161 resultados para Tomate - Doenças e pragas - Controle biológico


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A presente pesquisa tem o objetivo de avaliar a incidência e evolução das principais pragas e doenças do cafeeiro em agroecossistemas sob manejo convencional, organo-mineral, orgânico e agroflorestal nos municípios sul mineiros de Machado e Poço-Fundo. Foram realizados monitoramentos mensais do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), broca-do-café (Hypothenemus hampei), ferrugem (Hemileia vastatrix) e da cercosporiose (Cercospora coffeicola) por um período de um ano (dez/2007 a nov/2008) em lavouras da variedade Mundo Novo sob diferentes manejos. O monitoramento do bichomineiro e das doenças do cafeeiro foi realizado através da coleta de dez folhas do terceiro ou quarto par em todos os lados do cafeeiro, sendo amostradas vinte plantas por agroecossistema, totalizando duzentas folhas coletadas para avaliação dessas moléstias em cada sistema. Para o monitoramento da brocado- café selecionou-se 32 plantas, seis pontos diferentes em cada planta (10 frutos agrupados por ponto estabelecido) e realizou-se avaliação nãodestrutiva. Em todos os agroecossistemas monitorados, ambos manejados pela agricultura familiar, a infestação da broca-do-café e do bicho-mineiro não atingiram nível de dano econômico em nenhuma avaliação. Com relação às doenças avaliadas, observou-se que tanto a ferrugem como a cercosporiose atingiram nível de dano econômico em todos os sistemas de manejo. No entanto, nos sistemas organo-mineral, orgânico (monocultivo) e agroflorestal (diversificado) a ocorrência da ferrugem foi crítica, atingindo índices elevados nos meses de abril a outubro de 2008, registrando-se valores acima de 60% de incidência em quatro meses de avaliação. A incidência da cercosporiose foi relativamente menor no sistema convencional e orgânico (monocultivo), cujos picos não ultrapassaram 41% e 55%, consecutivamente. Já no sistema organomineral e agroflorestal (orgânico) a ocorrência da cercosporiose atingiu níveis muito elevados, chegando a 76% e 67%, respectivamente, no mês de julho. Apesar dos elevados níveis de incidência da ferrugem e cercosporiose encontrados nos agroecossistemas cafeeiros organo-mineral e orgânico, a produtividade média alcançada por esses sistemas nos últimos três anos foi superior ao convencional, mesmo esse último sistema investindo pesado em agrotóxicos e fertilizantes químicos.

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Os produtos obtidos da fermentação de pescados marinhos frescos registrados como fertilizantes orgânicos são ricos em nutrientes, possuem em sua composição quitina e quitosana, podendo-se constituir em um produto alternativo adequado para o controle de fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de um hidrolisado de peixe em controlar o oídio em abobrinha, F. oxysporum f. sp. lycopersici raça 3 em tomate e Pythium spp. em pepino. Nesse sentido, um fertilizante orgânico obtido da fermentação de resíduos de pescados marinhos frescos foi pulverizado semanalmente nas plantas de abobrinha, com o auxílio de um compressor de pintura 10 1b/pol2 m a 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10% (v/v) para o controle do oídio. Este mesmo fertilizante foi incorporado ao substrato nas concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% (por volume de água necessária para atingir a capacidade de campo), em experimento realizado dentro e fora de casa de vegetação. Outros experimentos realizados avaliaram a eficiência do hidrolisado de peixe no controle do tombamento causado por Pythium spp., em pepino e a murcha-de-fusário causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raça 3, em tomate. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições por tratamento. Para o pepino, foi utilizada a técnica de estimular a população original do solo com aveia. Assim, o hidrolisado de peixe foi incorporado ao solo dez dias após a mistura com aveia, em concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% do volume de água, para atingir a capacidade de campo do solo e com incubação aberta e fechada. Após dez dias de incubação, 200 ml da mistura foram adicionados ao colo das plantas de pepino no estádio de 2° folhas verdadeiras. A avaliação foi realizada após cinco dias, determinando-se o número de plântulas tombadas. O hidrolisado de peixe, tanto pulverizado na folhas quanto incorporado no substrato, não controlou o oídio da abobrinha. Por outro lado, pode ser observado o efeito do hidrolisado de peixe no desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento de Trichoderma no substrato. A partir da concentração de 30%, não houve tombamento de plantas. Por outro lado, o tombamento foi de 100% para os tratamentos com 0 e 5% do fertilizante. Para o experimento do Fusarium, foram utilizados três isolados da raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (isolados 145, 146 e 149). Após a infestação, o substrato foi incubado por quinze dias com o hidrolisado de peixe e foi incorporado ao substrato nas seguintes concentrações: 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% volume de água necessária para atingir a capacidade de campo. Uma muda de tomate cultivar Santa Clara suscetível à raça 3 com 30 dias de idade, foi transferida para cada vaso. A severidade da doença foi avaliada após 40 dias, por meio de escala de notas para escurecimento vascular e sintomas externos. De modo geral, todas as doses do hidrolisado de peixe reduziram, significativamente, a severidade da doença.

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A cultura da mangueira esta em expansão no território nacional e o país já e o segundo maior produtor de frutos dessa planta no mundo. A produção de manga em seus aspectos quantitativos e qualitativos acha-se prejudicada pela infestação de pragas em todos os estágios fonológicos da cultura. Este trabalho relata o resultado de levantamentos de principais pragas e seus inimigos naturais em quatro épocas do ano, em Campinas - SP (variedade Haden), Cafelândia - SP (variedade Tommy Atkins) e Lins - SP (variedade Keitt). As cochonilhas Aulacaspis tubercularis e Lecanium sp. ocorrem em baixas infestações nas tres variedades. O himenóptero parasitóide da familia Braconidae ataca 12 a 60% das cochonilhas, mantendo-as em baixos níveis populacionais. A mal-formação de ponteiros atribuída a ácaros eriofiideos ocorreu em 0,3 a 17% dos ramos. Na época de frutificação 5 a 12% dos frutos estavam infestados pelas moscas-das-frutas Ceratitis capitata e Anastrepha sp.

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Extratos vegetais de diversas plantas, com conhecida ação inseticida, estao sendo testados como uma alternativa aos produtos químicos da traça do tomateiro (Scrobipalpula absoluta). Extrato bruto de Quassia sp., Simaba cedron, Simaruba amara, Melia azedarach e Chenopodium ambrosioides, em solventes acetônicos, aquosos, etanólicos e metanólicos foram testados in vitro contra larvas (6. dia larval) de Scrobipalpula. Os ensaios foram feitos utilizando folhas de tomate totalmente pulverizadas com os referidos extratos, colocadas no centro das placas de Petri, com três repetições para cada extrato e, utilizando cinco larvas/placa. O comportamento larval foi observado em relação ao período em que ficaram sem se alimentar, a repelência após 24 horas e a mortalidade após 96 horas da pulverização. O controle foi feito com folhas pulverizadas apenas com o solvente e a testemunha apenas com água. Os extratos de Simaruba/MeOH e Simaba/MeOH provocaram mortalidade maior do que 80%, o extrato de Quassia/EtOH provocou 100% de mortalidade e os extratos de Melia tanto acetônico como metanólico provocaram mortalidade em torno de 88%. De acordo com os resultados conclui-se que a alta porcentagem de mortalidade para Quassia, Simaba e Simaruba foi devido ao efeito repelente dos extratos em relação as larvas. Baseando-se nestes resultados iniciaram-se bioensaios em condicões de telado.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar as estratégias de controle do ácaro rajado, em sistemas de produção convencional e Produção Integrada de morango, durante a safra de 2008.

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A infuência da temperatura no desenvolvimento dos insetos é fundamental para a tomada de decisão relacionada à estratégia de controle biológico de pragas. Este trabalho teve por objetivo avaliar a necessidades de graus-dias acumulados entre a oviposição e a eclosão de adultos do psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psillydae) em resposta às temperaturas máxima e mínima diárias, observadas em condições de sala de criação do Laboratório de Quarentena ?Costa Lima? da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP. Três gaiolas com a mesma quantidade inicial de adultos (preservadas a razão fêmea: macho de 1,06) foram monitoradas até o aparecimento da primeira geração e mortalidade total dos adultos introduzidos. Durante todo o período foram registradas as temperaturas máxima e mínima (em ºC) e a umidade relativa (em %) diárias. Posteriormente foram realizados os cálculos dos graus-dias pelo método da senóide horizontal, considerando a temperatura base de desenvolvimento do inseto de 9,26 ºC . Os cálculos foram realizados utilizando programa eletrônico da Universidade da Califórnia - Davis (UC-IPM). Como resultado, obteve-se uma necessidade média de 377,49 ± 16,09 GD acumulados entre a oviposição e a eclosão de adultos do inseto, bem como de 350,40 ± 18,62 GD para atingir a morte total de todos os adultos introduzidos.

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Realizou-se checklist dos principais artrópodes (ênfase em insetos) benéficos de solo em palma de óleo (Elaeis guineensis) cultivada em monocultivo e sistemas agroflorestais (biodiversificados), com diferentes preparos de área sem o uso do fogo, no município de Tomé-Açu, Pará. A captura dos artrópodes nos sistemas estudados foi realizada, mensalmente, entre maio de 2009 e janeiro de 2010, utilizando-se armadilhas tipo Pitfall, que permaneceram em campo por 72 horas. Após esse período, o material coletado foi processado em campo e transportado para o Laboratório de Entomologia da Embrapa Amazônia Oriental em Belém, Pará, onde foi triado, quantificado e identificado ao menor nível taxonômico possível. Os cultivos de palma de óleo biodiversificados não apresentaram diferenças significativas de ocorrência para os principais grupos de inimigos naturais de solo (Araneae, Coleoptera e Hymenoptera), quando comparados com o plantio convencional.

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2009