31 resultados para Estação de tratamento de esgoto. UASB. Lodos ativados. Biodiscos. Matéria orgânica. Remoção biológica de nitrogênio

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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EFEITO RESIDUAL DA APLICAO DE BIOSLIDO NA CULTURA DO MILHO. MA039 Fernanda Ardilha dos Santos1; Fernanda Gonalves Serrenho1; Germana Breves Rona1; Sarai de Alcantara1; Daniel Vidal Perez2; Wagner Bettiol3 ; Waldemore Moriconi3, fernanda.ardilha@oi.com.br (1) Instituto de Qumica, UFRJ, (2) Embrapa Solos, RJ, (3) Embrapa Meio Ambiente (INTRODUO) A operao de uma Estação de Tratamento de Esgoto visa diminuir a carga poluente que seria lanada nos corpos receptores. Porm um novo problema gerado: a disposio do lodo de esgoto, ou biosslido. Uma opo seria a disposio em aterro sanitrio, que agrava ainda mais o problema de manejo do lixo urbano. Uma alternativa razovel seria a sua utilizao como condicionador de solo e/ou fertilizantes, j que o biosslido promove a reciclagem de matéria orgânica e nutrientes. Entretanto, metais pesados so facilmente encontrados na composio de um biosslido. A utilizao desse material para fins agrcolas pode causar alteraes nos teores desses metais e na sua disperso, tanto na fase slida quanto na lquida do solo, com conseqncias ainda pouco conhecidas para nossas condies. O objetivo deste trabalho estudar o impacto causado pelo uso agrcola do biosslido, de origem domstica/industrial, nos teores e na evoluo dos elementos Mn, Zn, Cu, Ni, Cd e Cr. (METODOLOGIA) A rea experimental situou-se em Jaguarina (SP), em Latossolo Vermelho Distrofrrico (textura argilosa). O delineamento experimental escolhido foi o de fatorial (2 x 6) em blocos ao acaso, com 3 repeties, em que um tratamento correspondeu a uma dose aplicada, antes do plantio de milho, do lodo de esgoto. Os tratamentos estudados constaram de uma Testemunha Absoluta, Testemunha convencional (NPK), 1, 2, 4 e 8 vezes a dose de lodo de esgoto, calculada com base na adubao de N, requerida pela cultura do milho. O outro tratamento se refere ao tipo de lodo de esgoto utilizado, que foi fornecido pela SABESP, a saber: Barueri (Industrial) e de Franca (Domstico), em SP. A amostragem ocorreu em novembro de 2004,2005,2006 e 2007 sendo a profundidade de coleta de 0-20cm. A tcnica de extrao seqencial utilizada foi a descrita por Wasserman et al. (2005). As determinaes analticas dos metais estudados foram realizadas por ICP-OES(PE OPTIMA 3000). (RESULTADOS) Para o Zn, com o aumento da dose aplicada, observa-se um aumento significativo na concentrao das fases 1e 2 e em menor grau na fase 5. Para o Cu observa-se um aumento na concentrao de todas as fraes em funo do aumento da dose aplicada de lodo sendo a fase 5 desprezvel. Nota-se que, apesar da tendncia do Cu formar complexos com a matéria orgânica, a fase 2 a mais representativa, sendo que a fase 1 apresenta alguma importncia nas doses mais elevadas. O Cr sofreu um aumento na concentrao total com o aumento da dose de lodo aplicada, apresentando um incremento nas concentraes de todas as fases exceto a fase 5. Todas as concentraes totais dos elementos estudados aumentaram em funo do aumento das doses de lodo aplicadas. Vale ressaltar que o ano de 2003 foi o ltimo onde houve aplicao do biosslido. Portanto, a amostragem feita em 2006 j se refere a um estudo de atenuao natural. Ademais, os resultados so relativos a aplicao do lodo de Barueri j que este apresenta concentraes metlicas mais elevadas e o comportamento dos elementos so semelhantes para distintoas fontes de lodo. (CONCLUSO) As concentraes nas fases aumentaram em funo do aumento da concentrao de lodo utilizada. As fases 1 e 2 apresentam importncia neste sentido sendo este um motivo de grande preocupao, por serem fraes biodisponveis, podendo agravar seriamente, os riscos de contaminao pelos metais em questo. No entanto, as concentraes encontradas so bem menores que aquelas recomendadas pela CONAMA no375/2006 . Isto indica que a utilizao do lodo oriundo das ETES na agricultura uma soluo bastante vivel para sua disposio final, sendo uma prtica j adotada em vrios pases (Ludivice et al, 2000). Agradecimentos: CNPq, FAPERJ, FUJB, EMBRAPA

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Lodos de esgoto possuem alto teor de carbono orgnico, porm, h um expressivo consumo de matéria orgânica logo aps sua aplicao no solo, resultando novo equilbrio da relao C/N. Se parte da matéria orgânica presente no lodo de esgoto for resistente degradao e no inibir a atividade microbiana, o teor de carbono orgnico no solo poder aumentar. Em solo agrcola, esse efeito pode ser considerado positivo se houver melhorias em sua qualidade e potencial produtivo, sem qualquer prejuzo ambiental. A persistncia de carbono orgnico no solo pode ser avaliada medindo-se as taxas de degradao do lodo de esgoto pela atividade microbiana do solo. Esta anlise faz parte da caracterizao qualitativa e quantitativa de lodo de esgoto, exigida na legislao para disposio em solos agrcolas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a decomposio de lodo de esgoto aplicado a um latossolo, medindo-se a emisso de CO2. Os tratamentos estudados foram de 1, 2, 4 e 8 vezes a aplicao da dose recomendada na legislao atual, com base no teor de N, alm de um tratamento com adubao mineral NPK e um tratamento testemunha. Avaliaram-se dois lodos de esgoto, um de origem urbana (Franca/SP) e um de origem urbano-industrial (Barueri/SP). As doses de lodo de esgoto foram equivalentes aplicao, numa camada de 0-20 cm de profundidader, de 3, 6, 12 e 24 Mg ha -1 (Franca) e de 8, 16, 32 e 64 Mg ha -1 (Barueri/SP). O solo estudado foi um Latossolo Vermelho distrofrrico. Avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre a emisso de carbono na forma de CO2, em cmaras sem circulao forada de ar, durante 57 dias de incubao. O padro de emisso de C-CO2 foi semelhante nos dois tipos de lodo de esgoto. Concluiu-se que as doses utilizadas ou os tipos de lodo de esgoto no afetaram a biodecomposio da matéria orgânica aplicada ao solo a qual foi estimada em 15 %.

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RESUMO: Grande proporo do nitrogênio no solo est na forma de material proteinceo, cuja quebra regulada pela atividade de proteases extracelulares. Outra enzima envolvida no ciclo do nitrogênio, a urease, responsvel pela hidrlise da uria a amnia e CO2. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da suplementao do solo com diferentes doses e tipos de lodo (ETE de Barueri e ETE de Franca) na atividade das enzimas protease e urease. As aplicaes de lodo ao solo iniciaram-se em 1999 a taxas que variaram na dose recomendada, tomando-se como base os requerimentos da planta em N, at uma taxa 8 vezes maior. Nos anos de 2004 e 2005 os lodos no foram aplicados. Em 2006 e 2007 somente foi aplicado o lodo de Franca. Os resultados deste trabalho referem-se s coletas de solo feitas no ano agrcola 2007/2008. A atividade da protease aumentou com o aumento da dose de lodo de Franca. Por outro lado, houve decrscimo da atividade da protease com o aumento da dose do lodo de Barueri. Na maior dose deste lodo a atividade foi semelhante obtida no tratamento com fertilizao mineral. A menor atividade daquela enzima foi obtida no tratamento testemunha. A atividade da urease foi maior nos tratamentos com o lodo de Franca independentemente da dose aplicada. A atividade das duas enzimas envolvidas no ciclo do nitrogênio foram sensveis indicadores da qualidade de solo tratado com lodo de esgoto.

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O lodo de esgoto, atendendo as exigncias ambientais, apresenta potencial para disposio em solos agrcolas. Sua incorporao altera as propriedades qumicas, fsicas e biológicas do solo, pois rico em macro e micronutrientes e matéria orgânica. Estas alteraes podem proporcionar benefcios como aumento da disponibilidade de nutrientes s culturas, induo de supressividade a fitopatgenos habitantes do solo e de resistncia s doenas da par te area. Por outro lado, pode influenciar negat ivamente o equilbrio biolgico e qumico no solo, devido presena de contaminantes. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da incorporao de lodo de esgoto ao solo sobre a severidade de odio (Erysiphe diffusa) e na supressividade a Rhizoctonia solani e a Macrophomina phaseolina da soja (Glycine max) . Para tanto, foram ut i l izados solos que receberam quat ro aplicaes (1999 a 2001) sucessivas de lodos de esgoto originrios das Estaes de Tratamento de Esgoto de Barueri e de Franca, SP, nas concent raes de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes (0N a 8N) a dose de N recomendada para a cultura do milho. Os estudos com odio foram real izados em casa de vegetao com inoculao natural em dois cultivos sucessivos de soja. Tambm foi estudado o efeito de substrato produzido com 0%, 2,5%, 5% 10%, 15% e 20% de lodo de Franca sobre a emergncia de plntulas e sobre a severidade de odio da soja em trs e dois ciclos, respectivamente. Nos estudos com R. solani e M. phaseol ina, os solos foram ar t i ficialmente infestados com os patgenos e posteriormente cultivados com soja por dois ciclos, sendo avaliado o tombamento e a severidade das doenas. A aplicao de lodo de esgoto no solo aumentou a atividade eliciadora de fitoalexinas em soja e a sever idade do odio foi inversamente proporcional s concentraes do lodo, tanto no estudo com o solo de campo, como com o subst rato obt ido com o lodo de Franca. A emergncia das plntulas de soja, nos trs cultivos, foi inversamente proporcional concent rao do lodo de Franca, sendo totalmente inibida na concent rao de 20%. Nos estudos com R. solani no foram observados efeitos da apl icao do lodo da ETE de Franca sobre o tombamento e a sever idade. No pr imei ro cul t ivo a resposta ao tombamento foi quadrtica para o lodo Barueri , sendo que ocorreu aumento nas concentraes de 1N e 2N, e reduo na concentrao 4N. No segundo cultivo ocorreu aumento nos ndices de tombamento de plantas em relao ao primeiro, com resposta quadrtica para o lodo Barueri, mas com ponto de inflexo mnimo na concentrao de 1N, sendo que para a concentrao 8N o tombamento foi semelhante testemunha. A severidade da doena no colo das plantas manteve a mesma resposta quadrtica para o lodo de Barueri nos dois cultivos, com ponto de mximo na dose 4N. Para M. phaseolina a incidncia da doena foi inversamente proporcional concent rao do lodo de Franca. Dessa forma, os resultados no permitem concluso sobre a induo de supressividade R. solani e M. phaseolina.

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O objetivo desse trabalho foi simular o risco de lixiviao de trinta e oito poluentes orgnicos presentes em lodos de esgotos provenientes de estaes de tratamentos. Para tanto, foi assumido um cultivo hipottico de milho em um solo Latossolo vermelho distrfico, caracterstico de solos de regies produtoras de milho, no qual foi aplicada uma dose de lodo de esgoto como fertilizante. Lodos de esgotos so ricos em matéria orgânica e micronutrientes teis na fertilizao de solos para a produo de plantas, mas tambm podem conter poluentes de importncia ambiental. A lixiviao dos poluentes foi simulada utilizando-se o modelo CMLS94 e os dados climticos de mil anos independentes e igualmente provveis gerados pelo simulador de clima WGEN, a partir de uma seqncia de quatorze anos consecutivos observados e registrados pela Estação Experimental do Instituto Agronmico de Campinas. A anlise de risco de lixiviao indicou que os poluentes benzidina > n-nitrosodi-n-propilamina > fenol > 2,4-dinitrofenol > isoforano > nitrobenzeno > p-cresol > o-cresol > m-cresol > 2-clorofenol, nessa ordem, devem ser monitorados em guas subterrneas de regies de solos nos quais foram aplicados doses de lodo.

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A utilizao de lodo de esgoto na agricultura traz o benefcio da reciclagem da energia (representada pela matéria orgânica) e dos nutrientes nele contidos, em especial o nitrogênio, pelo seu valor econmico. E traz como riscos a possibilidade de contaminao ambiental com nitrato, metais pesados e, ou produtos orgnicos txicos. Em solos com pH prximos neutralidade a solubilidade de elementos txicos s plantas ou aos animais baixa, e ocorrem condies biológicas favorveis decomposio do resduo. No entanto, a mineralizao dos lodos de esgoto induz acidificao do solo, devido principalmente formao de cidos orgnicos e ocorrncia de reaes de nitrificao. Por estas razes a acidez deve ser monitorada, com o objetivo de verificar quando necessria a calagem. Considerando-se estes aspectos, apresentam-se neste trabalho dados de pH de experimento conduzido em campo, com duas aplicaes sucessivas de lodo de esgoto, em dois cultivos de milho. Avaliaram-se duas doses do resduo, um de origem urbana e outro de origem urbano-industrial. A quantidade de lodo a aplicar foi calculada em funo do N potencialmente disponvel s plantas e da recomendao agronmica de adubao nitrogenada para milho, critrio utilizado por rgos ambientais para evitar lixiviao de nitrato no perfil do solo; estudando-se tambm o dobro dessa dose. Os resultados evidenciaram diferentes potenciais de acidificao para os dois lodos de esgoto. Na primeira aplicao, o lodo de esgoto urbano acidificou o solo na dose recomendada (1N) e na dose 2N; o lodo de esgoto urbano-industrial acidificou o solo somente na dose 2N. A reaplicao dos dois lodos acidificou o solo, tanto na dose recomendada quanto no dobro da mesma. Verificou-se, assim, que o potencial acidificante do lodo de Franca pode ser um fator mais restritivo que o teor de N quando se calculam doses ambientalmente seguras a aplicar em solos.

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Entre as diversas alternativas existentes para a utilizao do lodo de esgoto, a para fins agrcolas apresenta-se como uma das mais convenientes. Uma das vantagens de sua aplicao repousa no fato de que esse composto contm substncias hmicas que aumentam a capacidade de reteno de gua e nutrientes, alm de contribuirem para a melhoria das propriedades fsicas do solo, funcionando, nesse caso, como um condicionador. Essas substncias so encontradas em lodo de esgoto proveniente de estaes de tratamento de esgoto, o qual pode ser empregado como fertilizante, com certas restries. Este trabalho pretende avaliar a distribuio das substncias hmicas em solo adubado com lodo de esgoto de duas origens (industrial e domstico), atravs de dois mtodos extrativos de matéria orgânica: Kononova e uma modificao brasileira do protocolo da Sociedade Internacional de Substnicas Hmicas (IHSS). Os resultados obtidos indicaram que a extrao de Kononova foi o mtodo que melhor evidenciou a influncia dos dois diferentes tipos de lodo na distribuio diferencial das substncias hmicas no solo estudado.

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EFEITO DA APLICAO CONTINUADA DE BIOSLIDO NA COMPARTIMENTALIZAO DE METAIS EM SOLO CULTIVADO COM BANANA (MUSA SPP). MA040 Germana Breves Rona1; Fernanda Ardilha1; Fernanda Serrenho1; Sarai de Alcantara1; Daniel Vidal Perez2; Luiz A.S. Melo3., germanarona@hotmail.com 1Instituto de Qumica/UFRJ, Av. Brig. Trompovsky, s/n, Cidade Universitria, CEP 21949-900, Rio de Janeiro (RJ); 2Embrapa Solos, R. Jardim Botnico, 1024, CEP: 22460-000, Rio de Janeiro (RJ). 3Embrapa Meio Ambiente, Caixa Postal 69, CEP: 13820-000, Jaguarina (SP) (INTRODUO) O lodo de esgoto rico em matéria orgânica e nutrientes, podendo substituir, ainda que parcialmente, os fertilizantes minerais. Graas a essas caractersticas, esse resduo pode desempenhar importante papel na produo agrcola e na manuteno da fertilidade do solo. Entretanto, esse composto apresenta materiais pesados em sua composio. Assim torna-se necessrio ponderar as variaes das formas disponveis desses elementos. Nesse sentido, a extrao seqencial uma metodologia que permite avaliar o destino principal de dado metal no solo em funo de suas preferncias de ligao qumica na matriz organomineral. No entanto, essa anlise consome muito tempo e reagente. A possibilidade de relacionar essa extrao complexa com uma mais simples seria interessante. o objetivo do presente trabalho, portanto, avaliar a relao entre uma metodologia de extrao seqencial e os dois mtodos de extrao simples mais usados no Brasil, Mehlich 1 e DTPA. (METODOLOGIA) As amostras foram coletadas em um ensaio instalado no campo experimental da Embrapa-Meio Ambiente (Jaguarina, SP) em um Argissolo Vermelho- Amarelo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 5 repeties. Os tratamentos estudados foram: 1. fertilizao mineral (NPK), com base na anlise de solo; 2. aplicao de lodo de esgoto com base na sua concentrao de nitrogênio e mantendo a metade da quantidade aplicada na fertilizao mineral (N/2); 3 aplicao de lodo de esgoto mantendo a quantidade de N aplicada na fertilizao mineral (N); 4. duas vezes a concentrao de lodo de esgoto aplicada no tratamento 3 (2N). Dois tipos de lodo foram aplicados: entre 2000 e 2004 usou-se lodo originrio da regio de Barueri (SP), tipicamente industrial.; em 2005 foi aplicado lodo originrio do municpio de Jundia (SP), que pode ser considerado de caracterstica domstica. Ambos foram fornecidos pela SABESP, na forma adequada para aplicao agrcola. As amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0-20 cm no ano de 2006. A extrao seqencial foi a descrita por Wasserman et al. (2005). As extraes simples, DTPA e Mehlich 1 seguiram a metodologia da Embrapa (1997). A determinao de Fe, Cu, Zn e Cr foi realizada por ICP-OES (PE OTIMA 3000). (RESULTADOS) As extraes simples de Fe, Cu, Zn e Cr correlacionaram-se positiva e significativamente com as principais fases do solo ligadas biodisponibilidade. Os elementos Fe e Zn, extrados tanto por Mehlich 1, como por DTPA, correlacionaram-se com mais significnica com a Fase 1, ligada CTC do solo. J os elementos Cu e Cr, correlacionaram-se melhor com a Fase 3, relacionada matéria orgânica. O Mn extrado por DTPA apresentou melhor correlao com a Fase 1. (CONCLUSO) Todos os metais analisados apresentaram uma tendncia em aumentarem sua concentrao total em funo da dose de lodo aplicada. As fases 1 e 3 apresentam importncia neste sentido, sendo este um motivo de grande preocupao, por serem fraes biodisponveis, podendo agravar seriamente, os riscos de contaminao pelos metais em questo. No entanto, as concentraes encontradas so bem menores que aquelas recomendadas pela CONAMA no375/2006. Agradecimentos: CNPq, FAPERJ, FUJB, Embrapa

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Os diversos compostos qumicos liberados no ambiente oriundos do uso indiscriminado na agricultura, pecuria e na indstria so responsveis por efeitos ecolgicos adversos, causando a contaminao do solo e corpos dgua e acumulando-se em organismos no alvo. O tratamento dos esgotos resulta na produo do lodo de esgoto, o qual muitas vezes utilizado como fonte alternativa de nutrientes para as plantas devido ao seu alto teor de matéria orgânica. Contudo, o lodo pode conter metais pesados em sua composio advindos principalmente do setor industrial, os quais podem expressar seu potencial poluente diretamente nos organismos do solo, alm da possibilidade de transferncia para outros organismos via cadeia alimentar ou pela contaminao das guas (CHANG et al., 1987). Embora o controle qumico de pragas tenha reduzido o ndice de doenas para homens e animais e incrementado a produo agrcola, agentes poluentes podem permanecer ativos no ambiente por longos perodos, afetando os ecossistemas. Os efeitos desses agentes ao longo do tempo representam um grande risco para a sade pblica, tornando-se necessrio o monitoramento em guas, solos, alimentos e ar. Nesse contexto, as alteraes ao nvel bioqumico so as primeiras respostas detectveis e quantificveis em uma mudana do meio ambiente, sendo indicadores mais sensveis que os de maiores nveis de organizao biológica porque exibem um tempo de exposio mais curto. A partir do processo de bioacumulao, os agentes poluentes podem se concentrar em diferentes tecidos e promover a ativao ou inibio de sistemas enzimticos, tais como o das fosfatases cidas (JONSSON, 2005; JONSSON, AOYAMA, 2007). As fosfatases cidas ou ortofosfato monoster fosfohidrolases (E.C.3.1.3.2.) so enzimas que catalisam a hidrlise de uma grande variedade de steres de ortofosfato e reaes de transfosforilao. Inibies in vitro de fosfatases de vrios organismos causadas por pesticidas, tm sido relatadas na literatura (SEKEROGLU et al., 1980; EL DEMERDASH et al., 2001). O ensaio enzimtico in vitro representa uma ferramenta til para o screening de poluentes, elucidao de mecanismos de toxicidade e monitoramento de reas contaminadas. Entretanto, os testes de toxicidade em organismos aquticos podem complementar as anlises in vitro. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro de agentes agroqumicos e metais pesados contaminantes de lodo de esgoto sobre a fosfatase cida total de Daphnia similis, comparando-se com os resultados obtidos em testes de toxicidade aguda.

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A murcha de Fusarium spp. em crisntemo responsvel por srios prejuzos cultura no Brasil. Uma alternativa para o seu controle o uso de substrato supressivo, o qual pode ser obtido pela adio de fontes de matérias orgânicas. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver um substrato supressivo murcha do Fusarium em crisntemo com a introduo de matéria orgânica aos substratos padres. Para tanto, lodo de esgoto e lodo de esgoto compostado; torta de mamona; esterco suno; cama aviria; compostos comerciais LanziC); casca de camaro, biofertilizante e hidrolisado de peixe foram incorporados a substratos base de casca de Pinus e de turfa em diferentes concentraes e combinaes. Os experimentos foram realizados em propriedade produtora de crisntemo Bola-belga com problemas de Fusarium. Em todos os experimentos o nmero mnimo de repeties foi de 20 vasos por tratamento. Transcorridas 8, 12, 15 e 20 semanas do transplantio foi avaliada a severidade da doena por uma escala de notas de O para planta sadia a 5 para planta morta. Com os dados foram calculadas as reas abaixo da curva de progresso da severidade da murcha de Fusarium. Alm disso, foram realizadas anlises dos atributos qumicos e da atividade microbiana dos substratos bem como do desenvolvimento das plantas. O lodo de esgoto, lodo de esgoto compostado e a cama aviria induziram a supressividade do substrato base de casca se Pinus e de turfa, controlando a murcha de Fusarium. O Lanzi, tambm foi supressivo ao patgeno. A casca de camaro e o composto Lanzi tambm induziram a supressividade dos substratos. Por outro lado, esterco suno, torta de mamona, hidrolisado de peixe, quitosana e Trichoderma asperellum no interferiu na supressividade doena. Substratos obtidos com lodo de esgoto e cama aviria, em mistura ou no, nas concentraes de 10, 20 e 30% (v/v) foram os mais adequados do ponto de vista de induo de supressividade e qualidade do produto, sendo os substratos recomendados para uso pelo agricultor. A supressividade observada nos substratos foi devido unio de caractersticas qumicas e biológicas obtidas com a introduo das matérias orgânicas.

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A maioria das plantas testadas para remediar reas contaminadas tem sido para fins alimentares ou florestais. Hoje, o interesse aumentou para culturas energticas, cuja biomassa poder ser utilizada para biodiesel, biogs ou calor. Os objetivos deste experimento foram avaliar o potencial remediador de plantas de girassol cultivadas em um Neossolo Litlico contaminado com metais pesados e boro e o efeito da aplicao de compostos orgnicos na fitodisponibilidade de metais e de boro. As doses de compostos orgnicos, torta de filtro e turfa, foram de 0,0, 20; 40 e 80 t ha -1 de C orgnico equivalente em, g por vaso, a: 0,0, 37,4, 74,8 e 112,2 para a torta e 0,0, 60,5, 121,0 e 181,5 para a turfa. Plantas de girassol foram crescidas at o estdio de florescimento. Amostras de solo bem como as da parte area (caule e flor) e razes das plantas de girassol foram submetidas s anlises qumicas para determinao de macro e micronutrientes e metais pesados. As plantas no apresentaram sintomas de toxidez. A produo de massa seca de todas as partes da planta aumentou com o aumento da adio de matéria orgânica, sendo que a adio de torta de filtro foi o tratamento mais efetivo. A aplicao de matéria orgânica no influenciou a concentrao de B e de metais pesados disponveis no solo, mas os valores estavam altos. Concluiu-se que o girassol tem potencial para ser cultivado na rea contaminada estudada, alm de ser considerado fitoextrator de B.

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Resumo: A utilizao do composto orgnico proveniente de resduos da criao e abate de pequenos ruminantes pode elevar a produo de matéria seca do capim-elefante, tendo em vista o teor de nutrientes contidos nesse fertilizante orgnico, diminuindo os impactos da produo animal sobre o ambiente e reduzindo os custos de produo na rea de capineira de capim-elefante. Dada escassez de informaes na literatura e a importncia do manejo adequado da adubao orgânica na agropecuria, objetivou-se avaliar os atributos qumicos e fsicos do solo, o estado nutricional e a produo do capim-elefante submetido aplicao de doses do composto orgnico proveniente de resduos da produo e abate de pequenos ruminantes. O delineamento experimental adotado foi em parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo, sendo as parcelas as doses (0; 13,3; 26,6; 39,9; 52,3; 79,8 t ha-1 ) de composto orgnico e um tratamento adicional com adubos minerais e as subparcelas os ciclos (1, 2, 3 e 4) com 4 blocos, totalizando 28 parcelas. As variveis mensuradas foram atributos fsicos e qumicos do solo, a diagnose foliar e a produtividade de capim-elefante. Para o fator ciclo, a adubao orgânica incrementou a umidade gravimtrica e umidade volumtrica e ainda houve diminuio da densidade de partculas em funo dos ciclos. Com as doses do fertilizante orgnico houve aumento nas concentraes da matéria orgânica, amnio, nitrato, amnio + nitrato, fsforo e saturao por base; houve reduo do valor da acidez potencial, alm da elevao dos teores de nitrogênio e fsforo nas plantas. As doses de composto orgnico aumentaram a biomassa de forragem total de capim elefante. A adubao mineral proporcionou maior incremento da produo do capim em relao adubao orgânica no decorrer dos ciclos. Abstract: The use of organic compost from residues of production and slaughter of small ruminants can increase dry matter production of elephant grass, in due function of quantity nutrients in this compost, thus reducing the animal production impacts in the environment and production costs in elephant grass fields. Due to the Lack of information in literature and the importance regarding organic fertilization in agriculture, the aim of this work was evaluate chemical and physical soil attributes, nutritional status in plants and production of elephant grass in function of doses of organic compound of residues of production and slaughter of small ruminants. The experimental design was in split-plot, with the main treatment the doses (0; 13,3; 26,6; 39,9; 52,3; 79,8 t ha-1 ) of organic compost and one additional treatment with mineral fertilization and secondary treatments was the cycles (1, 2, 3 and 4) with 4 blocks, and 28 plots. The measured variables were physical and chemical attributes in the soil, nutritional diagnosis in plants and production of elephant grass. For cycle factor the organic fertilization increased gravimetric and volumetric humidity, yet, occurred decrease of density in function of cycles. With the doses of organic compost increased organic matter, ammonium, nitrate, ammonium + nitrate, phosphor and base saturation; and decreased the value of potential acidity; and increased content of N and P in plants. The doses of organic compost increased the elephant grass production. The mineral fertilization increased the elephant grass production in relation of organic fertilization over the cycles.

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Este experimento foi realizado no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semi-rido, em Petrolina-PE, de janeiro de 1999 a dezembro de 2001, num Argissolo Amarelo eutrfico textura arenosa, com o objetivo de avaliar o efeito de adubos verdes associados calagem e adubao mineral e orgânica nos atributos qumicos do solo e na produtividade e qualidade do melo (Cucumis melo) irrigado. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repeties. Os tratamentos alocados nas parcelas constituram-se dos adubos verdes: (1) milho (Zea mays) com retirada da palhada do local, como testemunha (MI); (2) mucuna-preta (Mucuna aterrima) (MP); (3) milho + caupi (Vigna unguiculata) (MC); e (4) adubos verdes diferentes em cada ano: dois cultivos sucessivos de crotalria (Crotalaria juncea) no primeiro ano, milheto (Pennisetum glaucum) + caupi no segundo e crotalria + caupi no terceiro (RA). Nas subparcelas, os tratamentos corresponderam a: dose completa de calagem e adubao mineral e orgânica conforme a anlise do solo (DC); e metade da dose do tratamento anterior (MD). Os cultivos dos adubos verdes foram realizados no primeiro semestre, seguidos do cultivo do melo no segundo. Todos os adubos verdes proporcionaram aumentos nos valores de Ca e da CTC do solo nas camadas de 0?10 cm e 10?20 cm em relao testemunha (MI), com exceo da MP para CTC na primeira profundidade. Na camada de 0?10 cm, houve aumento tambm nos teores de K e matéria orgânica do solo, exceto nos teores de K do MC. Em 2001, ano em que o meloeiro atingiu a maior produtividade, o adubo verde RA proporcionou maior rendimento de melo que o adubo MP e a testemunha. Da mesma forma, o tratamento DC promoveu maior produtividade que o MD. Nesse mesmo ano, os teores de slidos solveis totais dos frutos foram mais elevados no tratamento com MP que na testemunha.

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Entre as diversas alternativas existentes para a utilizao do lodo de esgoto, a para fins agrcolas apresenta-se como uma das mais convenientes, pois, como o lodo rico em nutrientes e com alto teor de matéria orgânica, amplamente recomendada sua aplicao como condicionador de solo e/ou fertilizante. A proposta deste trabalho foi estudar o impacto ocasionado pelo uso agrcola do lodo de esgoto ou biosslido de origem domstica ou industrial na evoluo do pH, da CTC do solo e na acumulao de carbono, sulfato e fsforo sobre um solo argiloso bastante comum no Brasil (Latossolo Vermelho).

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O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do cultivo orgnico certificado e do cultivo convencional do morangueiro na qualidade do solo por meio da utilizao de parmetros microbiolgicos. Os solos destes dois sistemas de cultivo foram coletados em uma rea produtora de morango ao sul de Minas Gerais nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm. Os maiores valores de biomassa e atividade microbiana, do qCO2 e da relao Cmic/Corg foram obtidos no tratamento convencional. Os resultados indicaram que o manejo orgnico, pelo menos no primeiro ano de produo do morangueiro, no aumentou o contedo de matéria orgânica do solo e nem demonstrou melhoras em termos de qualidade do solo e produtividade.