Fungicidas para proteção contra Neofusicoccum parvum em ferimentos de podas em mangueira.

Na cultura da mangueira, é prática comum o uso intensivo de podas para formação, condução, arejamento e produção. O ferimento ocasionado durante a poda, geralmente, serve como porta de entrada para Neofusicoccum parvum, causador da morte-descendente e podridão-peduncular. Com o objetivo de selecionar fungicidas para prevenção de infecções de N. parvum em ferimentos ocasionados por podas, avaliaram-se os seguintes tratamentos: oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, tebuconazol, tetraconazol, difenoconazol, piraclostrobina, tiabendazol e testemunha inoculada. A morte-descendente foi reduzida com uso dos fungicidas piraclostrobina, tiabendazol e difenoconazol, diferindo significativamente da testemunha.

Rizobactérias do bacurizeiro no biocontrole de Lasiodiplodia sp.

O presente trabalho teve como objetivo selecionar isolados de rizobactérias como possíveis agentes de biocontrole de Lasiodiplodia sp. associado à seca descendente do bacurizeiro. Os isolados de rizobactérias foram estriados em meio Batata Dextrose Agar (BDA) à 1 cm de uma das extremidades de cada placa e, em seguida, foi colocado um disco de micélio do patógeno de 8mm de diâmetro no centro de cada placa. As culturas foram incubadas a 28 °C por 3 dias. A determinação do diâmetro da colônia foi medida diariamente com auxílio de um paquímetro. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 24 tratamentos e 4 repetições. Dos 23 isolados avaliados, o isolado CA20 apresentou maior porcentagem de inibição de 22,30%. Os isolados CA21, CA13, CA19, CA6, CA15, CA24, CA18, CA2, CA10, CA17, CA29, CA23 e CA5 não diferiram entre si e proporcionaram a inibição do fungo com percentagem de 7,03% a 12,47% demonstrando o potencial desses isolados para utilização como agentes de biocontrole de Lasiodiplodia sp.