16 resultados para coloração

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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A macieira ?Pink Lady®? é uma opção na diversificação da produção de maçãs. A coloração da epiderme dos frutos tem grande relevância na comercialização. A utilização de bioestimulantes surge como uma alternativa. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso de diferentes bioestimulantes para o aumento da coloração da epiderme de maçãs ?Pink Lady®?.

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A cultura da macieira (Malus domestica Borkh.) encontra-se consolidada no Brasil, tendo como base o cultivo das cultivares Gala e Fuji. Contudo, novas cultivares tem sido introduzidas e cultivadas, podendo ser destacadas a Pink Lady®. A cultivar Cripps Pink (Pink Lady®) apresenta maturação tardia, com frutos de polpa branca, firme, suculenta e moderadamente ácida, de tamanho médio a grande, com coloração da epiderme rosa intenso (BRACKMANN et al., 2005). Dentre os aspectos observados pelos consumidores no momento da compra de maçãs, o principal diz respeito a coloração de recobrimento da epiderme dos frutos. A utilização de boro foliar aplicado algumas semanas antes das colheita dos frutos aumenta a intensidade da cor 15 vermelha da epiderme e antecipa a maturação dos frutos (ERNANI et al., 2010). Entretanto, os resultados de pesquisa são controversos em relação as aplicações foliares de boro, alguns trabalhos evidenciam efeitos negativos enquanto outros mostram efeito positivo na qualidade dos frutos com a aplicação de boro (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico para o aumento da coloração da epiderme de frutos de maçãs ?Pink Lady? na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.

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O cultivo de maçãs (Malus domestica Borkh.) na região sul do Brasil tem grande relevância. A produção brasileira de maçãs fez uso de 34.664 hectares na safra de 2016 (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji e seus clones são responsáveis por mais de 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil. Entretanto, existem outras opções. A ?Pink Lady® 12 ? foi desenvolvida na Austrália, na década de 70 e foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams (BRACKMANN et al., 2005) e pode ser utilizada na renovação e diversificação dos pomares. A coloração vermelha da epiderme de maçãs é o atributo de maior importância na qualidade do fruto, sendo afetada positivamente pela aplicação exógena de etileno (STEFFENS; BRACKMANN, 2006). A utilização de etefom (ácido 2-cloroetilfosfônico) em pré-colheita visando antecipar a colheita e/ou melhorar a coloração dos frutos é uma das técnicas mais utilizadas (FIORAVANÇO et al., 2007). O etefom denominado comercialmente como Ethrel é um regulador de crescimento que pertence ao grupo químico do ácido fosfônico (ANDREI, 1990). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso de etefom para aumentar a coloração da epiderme e antecipar a colheita de maçãs ?Pink Lady® 23 ?, na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016

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A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é considerada uma espécie relevante como fonte alimentícia para a população mundial, principalmente para os países subdesenvolvidos e emergentes. A mandioca é fornecedora de energia a partir do amido acumulado em suas raízes de reserva, mas é também importante destacar a presença dos carotenóides com atividade antioxidante. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar, por meio de descritores morfológicos, agronômicos e bioquímicos, clones elite de mandioca de mesa de polpa aparelhada e rosada do programa de melhoramento genético de mandioca da Embrapa Cerrados. Foram caracterizados durante duas safras, 13 clones de mandioca de mesa com polpa amarelada e 8 clones com polpa rosada, em comparação com a variedade testemunha IAC 576-70 (BGMC 753). Para avaliar as características morfológicas foram obtidos 40 descritores qualitativos para cada clone. Tanto nos clones de polpas amarelada quanto naqueles de raízes de polpas rosada, houve diferenças morfológicas, demostrando que nenhum clone apresentou 100% de similaridade. O fator ano/safra não influenciou a expressão fenotípica dos caracteres aferidos. Com base no coeficiente cofenético, verificou-se elevado ajuste entre a representação gráfica via dendrograma de r = 0,80 nas raízes de polpa amarelada e r = 0,92 na rosada e a matriz de dissimilaridade genética. Entre os caracteres aferidos, os que apresentaram maior entropia nas raízes amarelada foram, a coloração da epiderme externa, forma do lóbulo central da folha e cor do córtex da raiz, ao passo que na rosada foi à cor do disco, forma do lóbulo central e cor do pecíolo. Foi realizada também a caracterização com base na altura da planta, altura da primeira ramificação, peso da parte aérea sem a cepa, produtividade em raízes, índices de amido nas raízes determinados por meio do método da balança hidrostática, tempo para a cocção e teor de ácido cianídrico nas raízes. Com base nos caracteres avaliados, os clones que se destacaram com polpa amarelada e rosada respectivamente, no caractere altura da primeira ramificação (273/08 e 259/08) e (390/08, 345/08 e a testemunha IAC 576-70), altura da planta (90/08, 272/08, 273/08, 497/08, 259/08 e 450/08) e (390/08, 345/08 e 378/08), peso da parte aérea sem a cepa (94/08 e 272/08) e (390/08, 406/08, 390/08, 378/08 e 341/08), porcentagem de amido nas raízes (26/08, 272/08, 259/08 e 450/08) e (378/08, 413/08, 390/08 e a testemunha IAC 576-70), produtividade de raízes (215/08) e (testemunha IAC 576-70, 341/08, 406/08, 390/08 e 387/08). Com relação ao tempo de cocção na safra 2011/2012, todos os clones necessitaram de tempo inferior a 30 minutos. Em relação ao teor de carotenóides totais nas raízes os clones de amarelada que se destacaram foram 91/08, 94/08, 215/08, 246/08, 272/08 e 497/08, e, naqueles de raízes rosada, os clones 406/08 e 341/08. Em relação ao teor de proteínas nas raízes amarelada, os clones 26/08, 90/08 e 91/08, foram os melhores enquanto nas raízes rosada se destacaram os clones 406/08 e a testemunha IAC 576-70. Os teores de HCN nas raízes de reserva de mandioca foram inferiores a 100 mg kg-1 em todos os clones avaliados. Diferenças significativas entre clones de mandioca de polpas amarelada e rosada foram verificadas para todas as características agronômicas, morfológicas e bioquímicas avaliadas. Os clones tiveram bom desempenho nas avaliações para o cultivo comercial na região do Cerrado e, alguns destes, têm potencial para utilização no melhoramento visando o incremento de carotenóides. ABSTRACT: Cassava (Manihot esculenta Crantz) is considered a relevant species as a food source for the world's population, particularly for developing and emerging countries. The cassava is a provider of energy from starch accumulated in their reserve roots, but it is also important to highlight the presence of carotenoids with antioxidant activity. In this context, this study aimed to characterize, using morphological, agronomic and biochemical, descriptors elite clones from sweet cassava of yellowish and pinkish pulps from the cassava breeding program at Embrapa Cerrados. They were characterized for two crops, 13 edible cassava clones with yellowish pulp and 8 clones with pinkish pulp, compared with the control variety IAC 576-70 (BGMC 753). To evaluate the morphological characteristics were obtained 40 qualitative descriptors for each clone. Both clones the yellowish pulp as those the roots the pinkish pulp, there was morphological differences among clones, showing that no clone showed 100% similarity. The year / crop factor did not influence the phenotypic expression of measured characters. Based on cofenetic coefficient, was found high fit between the graphical representation via dendrogram of r = 0.80 in the roots of yellowish pulp and r = 0.92 in the pinkish of genetic dissimilarity matrix. Among the measured characters, those with the highest entropy in the yellowish roots were, the color of the outer epidermis, the central lobe shape of the leaf and root cortex color, whereas the pinkish was the color to disc, central lobe shape and petiole color. We also performed the characterization based on plant height, the first branch point, and shoot weight without strain, productivity in roots, and index of starch in the roots determines by the method of hydrostatic balance, time for cooking and acid cyanide content in the roots. Based on the evaluated characters, clones stood out with pulps yellowish and pinkish respectively, characters height of the first branch (273/08 and 259/08) and (390/08, 345/08 and the witness IAC 576-70), plant height (90 / 08, 272/08, 273/08, 497/08, 259/08 and 450/08) and (390/08, 345/08 and 378/08), shoot weight without strain (94/08 and 272/08) and (390/08, 406/08, 390/08, 378/08 and 341/08), percentage of starch in the roots (26/08, 272/08, 259/08 and 450/08) and (378/08, 413/08, 390/08 and the witness IAC 576-70), roots of productivity (215/08) and (witnesses IAC 576-70, 341/08, 406/08, 390/08 and 387/08). Regarding the cooking time in the 2011/2012 harvest, all clones showed time less than 30 minutes. Regarding the total carotenoid content in the pulps clones of yellowish roots that stood out were 91/08, 94/08, 215/08, 246/08, 272/08 and 497/08, and, those the clones with pulp pinkish 406/08 and 341/08. Regarding the protein content in yellowish roots the clones 26/08, 90/08 and 91/08, was the best while the pinkish roots highlight clones 406/08 and witness IAC 576-70. The levels of HCN in reserve roots of cassava were less than 100 mg kg-1em all evaluated clones. Significant differences between yellowish and pinkish of pulps cassava clones were checked for all agronomic, morphological and biochemical characteristics evaluated. The clones had well in the ratings for commercial cultivation in the Cerrado region and some of these, clones has potential for use in breeding aimed at increase of carotenoids.

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A aceroleira é uma das principais culturas produzidas no Submédio do Vale do São Francisco, sendo importante fonte de renda na região. O fruto é rico em vitamina C e muito utilizado na indústria de sucos. As podridões resultantes da atividade de patógenos ocasionam graves perdas na pós-colheita de acerolas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi isolar e identificar os fungos associados às podridões em acerola em diferentes cultivares e estádios de maturação. Os frutos foram coletadas das cultivares Flor Branca e Junco, em quatro estádios de maturação (0%, 1-25%, 25-75% e 75%-100% de coloração vermelha da casca). Posteriormente, os mesmos foram colocados em câmara úmida por 48 horas, em temperatura de 25o C e avaliados quanto à incidência de fungos causadores de podridões pós-colheita. Os fungos Aspergillus e Mucor predominaram com 96% e 100% para as cultivares Junco e Flor Branca, respectivamente. Alguns fungos só se desenvolvem quando os frutos atingem 75% de maturação, tais como Alternaria, Fusarium e Lasiodiplodia. Aspergillus e Mucor são encontrados independentemente do estádio de maturação do fruto.

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Este trabalho teve como objetivos identificar o estádio de maturação para a colheita, a temperatura ideal de armazenamento e polímeros de cobertura eficientes na manutenção da qualidade pós-colheita de acerolas da variedade Junco, destinadas ao consumo in natura. No experimento 1, frutos de aceroleira foram colhidos em três estádios de maturação e foram armazenados a 8 °C, 10 °C e 12 °C. No experimento 2, os frutos foram tratados em pós-colheita, com diferentes polímeros de cobertura, e armazenados a 12 °C. No primeiro experimento, frutos colhidos no estádio de maturação com 1% a 25% de coloração vermelha e armazenados a 12 °C mantiveram a melhor qualidade física e química durante o armazenamento, comparado com os demais tratamentos. No experimento 2, não foram observadas diferenças significativas entre tratamentos sem e com o uso de polímeros de cobertura para os parâmetros físico e químicos avaliados. Desta forma, recomenda-se a colheita de frutos de aceroleira da variedade Junco no estádio de maturação com 1% a 25% de coloração vermelha, com armazenamento a 12 °C, quando estes forem destinados ao mercado in natura.

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Conhecida popularmente por azul rasteira, Evolvulus cordatus é uma espécie endêmica do Brasil e apresenta potencial ornamental. Este estudo teve por objetivo caracterizar a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas dessa espécie, visando à produção de mudas. Para o teste de germinação, utilizou-se 300 sementes coletadas na Embrapa Semiárido e na Serra da Santa, que foram separadas por coloração, totalizando 200 sementes amarelas e 100 de coloração preta, de cada procedência. As sementes foram mantidas em germinador com temperatura de 25 oC. Após o aparecimento dos cotilédones, as plântulas foram transplantadas para recipientes descartáveis e acompanhadas para verificar o tempo da emissão de folhas, flores e frutos. Os resultados desses testes mostraram que as sementes de coloração preta não germinaram, independente do local de coleta. Em relação às de coloração amarela, a porcentagem de germinação variou de 4% e 31%, para as sementes procedentes da Embrapa Semiárido e da Serra da Santa, respectivamente. A emissão do primeiro par de folhas foi registrada, em média, 17,13 ± 6,62 dias após o transplantio das plântulas. As sementes de coloração amarela apresentaram-se viáveis e são indicadas para a produção de mudas, embora tenham apresentado comportamento germinativo desuniforme.

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O objetivo da pesquisa foi analisar a variação isoenzimática presente em híbridos e cultivares de pimenta-do-reino (Piper nigrum) e acessos de cupuaçu (Theobroma grandiflorum). O material utilizado foi proveniente dos bancos de germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. As metodologias para a extração das enzimas, formulação de tampões do gel e da cuba e para os procedimentos de coloração foram os descritos por Tsumura, 1990, modificado. Foram testados dezoito sistemas enzimáticos: FUM, ACP; PGI; SKDH; ACO; GOT; G6PD ; 6PGD; DIA; MNR; ME; MDH; GDH; PGM; TZO; ADH; LAP e SoDH. As interpretações genéticas foram feitas de acordo com o método descrito por Alfenas et al., 1991. Concluiu-se, através dos padrões eletroforéticos encontrados, que seis sistemas empregados apresentaram polimorfismo enzimático para a pimenta-do-reino e quatro para o cupuaçu. A presença de heterozigosidade nos materiais estudados significa variabilidade a ser explorada no programa de melhoramento genetic° destas espécies. A resolução obtida nestes sistemas com bandas bem nítidas indica a presença de atividade enzimática em folhas jovens de pimenta-do-reino e cupuaçu.

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Caracterizaram-se morfologicamente inflorescências de acessos de O. bataua conservados no Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. Para tanto, foram retiradas dez ráquilas ao acaso por inflorescência de plantas representantes de 19 acessos. Nas amostras retiradas foram caracterizadas para treze caracteres. Os dados obtidos foram digitados em planilha Excel e submetidos às análises de estatística descritiva. Os 19 acessos apresentaram variação para todos os caracteres, com comprimento médio da ráquila de 85,64 cm, onde 33,31cm contêm apenas flores masculinas, 13,17cm não apresentaram nenhum tipo de flor e em 39,16 cm ocorrem flores na disposição de duas masculinas para uma feminina. Cada ráquila teve, em média, 38 flores femininas e 250 masculinas, podendo atingir até 71 flores femininas, com variações para o tamanho das flores femininas e masculinas. A coloração predominante das flores foi o amarelo claro (7.5 YR; 2,5Y; 2.5YR; 5Y) havendo concordância para as cores da ráquila e da flor feminina com seis gradações para ambas, e sete gradações de amarelo para flores masculinas. Portanto, os acessos de O. bataua caracterizados possuem diferenças para caracteres de inflorescências, onde se pode evidenciar indivíduos com um maior potencial produtivo.

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Amostras de extrato fluido de guaco - Mikania glomerata Sprengel provenientes de drogas referentes aos 12 meses do ano, foram analisadas comparativamente com vistas a obtenção de perfil cromatográfico, ao lado de padrões de cumarina, ácido cinamoil grandiflórico e ácido caurenóico. Diversos sistemas cromatográficos foram empregados. Como fases estacionárias foram empregadas sílica gelG-GO e sílica gel GF; como fases móveis: heptano: acetona 10:30; benzeno: acetona: acetato de etila 15:3:2; benzeno: acetato de etila 19:1; clorofórmio; acetato de etila: 7:3 e como reveladoers: reativo sulfovanílico: anisaldeído; solução de hidróxido de sódio 5%. A observação dos cromatogramas foi feita à luz natural e à luz UV de 254 e 366 nm. Foram observadas as presenças de pelo menos 18 substâncias no extrato fluido entre as quais as usadas como padrão. O ácido caurenóico não aparece como mancha extinção quando observado à luz UV em camada de sílica gel GF. Revelado com reativo sulfovanílico inicialmente apresenta coloração amarela a qual passa a violeta, roxa e, finalmente branco-leitosa. O sistema cromatográfico que melhor se presta a caracterização do extrato de guaco e constituído de: fase móvel: sílica gel 60; fase estacionária: clorofórmio: acetato etila 7:3; revelador hidróxido de sódio a 5%. Neste sistema, após revelação e observação a luz UV, aparecem 5 manchas no extrato entre as quais a de maior intensidade e a correspondente a cumarina que apresenta coloração amarelo esverdeado.

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A Região do Vale do São Francisco possui condições privilegiadas para o cultivo das videiras, tais como baixa precipitação pluviométrica e disponibilidade de água para irrigação que possibilitam um estresse hídrico e ciclo vegetativo da videira controlados pelo viticultor, permitindo a produção escalonada durante a maior parte do ano (LIMA, 2010) As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos. Se destacam: os açúcares, transformados em álcool durante a sua elaboração; os compostos nitrogenados utilizados pelas leveduras como fonte de energia para a transformação dos açúcares em álcool; os precursores de aromas revelados pelas enzimas das leveduras na vinificação; os ácidos orgânicos com importante papel na conservação e equilíbrio e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). De acordo com Mandelli et al. (2003) a qualidade do vinho encontra-se diretamente relacionada à composição química e ao ponto ideal de colheita da uva, evento que envolve maturações fisiológica, tecnológica e fenólica. Embora as condições edafoclimáticas, os tratos culturais e manejo dos vinhedos tenham fundamental importância sobre os estádios de desenvolvimento das bagas, as pesquisas sobre o tema, nas condições climáticas desta Região são ainda incipientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução dos ácidos orgânicos de variedades de uvas viníferas tintas destinadas a produção de vinhos finos no Vale do São Francisco (VSF).

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No Brasil, a vitivinicultura voltada para elaboração de vinhos finos é desenvolvida nas regiões Sul e Nordeste. No Sul esta atividade apresenta padrão fenológico anual, similar ao encontrado na viticultura de clima temperado com um ciclo vegetativo por ano. No Nordeste, o Vale do São Francisco (VSF), com vinhedos distribuídos nos estados de Pernambuco e Bahia, é a principal região vitivinícola tropical brasileira, localizada entre os paralelos 8º e 9º de latitude sul, com altitude média de 350 m acima do nível do mar e clima tropical semiárido com variabilidade intranual (TONIETTO; TEIXEIRA, 2004). As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos, destacando os açucares transformados em álcool durante a sua elaboração e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). A obtenção de vinhos com qualidade superior no Brasil, entretanto, passa pela obtenção da melhoria na qualidade da uva (AMORIM et al., 2005). Para tanto é importante considerar além das condições críticas da sua formação, a influência de variáveis microclimáticas sobre o processo de maturação fisiológica, caracterizada por transformações bioquímico-enzimáticas, dependentes da temperatura, radiação solar, umidade, dentre outros fatores (SANTOS; KAYE, 2009). Este trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros cromáticos (intensidade de cor e tonalidade) e metabólitos secundários (antocianinas e polifenóis), durante o período de maturação, de uvas viníferas do Vale do São Francisco.

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A cultura da maçã (Malus domestica Borkh.) obteve êxito no Brasil. Os estados do Sul destacam-se em sua produção, onde na safra de 2016 produziram 1.032.079 toneladas (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji são responsáveis por 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil (SILVEIRA et al., 2013). Entretanto, outras cultivares podem ser utilizadas para diversificar o mercado de maçãs, como os frutos da cultivar Pink Lady® , que são muito atrativos e de coloração rosa-avermelhada, uniformes e sobre fundo verde-amarelado (FIORAVANÇO et al., 2011). A coloração da epiderme dos frutos é um atributo bastante valorizado pelos consumidores no momento da compra de maçãs. Alguns produtos podem ser utilizados em pré-colheita para melhorar esse atributo. Entre eles, o ácido bórico. Resultados de pesquisa constataram que as aplicações foliares de boro podem afetar tanto a qualidade quanto a capacidade de conservação dos frutos (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Por isso, é importante verificar a utilização de ácido bórico em pré-colheita e seus efeitos na qualidade pós-colheita de maçãs. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico em aplicações pré-colheita em maçãs ?Pink Lady® ? e verificar suas implicações nos atributos pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.

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A produção brasileira de maçãs está inserida em 34.664 hectares na safra de 2016, sendo 17.028 hectares plantados em Santa Catarina, 15.716 hectares no Rio Grande do Sul e 1.490 hectares no Paraná (IBGE, 2016). A cultivar de maçã Pink Lady® foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams, buscando-se da cultivar Golden Delicious a boa qualidade organoléptica e a baixa ocorrência de escaldadura e da cultivar Lady Williams a boa firmeza de polpa, o bom potencial de armazenamento e a baixa suscetibilidade ao?bitter pit? (KELLERHALS; RAPILLARD, 2002). A utilização de etefom visa melhorar a coloração dos frutos bem como antecipar a colheita, apresentando efeitos benéficos sobre a qualidade do fruto, acidez titulável, teor de sólidos solúveis e firmeza da polpa (SEIBERT et al., 2000). Entretanto, o etefom acelera o processo de amadurecimento dos frutos, podendo reduzir o período de conservação da maçã (FAN et al., 1998). Em função disso, torna-se importante avaliar os efeitos da aplicação de etefom em pré-colheita e suas implicações em pós-colheita. O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de etefom em pré-colheita em frutos de ?PinkLady® ? e verificar as suas implicações na pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016.

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A espécie de maracujazeiro Passiflora cincinnata Mast. é nativa da caatinga, produz frutos comestíveis, e apresenta potencial agronômico de produção. Se destaca pelo colorido e odor das flores, que são de coloração rosa pálido à violeta e azul, com produção abundante de pólen de coloração alaranjada (JUNGHANS et al., 2015; OLIVERIA; RUGGIERO, 2005). O início da fase reprodutiva, após a semeadura, ocorre de cinco a seis meses. As flores abrem às 6h00 e fecham as 18h00, são autoincompatíves e apresentam 7,0 a 12 cm de diâmetro. Do aparecimento do botão floral até a antese são requeridos de 20 a 24 dias. No verão, a taxa de flores que chega a antese é de 93% e no inverno de 35 a 60% (JUNGHANS et al., 2015; OLIVERIA; RUGGIERO, 2005). A capacidade reprodutiva da espécie é limitada pelo aborto de flores e frutos pequenos (APONTE; JÁUREGUI, 2004), de modo que informações referentes à biologia floral e vingamento de frutos são importantes para as diferentes regiões brasileiras. Assim, objetivou-se neste trabalho quantificar a taxa de floração e o pegamento de frutos de dois acessos dos acessos CBAF 2334 e CPEF 2220 de P. cincinnata.