5 resultados para Eutrofização antropogênica

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da eutrofização do solo em fragmentos remanescentes de vegetação nativa sobre a comunidade florística de arbóreas em paisagens agrícolas. Foram amostrados oito sítios de vegetação arbórea na Mata Atlântica, no Estado do Rio de Janeiro, em pares formados de acordo com o uso do solo em seu entorno ? intensivo (UI) ou extensivo (UE) ? e com diferentes tamanhos: dois fragmentos pequenos, com cerca de 10 ha; dois médios, com 30 ha; dois grandes, com 100 ha; e outros dois sítios localizados dentro de uma área contínua de floresta. Um conjunto de parâmetros bióticos e de solos, além de métricas da paisagem, foi obtido e analisado segundo duas hipóteses: H01, a fertilidade do solo dos remanescentes naturais adjacentes a áreas agrícolas de uso intensivo é alterada; e H02, a eutrofização do solo dos remanescentes naturais adjacentes a áreas agrícolas de uso intensivo altera a composição da sua comunidade de arbóreas. Os teores de cálcio foram cerca de sete vezes maiores nos sítios adjacentes a UI, quando comparados aos fragmentos adjacentes a UE. Os teores de fósforo foram de 1,5 a 2,5 vezes maiores nos fragmentos pequenos e médios adjacentes a áreas de UI. A análise de ordenamento evidenciou que P, K, Ca, luz difusa, abertura de dossel, relação área/perímetro e isolamento dos fragmentos explicam 59% da composição das comunidades arbóreas.

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O uso da terra, sem o prévio conhecimento do potencial produtivo do solo, pode desencadear os indesejáveis processos erosivos e a consequente degradação ambiental, com perda da capacidade produtiva do sistema (arraste de solo e fertilizantes), assoreamento, eutrofização de rios e mananciais, principalmente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de uso das terras do município de Araras, SP, que pode se constituir numa importante ferramenta de planejamento e desenvolvimento rural, de forma sustentável. Como metodologia, adotou o sistema de classificação de terras, conforme Lepsch [1]. Os resultados indicaram que o município possui excelente potencial produtivo, pois 91,4% de suas terras são apropriadas para culturas anuais, perenes, pastagens, reflorestamento e vida silvestre. Concluiu-se que a classe II foi a de maior significância, tanto pelo seu elevado potencial e opções de uso agrícola, quanto pela sua extensão territorial (79,4% da área municipal).

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O aumento da concentração de gases na atmosfera, decorrente da atividade humana, gera um aceleramento significativo do efeito estufa. Dentre os gases, o metano (CH4) é um dos que têm grande potencial em causar o efeito estufa, destacando-se como fonte geradora as áreas de várzea cultivadas com arroz irrigado por alagamento. Estima-se que estas áreas têm contribuído com até 45% da emissão de CH4 de origem antropogênica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efluxo de CH4 em dois solos, cultivados com arroz irrigado, no Estado do RS. O primeiro local avaliado foi uma lavoura na área experimental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria - RS e o segundo na Estação Experimental do Arroz no Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha - RS. Durante a safra do arroz realizaram-se coletas semanais de amostras de ar em câmaras coletoras com o auxílio de seringas plásticas de polipropileno aos 5, 10, 15, 20 e 25 minutos após o fechamento da câmara. Durante as coletas, foi registrada a temperatura do ar, da água de alagamento e do solo (0,05m de profundidade) para o cálculo das emissões. Os picos de emissão de CH4 em Santa Maria e Cachoeirinha ocorreram, respectivamente, aos 30 e 69 dias após o alagamento do solo, sendo que em Cachoeirinha os picos de emissão tiveram menor intensidade. O desencontro entre os picos de máxima emissão nas duas unidades de coleta e a menor intensidade de emissão na unidade de Cachoeirinha pode estar associado com as características dos solos, temperatura, como também, pelo uso de diferentes cultivares de arroz irrigado. Existe a necessidade de se conhecer melhor os fatores que influenciam as taxas de emissão de metano como também avaliar formas de manejo da cultura visando uma menor emissão deste gás, reduzindo os impactos da rizicultura sobre o efeito estufa.

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Purpose Inadequate soil use and management practices promote commonly negative impacts on the soil constituents and their properties, with consequences to ecosystems. As the soil mineralogy can be permanently altered due to soil use, this approach can be used as a tool to monitor the anthropogenic pressure. The objective of the present study was to assess the mineralogical alterations of a Brazilian regosol used for grape production for 40 years in comparison with a soil under natural vegetation (forest), aiming to discuss anthropogenic pressure on soils. Material and methods Soil samples were collected at depths of 0?0.20 and 0.20?0.40 m from vineyard production and natural vegetation sites. Physical and chemical parameters were analysed by classic approaches. Mineralogical analyses were carried out on <2 mm, silt and clay fractions. Clay minerals were estimated by the relative percentage of peak surface area of the X-ray patterns. Results and discussion Grape production reduced the organic matter content by 28% and the clay content by 23% resulting in a decreasing cation exchange capacity. A similar clay fraction was observed in both soils, containing kaolinite, illite/mica and vermiculite with hydroxy-Al polymers interlayered. Neither gibbsite nor chlorite was found. However, in the soil under native vegetation, the proportion of illite (79 %) was higher than vermiculite (21 %). Whereas, in the soil used for grape production during 40 years, the formation of vermiculite was promoted. Conclusions Grape production alters the proportions of soil constituents of the regosol, reducing clay fraction and organic matter contents, as well as promoting changes in the soil clay minerals with the formation of vermiculite to the detriment of illite, which suggests weathering acceleration and susceptibility to anthropogenic pressure. Recommendations and perspectives Ecosystems in tropical and subtropical climates can be more easily and permanently altered due to anthropogenic pressure, mainly as a consequence of a great magnitude of phenomena such as temperature amplitude and rainfall that occurs in these regions. This is more worrying when soils are located on steep grades with a high anthropogenic pressure, like regosols in Southern Brazil. Thus, this study suggests that changes in soil mineralogy can be used as an important tool to assess anthropogenic pressure in ecosystems and that soil quality maintenance should be a priority in sensible landscapes to maintain the ecosystem quality.