79 resultados para Milho - Manejo do solo
Resumo:
A pressão humana sobre os serviços ecossistêmicos tem resultado em impactos indesejáveis sobre o bem-estar humano. Com o Projeto Millennium, várias pesquisas interdisciplinares têm sido desenvolvidas em todo o mundo com o objetivo de entender esses impactos sobre os fluxos e os processos dos ecossistemas e internalizar os custos e os benefícios dos serviços ecossistêmicos para a produção. O solo fornece muitos serviços ecossistêmicos, uma vez que sua multifuncionalidade é a base para a produção de alimentos, filtração de água, ciclagem de nutrientes e outros bens essenciais à vida. Este artigo apresenta os principais conceitos e classificações dos serviços ecossistêmicos do solo e de suas funções; os indicadores e os métodos de avaliação, modelagem e valoração dos serviços ecossistêmicos; algumas aplicações recentes para avaliar impactos de práticas de manejo agrícola sobre os serviços ecossistêmicos do solo; bem como os desafios e as oportunidades para a pesquisa e para o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à sustentabilidade agroambiental no Brasil. Apesar de o papel do solo para prestação de serviços ecossistêmicos ainda ser subestimado, os cientistas têm gradualmente reconhecido os processos e as funções do solo como fundamentais para avaliar os serviços ecossistêmicos e os efeitos do uso e manejo da terra sobre eles. Abordagens interdisciplinares que integrem ciência e políticas públicas são necessárias para construir uma governança com base em serviços ecossistêmicos
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O objetivo deste trabalho foi apresentar uma abordagem para avaliar as funções do solo em agroecossistemas e seus impactos sobre os serviços ambientais (SA). Uma abordagem com estudo de casos foi proposta para analisar a relação entre o estabelecimento e o manejo de agroecossistemas, em três biomas brasileiros (Floresta Atlântica, Cerrado e Caatinga), e a sua correlação com a prestação de serviços ambientais, tendo-se levado em consideração as especificidades de cada área. Também foi proposto um conjunto de parâmetros do solo que possam ser utilizados como indicadores para monitorar as alterações no agroecossistema. Observou-se que os tipos de serviços ambientais mais afetados pela implantação e pela gestão dos agroecossistemas são os de suporte e provisão, o que mostra o potencial que o manejo agrícola tem de fornecer múltiplos serviços, além de alimentos, fibras e energia. "Sem uso de fogo" e "consórcios agrícolas" foram os critérios usados na implantação e a gestão de agroecossistemas com maior potencial em aumentar a prestação de serviços ambientais, enquanto o estoque de biomassa no solo e na serapilheira foi o parâmetro do solo mais adequado para uso como indicador no monitoramento do impacto do agroecossistema na prestação de serviços ambientais.
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2016
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Parte 1: Água subterrânea no Brasil - o Aqüífero Guarani. Parte 2: Uso agrícola das áreas de afloramento do Aqüífero Guarani no Brasil e ipactos na qualidade da água subterrânea. Parte 3: Ações de gestão ambiental para as áreas de afloramento do Aqüífero Guarani no Brasil.
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O presente estudo objetivou avaliar a dinâmica de sistemas integrados de manejo de um Latossolo Amarelo no desenvolvimento da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por três cultivos de milho, em sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) (consorciado com Brachiaria ruziziensis e intercalado com eucalipto), sistema Santa Fé (cultivo integrado com Brachiaria ruziziensis) e em sistema Convencional. Foi realizada a determinação da altura (m) de planta e espiga do milho, teor de umidade dos grãos (%), produtividade de grãos (kg.ha-1, saca.ha-1 e kg.planta-1) e número de plantas.ha-1. A altura de planta e a altura de espiga não apresentaram diferença em função dos sistemas utilizados. Os sistemas iLPF e Santa Fé obtiveram os maiores valores de produção (kg.ha-1; saca.ha-1), não diferindo entre si. Proporcionaram também maior produção por indivíduo, sendo cerca de 36% superior à obtida no sistema Convencional. A Brachiaria ruziziensis consorciada com milho favoreceu o aumento na produção de grãos por área e por indivíduo em comparação ao sistema Convencional.
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Para avaliar o efeito do manejo agrícola de solo sobre os parâmetros biológico, bioquímico e químico, três propriedades agrícolas de Suzano/SP foram selecionadas contendo os seguintes tratamentos: áreas de manejo biodinâmico com o cultivo de hortaliças, áreas de manejo convencional com o cultivo de milho, área de pastagem (8 anos) e área de mata nativa. Amostras de solo foram submetidas as analises química, bioquímica e biológica. Os resultados mostraram que alguns parâmetros biológicos (bactérias esporulantes, actinomicetos, microrganismos celulolíticos), químico (pH, CTC, MO) e bioquímico (desidrogenase, polissacarídeos) foram superiores nas áreas de manejo biodinâmico em relação ao manejo convencional.
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2016
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RESUMO: Neste trabalho foi avaliada a dinâmica do N mineral e a produtividade do milho em solo que vem, a longo tempo, recebendo aplicações de lodos de esgoto provenientes das estações de Tratamento de Franca e de Barueri, ou que recebeu lodo de esgoto por certo período de tempo. As aplicações iniciaram-se em 1999 a taxas que variaram na dose recomendada, tomando-se como base os requerimentos da planta em N, até uma taxa 8 vezes maior. Nos anos de 2004 e 2005 os lodos não foram aplicados. Em 2006 e 2007 somente foi aplicado o lodo de Franca. Os resultados deste trabalho referem-se às coletas de solo feitas no ano agrícola 2007/2008. Os tratamentos com lodo foram comparados com o tratamento com fertilização mineral (FM) e com o tratamento testemunha (T), que não recebeu fertilizantes e nem lodo. Os teores de N no solo aumentaram com as doses do lodo de Franca, o que não ocorreu com o lodo de Barueri. As produtividades do milho foram maiores nos tratamentos com o lodo de Franca e não diferiram com as doses aplicadas. Nos tratamentos com o lodo de Barueri as produtividades foram menores que as obtidas com o lodo de Franca, mas foram semelhantes às obtidas no tratamento com FM. A menor produtividade foi obtida no tratamento T. Os maiores teores de N totais nos grãos foram obtidos nos tratamentos com o lodo de Franca sem diferença entre as doses.
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EFEITO RESIDUAL DA APLICAÇÃO DE BIOSÓLIDO NA CULTURA DO MILHO. MA039 Fernanda Ardilha dos Santos1; Fernanda Gonçalves Serrenho1; Germana Breves Rona1; Sarai de Alcantara1; Daniel Vidal Perez2; Wagner Bettiol3 ; Waldemore Moriconi3, fernanda.ardilha@oi.com.br (1) Instituto de Química, UFRJ, (2) Embrapa Solos, RJ, (3) Embrapa Meio Ambiente (INTRODUÇÃO) A operação de uma Estação de Tratamento de Esgoto visa diminuir a carga poluente que seria lançada nos corpos receptores. Porém um novo problema é gerado: a disposição do lodo de esgoto, ou biossólido. Uma opção seria a disposição em aterro sanitário, que agrava ainda mais o problema de manejo do lixo urbano. Uma alternativa razoável seria a sua utilização como condicionador de solo e/ou fertilizantes, já que o biossólido promove a reciclagem de matéria orgânica e nutrientes. Entretanto, metais pesados são facilmente encontrados na composição de um biossólido. A utilização desse material para fins agrícolas pode causar alterações nos teores desses metais e na sua dispersão, tanto na fase sólida quanto na líquida do solo, com conseqüências ainda pouco conhecidas para nossas condições. O objetivo deste trabalho é estudar o impacto causado pelo uso agrícola do biossólido, de origem doméstica/industrial, nos teores e na evolução dos elementos Mn, Zn, Cu, Ni, Cd e Cr. (METODOLOGIA) A área experimental situou-se em Jaguariúna (SP), em Latossolo Vermelho Distroférrico (textura argilosa). O delineamento experimental escolhido foi o de fatorial (2 x 6) em blocos ao acaso, com 3 repetições, em que um tratamento correspondeu a uma dose aplicada, antes do plantio de milho, do lodo de esgoto. Os tratamentos estudados constaram de uma Testemunha Absoluta, Testemunha convencional (NPK), 1, 2, 4 e 8 vezes a dose de lodo de esgoto, calculada com base na adubação de N, requerida pela cultura do milho. O outro tratamento se refere ao tipo de lodo de esgoto utilizado, que foi fornecido pela SABESP, a saber: Barueri (Industrial) e de Franca (Doméstico), em SP. A amostragem ocorreu em novembro de 2004,2005,2006 e 2007 sendo a profundidade de coleta de 0-20cm. A técnica de extração seqüencial utilizada foi a descrita por Wasserman et al. (2005). As determinações analíticas dos metais estudados foram realizadas por ICP-OES(PE OPTIMA 3000). (RESULTADOS) Para o Zn, com o aumento da dose aplicada, observa-se um aumento significativo na concentração das fases 1e 2 e em menor grau na fase 5. Para o Cu observa-se um aumento na concentração de todas as frações em função do aumento da dose aplicada de lodo sendo a fase 5 desprezível. Nota-se que, apesar da tendência do Cu formar complexos com a matéria orgânica, é a fase 2 a mais representativa, sendo que a fase 1 apresenta alguma importância nas doses mais elevadas. O Cr sofreu um aumento na concentração total com o aumento da dose de lodo aplicada, apresentando um incremento nas concentrações de todas as fases exceto a fase 5. Todas as concentrações totais dos elementos estudados aumentaram em função do aumento das doses de lodo aplicadas. Vale ressaltar que o ano de 2003 foi o último onde houve aplicação do biossólido. Portanto, a amostragem feita em 2006 já se refere a um estudo de atenuação natural. Ademais, os resultados são relativos a aplicação do lodo de Barueri já que este apresenta concentrações metálicas mais elevadas e o comportamento dos elementos são semelhantes para distintoas fontes de lodo. (CONCLUSÃO) As concentrações nas fases aumentaram em função do aumento da concentração de lodo utilizada. As fases 1 e 2 apresentam importância neste sentido sendo este um motivo de grande preocupação, por serem frações biodisponíveis, podendo agravar seriamente, os riscos de contaminação pelos metais em questão. No entanto, as concentrações encontradas são bem menores que aquelas recomendadas pela CONAMA no375/2006 . Isto indica que a utilização do lodo oriundo das ETES na agricultura é uma solução bastante viável para sua disposição final, sendo uma prática já adotada em vários países (Ludivice et al, 2000). Agradecimentos: CNPq, FAPERJ, FUJB, EMBRAPA
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Com o objetivo de estudar o efeito de niveis de nitrogenio e laminas de irrigacao no rendimento do milho verde (Zea mays L.) cultivar BR-126, foi conduzido um experimento, numa varzea do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, da EMBRAPA, em Sete Lagoas, MG, com quatro tratamentos de irrigacao (laminas equivalentes a 25%, 50%, 75% e 100% da ETR) e seis subtratamentos de N (0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha de N). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, tendo quatro repeticoes. O N foi incorporado na forma de ureia, sendo 1/3 no plantio, e o restante, em cobertura, aos 49 dias apos o plantio. Considerando-se os efeitos das laminas de irrigacao e dos niveis de N no rendimento do milho verde, uma aplicacao de 120 kg/ha de N e uma lamina de irrigacao equivalente a 50% de ETR poderao ser recomendadas para as condicoes de estudo; entretanto, deve-se salientar a necessidade imprescindivel de um estudo economico mais detalhado desses fatores.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade microbiana e estabelecer estimativas do carbono proveniente da biomassa microbiana, em solo manejado com diferentes composições de coquetel vegetal e sob cultivo de manga, no Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho, Petrolina, PE, visando avaliar a dinâmica da matéria orgânica deste solo.
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O sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) é caracterizado por permitir o uso potencialmente mais sustentável do solo em função da exploração agrícola e florestal. Seu está relacionado com alguns fatores, como o cultivo de espécies tolerantes ao sombreamento e práticas de manejo que permitam a sua produtividade. Objetivou-se avaliar a influência dos renques de eucalipto sobre o desenvolvimento da cultura do milho em consórcio com forragem no sistema iLPF. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições. As parcelas foram compostas no sistema iLPF: sendo amostrado em três distâncias a 2,5 m do renque florestal, a 5 m e a 10 m. Avaliou-se a altura de planta e espiga, a produção de grãos e estande de plantas. As variáveis altura de planta e altura de espiga não apresentam diferença significativa em função da distância entre os renques de árvores. Não foi verificado influência das distâncias entre os renques de eucalipto e as linhas da cultura em relação à produtividade de grãos. O sombreamento dos renques de eucalipto com três anos de cultivo não provocou impacto negativo no desenvolvimento da cultura do milho em consórcio com forragem.
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Dentre aspectos mais importantes para o sucesso da agricultura irrigada destaca-se o manejo da água aplicada. No mercado existe uma diversidade de metodologias e instrumentos para tal fim, entretanto, o monitoramento do nível de água no solo utilizando o tensiômetro tem se mostrado eficaz. Nesse trabalho foram avaliados dois métodos de manejo da irrigação, um baseado na tensão da água no solo e o outro com base na depleção da água disponível, com o objetivo de verificar qual deles promove maior produtividade de grãos para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em um solo de textura arenosa.
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar o impacto antrópico comparando as populações de macrofauna de solo de diferentes sistemas ambientais. A avaliação do impacto na variabilidade e quantidade da macrofauna comparadas entre si permitirá a criação de um índice bioindicador expedito de qualidade ambiental, que poderá ser utilizado pelo produtor, auxiliando no registro da evolução dos processos de degradação ou recuperação de uma área. Para realizar este trabalho, foram escolhidos nove locais para armadilhas, sendo oito na unidade da Embrapa Uva e Vinho (pomar orgânico, capoeira, bosque, pomar pequenos frutos, campo nativo, pomar em implantação, pomar convencional, área de pinnus) e uma lavoura de grãos ao lado da unidade, todos com as mesmas condições de clima e solo.
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RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento de sementes com inseticidas sobre o manejo de Dichelops melacanthus e a produtividade da soja e do milho, cultivados em sucessão. O estudo foi realizado em campo, nas safras 2012/2013 (I) e 2013/2014 (II). Avaliaram-se os inseticidas imidacloprido, tiametoxam, tiodicarbe, fipronil e abamectina. Determinaram-se: a densidade populacional do percevejo, a produtividade de soja e milho, e a intensidade da injúria em milho. A densidade do percevejo permaneceu abaixo de um inseto por metro quadrado, na maior parte do ciclo da soja. Os picos populacionais foram observados nas primeiras semanas, após a emergência do milho, e atingiram 2,2 (safra I) e 6,7 (safra II) percevejos por metro quadrado. Na cultura da soja, os inseticidas não reduziram a densidade populacional do percevejo. Na cultura do milho, o imidacloprido reduziu a densidade do percevejo em 23,2% (safra I) e 38,8% (safra II), e a injúria em 61,8% (safra I) e 26,4% (safra II). O tiametoxam reduziu a densidade dos insetos em 27,8% (safra II) e a injúria em 42,7% (safra I). O tratamento de sementes com inseticidas não proporciona aumento de produtividade à soja e ao milho, portanto, não se justifica sua utilização nas condições deste estudo. ABSTRACT: The objective of this work was to evaluate the effect of seed treatment with insecticides on the management of Dichelops melacanthus on the yield of soybean and corn, grown in succession. The study was carried out in a field, in the 2012/2013 (I) and 2013/2014 (II) crop seasons. The evaluated insecticides were: imidacloprid, thiamethoxam, thiodicarb, fipronil, and abamectin. The following were determined: stink bug population density, soybean and corn yield, and corn injury. Population density remained below one stink bug per square meter, in most of the soybean cycle. Population peaks were observed in the first weeks, after corn emergence, and they reached 2.2 (crop season I) and 6.7 (crop season II) stink bugs per square meter. In the soybean crop, the insecticides did not reduce the stink bug population density. In the corn crop, imidacloprid reduced the stink bug density in 23.2% (crop season I) and 38.8% (crop season II), and injury in 61.8% (crop season I) and 26.4% (crop season II). Thiamethoxam reduced the insect population density in 27.8% (crop season II) and injury in 42.7% (crop season I). Seed treatment with insecticides does not provide increase for soybean and corn yields, therefore, their use is not justified in this study's conditions.