5 resultados para BABESIA BIGEMINA
em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)
Resumo:
Entre as principais causas de perdas produtivas em bovinos criados nos trópicos está a infestação pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus e, consequentemente, dos hemoparasitas transmitidos por ele. A resistência dos zebuínos e de animais cruzados com raças taurinas à infestação por esse ácaro é amplamente conhecida. Entretanto, no que se refere à suscetibilidade às babesioses bovinas, existem evidências de que o grupo genético também pode interferir na resistência, seguindo o mesmo padrão observado para o carrapato vetor, com os taurinos apresentando maior sensibilidade. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a parasitemia por Babesia bovis e Babesia bigemina em 50 novilhas da raça Canchim ( Charolês + Zebu) naturalmente infestadas pelo R. (B.) microplus nas quatro estações do ano durante 24 meses, além de caracterizar o perfil de citocinas que podem estar associados ao fenótipo de resistência e suscetibilidade aos hemoparasitas do gênero Babesia spp. Foram realizadas contagens de fêmeas adultas de carrapatos com tamanho igual ou superior a 4,5 mm de diâmetro, presentes no lado esquerdo de cada bovino. As amostras de DNA extraídas foram submetidas à amplificação por meio da Reação em Cadeia da Polimerase Quantitativa em Tempo Real (qPCR), utilizando iniciadores que flanqueiam fragmentos dos genes mitocondriais do citocromo b (mt-cyt B), específicos para B. bovis e B. bigemina. O RNA extraído do sangue, foi usado para sintetizar o DNA complementar (cDNA) para análise de expressão dos genes do IFN- , TNF- , IL-10 e IL-12B por meio da quantificação relativa (RTqPCR). Foram observadas diferenças significativas (P<0,05) entre os meses das avaliações para a contagem de carrapatos. Entretanto, não houve efeito significativo (P>0,05) nas colheitas realizadas entre novembro de 2013 a janeiro de 2014 e entre os meses janeiro e fevereiro de 2015. A frequência da parasitemia no rebanho foi de 98%. Dentre as amostras de DNA que puderam ser quantificadas pela qPCR, 98% e 95,4% foram positivas para B. bovis e B. bigemina, respectivamente. Com relação ao número de cópias (NC) dos fragmentos dos genes mt-cyt B específicos para B. bovis e B. bigemina foram observados efeitos significativos (P<0,05) para ambas as espécies e interação das mesmas com as colheitas realizadas nas diferentes estações do ano. A análise do nível de expressão de mRNA do IFN- , TNF- e IL-12B revelou que houve um efeito siginificativo (P<0,05) da interação entre animais dos extremos de resistência/suscetibilidade e estações do ano, exceto para IL-10. Conclui-se que, a qPCR apresenta alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico das babesioses bovinas em amostras de sangue e que a oscilação na carga parasitária nas diferentes estações do ano pode estar associada com o perfil de expressão de citocinas apresentada.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi determinar a primo-infecção por Babesia spp. em bezerras de áreas de instabilidade do Piauí.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de alta temperatura na transmissão transovariana de Babesia spp. pelo Riphicephalus microplus.
Resumo:
2016
Resumo:
To identify DNA of the main tick-borne pathogens in dogs from Recife (Brazil), polymerase chain reactions were carried out on blood samples of dogs treated at the Veterinary Hospital of the Universidade Federal Rural de Pernambuco from March 2007 to June 2008. The detection of DNA was performed using specific primers. Amplicons were analyzed through electrophoresis and sequencing. A phylogenetic tree was constructed using the UPGMA method, revealing that the sequences were closely related to those of strains from other geographic regions. Among the 205 blood samples analyzed, 48.78% was positive for Anaplasma platys; 38.04% was positive for Ehrlichia canis; 7.31% was positive for Babesia canis vogeli; and 0.49% was positive for Hepatozoon canis and Mycoplasma haemocanis. Coinfection of two or three pathogens was found in 23.9% (49/205) of the dogs. The subspecies B. canis vogeli was identified. Infection by H. canis and M. haemocanis is reported for the first time in dogs in the state of Pernambuco (Brazil). The data indicate that the main tick-borne pathogens in dogs in this region are E. canis and/or A. platys, followed by B. canis vogeli.