11 resultados para Ciclo produtivo (maçã)

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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A cultura da maçã (Malus domestica Borkh.) obteve êxito no Brasil. Os estados do Sul destacam-se em sua produção, onde na safra de 2016 produziram 1.032.079 toneladas (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji são responsáveis por 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil (SILVEIRA et al., 2013). Entretanto, outras cultivares podem ser utilizadas para diversificar o mercado de maçãs, como os frutos da cultivar Pink Lady® , que são muito atrativos e de coloração rosa-avermelhada, uniformes e sobre fundo verde-amarelado (FIORAVANÇO et al., 2011). A coloração da epiderme dos frutos é um atributo bastante valorizado pelos consumidores no momento da compra de maçãs. Alguns produtos podem ser utilizados em pré-colheita para melhorar esse atributo. Entre eles, o ácido bórico. Resultados de pesquisa constataram que as aplicações foliares de boro podem afetar tanto a qualidade quanto a capacidade de conservação dos frutos (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Por isso, é importante verificar a utilização de ácido bórico em pré-colheita e seus efeitos na qualidade pós-colheita de maçãs. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico em aplicações pré-colheita em maçãs ?Pink Lady® ? e verificar suas implicações nos atributos pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.

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A produção brasileira de maçãs está inserida em 34.664 hectares na safra de 2016, sendo 17.028 hectares plantados em Santa Catarina, 15.716 hectares no Rio Grande do Sul e 1.490 hectares no Paraná (IBGE, 2016). A cultivar de maçã Pink Lady® foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams, buscando-se da cultivar Golden Delicious a boa qualidade organoléptica e a baixa ocorrência de escaldadura e da cultivar Lady Williams a boa firmeza de polpa, o bom potencial de armazenamento e a baixa suscetibilidade ao?bitter pit? (KELLERHALS; RAPILLARD, 2002). A utilização de etefom visa melhorar a coloração dos frutos bem como antecipar a colheita, apresentando efeitos benéficos sobre a qualidade do fruto, acidez titulável, teor de sólidos solúveis e firmeza da polpa (SEIBERT et al., 2000). Entretanto, o etefom acelera o processo de amadurecimento dos frutos, podendo reduzir o período de conservação da maçã (FAN et al., 1998). Em função disso, torna-se importante avaliar os efeitos da aplicação de etefom em pré-colheita e suas implicações em pós-colheita. O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de etefom em pré-colheita em frutos de ?PinkLady® ? e verificar as suas implicações na pós-colheita dos frutos na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016.

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A cultura da macieira (Malus domestica Borkh.) encontra-se consolidada no Brasil, tendo como base o cultivo das cultivares Gala e Fuji. Contudo, novas cultivares tem sido introduzidas e cultivadas, podendo ser destacadas a Pink Lady®. A cultivar Cripps Pink (Pink Lady®) apresenta maturação tardia, com frutos de polpa branca, firme, suculenta e moderadamente ácida, de tamanho médio a grande, com coloração da epiderme rosa intenso (BRACKMANN et al., 2005). Dentre os aspectos observados pelos consumidores no momento da compra de maçãs, o principal diz respeito a coloração de recobrimento da epiderme dos frutos. A utilização de boro foliar aplicado algumas semanas antes das colheita dos frutos aumenta a intensidade da cor 15 vermelha da epiderme e antecipa a maturação dos frutos (ERNANI et al., 2010). Entretanto, os resultados de pesquisa são controversos em relação as aplicações foliares de boro, alguns trabalhos evidenciam efeitos negativos enquanto outros mostram efeito positivo na qualidade dos frutos com a aplicação de boro (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico para o aumento da coloração da epiderme de frutos de maçãs ?Pink Lady? na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.

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O cultivo de maçãs (Malus domestica Borkh.) na região sul do Brasil tem grande relevância. A produção brasileira de maçãs fez uso de 34.664 hectares na safra de 2016 (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji e seus clones são responsáveis por mais de 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil. Entretanto, existem outras opções. A ?Pink Lady® 12 ? foi desenvolvida na Austrália, na década de 70 e foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams (BRACKMANN et al., 2005) e pode ser utilizada na renovação e diversificação dos pomares. A coloração vermelha da epiderme de maçãs é o atributo de maior importância na qualidade do fruto, sendo afetada positivamente pela aplicação exógena de etileno (STEFFENS; BRACKMANN, 2006). A utilização de etefom (ácido 2-cloroetilfosfônico) em pré-colheita visando antecipar a colheita e/ou melhorar a coloração dos frutos é uma das técnicas mais utilizadas (FIORAVANÇO et al., 2007). O etefom denominado comercialmente como Ethrel é um regulador de crescimento que pertence ao grupo químico do ácido fosfônico (ANDREI, 1990). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso de etefom para aumentar a coloração da epiderme e antecipar a colheita de maçãs ?Pink Lady® 23 ?, na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016

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O estudo teve como objetivo estimar a eficiência do uso da água (EUA) na videira Syrah irrigada no Submédio do Vale São Francisco, com base no rendimento em função da evapotranspiração da cultura e da transpiração máxima. Para isso, a evapotranspiração da cultura foi determinada pelo balanço de energia com base no método da razão de Bowen (ETcBERB), enquanto a transpiração máxima (TR) foi estimada pelo modelo de Penman- Monteith modificado com base no índice de área foliar da cultura. Os dados micrometeorológicos foram monitorados durante um ciclo produtivo por meio de uma estação automática localizada no parreiral. A evapotranspiração de referência (ETo) também foi calculada ao longo do experimento, pelo método de Penman-Monteith parametrizado no boletim 56 da FAO. A ETo e a ETcBERB corresponderam ao valor total de 474,0 e 376,4 mm ciclo-1, com valor médio diário de 3,9 e 3,1 mm, respectivamente. A TR oscilou entre 3,5 e 0,9 mm d-1, com volume total durante o ciclo de 284,4 mm. A EUA, com base no total de água consumida e transpirada, foi de 1,17 kg m-3 e 1,55 kg m-3, respectivamente. O método do BERB e o modelo de Penman-Monteith modificado para plantas isoladas apresentaram resultados confiáveis para estimativa da EUA sob as condições climáticas da região do Submédio do Vale São Francisco. No entanto, torna-se necessário que novos estudos nesse sentido com a cultura da videira para produção de vinhos sejam realizados, principalmente nesta região Semiárida, onde a maioria das pesquisas voltadas para o manejo do vinhedo ainda estão em desenvolvimento.

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O cálculo da soma térmica ou dos graus dia acumulados (GDA) é um a maneira de correlacionar as variações da temperatura média diária com o desenvolvimento das plantas, que se dá pela sucessão de estágios fisiológicos reconhecíveis. O cálculo da soma térmica vem sendo aplicado a cafeeiros desde a década de 80, e há dois anos tem sido aplicado a cafeeiros arabica Arara, Sabiá e Siriema, plantados na Fazenda Experimental da Fundação Procafé, em Varginha com a expectativa de que contribua para caracterizar detalhadamente sua interação com as variações do clima. O objetivo deste trabalho foi comparar resultados obtidos durante o ciclo reprodutivo dos anos 2014/15 e 2015/16, para as fases de antese até formação de chumbinhos e dos chumbinhos até o grão verde.

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RESUMO: O trabalho analisa a experiência de cultivo de três espécies oleaginosas, amendoim, girassol e mamona, com potencial de uso para a produção de biodiesel, no município de Jaguariúna-SP. O trabalho foi conduzido em campo experimental da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna-SP, no período entre novembro de 2008 a maio de 2009, utilizando quatro cultivares comerciais: uma de amendoim (IAC8116), duas de girassol (Embrapa 122 e M734) e uma de mamona (IAC2028) e foram avaliados: a) período para emergência de plântulas; b) início do florescimento; c) ciclo total da cultura; d) rendimento final de grãos; e) peso de 100 grãos. Os dados levantados foram analisados pela estatística descritiva e os resultados apontaram para o desempenho satisfatório das três oleaginosas. O rendimento do amendoim foi de 2998 kg ha-1, com ciclo total de 129 dias; para girassol as médias foram superiores a 2100 kg ha-1 e o ciclo entre 90-106 dias; para mamona a produtividade foi de 1260 kg ha-1 aos 187 dias. Conclui-se que as cultivares de amendoim (IAC8116), girassol (Embrapa 122 e M734) e mamona (IAC2028) possuem rendimentos satisfatórios no município de Jaguariúna-SP. O amendoim e o girassol podem ser importantes alternativas para maiores estudos em sucessão à cana-de-açúcar, enquanto a mamona se mostra mais viável como cultura principal para pequenos produtores, tendo em vista o ciclo longo.

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Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mangueira, cultivada em aproximadamente 70.000 a 75.000 hectares do território nacional, propicia uma produção anual estimada em 1.200.000 toneladas. Os principais polos produtores do país são o Vale do Submédio São Francisco, os municípios de Livramento e Dom Basílio, na Bahia, os municípios de Monte Alto e Taquaritinga, em São Paulo, e os municípios de Janaúba e Jaíba, em Minas Gerais. As áreas que são destinadas à cultura correspondem, respectivamente, a aproximadamente 25.000, 12.000, 7.000 e 5.000 hectares. Os 25.000 hectares cultivados no Vale do Submédio São Francisco concentram-se sobretudo em perímetros irrigados instalados nos municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, responsabilizando-se por 85% das exportações brasileiras (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins, dos Estados Unidos, conquistou mercados internacionais em virtude de atributos como consistência da polpa, baixo teor de fibras e resistência à deterioração. Os consumidores brasileiros, contudo, comumente demandam variedades nacionais, presentes em áreas residenciais ou exploradas por extrativismo em ambientes naturais, excetuando-se a variedade Ubá, cultivada em pomares para o aproveitamento no processamento industrial (PINTO et al., 2002).A diversificação de variedades é fundamental para a mangicultura brasileira. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação de progênies de polinização livre das variedades Haden e Surpresa, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, baseando-se em atributos referentes aos frutos.

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As exportações brasileiras de mangas foram, entre 2011 e 2013, praticamente equivalentes, apresentando uma discreta variação entre aproximadamente 127 mil toneladas, em 2012, e 122 mil toneladas, em 2013. Contudo, verifica-se, em 2014 e 2015, que as referidas exportações atingiram um patamar superior, alcançando aproximadamente 133 mil e 156 mil toneladas, respectivamente. Enquanto, no período de 2011 a 2013, as receitas proporcionadas pelas exportações oscilaram entre aproximadamente 137 milhões e 147 milhões de dólares, em 2014 e 2015 constata-se um razoável incremento nas referidas receitas, que, estimadas em aproximadamente 163 milhões e 184 milhões de dólares, respectivamente, lideraram os embarques nacionais de frutas, estimulando o crescimento das áreas cultivadas no Vale do São Francisco, principalmente nos municípios de Juazeiro, Bahia, e Petrolina, Pernambuco. O Vale do São Francisco anualmente destaca-se nos montantes brasileiros exportados, responsabilizando-se por 85% dos embarques. Embora a tradicional variedade Tommy Atkins ainda seja cultivada na maioria dos pomares implantados na região, verifica-se atualmente a crescente tendência de diversificação das matrizes produtivas através do investimento em algumas variedades mais apreciadas por consumidores internacionais como a ?Keitt?, a Kent e a Palmer (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins conquistou os principais mercados internacionais em virtude de alguns atributos como a coloração, o tamanho, a produtividade e, especialmente, a resistência ao transporte e à deterioração, todavia, apesar das referidas qualidades, a variedade também apresenta características indesejáveis como o baixo teor de sólidos solúveis, a significativa suscetibilidade ao colapso interno e a vulnerabilidade à malformação floral e vegetativa (PINTO et al., 2002a; 2002b). A diversificação de variedades é essencial para a consolidação das exportações brasileiras. O objetivo do trabalho consiste, assim, na avaliação de híbridos entre as variedades Tommy Atkins e Espada, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, considerando-se parâmetros físicos e químicos associados aos frutos.

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Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.