16 resultados para CARYOCAR BRASILIENSIS CAMB.

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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Abstract: The aim of this study is to characterize physical and chemically and determine the antioxidant capacity of pequi almond oils (PAO) extracted by handmade and by cold-pressing. Both oils showed good quality by acid, peroxide and thiobarbituric acid values. The fatty acid (FA) profile showed a significant presence of monounsaturated FA, mainly oleic acid (53.48 to 55.41%); saturated FA, such as palmitic acid (33.30 to 35.89 %); and polyunsaturated FA (PUFA), such as linoleic acid (5.85 to 7.23%). The total phenolic (TP) and carotenoid content ranged in concentration from 87.56 to 392.00 mg GAE/100 g and 36.03 to 262.40 mg/100 g, respectively. The tocopherol and phytosterol results indicated the predominant presence of α-tocopherol (52 to 67%) and stigmasterol (63 to 68 %). The antioxidant capacity of PAO as measured using the 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH?) method oscillated from 58.48 mg/mL to 76.46 mg/mL (IC50), from 10.61 to 40.46 µmol TE/g by the 2,2′-azino-bis (3-ethylbenzothiazoline-6-sulphonic acid) (ABTS?+) method, and from 113.93 to 280.85 µmol TE/100 g and 164.49 to 277.86 µmol TE/100 g, by the lipophilic and hydrophilic oxygen radical absorbance capacity (ORAC) methods, respectively. The oils presented a good oxidative and thermal stability by Rancimat method (IP of 7.33 a 15.91 h) and curves thermogravimetric and differential scanning calorimetry (To 337-363 °C and 159-184 °C, respectively). The results confirmed the presence of compounds that conferred antioxidant capacity and oxidative and thermal resistance for PAO made by handmade or cold-pressing, indicating that these oils can potentially be used for food and non-food applications.

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A busca por hábitos alimentares saudáveis tem incentivado o estudo de novas fontes alimentares. Destacam-se os cogumelos comestíveis, como os do gênero Agaricus. Este trabalho avaliou a influência da ração semi-purificada, suplementada com o cogumelo Agaricus brasiliensis no perfil de lipídios, em ratos. Foi realizado experimento com 28 ratos machos Wistar, em 32 dias. Os animais foram separados em quatro grupos de sete dos quais o primeiro recebeu dieta AIN-93 (CAS), o segundo recebeu dieta AIN-93 adicionada de 1% de colesterol (CAS + COL) e o terceiro e o quarto grupos foram alimentados com dieta AIN-93 suplementada com cogumelos sem (COG) e com (COG + COL) adição de colesterol a 1%, respectivamente. No 32.º dia, amostras foram coletadas para análises de colesterol, triglicerídeos, colesterol hepático da gordura hepática. O estudo mostrou que Agaricus brasiliensis influenciou o perfil lipídico, diminuindo o colesterol total (-16%) e os triglicérides (- 26,9%), além de aumentar o HDL (+ 60,2%). É possível afirmar que nutrientes contidos em Agaricus brasiliensis são moduladores do perfil lipídico de ratos, diminuindo a deposição de lipídios hepáticos e aumentando a sua eliminação fecal. A curva glicêmica mostrou declínio significativo entre quinze e sessenta minutos em ratos alimentados com dieta contendo o cogumelo.

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As helmintoses gastrintestinais estão entre as principais causas de perdas econômicas e produtivas na cadeia de produção ovina, sendo o Haemonchus contortus um dos parasitos que mais impactam a produção de pequenos ruminantes, devido sua patogenicidade e alta prevalência nos rebanhos nacionais.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o custo unitário da produção de mudas de seringueira tricomposta, como possibilidade de diversificação de cultura e geração de renda entre os agricultores.

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Drimys brasiliensis Miers é uma espécie nativa da Mata Atlântica, conhecida popularmente por cataia, utilizada como estimulante, antidiarreica, antifebril, dentre outras propriedades. Folhas frescas e secas de cataia foram coletadas no outono/2012, submetidas à hidrodestilação em aparelho graduado tipo Clevenger durante um período de 4 horas após ebulição, retirando-se em seguida o óleo. No óleo de folhas frescas foram identificados 49 compostos, sendo 65,0% sesquiterpenos, 12,0% monoterpenos e 23,0% de outras substâncias. Já no óleo de folhas secas identificou-se 40 compostos, sendo 76,1% sesquiterpenos, 2,0% monoterpenos e 21,9% de outros compostos. Os principais constituintes para as folhas frescas foram germacreno D (8,9%), biciclogermacreno (5,3%), epi-alfa-cadinol (5,1%), alfa-cadinol (6,0%) e drimenol (9,3%). Já para as folhas secas, os principais constituintes foram germacreno D (6,3%), (E)-nerodidol (5,4%), espatulenol (9,5%), epi-alfa-cadinol (5,5%), alfa-cadinol (6,7%) e drimenol (11,6%). Devido a sua composição, a espécie possivelmente pode possuir algumas atividades como antifúngicas, antibacterianas, além de insetífuga, moluscocida e com propriedades farmacológicas que a espécie pode possuir.

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O Brasil apresenta uma rica diversidade biológica abrigando cerca de 30 % das espécies do reino animal e vegetal do planeta (Silva et al., 1994). Nesse contexto, a região do cerrado se destaca como o segundo maior bioma do país em extensão, fonte natural de recursos biológicos de flora e fauna. Das espécies típicas da região do cerrado, precisamente da Chapada do Araripe, CE, destaca-se o pequizeiro (C. coriaceum), pertencente ao gênero Caryocar e à família Caryocaraceae. Seus frutos cuja casca permanece de cor verde, independentemente do estádio de maturação, apresentam: tamanho variado com dimensão de uma laranja; endocarpo espinhoso e polpa amarelo-alaranjada e, em seu interior, um a quatro caroços, dentro dos quais encontram-se as amêndoas ou castanhas, que apresentam elevado teor de óleo (MACEDO, 2005).Embora, explorado de forma extrativista como matéria prima para diversos fins, são exíguas as informações a respeito do pequizeiro, semelhantemente, ao que ocorre com outras plantas nativas. Das várias espécies desta planta, a mais pesquisada é a C. Brasiliense. Pouco se sabe, entretanto, sobre a C. coriaceum. Para um melhor aproveitamento do seu potencial, foi realizada esta pesquisa sobre as características químicas e físico-químicas da polpa e da amêndoa do pequi (C. coriaceum) nativo da Chapada do Araripe, tendo em vista obter dados de interesse nutricional e industrial.

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O pequizeiro, planta nativa explorada de forma extrativista, típica da região do cerrado, pertence ao gênero Caryocar e à família Caryocaraceae (LORENZI, 1992). Esta planta de grande importância socioeconômica, envolve as famílias de agricultores na atividade de catação do fruto, cuja venda in natura, gera emprego e renda para o município. São diversas as suas aplicações na culinária local, no preparo de arroz, feijão e galinha, na elaboração de bolos, biscoitos, doces e fabricação artesanal de licor, considerado o mais nobre subproduto da fruta. Seu óleo (da polpa ou da amêndoa) tem aplicações na indústria de cosméticos para fabricação de cremes e sabonetes e grande importância na farmacopéia popular no combate de bronquites, gripes, resfriados e tumores (BRAGA, 2001; ALMEIDA; SILVA, 1994). Sendo o pequizeiro uma planta nativa, é natural que apresente certa variabilidade em suas características gerais conforme evidenciado por pesquisas realizadas em frutos de pequizeiros de ocorrência natural no Estado de Goiás (VERA et al., 2005, 2007). Este achados motivaram a realização deste trabalho para determinar as características físicas dos frutos da espécie Caryocar coriaceum Wittm., presente na Chapada do Araripe CE, visando verificar possíveis diferenças entre os genótipos e identificar materiais de interesse agroindustrial e para estudos de melhoramento da espécie.

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Tecnicas de propagacao por meio de enraizamento de estacas tem sido amplamente empregadas na fruticultura, floricultura e silvicultura. No entanto, no Brasil, poucos estudos tem sido feitos com especies nativas. Neste estudo foi testado o enraizamento de estacas caulinares de seis especies nativas de Mata de Galeria do bioma Cerrado: Copaifera langsdorffii Desf. (copaiba), Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. (quaresmeira), Piper arboreum Aubl. (pimenta-de-macaco), Inga laurina (Sw.) Willd. (inga), Calophyllum brasiliense Camb. (landim) e Bauhinia rufa (Bong.) Steud. (unha-de-vaca). Foi estudada a influencia de diferentes concentracoes de acido indolbutirico, AIB (0, 1000, 2000 e 4000 ppm), em talco, e tratamento com agua sob gotejamento no enraizamento de estacas basais e/ou apicais, conforme a especie, em duas epocas do ano, final das chuvas (marco-maio/98) e inicio da seca (junho/98). Com P. arboreum tambem foi feito um tratamento onde as estacas foram enraizadas usando agua como substrato. Os resultados mostraram que as especies apresentaram diferentes habilidades para formar raizes adventicias em estacas. As estacas de C. langsdorffii e T. stenocarpa nao formaram raizes em qualquer das epocas realizadas, enquanto P. arboreum e I. laurina formaram raizes nas estacas apicais coletadas nas duas epocas (chuvosa e seca). Porem, as estacas basais de P. arboreum formaram menos raizes do que as apicais e as estacas basais de I. laurina nao enraizaram. Ja em C. brasiliense observaram-se altas taxas de sobrevivencia das estacas coletadas nas duas epocas (final das chuvas e inicio da seca), mas nao houve enraizamento. Por ultimo, as estacas de B. rufa enraizaram somente nas coletas realizadas na estacao chuvosa. Os tratamentos auxinicos (AIB) nao tiveram efeitos sobre a percentagem final de enraizamento das estacas de P. arboreum (apicais e basais), de I. laurina (apicais) e de B. rufa, bem como sobre a porcentagem final de sobrevivencia das estacas de C. brasiliense. Entre as especies estudadas, as estacas apicais de P. arboreum apresentaram os percentuais de enraizamento mais elevados: de 63% a 83% no periodo chuvoso e de 63% a 90% no periodo seco. Nas estacas basais o enraizamento foi menor, variando de 7% a 20%, no periodo chuvoso, e de 0 a 13%, no periodo seco. A epoca de coleta afetou a sobrevivencia e o peso seco das estacas apicais de P. arboreum, mas nao o numero de estacas enraizadas. Ja nas estacas basais, onde a capacidade de enraizamento foi menor, a epoca de coleta afetou o enraizamento das estacas, mas nao a sobrevivencia. Nas estacas basais houve uma grande mortalidade das estacas nas duas epocas estudadas (chuva e seca). Em geral, os melhores resultados de enraizamento ocorreram na epoca seca para as estacas apicais e na epoca chuvosa para as estacas basais. A utilizacao de agua de torneira como substrato proporcionou resultados satisfatorios no enraizamento das estacas basais de P. arboreum tanto em copos (200 ml) com agua colocados na casa de vegetacao (87%) quanto no tanque com agua corrente (77%). Em I. laurina a epoca de coleta influenciou a sobrevivencia das estacas apicais. As estacas coletadas na estacao chuvosa apresentaram melhores resultados sobrevivencia do que aquelas coletadas na estacao seca. Nas coletas feitas no final da epoca chuvosa obteve-se uma media de 15% de enraizamento e uma variacao de 3 a 23% de estacas enraizadas conforme os tratamentos. Na seca a media foi de 7% e a variacao foi de 0 a 13%. No periodo seco as medidas de peso seco das raizes foram mais inferiores do que na epoca chuvosa. A maioria das estacas vivas de I. laurina que nao enraizaram formaram calos, sugerindo que um periodo maior de observacao pode levar a maiores percentuais de enraizamento. Em C. brasiliense a epoca de coleta influenciou a sobrevivencia das estacas, de forma que no periodo chuvoso a porcentagem media de sobrevivencia (81%) foi maior do que na epoca seca (71%). Bauhinia rufa teve uma baixa capacidade de enraizamento por meio de estacas coletadas nas duas epocas do ano: apenas 3% das estacas enraizaram quando tratadas com 1000 e 4000 ppm de AIB; nos outros tratamentos nao ocorreu enraizamento. Pelos resultados, sugere-se que P. arboreum e uma especie de facil enraizamento por meio de estacas apicais, nas duas datas estudadas (no final das chuvas e inicio da seca), mas o uso de estacas basais nestas datas e inviavel. Sugere-se tambem que, devido aos baixos percentuais de enraizamento, nas duas epocas (chuva e seca), I. laurina e B. rufa sao especies de dificil enraizamento por meio de estacas apicais e basais com folhas. Ja C. Brasiliense, C. langsdorffii e T. stenocarpa nao enraizaram e podem ser consideradas especies de dificil enraizamento, nestas duas epocas estudadas (chuvosa e seca).

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Avaliaram-se os efeitos da micorriza vesicular-arbuscular e das doses de fósforo sobre o crescimento e a absorção de nutrientes em mudas de seringueira, em casa-de-vegetação. Os tratamentos constaram de três doses de fósforo: 0,9; 1,8 e 2,7 g de P2O5/planta, tendo como fonte o superfosfato triplo, e dois tratamentos de inoculação: não-inoculado e inoculado com Gigaspora margarita, ambos em solo não-esterilizado. Os parâmetros analisados foram infecção radicular, altura das plantas, diâmetro do caule, peso da matéria seca da parte aérea, teor foliar e absorção de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn e Zn em materiais coletados nove meses após a instalação do experimento. A aplicação da dose de 2,7 g de P2O5/planta favoreceu a infecção radicular e 2,7 g dc P2O5/planta. O fornecimento de B ao solo, na concentração de 1 mg/kg, induziu níveis do toxicidade nas plantas.

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O cultivo de seringueira para a produção de borracha natural foi reiniciado no Acre. Para a avaliação de algumas tecnologias, um experimento com 14 clones de plantas bicompostas, foi implantado em 2008, no município de Bujari. Os dados de severidade da doença mal-das-folhas-da-seringueira, MFS, coletados, em 2014, foram analisados no SAS. Foram calculadas; a média, o desvio padrão, limite inferior e superior de severidade da doença para cada clone, em cada mês, nas 96 plantas.

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Esse trabalho tem por objetivo realizar o levantamento florístico associado a indivíduos de Schinopsis brasiliensis, em diferentes ambientes, visando verificar a influência da situação de campo nessa associação. O levantamento foi realizado no Campo Experimental da Caatinga, pertencente à Embrapa Semiárido, em três áreas com diferentes ambientes. Em cada área, foram selecionados dez indivíduos de Schinopsis brasiliensis. O levantamento florístico foi realizado em cada individuo, registrando-se todas as espécies, com DNS menor que 3,0 cm, encontradas no limite estabelecido pelo diâmetro de copa. Foram registradas 76 espécies pertencentes a 34 famílias botânicas, sendo Euphorbiaceae (14,47%), Fabaceae (10,53%) e Poaceae (9,09%) as que se destacaram. O maior número de espécies associadas a indivíduos de S. brasilienses foi registrado na Caatinga em regeneração (n=51), seguida pela Caatinga preservada (n=43) e plantio adensado (n=33), mostrando que o manejo pode estar refletindo na diversidade de plantas encontrada sob a copa das árvores dessa espécie.

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We describe the first microsatellite loci isolated from the giant otter (Pteronura brasiliensis), an endangered mustelid endemic to South America. Fourteen di- and trinucleotide polymorphic loci were characterised in fourteen individuals from the Pantanal wetlands, Central Brazil. Number of alleles per locus ranged from 2 to 5, and average observed heterozygosity was 0.577. Two loci were in linkage disequilibrium, and one further locus deviated from Hardy?Weinberg equilibrium, probably due to the presence of null alleles. The transferability of these markers to two other mustelids (Lontra longicaudis and Eira barbara) and to the mephitid Conepatus semistriatus was also evaluated. These loci are useful to study the ecology and evolution of these species.