33 resultados para Elites politicas - Minas Gerais - História - Séc. XIX


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Dados históricos revelam que a primeira introdução da videira no Brasil foi feita pelos colonizadores portugueses em 1532, através de Martin Afonso de Souza, na então Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo. A partir deste ponto e através de introduções posteriores, a viticultura expandiu-se para outras regiões do país, sempre com cultivares de Vitis vinifera procedentes de Portugal e da Espanha. Nas primeiras décadas do século XIX, com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fúngicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A cultivar Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Mais tarde, a partir do início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. No Estado do Rio Grande do Sul, foi incentivado o cultivo de castas viníferas através de estímulos governamentais. Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas. Entretanto, na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares V. vinifera. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro. Nos anos 70 surgiu o pólo vitícola do Norte do Estado do Paraná e na década de 1980 desenvolveram-se as regiões do Noroeste do Estado de São Paulo e de Pirapóra no Norte de Minas Gerais, todas voltadas à produção de uvas finas para consumo in natura. Iniciativas mais recentes, como as verificadas nas regiões Centro-Oeste (Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia e Ceará), permitem que se projete um aumento significativo na atividade vitivinícola nos próximos anos.

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O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, sendo responsável por mais de 30% da produção, com o plantio numa área total de 1,96 milhões de hectares (CONAB, 2014). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelou que em 2014 foram produzidas entre 46,53 a 50,15 milhões de sacas de 60 quilos de café (arábica e conilon) do produto beneficiado, que irá contribuir significativamente para o crescimento do PIB brasileiro. Minas Gerais possui o maior parque cafeeiro do País, respondendo por mais de 51% da produção nacional e por 2/3 da produção total de café arábica com o volume variando entre 25,6 a 27,1 milhões de saca (CONAB, 2014). O café é vendido para mais de 60 países do mundo, sendo quatro as regiões produtoras no Estado: Sul de Minas (47%), Matas de Minas (30,7%), Cerrado Mineiro (19%) e Chapada de Minas (3,3%).

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Based upon qualitative parameters experiments, this study aims to investigate how the elements of the environment, where the coffee is produced, contribute to the final quality of the product. For the analyses, it was used approximately one kilogram of coffee cherry samples collected in 14municipalities previously chosen on the East side of the Minas Gerais State, Brazil. The coffee cherry samples were collected and analyzed for each of the two varieties in four levels of altitude for each exposure side of the mountain in relation to the Sun. The quality of the coffee was evaluated through the analysis of its physical characteristics and sensory analysis, popularly known as "Test of drink or Cupping" carried out by three tasters that belonging to the group of Q -Graders, according to the rules of national and international competitions of the Brazilian Association of Special Coffees (BSCA). Were performed analysis by means descriptive statistics, analysis of variance and multivariate analysis, all of them aiming to study the individual sensor y characteristics of quality of the coffee beverage from the ?Matas de Minas? region. Path coefficient analysis also was carried out for the partition of the phenotypic correlation coefficients into measures of direct and indirect effects, in order to determine the individual sensory characteristics that playeda major role in the beverage final score. The results demonstrat e that it is not possible to concl usively establish the differences among coffees evaluated with basis on varieties and environmental factors previously cited. It can be concluded that it is not recommended to associate the quality of coffee only to a specific factor whether from the environment or being it a specific of the culture of coffee. However, the cafes that were evaluated had intrinsic quality, which were derived from the specific characteristics of the ?Matas de Minas? region where they were grown.