64 resultados para habilidade competitiva e biologia de plantas daninhas


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A integração de pastagens com lavouras possibilita o manejo cultural das áreas de lavoura ao reduzir a infestação no período em que o solo é recoberto por elas e pela cobertura física proporcionada pela palhada. Além de reduzir a infestação, as pastagens podem modificar a composição da flora infestante, embora faltem estudos que a demonstrem. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a comunidade de plantas daninhas em propriedades rurais com histórico de sistemas integrados em municípios de Mato Grosso. Os levantamentos foram realizados antes do manejo de plantas daninhas na cultura da soja em duas propriedades (União do Sul-MT e Santa Carmem-MT) e próximo da colheita da soja em outra propriedade com a aplicação de herbicida pré-emergente (Sorriso-MT). Em cada levantamento foram avaliados 80 quadros de 0,25 x 0,25 m lançados aleatoriamente em um talhão de cada propriedade. Para determinação das espécies mais importantes em cada local, calculou-se o índice de importância relativa (IR) = (densidade relativa+frequência relativa)/2. Digitaria horizontalis foi a espécie mais importante em Santa Carmem, sendo a segunda espécie mais importante em Sorriso e União do Sul. Cenchrus echinatus foi a espécie mais importante em Sorriso, enquanto em União do Sul foi Murdania sp. A segunda espécie mais importante em União do Sul foi Cyperus spp. Foram encontradas 13 espécies em União do Sul, oito espécies em Santa Carmem e seis espécies em Sorriso. Concluiu-se que em sistemas integrados há o predomínio de espécies monocotiledôneas.

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Para avaliar a erva medicinal Cymbopogon citratus (capim-limao) no controle de fitopatogenos e de plantas daninhas em feijoeiro, foram instalados experimentos utilizando diferentes subprodutos da planta. O oleo essencial de C. citratus a 10% obtido de folhas inibiu totalmente o crescimento micelial de Fusarium solani f. sp phaseoli, Sclerotinia sclerotiorum e Rhizoctonia solani, ao passo que Sclerotium rolfsii apresentou-se menos sensivel, apesar da substancia reduzir significativamente o diametro medio das colonias do fungo. Tambem o oleo de C. citratus a 10% promoveu inibicao total da germinacao de sementes de Digitaria horizontalis (capim-colchao), Sorghum halepense (capim-massambara), Bidens pilosa (picao-preto), Euphorbia heterophylla (amendoim-bravo, leiteiro) e Raphanus raphanistrum (nabica). O oleo inibiu parcialmente a germinacao de Echinochloa crusgalli (capim-arroz) e nao afetou a germinacao de Portulaca oleracea (beldroega). Em casa de vegetacao, o oleo de folhas a 10% afetou a emergencia do feijoeiro, enquanto o po (folha seca moida) incrementou a emergencia para 97% contra 75% e 88% em solos infestados com R. solani e F. solani, respectivamente. Em condicoes de campo, observou-se reducao da incidencia de F. solani e R. solani nas parcelas tratadas com suspensao aquosa de oleo de C. citratus a 1% e 5% no sulco de plantio e em tratamento de sementes a 0,5%. A analise da producao nao evidenciou diferencas significativas entre os tratamentos. Para verificar o efeito da combinacao do uso de C. citratus e da reducao de doses dos herbicidas, foram ultilizados os herbicidas pos-emergentes fomesafen e fenoxaprop-etil nas doses usadas pelo produtor (0,619 l ia/ha de cada produto) e a 80% destas doses. As especies de plantas daninhas predominantes foram: P. oleracea, Eleusine indica (capim-pe-de-galinha) e Amaranthus deflexus (caruru).

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2016

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Propriedades físico-químicas de herbicidas e propriedades fisiológicas de plantas foram utilizadas para apresentar um modelo que simula a bioconcentracão e calcula o fator de bioconcentração de herbicidas em plantas. A modelagem supõe que o herbicida na solução do solo é absorvido pela planta no processo de transpiração da solução do solo. Utilizamos o modelo para estimar o fator de bioconcentração dos herbicidas 2,4-D, acetochlor, ametryn, atrazine, clomazone, diuron, hexazinone, imazapyr, metribuzin, pendimethalin, picloram, simazine, sulfentrazone, tebuthiuron e trifluralin em cana-deaçúcar. A modelagem sugere que existe uma correlação negativa entre o fator de bioconcentração e o coeficiente de sorção de herbicidas no carbono orgânico do solo.

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A soja resistente ao glifosate (RR) é uma tecnologia que vem acrescentar mais uma ferramenta ao manejo de plantas daninhas para essa cultura, que possui a maior área plantada no país. Estudos buscando informações para o uso correto da soja transgênica na região de Campinas/SP são importantes devido ao uso cada vez mais freqüente desta prática agrícola em todo o Estado e no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar esta tecnologia na nodulação da soja cv. Valiosa RR em condições de casa de vegetação. Os tratamentos utilizados foram aplicações isoladas de Roundup Ready a 1,5, 2,0 e 3,0 L.ha-1; aplicações seqüenciais de Roundup Ready a 1,5/1,5; 2,0/1,5 e 2,0/1,5/1,5 L.ha-1, além de uma testemunha absoluta. O número e as biomassas fresca e seca dos nódulos foram determinados nos estádios R3 e R5. Apesar de terem sido observadas reduções em alguns dos parâmetros avaliados, estas foram não significativas.

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O controle químico das plantas daninhas na cultura da soja RR com glifosate vem se destacando nos últimos anos no Brasil, necessitando de pesquisas com essa biotecnologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia do glifosate aplicado de forma isolada e seqüencial na produção e no teor de ácido chiquímico na cultura de soja RR. Os tratamentos foram: glifosate a 720 e 960 g i.a.ha-1 e chlorimuron-ethyl a 20 g i.a.ha-1; glifosate em mistura com chlorimuronethyl: 720+2,5 e 960+2,5 g i.a.ha-1 e glifosate aplicado seqüencialmente: 720/720; 960/720 e 960/720/720 g i.a.ha-1 com intervalos de 15 dias entre as aplicações, além de testemunhas capinada e não capinada. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos não causaram fitotoxidade à cultura, apresentaram eficácia no controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophyla e Raphanus raphanistrum, exceto o chlorimuron-ethyl a 20 g i.a. ha-1 no controle de E. heterophyla e R. raphanistrum. Ipomoea nil foi eficientemente controlada apenas pelas aplicações seqüenciais de glifosate (720/720;960/720 e 960/720/720 g i.a.ha-1). Não se verificou acúmulo do ácido chiquímico nas plantas de soja tratadas com glifosate. O manejo das espécies de plantas daninhas na cultura de soja RR, com aplicações isoladas ou seqüenciais de glifosate, pode ser uma alternativa de controle químico a ser recomendada aos sojicultores.

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O trigo é uma cultura de ciclo anual cultivada no inverno. Nas culturas de arroz, trigo, aveia e milho, foram evidenciados boas correlações entre a leitura SPAD e a produtividade de grãos. O trabalho teve como objetivo estudar o efeito da adubação foliar com boro (B) na presença de aminoácidos (AAs) no teor de clorofila e produtividade de grãos do trigo, assim como na sua correlação. O experimento foi realizado na Embrapa Soja (Londrina - PR), no ano de 2014. O solo da área experimental é classificado como Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos com doses de ácido bórico na presença de aminoácidos, exceto a testemunha. As doses estudadas foram: T1- 0 kg ha-1 de H3BO3 sem aminoácidos (Testemunha); T2- 0 kg ha-1 de H3BO3; T3- 1 kg ha-1 de H3BO3; T4- 2 kg ha-1 de H3BO3; T5- 4 kg ha-1 de H3BO3; T6- 8 kg ha-1 de H3BO3. O plantio da cultivar BRS Pardela foi realizado com semeadora com sistema de plantio direto, com espaçamento entre linha de 50 cm e a densidade de semeadura utilizada foi ajustada para atingir 250.000 plantas ha-1. A adubação de semeadura foi realizada com 40 kg ha-1 de N (ureia), 60 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato triplo) + 40 kg ha-1 K2O (KCl) + 2,0 kg ha-1 de Cu (sulfato de cobre 24,5%), 2,0 kg ha-1 de Mn (sulfato de manganês 30%) e 2,0 kg ha-1 de Zn (sulfato de zinco 21%). A adubação em cobertura foi realizada aos 40 dias após o plantio com 20 kg ha-1 K2O (KCl). A adubação foliar com boro e AAs (2 L ha-1) foi realizada na fase final de alongamento e início de pré-espigamento. Foi utilizado o ácido bórico (17%B) e os aminoácidos na concentração (1/200, v/v) com 6,8% de glicina, 4,4% de prolina, 3,3% de ácido glutâmico, 2,7% de alanina, 1,9% de arginina, 1,7% de ácido aspártico, 1,3% de lisina, 1,3% de histidina e 1,0% de leucina. As práticas de proteção de plantas via controle químico de pragas, doenças e plantas daninhas foram realizadas conforme as indicações técnicas para a cultura de trigo a fim de não interferirem nos resultados obtidos. Avaliou-se a produtividade de grãos de trigo e o teor de clorofila, determinado indiretamente no terço médio da folha bandeira de cinco plantas por parcela, no florescimento, por meio de leituras SPAD com auxílio de um clorofilômetro digital (Minolta 502). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. A comparação de médias pelo teste de Tukey e as correlações foram feitas em nível de 5% de significância. Não houve efeito significativo dos tratamentos no teor de clorofila (SPAD) e na produtividade de grãos de trigo. A produtividade média de grãos foi de 4.266 kg ha-1 e 40 SPAD. Não houve correlação entre a leitura SPAD e a produtividade de grãos. Conclui-se que a adubação foliar com boro na presença de aminoácidos não modificou o teor de clorofila e a produtividade de grãos do trigo, bem como não houve correlação entre os fatores.

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A carência de herbicidas registrados para o controle de plantas daninhas, em sorgo sacarino, torna-se fator limitante à produção. Objetivou-se avaliar a seletividade de herbicidas em sorgo sacarino e a eficiência no controle de plantas daninhas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quarto repetições. Os tratamentos incluíram cultivares de sorgo sacarino (BRS 506, BRS 509 e BRS 511) e herbicidas aplicados isoladamente em pré-emergência (atrazine - 1.500 g ha-1; atrazine + s-metolachlor - 1.665 g ha-1 + 1.035 g ha-1; flumioxazin - 50 g ha-1; s-metolachlor - 1.440 g ha-1) e pós-emergência (tembotrione - 100,8 g ha-1) e de forma sequencial em pré e pós-emergência (atrazine + s-metolachlor + tembotrione - 1.665 g ha-1 + 1.035 g ha-1 + 100,8 g ha-1; atrazine + tembotrione - 1.500 g ha-1 + 100,8 g ha-1; flumioxazin + tembotrione - 50 g ha-1 + 100,8 g ha-1), mais duas testemunhas, uma capinada e outra sem capina. A fitotoxicidade ao sorgo foi de 98,0 %, 98,0 % e 100 % de tembotrione; 100 %, 98,7 % e 100 % de flumioxazin + tembotrione; 100 %, 100 % e 100 % de atrazine + s-metolachlor + tembotrione; e 98,7 %, 98,7 % e 99,7 % de atrazine + tembotrione, respectivamente para as cultivares BRS 509, BRS 506 e BRS 511. Tembotrione, flumioxazin + tembotrione, atrazine + s-metolachlor + tembotrione e atrazine + tembotrione apresentaram bom controle de Ipomoea indivisa, Digitaria ciliaris e Urochloa plantaginea, porém, não demonstraram seletividade às cultivares de sorgo. O atrazine, de modo geral, apresentou maior seletividade aos componentes de rendimento das cultivares BRS 509 e BRS 506.