20 resultados para cdoença bacteriana


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A carcinicultura é uma atividade comercial crescente em diversos países tropicais. No Brasil, esta atividade tem se intensificado no litoral do NE. Existem diversas técnicas para a criação de camarão, porém muitas dessas têm causado impactos ambientais nos ecossistemas próximos às fazendas de criação, como exemplo em áreas de manguezal. O presente trabalho tem por finalidade o isolamento e avaliação da resistência de bactérias presentes na água de cultivo de camarão, avaliadas em seis pontos ao longo de um viveiro de criação. A comunidade bacteriana variou em sua densidade entre os pontos amostrados, sendo que dentro do viveiro a densidade bacteriana foi menor. No teste de resistência aos antibióticos, o crescimento de alguns isolados na presença de antibióticos evidenciou que existem populações naturalmente resistentes, que podem sofrer pressão de seleção, gerando um impacto ambiental causado pela aplicação de antibióticos. Os resultados obtidos indicaram que podem ocorrer impactos ambientais em decorrência do uso de antibióticos para controle de doenças de camarão, tornando essa metodologia de grande importância e utilidade para estudos de avaliação e monitoramento de impacto ambiental.

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No Submédio do Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil, o cancro bacteriano da videira causado pela Xanthomonas campestris pv. viticola ocasiona grandes prejuízos em genótipos suscetíveis. O objetivo foi avaliar à resistência de genótipos de videira quanto ao cancro bacteriano. Dois experimentos (I e II) com 17 e 36 genótipos, respectivamente, com cinco repetições, foram conduzidos em casa de vegetação com temperatura e umidade médias de 30ºC e 70%. As plantas foram inoculadas com suspensão do isolado bacteriano por fricção com gaze umedecidas com solução bacteriana (A570= 6×108 UFC/ml), incubadas e observadas diariamente quanto aos parâmetros pidemiológicos: período de incubação (PI); incidência de folhas com sintomas (INC); incidência de folhas com cancro (IFC); severidade da doença (SEV); e área abaixo da curva de progresso da SEV (AACPSD), calculada como ∑(yi+yi+1)/2dti. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado. Todos os genótipos foram suscetíveis ao patógeno, mas diferiram significativamente entre si (P=0,05). No grupo I destacaram Itália Melhorada e ?Red Globe? com níveis elevados para todos os parámetros, resultado observado no grupo II apenas para Red Globe. No experimento I, Petit Verdot, BRS Cora e Moscato apresentaram os maiores PI e os menores INC, IFC, SEV e AACPSD; já no experimento II, foram 12 genótipos com menores níveis para todas as variáveis, indicando grande potencial para melhoramento genético e manejo integrado. No agrupamento pelo UPGMA (similaridade 60%) formaram-se cinco grupos no experimento I; e seis no II.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar 26 materiais de mandioca quanto à resistência a bacteriose em casa-de-vegetação. Plantas com 2 a 3 pares de folhas foram inoculadas com dois isolados de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (Xam) através da pulverização da suspensão bacteriana na face inferior das folhas. As avaliações da severidade da doença foram realizadas aos 4, 6, 8, 11, 13 e 15 dias após a inoculação do patógeno. O ensaio foi montado em esquema fatorial 2 x 26 (2 isolados x 26 variedades) e o delineamento foi em blocos casualizados com 3 repetições. Todos os materiais avaliados apresentaram sintomas característicos da bacteriose. No entanto, as variedades EAB 675, Inajá- PA, Orana, 34 Pretinha-3 e Pretona Erecta apresentaram menor severidade da doença, não apresentando diferença significativa quanto a virulência do patógeno. A variedade 37 Pretinha 4 se apresentou como mais suscetível para os dois isolados. Os isolados em estudo apresentaram variabilidade quanto à agressividade, sendo o isolado Xam P.225 o mais virulento.

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A alface (Lactuca sativa) é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil, sendo classificada como um importante alimento para a população por ser uma rica fonte de vitaminas. Em função das práticas adotadas, o seu cultivo pode ser orgânico ou convencional. No entanto, alface pode ser um veículo transmissor de microrganismos patogênicos ao homem, como coliformes termotolerantes e Escherichia coli, uma vez que se encontra em contato com esses contaminantes presentes freqüentemente no solo, na água, nos insumos naturais (cama de frango) propiciando o desenvolvimento e a sobrevivência dos mesmos. O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente, a presença de Coliformes termotolerantes e de E.coli em água de irrigação e de pré-lavagem, assim como, o produto alface não lavada e pré-lavada, cultivada sob cultivo orgânico e convencional, em relação a recomendação da ANVISA. As coletas foram realizadas em dez propriedades, cinco de cultivo orgânico e cinco de cultivo convencional, localizadas nas cidades de Ibiúna, Jaguariúna, Campinas e Morungaba - SP. Em laboratório, as amostras foram submetidas à análise de tubos múltiplos e série bioquímica e procedeu-se a avaliação pela técnica de contagem do Número Mais Provável. Os resultados mostraram um alto índice de coliformes termotolerantes e E. coli, na água de irrigação sendo um fator importante pela contaminação da alface, independente do sistema de cultivo. Todavia, o cultivo convencional apresentou índices de contaminação por esse microrganismos na água superiores ao do cultivo orgânico. No produto alface, a pré lavagem contribuiu para a redução da contaminação por coliformes termotolerantes e E. coli, que no entanto essa contaminação pelo primeiro foi mais alta em ambos os sistemas de cultivos. Além disso, outras práticas utilizadas nas propriedades como, a higiene pessoal, o uso de adubos compostados não adequados e a presença de animais nas áreas de cultivo são fontes de contaminação.

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O uso de sistemas agrossilvipastoris com plantio de eucalipto tem se tornado bastante importante no Acre. Com o aumento dos cultivos de eucalipto no Acre, tem ocorrido o ataque de patógenos no campo principalmente durante os estágios iniciais da cultura. Conhecer as principais doenças que afetam os plantios de eucalipto é fundamental para o sucesso dos sistemas agrossilvipastoris que empregam esta espécie. Assim este trabalho teve como objetivo relatar as principais doenças em plantios de eucalipto no Acre associados a sistemas silvipastoris em implantação. Foram avaliadas três áreas com plantios jovens de eucalipto com diferentes espécies. Nas áreas foram realizadas visitas mensais para detecção de doenças. Plantas com sintomas de doenças foram trazidas ao Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Acre para diagnóstico. Em campo avaliou-se a incidência e severidade das doenças. Foram relatadas os seguintes patossistemas: Ralstonia solanacearum - Murcha Bacteriana; Xanthomonas axonopodis - Mancha Foliar Bacteriana do Eucalipto; Puccinia psidii - Ferrugem do Eucalipto; Coniella fragariae ? Mancha de Coniela; e Cylindrocladium spp. ? Mancha de Cylindrocladium.