33 resultados para Cultivo - Sistemas

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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Realizou-se checklist dos principais artrópodes (ênfase em insetos) benéficos de solo em palma de óleo (Elaeis guineensis) cultivada em monocultivo e sistemas agroflorestais (biodiversificados), com diferentes preparos de área sem o uso do fogo, no município de Tomé-Açu, Pará. A captura dos artrópodes nos sistemas estudados foi realizada, mensalmente, entre maio de 2009 e janeiro de 2010, utilizando-se armadilhas tipo Pitfall, que permaneceram em campo por 72 horas. Após esse período, o material coletado foi processado em campo e transportado para o Laboratório de Entomologia da Embrapa Amazônia Oriental em Belém, Pará, onde foi triado, quantificado e identificado ao menor nível taxonômico possível. Os cultivos de palma de óleo biodiversificados não apresentaram diferenças significativas de ocorrência para os principais grupos de inimigos naturais de solo (Araneae, Coleoptera e Hymenoptera), quando comparados com o plantio convencional.

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O objetivo do trabalho foi avaliar o estoque de raízes finas (<2mm) com uma variabilidade espacial e distribuídas horizontalmente em três cultivos de palma de óleo (Elaeis guineensis), sendo dois em sistemas agroflorestais (SAF?s) e em um cultivo convencional. O estudo foi realizado no município de Tomé-Açu (PA), em área de agricultor familiar. As amostras foram coletadas entre 0 e 10 cm através de um trado com as dimensões de anel de 10 cm de profundidade e com um diâmetro de 5 cm, em diferentes locais e distâncias da planta. Os locais foram: entre saf?s, entre plantas e entre o carreador, e as distâncias foram: 0,6; 1,2; 2 e 4m. Em seguida, foram lavadas com água corrente sobre peneiras de 2 e 1 mm, nessa ordem, para retirada de partículas de solo e separadas nas classes de diâmetro: ≤2,0; 2,1-5,0 e 5,1-10,0. Depois foram secas em estufa (65 ºC, 48 h) e pesadas. Grande parte da biomassa de raízes, foi encontrada na primeira distância da planta, nas outras distâncias houve um decréscimo na biomassa de raízes, evidenciando uma distribuição horizontal decrescente.

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O uso de coquetéis vegetais no manejo agrícola pode aumentar o teor de carbono e melhorar a qualidade do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes sistemas de manejo do solo e do uso de coquetéis vegetais como cultura de cobertura sobre o teor de carbono total do mesmo. As amostras de solo foram coletadas, nas camadas de 0-5 cm, 5-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm, após o quarto ciclo de produção de melão, em um experimento de longa duração, instalado no Campo Experimental Bebedouro, na Embrapa Semiárido, com arranjo de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas dois sistemas de manejo de solo (com revolvimento e sem revolvimento) e nas subparcelas dois coquetéis vegetais (CV1- 75% leguminosas + 25% gramíneas e oleaginosas; CV2- 25% leguminosas + 75% gramíneas e oleaginosas) e uma vegetação espontânea (VE), com delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Determinou-se o carbono total do solo por meio do analisador elementar modelo TruSpec CN Leco. Verificou-se que o uso de diferentes coberturas vegetais sob manejo do solo sem revolvimento promove aumento do teor de carbono total do mesmo na camada 0-5 cm.

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O consórcio de culturas, além de melhorar a qualidade do solo, proporciona maior produção por área do que o monocultivo. O estudo objetivou avaliar o desempenho do híbrido simples de milho BRS 1030 semeado em sistema iLPF, Santa Fé e Convencional. O delineamento experimental para análise das características agronômicas e produtivas do milho foi o de blocos casualizados, com seis repetições. Os valores de altura (planta e espiga) foram similares, comparando as médias dos sistemas. Os números de produtividade de grãos por ha não apresentaram diferença significativa, entretanto, verificou-se que os sistemas iLPF e Santa Fé, ambos com população cerca de 14% menordo que o sistema Convencional, proporcionaram maior produção por indivíduo, cerca de 13% superior à obtida no sistema Convencional. A produção de palhada foi superior no sistema Santa Fé (5.612,68 kg.ha-1) em relação aos demais sistemas. O desenvolvimento do milho nos sistemas iLPF e Santa Fé foram semelhantes e superiores ao sistema Convencional.

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O conhecimento da capacidade de interferência de plantas daninhas sobre as culturas é fundamental na tomada de decisão para realização do controle.

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Objetivou-se avaliar o efeito da variabilidade espacial do manejo do solo e a conversão de uma floresta sucessional em cultivos de palma de óleo (Elaeis guineensis) em sistemas agroflorestais (SAFs) nas frações lábeis da matéria orgânica do solo em Tomé-Açu, PA. Foram avaliados dois SAFs com cultivo de palma de óleo, sendo um menos diversificado (leguminosas arbóreas) e outro mais diversificado (espécies frutíferas e florestais). Os SAFs foram comparados com uma floresta secundária de 20 anos. As amostras foram coletadas nas áreas influenciadas pela linha de palma de óleo (Palma, Pilha e Carreador) e na área influenciada pelas linhas de plantio das espécies dos SAFs. As frações foram separadas por diferença de densidade dos resíduos orgânicos através do método de fracionamento densimétrico com utilização de NaI (iodeto de sódio d=1,8 g cm-3). O teor das frações lábeis sofreu influencia do manejo de local de coleta e sistema de uso do solo. A conversão de floresta sucessional para cultivo de palma com SAFs diminui o teor das frações lábeis da matéria orgânica do solo.

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A alface (Lactuca sativa) é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil, sendo classificada como um importante alimento para a população por ser uma rica fonte de vitaminas. Em função das práticas adotadas, o seu cultivo pode ser orgânico ou convencional. No entanto, alface pode ser um veículo transmissor de microrganismos patogênicos ao homem, como coliformes termotolerantes e Escherichia coli, uma vez que se encontra em contato com esses contaminantes presentes freqüentemente no solo, na água, nos insumos naturais (cama de frango) propiciando o desenvolvimento e a sobrevivência dos mesmos. O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente, a presença de Coliformes termotolerantes e de E.coli em água de irrigação e de pré-lavagem, assim como, o produto alface não lavada e pré-lavada, cultivada sob cultivo orgânico e convencional, em relação a recomendação da ANVISA. As coletas foram realizadas em dez propriedades, cinco de cultivo orgânico e cinco de cultivo convencional, localizadas nas cidades de Ibiúna, Jaguariúna, Campinas e Morungaba - SP. Em laboratório, as amostras foram submetidas à análise de tubos múltiplos e série bioquímica e procedeu-se a avaliação pela técnica de contagem do Número Mais Provável. Os resultados mostraram um alto índice de coliformes termotolerantes e E. coli, na água de irrigação sendo um fator importante pela contaminação da alface, independente do sistema de cultivo. Todavia, o cultivo convencional apresentou índices de contaminação por esse microrganismos na água superiores ao do cultivo orgânico. No produto alface, a pré lavagem contribuiu para a redução da contaminação por coliformes termotolerantes e E. coli, que no entanto essa contaminação pelo primeiro foi mais alta em ambos os sistemas de cultivos. Além disso, outras práticas utilizadas nas propriedades como, a higiene pessoal, o uso de adubos compostados não adequados e a presença de animais nas áreas de cultivo são fontes de contaminação.

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Na maioria dos solos cultivados intensivamente, tem-se observado degradacao, com drástica redução da produtividade e falta de resposta ao preparo do solo e ao uso de agroquimicos. Com o objetivo de avaliar o efeito dos sistemas de cultivo do solo sobre as propriedades físico-química e biológica do solo, foram selecionadas 06 propriedades agrícolas irrigadas, com sistemas de cultivo convencional e direto e realizadas análises químicas, físicas e microbiológicas do solo em diferentes profundidades. Os resultados mostraram a ocorrência de camadas compactadas nas profundidades de 10 a 30 cm. Na maioria das áreas de plantio convencional, devido a este fator, ocorreu condições propícias a alta incidência de doenças e redução da população microbiana do solo. Os resultados indicaram que os parâmetros de solo são os melhores indicadores de impacto ambiental dos sistemas agrícolas irrigados. Esses mesmos parâmetros permitem concluir a existência de desequilíbrio biológico gerado pela agricultura convencional, levando a redução da produtividade e aumentando os custos de produção por unidade de área.