécios. Entre estes, o fungo Coniothyrium minitans é amplamente estudados em países do hemisfério norte. O presente trabalho teve como objetivo verificar preliminarmente a capacidade de isolados de C. minitans como agente de biocontrole de S. sclerotiorum em biotestes em laboratório. Nas condições dos testes, verificou-se que os isolados avaliados promoveram apenas ligeira redução na viabilidade dos escleródios e apotécios e foram altamente sensíveis ao principal fungicida utilizado no controle da doença. Novos testes deverão ser realizados para verificar o potencial de C. minitans contra o patógeno.

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Os antiparasitários ainda são a principal forma de controle do carrapato em todo o mundo. Entretanto, seu uso como única forma de controle e a falta de assistência técnica a produtores sobre sua aplicação correta tem levado desenvolvimento da resistência dos parasitas e aumento do risco de ocorrência de resíduos químicos na carne e no leite.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da folha da bananeira (Musa sp.) no controle de monogeneas, parasitas de tambaqui (Colossoma macropomum).

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Os programas de controle direcionados aos parasitas ainda exigem a utiliza- ção de produtos químicos para maior estabilidade operacional das ações de controle e o uso de carrapaticidas químicos é a principal ferramenta de controle para as infestações do carrapato dos bovinos. A correta escolha de princípios ativos capazes de controlar as infestações nos rebanhos é uma necessidade premente, devido ao rápido surgimento e estabelecimento de populações de carrapatos resistentes. A utilização de técnicas fenotípicas de avaliação in vitro da suscetibilidade de carrapatos às bases pesticidas são ainda o método mais prático e de maior aceitação para se diagnosticar e mensurar o grau da resistência às bases carrapaticidas nas populações, porém provas diagnósticas moleculares estão sendo desenvolvidas e utilizadas para a identificação de populações do carrapato dos bovinos resistentes às principais moléculas utilizadas em seu controle. A rápida e acurada identificação da resistência à pesticidas nas populações do carrapato dos bovinos deve ser considerada como uma demanda prioritária para reduzir a dependência química relacionada ao controle das infestações, mitigar a contaminação ambiental determinada pelos pesticidas e eliminar a presença de resíduos parasiticidas nos alimentos. Lembrando que, a identificação de produtos de degradação de fármacos parasiticidas em produtos de origem animal se apresenta como uma barreira não tarifária que será cada vez mais explorada pelo competitivo mercado internacional de produtos cárneos e lácteos.

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A ordem Hymenoptera abriga espécies com hábitos parasitas ou predadores de outros insetos e, ainda, espécies polinizadoras de plantas. Constituem um grupo muito diversificado no que tange aos hábitos alimentares e comportamentais. As vespas parasitoides participam em mais de 50% das cadeias alimentares dos ambientes terrestres. A família Ichneumonidae é uma das maiores entre os Insecta, com aproximadamente 60.000 espécies descritas, sendo cerca de 17.000 na região Neotropical. Embora sua importância seja evidente, estudos da biodiversidade de parasitoides na região amazônica são escassos. Neste sentido, o objetivo deste levantamento foi aumentar o conhecimento sobre a fauna de Ichneumonidae no estado do Acre. Foram instaladas duas armadilhas Malaise (uma na bordadura e outra no interior) em um remanescente florestal, localizado no município de Rio Branco, AC. Semanalmente os frascos coletores, contendo álcool a 90%, eram recolhidos e trocados por novos. O material foi triado em laboratório e os parasitoides identificados em nível de subfamília, sob microscópio estereoscópio. A armadilha localizada na bordadura capturou 133 parasitoides de 13 subfamílias, enquanto a localizada no interior da mata capturou 210, de 15 subfamílias. As principais subfamílias foram Cryptinae e Cremastinae, correspondendo a aproximadamente 75% de todos os parasitoides capturados neste levantamento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sal (NaCl) sobre as respostas fisiológicas e controle de helmintos monogenóides em tambaqui (Colossoma macropomum). Para isso, juvenis de tambaqui (42,38 ± 0,47 g; 13,90 ± 0,06 cm) foram transferidos para tanques de 350L e aclimatados por um período de 24 horas. Os ensaios foram conduzidos utilizando as concentrações de 0, 2, 4, 6 e 8 g de sal comum L-1 de água, nos tempos de exposição de 30, 60 e 120 minutos, com três repetições por tratamento. A tolerância dos tambaquis ao sal e a eficácia deste sobre os helmintos monogenóides foi avaliada mediante análise dos indicadores fisiológicos (glicose, cloretos, sódio e potássio plasmático) e parasitológicos (número total de parasitas e prevalência). Tambaquis expostos a 4 g NaCl L-1 por 120 minutos, 6 e 8 g NaCl L-1 por 60 e 120 minutos apresentaram maior elevação da glicose plasmática e na concentração de 8 g NaCl L-1 por 120 minutos maiores níveis de cloreto plasmático. A prevalência de monogenóides nas brânquias foi de 100% e todas as concentrações de sal avaliadas neste estudo não foram eficazes na redução dos helmintos monogenóides em tambaqui.