2 resultados para Sant’Ana de Paranaíba
em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)
Resumo:
O presente ensaio investigou os impactos da piscicultura na Comunidade Lago do Santana, localizada no Município de Manacapuru, Estado do Amazonas, a 69 km da cidade de Manaus. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como instituição de pesquisa, desenvolve tecnologias que permitem aumentar a produtividade, conservar a biodiversidade e gerar renda para os produtores. A Tecnologia "Criação de Tambaqui em Tanque Escavado" foi adotada pelos piscicultores do Lago do Santana a partir de 2012. Para o alcance dos resultados utilizou-se a metodologia de referência da Embrapa para avaliação de impactos, o Sistema Ambitec-Agro. Os resultados evidenciaram que a tecnologia contribuiu com índice geral de impacto positivo de 2,81. Os principais impactos positivos são em: renda (7,77) e respeito ao consumidor (6,84). Entretanto, no aspecto eficiência tecnológica, o impacto foi negativo em razão do grande aumento do consumo de energia (-9,35) e uso de insumos agrícolas e recursos (-4,85) demandados pela atividade.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo identificar as espécies de moscas frugívoras (Tephritidae e Lonchaeidae), seus hospedeiros e parasitoides na Ilha de Santana, Estado do Amapá, Amazônia brasileira. Adicionalmente, objetivou estudar a exploração hospedeira por Bactrocera carambolae Drew & Hancock. Foram realizadas coletas de frutos de diversas espécies vegetais, a cada 30 dias, no período de janeiro a julho de 2015. Foram coletadas 149 amostras de frutos (3.142 frutos, 76,3 Kg), pertencentes a 20 espécies vegetais (9 nativas e 11 introduzidas) de 13 famílias botânicas. Houve infestação por moscas frugívoras em 86 amostras (11 espécies de 8 famílias botânicas). Foram obtidos espécimes de cinco espécies de Tephritidae, quatro de Lonchaeidae e três de parasitoides Braconidae. As espécies de moscas frugívoras mais importantes na Ilha de Santana são: B. carambolae, devido sua expressão quarentenária; e Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha striata Schiner, pelo fato de infestarem espécies vegetais de importância socioeconômica local. Os hospedeiros Averrhoa carambola (Oxalidaceae), Eugenia uniflora (Myrtaceae), Malpighia emarginata (Malpighiaceae) e Psidium guajava (Myrtaceae) são responsáveis pela manutenção da população de B. carambolae.