76 resultados para Pomares de macieira


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A falta de cultivares adaptadas e a irregularidade e baixa produtividade dos pomares estão entre as principais causas do insucesso a cultura da pereira no Brasil. Anualmente, em torno de 90% da pera consumida no país é importada, especialmente da Argentina e do Chile. A região Nordeste do Rio Grande do Sul possui bom potencial para a produção de pera, necessitando-se, no entanto, em um primeiro momento, definir as cultivares mais bem adaptadas às condições climáticas locais. O objetivo do trabalho é avaliar a adaptação de cultivares europeias e híbridas de pereira em Vacaria, RS, visando a recomendação de uso.

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O acúmulo de matéria orgânica beneficia a produtividade do solo e reduz a concentração do carbono atmosférico. Entretanto, pouco é sabido a respeito do acúmulo de C e N em solos arenosos cultivados com culturas perenes irrigadas em regiões semi-áridas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do cultivo de fruteiras irrigadas nos estoques de C e N de um Neossolo Quartzarênico em Paraipaba, CE. Foram coletadas amostras na linha e na entrelinha de pomares irrigados de banana, caju, manga, sapoti, goiaba e graviola. Em áreas adjacentes sob vegetação de Caatinga hipoxerófila e após dois anos de desmatamento foram coletadas amostras adicionais. As profundidades de amostragem foram: 0 a 0.1, 0.1 a 0.2 e 0.2 a 0.4 m. Os teores de C e N no solo foram mais altos na camada superficial (0 a 0.1 m). Não houve efeito da profundidade de amostragem sobre a densidade do solo. Os estoques de C e N na área com vegetação de Caatinga na camada de 0 a 0.4 m foram de 27,6 and 2,4 Mg ha-1, respectivamente. A retirada da vegetação natural e o cultivo das fruteiras levaram a reduções de 5 a 23% e 4 a 21% nos estoques de C e N do solo, respectivamente. As culturas do sapoti e da graviola contribuíram para o aumento dos estoques de C e N após a retirada da vegetação natural. As culturas da goiaba, graviola, manga e sapoti contribuíram para a melhoria do índice de estratificação deste solo.

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Grapholita molesta é uma praga-chave em cultivos de macieira no sul do Brasil. Para controle de suas populações inúmeras intervenções com agrotóxicos são necessárias ao longo da safra. Neste estudo, objetivou-se avaliar a eficiência de formulações comerciais à base de Bacillus spp. no controle de lagartas de primeiro ínstar de G. molesta. O estudo foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições: B. thuringiensis var. kurstaki (Dipel WG®); B. thuringiensis var. aizawai + kurstaki (Agree®); B. subtilis (Serenade®); B. pumilus (Sonata®) e uma testemunha (água). Cada tratamento foi alocado em uma microplaca contendo 24 células preenchidas com 0,67ml de dieta artificial e 12micronL da solução tratamento (em dose comercial) mais uma lagarta por célula. Os tratamentos foram mantidos em condições controladas e avaliada a mortalidade em 24, 48, 72 e 96 horas. As formulações de B. thuringiensis mostraram eficiência de controle superior aos demais tratamentos e não diferem entre si. Bacillus subtilis e B. pumilus evidenciaram controle da praga, porém, intermediário quando comparado à B. thuringiensis.

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Grapholita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) é uma das principais pragas do pessegueiro no Brasil, causando perdas de 3-5% da produção. Dentre os agentes de controle biológico Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) tem sido encontrado nos pomares de pessegueiros. O objetivo deste trabalho foi estudar a criação de T. pretiosum em ovos de G. molesta e Anagasta kuehniella (Lepidoptera: Pyralidae) e selecionar as linhagens de T. pretiosum com potencial de controle de G. molesta. A seleção de linhagens foi realizada com cinco populações de T. pretiosum coletadas em pomares de pessegueiro cultivados sob o sistema orgânico de produção. O estudo foi realizado em condições controladas de temperatura (25 ± 2°C), umidade relativa (70 ± 10%) e fotofase (14h). Ovos de G. molesta são hospedeiros adequados ao desenvolvimento de T. pretiosum uma vez que, nas variáveis estudadas número de ovos parasitados, porcentagem de parasitismo e razão sexual, os valores foram equivalentes aos criados em ovos de A. kuehniella . O maior parasitismo de ovos de G. molesta ocorreu com posturas de até 48h de desenvolvimento embrionário. Das linhagens de T. pretiosum coletadas, H08, PO8, PEL e L3M apresentaram melhor desempenho biológico, sendo, portanto, indicadas para estudos de semi-campo e campo para o controle biológico da mariposa-oriental.

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Fruta típica de clima temperado, a cultura da maçã (Malus domestica Borkh) aumentou significativamente a sua produtividade nas últimas duas décadas, permitindo o Brasil sair da condição de importador para exportador da fruta. Devido sua grande representatividade na fruticultura brasileira, a cadeia produtiva da maçã é uma das atividades que mais recebe investimento em tecnologia e qualidade no país. O frio é o principal agente responsável pela saída da dormência das plantas caducifólias, 16 sendo que estas, quando cultivadas em regiões com insuficiência de frio hibernal, apresentam desuniformidade na brotação e longo período de floração, afetando drasticamente a produção. Quando a superação, efetivamente, da dormência das plantas de clima temperado não é satisfeita pela insuficiente acumulação de frio, é necessário o uso de práticas culturais que possam viabilizar o cultivo dessas fruteiras. Dentre as mais utilizadas para a superação da dormência em macieiras, está o uso de indutores de brotação. Porém, os produtos comerciais a base de cianamida hidrogenada, que são utilizados para induzir a brotação de macieiras apresentam elevada toxidade. Frente à necessidade de se dispor de produtos com menor toxicidade e agressão ao meio ambiente, o desenvolvimento de novos compostos que possuam tais características, aliada à eficiência na indução da brotação é almejada (HAWERROTH, 2009). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar a utilização de diferentes combinações de Bluprins® 28 com nitrato de cálcio e óleo mineral para indução de brotação de macieiras 'Fuji Kiku' em região produtora de maçã no sul do Brasil.

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A cultura da macieira (Malus domestica Borkh.) encontra-se consolidada no Brasil, tendo como base o cultivo das cultivares Gala e Fuji. Contudo, novas cultivares tem sido introduzidas e cultivadas, podendo ser destacadas a Pink Lady®. A cultivar Cripps Pink (Pink Lady®) apresenta maturação tardia, com frutos de polpa branca, firme, suculenta e moderadamente ácida, de tamanho médio a grande, com coloração da epiderme rosa intenso (BRACKMANN et al., 2005). Dentre os aspectos observados pelos consumidores no momento da compra de maçãs, o principal diz respeito a coloração de recobrimento da epiderme dos frutos. A utilização de boro foliar aplicado algumas semanas antes das colheita dos frutos aumenta a intensidade da cor 15 vermelha da epiderme e antecipa a maturação dos frutos (ERNANI et al., 2010). Entretanto, os resultados de pesquisa são controversos em relação as aplicações foliares de boro, alguns trabalhos evidenciam efeitos negativos enquanto outros mostram efeito positivo na qualidade dos frutos com a aplicação de boro (NACHTIGALL; CZERMAINSKI, 2014). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido bórico para o aumento da coloração da epiderme de frutos de maçãs ?Pink Lady? na região de Vacaria/RS, no ciclo produtivo de 2015/2016.

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O Brasil figura entre os dez principais países produtores de maçã mundial, produzindo em torno de 1.378.617 milhões de toneladas de maçã (55% da variedade Gala, 40% de Fuji e 5% de outras) na safra 2014/2015 (IBGE, 2016). As cultivares que representa a maior parte da produção brasileira, pertencem basicamente ao grupo ?Gala? e ?Fuji? - que possuem alto requerimento em frio. Porém, suas exigências climáticas não são plenamente atendidas, fazendo com que muitas gemas vegetativas e floríferas permanecem dormentes, mesmo em condições ambientais favoráveis ao crescimento. A falta de brotação nas gemas terminais e laterais tem efeito acumulativo com o passar dos anos, o que pode desencadear uma queda nas produções futuras. Com isso, é necessário o uso de práticas culturais que possam reverter esse quadro e promover a uniformidade de brotação dessas fruteiras. Dentre as práticas mais utilizadas está o uso de produtos químicos. A cianamida hidrogenada é hoje a principal substância utilizada na cadeia produtiva de maçã para induzir a brotação de gemas após o período hibernal. Contudo, a busca de novas alternativas para indução da brotação de gemas faz-se necessária para dispor ao setor produtivo indutores de 23 brotação que agreguem elevada eficiência de brotação de gemas, menor custo de utilização e menor toxidade ao homem e impacto ambiental. Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar a utilização de diferentes combinações de ácido glutâmico (Sycron® 26 ) para indução de brotação de macieiras 'Fuji Kiku' na região de Vacaria, RS

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O cultivo de maçãs (Malus domestica Borkh.) na região sul do Brasil tem grande relevância. A produção brasileira de maçãs fez uso de 34.664 hectares na safra de 2016 (IBGE, 2016). As cultivares Gala e Fuji e seus clones são responsáveis por mais de 90% da produção de maçãs no Sul do Brasil. Entretanto, existem outras opções. A ?Pink Lady® 12 ? foi desenvolvida na Austrália, na década de 70 e foi obtida do cruzamento entre Golden Delicious e Lady Williams (BRACKMANN et al., 2005) e pode ser utilizada na renovação e diversificação dos pomares. A coloração vermelha da epiderme de maçãs é o atributo de maior importância na qualidade do fruto, sendo afetada positivamente pela aplicação exógena de etileno (STEFFENS; BRACKMANN, 2006). A utilização de etefom (ácido 2-cloroetilfosfônico) em pré-colheita visando antecipar a colheita e/ou melhorar a coloração dos frutos é uma das técnicas mais utilizadas (FIORAVANÇO et al., 2007). O etefom denominado comercialmente como Ethrel é um regulador de crescimento que pertence ao grupo químico do ácido fosfônico (ANDREI, 1990). Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o uso de etefom para aumentar a coloração da epiderme e antecipar a colheita de maçãs ?Pink Lady® 23 ?, na região de Vacaria/RS no ciclo produtivo de 2015/2016

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Neste estudo é relatado o uso de espécies vegetais por onze famílias que vivem na área rural do município de Manacapuru, no Amazonas. Foi feita uma abordagem participativa durante as entrevistas, utilizando um formulário formal, que considerava toda a propriedade agrícola.

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A cultura da macieira, a exemplo de outras frutiferas, tem na adubação mineral, um dos fatores que mais contribuem para a qualidade de frutos e produtividade (NAVA et al., 2008), sendo o nitrogênio (N) e potássio (K) os nutrientes exportados em maior quantidade pela cultura (Souza16 et al., 2013). O nitrogênio pode afetar o crescimento dos ramos em tamanho e número interferindo diretamente na produção de frutos e alterando tanto o calibre como o número de frutos produzidos (DOLINSKI et al., 2007). Outro nutriente fundamental para a macieira é o K, que constitui um dos nutrientes que mais limita a produtividade da macieira (NAVA et al., 2008) por exercer nas plantas funções relacionadas ao armazenamento de energia, eficiência do uso de água e translocação de carboidratos produzidos nas folhas (TAIZ & ZEIGER, 2013). Entretanto, as informações sobre os efeitos da adubação com N e K em macieiras cultivadas em regiões semiáridas ainda são incipientes na literatura cientifica o que motiva o presente trabalho. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da fertirrigação nitrogenada e potássica no cultivo da macieira (cv. ?Julieta?) em Lagoa Grande-PE.

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Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a mangueira, cultivada em aproximadamente 70.000 a 75.000 hectares do território nacional, propicia uma produção anual estimada em 1.200.000 toneladas. Os principais polos produtores do país são o Vale do Submédio São Francisco, os municípios de Livramento e Dom Basílio, na Bahia, os municípios de Monte Alto e Taquaritinga, em São Paulo, e os municípios de Janaúba e Jaíba, em Minas Gerais. As áreas que são destinadas à cultura correspondem, respectivamente, a aproximadamente 25.000, 12.000, 7.000 e 5.000 hectares. Os 25.000 hectares cultivados no Vale do Submédio São Francisco concentram-se sobretudo em perímetros irrigados instalados nos municípios de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, responsabilizando-se por 85% das exportações brasileiras (ANUÁRIO BRASILEIRO DA FRUTICULTURA, 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016). A variedade Tommy Atkins, dos Estados Unidos, conquistou mercados internacionais em virtude de atributos como consistência da polpa, baixo teor de fibras e resistência à deterioração. Os consumidores brasileiros, contudo, comumente demandam variedades nacionais, presentes em áreas residenciais ou exploradas por extrativismo em ambientes naturais, excetuando-se a variedade Ubá, cultivada em pomares para o aproveitamento no processamento industrial (PINTO et al., 2002).A diversificação de variedades é fundamental para a mangicultura brasileira. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação de progênies de polinização livre das variedades Haden e Surpresa, em uma safra (2015-2016), no Semiárido Brasileiro, baseando-se em atributos referentes aos frutos.