40 resultados para infestação fúngica
Resumo:
A cultura da mangueira esta em expansão no território nacional e o país já e o segundo maior produtor de frutos dessa planta no mundo. A produção de manga em seus aspectos quantitativos e qualitativos acha-se prejudicada pela infestação de pragas em todos os estágios fonológicos da cultura. Este trabalho relata o resultado de levantamentos de principais pragas e seus inimigos naturais em quatro épocas do ano, em Campinas - SP (variedade Haden), Cafelândia - SP (variedade Tommy Atkins) e Lins - SP (variedade Keitt). As cochonilhas Aulacaspis tubercularis e Lecanium sp. ocorrem em baixas infestações nas tres variedades. O himenóptero parasitóide da familia Braconidae ataca 12 a 60% das cochonilhas, mantendo-as em baixos níveis populacionais. A mal-formação de ponteiros atribuída a ácaros eriofiideos ocorreu em 0,3 a 17% dos ramos. Na época de frutificação 5 a 12% dos frutos estavam infestados pelas moscas-das-frutas Ceratitis capitata e Anastrepha sp.
Resumo:
Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) é a principal formiga associada à dispersão da pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) na cultura da videira. Uma alternativa para reduzir a infestação da cochonilha nos vinhedos seria o controle da formiga através do emprego de iscas tóxicas. Neste trabalho, foi avaliado o efeito de uma formulação de isca tóxica de hidrogel para o controle de L. micans em laboratório e em vinhedo comercial.
Resumo:
Calophyllum brasiliense é uma espécie arbórea com sistema de propagação natural limitada. A germinação in vitro pode ser uma alternativa para obtenção de plântulas de qualidade. Sementes foram mantidas em água antes da desinfestação e comparadas com sementes controle (não imersas), sem diferença entre os tratamentos. HgCl2 usado durante a desinfestação reduziu a contaminação das culturas. A contaminação fúngica foi reduzida com fungicida adicionado ao meio (23 para 6,4%), mas a porcentagem de bactérias foi aumentada (24 para 36%). Em outro experimento, as sementes foram imersas em plant preservative mixture (PPM?) antes da desinfestação. Combinando a imersão por 48 h e 2 mL L-1 no meio de cultura, a contaminação foi de 6%. A imersão das sementes em GA3 antes da desinfestação reduziu a formação de raízes conforme a concentração foi aumentada. A germinação e o IVG foram reduzidos, respectivamente, de 72% e 0,129 (24 h) para 60% e 0,092 (48 h), de acordo com o tempo de exposição a GA3. Após 90 dias em meio de multiplicação contendo benzilaminopurina, o número médio de brotações por segmento nodal foi 3,4. A germinação in vitro de C. brasiliense é viável em meio WPM sem sacarose, com até 93,3% de sobrevivência.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar acessos do gênero Manihot quanto à resistência ao ácaro-rajado. Foram utilizados 58 tratamentos, constituídos de 13 cultivares de mandioca utilizadas na alimentação humana, 30 acessos do BAG de mandioca da Embrapa Semiárido e 13 acessos de espécies silvestres de Manihot, da coleção de Manihot da Embrapa Semiárido, e dois prováveis híbridos naturais (Pornunça e Manipeba). A avaliação da resistência dos acessos ao ácaro-rajado foi realizada aos 6 meses após o plantio, quando a infestação era visível. Foi utilizada uma escala de danos que variou de 1 a 5. Houve diferenças significativas para reação ao ácaro (P?0,01). No teste de médias, as notas variaram de 1 a 3. De acordo com estes dados há variabilidade para resistência a ácaro-rajado entre os acessos avaliados, com possíveis fontes de resistência. No entanto, novas avaliações devem ser realizadas para comprovar os resultados obtidos
Resumo:
A integração de pastagens com lavouras possibilita o manejo cultural das áreas de lavoura ao reduzir a infestação no período em que o solo é recoberto por elas e pela cobertura física proporcionada pela palhada. Além de reduzir a infestação, as pastagens podem modificar a composição da flora infestante, embora faltem estudos que a demonstrem. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a comunidade de plantas daninhas em propriedades rurais com histórico de sistemas integrados em municípios de Mato Grosso. Os levantamentos foram realizados antes do manejo de plantas daninhas na cultura da soja em duas propriedades (União do Sul-MT e Santa Carmem-MT) e próximo da colheita da soja em outra propriedade com a aplicação de herbicida pré-emergente (Sorriso-MT). Em cada levantamento foram avaliados 80 quadros de 0,25 x 0,25 m lançados aleatoriamente em um talhão de cada propriedade. Para determinação das espécies mais importantes em cada local, calculou-se o índice de importância relativa (IR) = (densidade relativa+frequência relativa)/2. Digitaria horizontalis foi a espécie mais importante em Santa Carmem, sendo a segunda espécie mais importante em Sorriso e União do Sul. Cenchrus echinatus foi a espécie mais importante em Sorriso, enquanto em União do Sul foi Murdania sp. A segunda espécie mais importante em União do Sul foi Cyperus spp. Foram encontradas 13 espécies em União do Sul, oito espécies em Santa Carmem e seis espécies em Sorriso. Concluiu-se que em sistemas integrados há o predomínio de espécies monocotiledôneas.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo, produção de frutos e ocorrência de Moniliophthora perniciosa em 18 progênies de cupuaçuzeiro instaladas em experimentos de campo situados em duas propriedades de pequenos produtores rurais do município de Tomé Açu ? PA. Foi avaliado o desenvolvimento vegetativo (altura e diâmetro) nos três primeiros anos de campo, a produção de frutos/planta em cinco safras e o grau de infestação por vassoura de bruxa. Foi possível notar que o ambiente 1 foi mais favorável para a produção de frutos, bem como, para o desenvolvimento vegetativo das progênies. Também se observou a influência dos efeitos de interação genótipo x ambiente dentro de um mesmo material, quando comparado em ambientes distintos. Os resultados permitiram identificar a progênie 131 como a de melhor desenvolvimento vegetativo. Para a produção de frutos houve maior variabilidade entre os materiais, sendo destaques as progênies 165 e 167, nos ambientes 1 e 2, respectivamente, que apresentaram produções duas vezes maiores que as progênies menos produtivas nos seus respectivos ambientes. Apesar de não ter havido tempo hábil para a seleção das progênies mais resistentes, ainda sim foi possível identificar aquelas mais sensíveis à M. perniciosa.
Resumo:
Ação antibacteriana in vitro de extratos vegetais de plantas do Bioma Pampa; Adubação nitrogenada na produção de Tifton 85; Análise funcional da congruência de marcadores SNPs entre estudos de associação genômica ampla para a característica de resistência de bovinos ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus; Avaliação de capim-sudão BRS Estribo quando manejado por altura e pastejado por vacas em lactação; Avaliação de carcaças de animais da raça Charolês e de suas cruzas: dados parciais; Avaliação de genótipos de azevém na região da Campanha gaúcha; Avaliação de genótipos de Dactylis glomerata na região da Campanha gaúcha; Avaliação de Panicum maximum em Bagé - RS; Avaliação do crescimento e desenvolvimento de capim-sudão BRS Estribo sob diferentes disponibilidades hídricas; Avaliação do emprego da termografia em estimativas de carga parasitária de Rhipicephalus (Boophilus) microplus em bovinos; Avaliação in vivo da atividade anti-helmíntica de Senecio brasiliensis e de Acacia mearnsii em ovinos experimentalmente infectados; Comparação da resposta humoral de bovinos da raça Braford resistentes e sensíveis ao Rhipicephalus (Boophilus) microplus submetidos a infestações artificiais; Comportamento ingestivo de bovinos de corte em pastagem natural com diferentes níveis de intensificação; Descrição e evolução da infestação do capim-annoni utilizando o método de interceptação na linha; Desempenho de terneiros(as) das raças Angus e Braford em diferentes propriedades de pecuaristas familiares do Rio Grande do Sul; Dessecação na linha: implicações na produção de sorgo forrageiro no Método Integrado para Recuperação de Pastagens - Mirapasto; Dessecação na linha: implicações no estabelecimento de plantas forrageiras no Método Integrado para Recuperação de Pastagens - Mirapasto; Efeito do tempo de secagem e análise sequencial sobre a determinação de fdn e fda em forragens utilizando bolsas de filtro Efeito in vitro de extratos vegetais sobre a inibição da migração de larvas infectantes de Haemonchus contortus
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo identificar as espécies de moscas frugívoras (Tephritidae e Lonchaeidae), seus hospedeiros e parasitoides na Ilha de Santana, Estado do Amapá, Amazônia brasileira. Adicionalmente, objetivou estudar a exploração hospedeira por Bactrocera carambolae Drew & Hancock. Foram realizadas coletas de frutos de diversas espécies vegetais, a cada 30 dias, no período de janeiro a julho de 2015. Foram coletadas 149 amostras de frutos (3.142 frutos, 76,3 Kg), pertencentes a 20 espécies vegetais (9 nativas e 11 introduzidas) de 13 famílias botânicas. Houve infestação por moscas frugívoras em 86 amostras (11 espécies de 8 famílias botânicas). Foram obtidos espécimes de cinco espécies de Tephritidae, quatro de Lonchaeidae e três de parasitoides Braconidae. As espécies de moscas frugívoras mais importantes na Ilha de Santana são: B. carambolae, devido sua expressão quarentenária; e Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha striata Schiner, pelo fato de infestarem espécies vegetais de importância socioeconômica local. Os hospedeiros Averrhoa carambola (Oxalidaceae), Eugenia uniflora (Myrtaceae), Malpighia emarginata (Malpighiaceae) e Psidium guajava (Myrtaceae) são responsáveis pela manutenção da população de B. carambolae.
Resumo:
Resumo: Drosophila suzukii (Matsumura) foi recentemente detectado causando danos idade para morangos no Brasil. Infestação na cultura de morango tem frequentemente foi observado conjuntamente com a presença de Zaprionus indianus Gupta. este estudo investigou a suscetibilidade de morangos em três amadurecimento estágios para infestação de D. suzukii e Z. indianus e sua interação. Abstracts: Drosophila suzukii (Matsumura) has been recently detected causing damage to strawberries in Brazil. Infestation in strawberry culture has often been observed jointly with the presence of Zaprionus indianus Gupta. This study investigated the susceptibility of strawberries at three ripening stages to infestation of D. suzukii and Z. indianus and their interaction. In the laboratory, strawberries cv. Albion at different ripening stages (green, semi-ripe and ripe) were exposed to D. suzukii and Z. indianus for 24 h in choice and no-choice bioassays. Additionally, we evaluated the effects of mechanical damage incurred artificially or by D. suzukii ovi-position on Z. indianus infestation. In no-choice bioassay, there were no significant differences in fruit susceptibility to D. suzukii infestation at different ripening stages. However, in choice bioassay, D. suzukii adults preferred to oviposit on R fruit. The presence of mechanical damage did not increase susceptibility of fruit to D. suzukii oviposition. For Z. indianus , there was greater susceptibility of R fruit in relation to SR and G fruit in both the choice and no-choice bioassays. There was a significant and positive interaction of mechanical damage and damage caused by D. suzukii to R fruit and infestation by Z. indianus , which was not observed in SR and G fruit. Although infestation of Z. indianus is related to attack damaged or decaying fruit, this work shows that this species has the ability to oviposit and develop in healthy strawberry fruit with and increased infestation level when the fruit has damage to its epidermis.
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Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.