8 resultados para Cacho
em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)
Resumo:
A viticultura tropical brasileira caracteriza-se por temperaturas elevadas o ano inteiro, alta insolação e baixa umidade relativa (UR), aliadas à disponibilidade de água para irrigação. Tais características favorecem o desenvolvimento vegetativo das videiras e a colheita em qualquer época do ano, em, pelo menos, duas safras anuais. As principais cultivares são da espécie Vitis vinifera L., para a produção de uvas finas para consumo in natura e elaboração de vinhos e espumantes, e uvas de Vitis labrusca e híbridas, para elaboração de suco. O sistema de produção de uvas de mesa, especialmente em condições tropicais, é complexo e dinâmico e inclui a poda de formação e de frutificação, as operações de poda verde realizadas durante a fase de crescimento vegetativo da planta, bem como as práticas voltadas para a melhoria de qualidade dos cachos. Os principais tipos de poda são: poda de formação, poda de produção e poda de rejuvenescimento. Podem ser realizadas em qualquer época do ano, mas recomenda-se um intervalo mínimo de 30 a 60 dias entre a colheita e a poda do ciclo seguinte, que é denominado período de repouso. As práticas de poda verde, realizadas durante o ciclo de crescimento vegetativo, reúnem um conjunto de operações feitas na copa da videira para eliminar órgãos, como brotos, sarmentos, ramos, netos, gavinhas e inflorescências.
Resumo:
Avaliou-se a divergência genética entre genótipos de tucumanzeiro selecionados para produção de fruto e óleo. Para tanto, foram coletados cachos em plena fase de maturação de seis genótipos do Banco Ativo de Germoplasma de tucumã da Embrapa Amazônia Oriental. Os cachos foram avaliados para os caracteres: peso total do cacho (PTC); peso de fruto por cacho (PFC); número de ráquilas por cacho (NRC); comprimento da ráquis (CRC), peso de dez frutos (PDF); e rendimento de fruto por cacho (RFC), obtido pela razão entre PFC e PTC. Os dados foram submetidos às análises multivariadas com base na distância Euclidiana média e agrupadas por dois métodos (UPMGA e Tocher). A distância média entre os pares de genótipos foi de 1,37, sendo os acessos 3 e 6 os mais divergentes, o que possibilitou a formação de dois grupos pelo método UPMGA e cinco grupos pelo método de otimização de Tocher. O peso de dez frutos (PDF) foi o caráter que mais contribuiu para a divergência. Os genótipos selecionados divergem entre si e formam de dois a cinco grupos distintos.
Resumo:
2015
Resumo:
O tucumanzeiro (Astrocaryum vulgare Mart.) pertencente à família Arecaceae é uma espécie perene, amplamente distribuída na América do Sul que apresenta grande potencial econômico para as populações amazônicas. Nos últimos anos, essa palmeira foi inserida oficialmente na lista de espécies promissoras ao mercado do biodiesel, porém, a escassez de estudos ainda implica em barreiras para seu plantio em escala comercial. A dissimilaridade genética é fundamental na discriminação de material desejável, principalmente para a geração de informação para programas de melhoramento genético vegetal. Objetivou-se quantificar a dissimilaridade genética entre genótipos selecionados para teor de óleo na polpa. Para tanto, foram colhidos cachos, no período de 2014 a 2016, em 29 genótipos pertencentes ao BAG-Tucumã, sendo mensurados seis caracteres: Peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), rendimento de fruto por cacho (RFC), número de ráquilas (NRC), comprimento da raquis (CRC) e peso de dez frutos (PDF). Com os dados obtidos foram calculadas as médias, as quais foram submetidas às análises multivariadas utilizando a distância Euclidiana média no programa GENES. Os genótipos 16 e 26 foram os mais distantes com dE=3,67, sendo a distância Euclidiana média entre os 29 genótipos de 1,3. Tais distâncias permitiram a formação de seis e quatro grupos distintos pelos métodos UPGMA e Tocher, respectivamente. O caráter PDF foi o que apresentou a maior contribuição para a dissimilaridade. Os genótipos de tucumanzeiro com alto teor de óleo na polpa possuem ampla dissimilaridade para caracteres de cacho e mostram-se desejáveis para futuros programas de melhoramento.
Resumo:
O tucumanzeiro é uma planta que apresenta grande valor socioeconômico. Seus frutos possuem bons rendimentos de óleo fazendo com que, nos últimos anos, entrasse na lista das espécies promissoras ao mercado do biodiesel. A escassez de estudos agronômicos ainda implica em barreiras para sua domesticação, sobretudo os voltados para programas de melhoramento. A estimativa de repetibilidade de caracteres é ferramenta útil, sendo parâmetro genético similar a herdabilidade no sentido amplo, além de inferir sobre o número de avaliações necessárias. Estimou-se o coeficiente de repetibilidade para seis caracteres de cacho em genótipos de tucumanzeiro selecionados para alto teor de óleo na polpa. Foram coletados dois cachos consecutivos em 29 genótipos pertencentes ao BAG-Tucumã, sendo mensurados seis caracteres: peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), rendimento de fruto por cacho (RFC), número de ráquilas por cacho (NRC), comprimento da ráquis (CRC) e peso de dez frutos (PDF). Os dados obtidos foram submetidos a três métodos de análises de repetibilidade no programa Genes. Houve diferença significativa entre os genótipos (P? 0,01) para todos os caracteres, exceto para CRC. Todos os genótipos mostraram alto rendimento de frutos por cacho (89,6%), sendo este caráter pouco influenciado pelo ambiente. O caráter PDF apresentou os maiores coeficientes de repetibilidade e de determinação, permitindo predizer que sete cachos são suficientes para expressar 95% de confiabilidade do valor real dos genótipos. Esse caráter pode ser útil na seleção de tucumanzeiros desejáveis.
Resumo:
A Serra Gaúcha é a principal região do Rio Grande do Sul produtora de morangueiro cultivado em substratos fora do solo. O substrato mais utilizado na região é a casca de arroz carbonizada. Essa matéria prima está escasseando por ser utilizada como fonte de energia em caldeiras. Além disso, por não ser uma região produtora de arroz, o custo da casca é muito alto. O presente trabalho teve como objetivo avaliar materiais que possam substituir a casca de arroz na produção de substratos para cultivos de morangueiros. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em Bento Gonçalves (RS), entre abril de 2007 a abril de 2008. Mudas das cultivares Aromas e Oso Grande foram plantadas para embalagens tipo ?travesseiro?, contendo 5 dm3 de substratos. Os tratamentos foram constituídos de diversas proporções de caca de arroz, engaço de cacho de uva, composto orgânico e acícula de pinus. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições. De acordo com os resultados as cultivares Aromas e Oso Grande apresentam a mesma produtividade de frutos quando cultivadas no substrato casca de arroz misturada em diferentes proporções com engaço, com composto e Acícula de Pinus. Porém, a cultivar Oso Grande produz menos morango quando cultivada em casca de arroz pura e mistura com o solo. A casca de arroz carbonizada pode ser parcialmente substituída por engaço, composto orgânico e acícula de pínus.
Resumo:
Oenocarpus mapora Karsten, palmeira denominada de bacabi ou bacabinha, apresenta potencial para a produção de frutos e palmito. Tem ocorrência na América Tropical com destaque para a América do Sul. Avaliações fenológicas são primordiais para o manejo e avanço em pesquisas visando a domesticação de qualquer espécie. Objetivou-se avaliar as fenofases de floração e de frutificação em acessos de bacabinha em Belém, PA. Foram acompanhadas 159 plantas representantes de acessos de bacabi, do BAG-Bacaba da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Durante o período de setembro de 2014 a dezembro de 2015, para os eventos fenológicos: emissão de bráctea (BRA), inflorescência em floração (IF), inflorescência seca (IS), cacho recém fecundado (CRF), cacho com frutos imaturos (CFI), cacho com frutos maduros (CFM) e cacho seco (CS). Os dados obtidos foram expressos em porcentagem. Para o evento de emissão de brácteas, registrou-se 60% de ocorrência no mês de janeiro, a inflorescência em plena floração teve altos índices de ocorrência nos meses de março e abril, com destaque para os acessos 11003, 11006, 556 e 11007. Ocorrência de cacho com frutos maduros e cachos com frutos imaturos foram mais frequentes no período de junho a dezembro com até 10,6 e 49,4 %, respectivamente. Para a fase de cacho com frutos recém fecundados, junho foi o mês culminante, com 35% de ocorrência, já para cacho seco, os meses de setembro a novembro de 2014 obtiveram as maiores percentagens (67,4%) . A espécie apresentou durante todo o ano as fenofases de floração e frutificação, com picos de floração nos meses de alto índice pluviométrico, e de frutificação nos meses de baixo índice pluviométrico, dando estimativas da possível safra da espécie.
Resumo:
Com o objetivo de estimar a variabilidade genética e ganhos de seleção em caracteres de frutos em açaizeiros, foram avaliadas 68 progênies provenientes de coleta em populações do município de Afuá e instaladas no Amapá. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com duas repetições e quatro plantas úteis por parcela. Foram avaliados os caracteres: diâmetro longitudinal do fruto (DLF); maior diâmetro transversal do fruto (DTMA); menor diâmetro transversal do fruto (DTME); massa de cem frutos (P100) e massa total de frutos no cacho (PTC). Há diferenças significativas entre progênies, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. Em geral, as herdabilidades na média de progênies foram de médias a altas para os caracteres, mas sempre menor para PTC. A relação CVg/CVe foi favorável em DMA e DTME e desfavorável para PTC; as correlações entre os caracteres foram positivas e significativas; o ganho de seleção foi de 16,65% para PTC e entre -1,29% e -7,60%, nos demais caracteres; as progênies selecionadas conseguiram associar os valores desejados nos caracteres avaliados. As conclusões obtidas foram de que há elevada contribuição ambiental na manifestação fenotípica das progênies, sendo que as dimensões métricas dos frutos sofreram menores efeitos ambientais e maior efeito genético; há possibilidade de ganhos genéticos importantes aos programas de melhoramento genético da espécie utilizando-se os caracteres de forma simultânea, apesar dos valores obtidos terem sido baixos, principalmente devido à presença de correlações positivas, nas quais há preferência da redução do tamanho do fruto com aumento de produtividade.