49 resultados para mudança do uso da terra

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A mudança na cobertura e uso da terra (MUT) gerada pela expansão da cana-de-açúcar implica em relevantes alterações nos ciclos biogeoquímicos, incluindo os estoques de carbono (C) do solo, além das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Objetivou-se, com este estudo, determinar as variações do estoque de C do solo na expansão (MUT) da cana-de-açúcar sobre áreas de pastagem e cultura anual na região de Mococa (SP), Brasil. O experimento foi conduzido em parcelas subdivididas com cinco repetições e sob delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos principais são em pares amostrais próximos, sendo o primeiro representado pelo uso da terra anterior à conversão e o segundo referente à cultura da cana-de-açúcar após a MUT. Os tratamentos secundários foram quatro profundidades de solo (0-10, 10-20, 20-60, 60-100 cm). A área de mata nativa apresentou o maior estoque de C no solo (228,6 Mg C ha-1), sendo muito superior comparado aos demais agrossistemas: pastagem, cana-pasto, cultura anual e cana-anual. Observa-se que a conversão de pastagem para cana-de-açúcar resultou em diferença significativa nos estoques de C do solo, de 102,3 para 76,3 Mg C ha-1 (25,4%) durante 8 anos. Em contrapartida, a variação dos estoques de C devido à conversão de cultura anual para cana-de-açúcar foi não significativa, variando de 116,2 para 121,2 Mg C ha-1 ao longo de 7 anos. Estes resultados indicam como a expansão da cana-de-açúcar impacta nesse importante aspecto e aponta para rotas de maior sustentabilidade do etanol de cana considerando-se a MUT.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A retirada da vegetação nativa para introdução de cultivos agrícolas pode resultar em maior decomposição da matéria orgânica do solo, contribuindo para a perda das suas qualidades química, física e biológica. O objetivo deste trabalho foi verificar o impacto da mudança do uso da terra em sistemas agrícolas na quantidade e qualidade da matéria orgânica do solo (MOS), medido por meio dos teores de carbono total (CT), carbono total na fração particulada (COP) e carbono total associado aos minerais (CAM). O estudo foi realizado em um Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, no campo experimental da Caatinga da Embrapa Semiárido, em Petrolina- PE, sob os seguintes usos da terra: caatinga preservada, gliricídia, leucena e pastagem com capim buffel. Foram coletadas quatro amostras compostas de solo em cada uso da terra, em diferentes profundidades, até 100 cm. As amostras foram fracionadas granulometricamente e o teor de C no solo e nas frações foram determinados em analisador elementar ? LECO modelo CHN 600. Os maiores teores de CT e CAM foram encontrados nos usos da terra gliricídia e leucena, o que pode ser explicado devido à maior produção de biomassa e deposição de liteira desses sistemas durante todo o ano, sugerindo que os mesmos possuem o potencial de aumentar os estoques de carbono no solo e de armazená-lo a longo prazo quando comparado à vegetação remanescente do Semiárido brasileiro.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos demonstram que na agricultura familiar geralmente são determinados um conjunto de fatores específicos decorrentes das políticas públicas e desta prática, como preços agrícolas e o crédito rural, que refletem nas formas de uso da terra adotadas por estes agricultores. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar os fatores de uso da terra como ferramentas para subsidiar análises sobre crédito e renda para a agricultura familiar. A pesquisa foi realizada na mesorregião do nordeste paraense. As variáveis consideradas foram X13 ? ?credito e SAFs? (C_SAFs), X7 ? ?renda? (R_ENDA), X14- ?roça SAFs? (R_SAFs). Conclui-se que o fator renda/crédito condiciona a mudança no uso da terra em propriedades em estádio inicial de transição agroecológica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho teve como objetivo levantar e analisar preliminarmente possíveis mudanças de uso da terra nos municípios de cultivo tradicional de cana-de-açúcar, bem como do seu entorno, dentro do estado de Alagoas. Foram levantados dados secundários de fontes oficiais e consultas bibliográficas, sendo avaliada a área plantada (ha) com: a) a cana-de-açúcar e b) milho + mandioca + feijão, no período de 2002 e 2007. Os resultados permitem inferir que as alterações no uso da terra são constantes dentro de Alagoas. Entretanto, ainda são necessários estudos mais aprofundados para se afirmar com propriedade à situação real de possível competição entre a cultura da cana-de-açúcar e a produção de alimentos, bem como sua relação com as áreas de pastagens, em Alagoas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O contexto socioeconômico poderá mostrar um novo caminho a ser seguido por futuras políticas públicas as diferentes tipologias familiares. O objetivo deste estudo foi caracterizar o uso da terra e as famílias através de modelagem por meio do SPSS utilizando os testes KMO e o Barlett Test of Sphericity. Os resultados apontam que o TUT_1 tem maior concentração nas atividades de extrativismo, correspondendo a 18,25%; TUT_2 trabalham quase que exclusivamente com culturas anuais apresentando 21,75%; o TUT_3 é considerado diversificados com 12,25%; o TUT_4 apresentam atividades voltadas à venda de sua mão-de-obra apresentando 12,5% e o TUT_5, desenvolvem atividades de criação de gado com 35,25%. As famílias estudadas têm as capoeiras como seu principal recurso natural, utilizando-as como fonte de nutriente para produção de alimentos básicos e renda. Conclui-se que a tipologia possui diferentes estratos socioeconômicos e de recursos naturais, onde se pode constatar a existência de uma importante diversidade de modos de vida e de produção na região.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O Projeto Indicação de Procedência Campanha coordenado pela Embrapa Uva e Vinho é um estudo multidisciplinar cujo foco é a caracterização da área da indicação geográfica vitivinícola, limitada a oeste pela Argentina, a sul-sudoeste pelo Uruguai, abrangendo grande parte da ?Metade Sul? do Estado do Rio Grande do Sul. A viticultura ocorre em polos produtores sob condições de uso da terra diversos e distantes entre si dentro da região. Então, foram definidos nove setores de ocorrência de vinhedos, onde foi testado o método de classificação digital de imagem (PDI). A escolha da setorização para emprego de PDI se baseia na premissa de que quanto menor a região melhor seria a identificação das classes de uso por uma imagem de satélite com melhor resolução possível, propiciando qualidade maior de classificação.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A região vinícola Serra Gaúcha (RVSG) é importante área produtiva de uvas para vinhos no Brasil. A gestão ambiental é um requisito importante para a agricultura sustentável e contribui para o desenvolvimento de uma indicação geográfica (IG). Para as indicações geográficas (IG) para os vinhos da RVSG este é um critério fundamental. Desde 2002, o Vale dos Vinhedos foi reconhecido como IG na categoria Indicação de Procedência (IP) e a partir de 2012 se tornou Denominação de Origem (DO). A partir de 2005, estudos na IG identificaram áreas de preservação permanente (APP) frente à viticultura por meio de técnicas de sensoriamento remoto e SIG. Nesta época, o mapa de vinhedos e a rede de drenagem foram obtidos por meio de digitalização sobre imagem aérea.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O Brasil possui uma área agricultável de cerca de 550 milhões de hectares, sendo o faturamento do agronegócio, responsável 30% do PIB brasileiro na última década (IBGE, 2006). Embora as indústrias de corretivos e fertilizantes tenham participado fortemente para a conquista de novas fronteiras agrícolas e para o alcance de níveis de produtividades elevados (mesmo em solos ácidos e pobres), essas não vêm atendendo a demanda atual. O presente trabalho é parte de um trabalho mais amplo que objetiva, a partir de informações já existentes, fazer uma revisão sobre o desenvolvimento da agricultura brasileira nos últimos anos. Será dado enfoque às mudanças de uso das terras e demanda de fertilizantes. Observou-se que existe uma grande quantidade de dados e/ou informações de qualidade disponíveis, o que torna possível elaborar cenários e fazer projeções sobre o desenvolvimento da agricultura brasileira. Dessa maneira pretende-se contribuir para a gestão dos recursos naturais e do agronegócio nacional, assim como apontar lacunas que podem ser novas oportunidades para pesquisa e negócios.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A expansão das áreas urbanizadas sobre as áreas rurais faz com que os locais de produção agrícola e de vegetação nativa percam espaço para as áreas com solo impermeabilizado. Estudar alterações no uso do solo ao longo do tempo, focando nas áreas rurais, permite entender o processo de urbanização e os seus impactos na zonal rural. A área de estudo compreende a zona rural do Município de Campinas, SP. Para a análise do uso do solo, foram utilizadas imagens de alta resolução (satélite WorldView 2, resolução de 0,5 m) do ano de 2014, que foram comparadas às imagens para o ano de 2012. Foram definidas as classes de uso do solo: corpo d'água (CA), vegetação herbácea (VH), vegetação arbórea (VA), área de silvicultura (AS), área de lavouras (AL), solo exposto (SE) e área urbanizada (AU). A análise das imagens por interpretação visual revelou que as classes VA (231 ha), SE (251 ha) e AU (67 ha) aumentaram 3,79%, 58,25% e 3,20%, respectivamente. Esses aumentos ocorreram principalmente em antigas áreas de VH, classe que teve sua área reduzida em 448 ha, ou seja, diminuiu 2%. O avanço sobre as áreas anteriormente identificadas como VH e AL deu-se principalmente por SE, possivelmente utilizado para loteamentos ou obras de infraestrutura, como estradas. O crescimento de VA sugere abandono de áreas e regeneração da vegetação.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O atual nível das mudanças uso do solo causa impactos nas mudanças ambientais globais. Os processos de mudanças do uso e cobertura do solo são processos complexos e não acontecem ao acaso sobre uma região. Geralmente estas mudanças são determinadas localmente, regionalmente ou globalmente por fatores geográficos, ambientais, sociais, econômicos e políticos interagindo em diversas escalas temporais e espaciais. Parte desta complexidade é capturada por modelos de simulação de mudanças do uso e cobertura do solo. Uma etapa do processo de simulação do modelo CLUE-S é a quantificação da influência local dos impulsores de mudança sobre a probabilidade de ocorrência de uma classe de uso do solo. Esta influência local é obtida ajustando um modelo de regressão logística. Um modelo de regressão espacial é proposto como alternativa para selecionar os impulsores de mudanças. Este modelo incorpora a informação da vizinhança espacial existente nos dados que não é considerada na regressão logística. Baseado em um cenário de tendência linear para a demanda agregada do uso do solo, simulações da mudança do uso do solo para a microbacia do Coxim, Mato Grosso do Sul, foram geradas, comparadas e analisadas usando o modelo CLUE-S sob os enfoques da regressão logística e espacial para o período de 2001 a 2011. Ambos os enfoques apresentaram simulações com muito boa concordância, medidas de acurácia global e Kappa altos, com o uso do solo para o ano de referência de 2004. A diferença entre os enfoques foi observada na distribuição espacial da simulação do uso do solo para o ano 2011, sendo o enfoque da regressão espacial que teve a simulação com menor discrepância com a demanda do uso do solo para esse ano.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Brazil's Low Carbon Agriculture is one the initiatives that puts the climate in the agricultural agenda towards a more sustainable and adapted agriculture under global changes. Among the several practices listed and supported by the ABC Plan, zero tillage and integrated crop-livestock-forestry systems including the recovery of degraded pasture are the most relevant ones. The objective of this paper is to present the Geo-ABC Project, a procedure to monitor the implementation of the Brazil?s Low Carbon Agriculture (ABC Plan) and aiming at the development of remote sensing methods to monitor agricultural systems listed in the ABC Plan and adopted at local scale.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Desde a safra 2005/2006, a expansão da fronteira agrícola pela agricultura do cultivo de soja em grande escala tem intensificado a ocorrência de focos de queimada e desmatamento no bioma Cerrado Brasileiro. O Governo Federal tem direcionado esforços para ordenar o processo de ocupação territorial, bem como, controlar os focos de queimada e o desmatamento ilegal. Nesse contexto, o estado do Maranhão é estratégico por abranger os biomas Amazônia e Cerrado e a transição desses biomas com o bioma Semi-Árido. Com o presente trabalho objetivou-se avaliar econômica e ambientalmente os impactos da mudança da cobertura florestal do Cerrado maranhense. Para tanto, foram utilizados uma série histórica (2003-2012) de dados referentes a focos de queimadas e de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e dados do Censo Agropecuário de 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao uso da terra, as atividades agropecuárias e a estrutura agrária. A tendência do aumento de desmatamento e focos de queimada na série histórica foi medida por um índice de constância de incremento. Foram realizadas análises de volume e densidade de queimadas e o índice de concentração (gini). Os resultados obtidos demonstram que, entre os dez municípios com maior ocorrência de focos de queimada houve um aumento na quantidade e na concentração desses eventos. Neste sentido, entre 2008 e 2012 houve um aumento de 346% do número de focos de queimadas na área estudada. Portanto, conclui-se que novas dinâmicas econômicas e de ocupação do território estão se configurando na expansão da fronteira agrícola maranhense impactando o bioma Cerrado o que torna urgente a emergência de políticas estaduais e municipais alinhadas às políticas federais para conter o processo de degradação ambiental em curso na área estudada.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Os estudos de adequação do uso agrícola das terras permitem identificar áreas com alto risco de degradação por apresentarem uso mais intensivo que a potencialidade de suas terras, assim como podem indicar áreas com uso adequado ou mesmo aquelas em que o uso está abaixo do potencial produtivo de suas terras. O presente trabalho objetiva avaliar se as terras agrícolas no município de Araras, SP estão sendo subutilizadas, sobreutilizadas ou encontram-se com uso adequado, através da interseção digital dos mapas de aptidão agrícola e de uso e cobertura das terras da área estudada. O estudo pode se constituir em uma importante ferramenta para o planejamento e desenvolvimento rural, de forma sustentável. Para a elaboração do mapa de adequabilidade das terras usou-se o mapa de aptidão agrícola Oliveira & Berg [1] e o mapeamento do uso e cobertura das terras Valladares & Tôsto[2]. Conclui-se que dado a uma boa aptidão agrícola, as terras do município apresentam-se na sua maioria com uso adequado.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

O uso da terra, sem o prévio conhecimento do potencial produtivo do solo, pode desencadear os indesejáveis processos erosivos e a consequente degradação ambiental, com perda da capacidade produtiva do sistema (arraste de solo e fertilizantes), assoreamento, eutrofização de rios e mananciais, principalmente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de uso das terras do município de Araras, SP, que pode se constituir numa importante ferramenta de planejamento e desenvolvimento rural, de forma sustentável. Como metodologia, adotou o sistema de classificação de terras, conforme Lepsch [1]. Os resultados indicaram que o município possui excelente potencial produtivo, pois 91,4% de suas terras são apropriadas para culturas anuais, perenes, pastagens, reflorestamento e vida silvestre. Concluiu-se que a classe II foi a de maior significância, tanto pelo seu elevado potencial e opções de uso agrícola, quanto pela sua extensão territorial (79,4% da área municipal).