43 resultados para Tomate - Enxertia
Resumo:
A solarização do solo por 30 e 50 dias reduziu a ocorrência da murcha de Verticillium dahliae na cultura de tomate e apresentou efeito residual na cultura subsequente de berinjelas. Porém, não houve aumento de produção das duas culturas. As plantas invasoras foram sensivelmente reduzidas com a solarização, sendo que a importância relativa das dicotiledoneas foi maior na testemunha e com brometo de metila, enquanto que, com a solarização, a importância relativa de gramíneas e dicotiledoneas foi semelhante. De modo que, a solarização e o brometo de metila reduziram acentuadamente as populações de diversos grupos de ácaros e insetos, sendo que 11,5 meses após os tratamentos, as populações voltaram a ser semelhantes a testemunha.
Resumo:
Alguns aspectos biologicos de Tetranychus evansi Baker & Pritchard foram estudados em laboratorio, incluindo a duracao das formas jovens e a capacidade reprodutiva, em plantas de tomate var. Rossol. As duracoes dos estagios do ovo, larva, protoninfa e deutoninfa foram de 4,8; 2,6, 2,4 e 3,2 dias, respectivamente, correspondendo a uma duracao total de, aproximadamente treze dias de ovo a adulto, para ambos os secos. Os niveis mais altos de oviposicao foram obtidos do quarto ao decimo ia, aproximadamente. Uma media de 105,7 ovos foram postos durante todo o periodo de oviposicao. Provavelmente, a utilizacao de folhas medianas ou basais, ao inves de apicais, como substrato teria resultado em um ciclo biologico mais curto e em uma oviposicao total maior do que os obtidos neste estudo.
Resumo:
Realizaram-se dois experimentos, um em 1981 e outro em 1984, com a cultura do tomateiro rasteiro (Lycopersicon esculentum Mill) em cultivo irrigado, num Latossolo Vermelho-Amarelo do Submedio Sao Francisco, para avaliar o efeito de fontes, niveis e epocas de aplicacao de nitrogenio (N) na produtividade dessa cultura. As fontes de N estudadas foram ureia e sulfato de amonio. No primeiro experimento os niveis foram: 0, 50, 100 e 150 kg/ha de N aplicados nas seguintes epocas: a) toda dose por ocasiao do transplantio das mudas; b) metade da dose no transplantio e a outra metade 30 dias depois; e c) um terco da dose no transplantio seguido de igual quantidade aos 25 e 50 dias depois. No segundo experimento, foram testados os niveis 0, 40, 80, 120 e 160 kg/ha de N parcelados em duas epocas, 1/3 no transplantio e 2/3 30 dias depois. Nao houve diferencas significativas entre as fontes, nem entre as epocas de aplicacao de N. No primeiro experimento, foi estimado um nivel otimo economico de 100 kg/ha de N que proporcionou uma produtividade de 28 t/ha de frutos. No segundo experimento, esse nivel foi de 97 kg/ha de N com produtividade de 67 t/ha de frutos. Essas produtividades foram 111% e 50% superiores aquelas obtidas no nivel zero para o primeiro e segundo experimento, respectivamente.
Resumo:
Em Latossolo Vermelho-Amarelo textura arenosa, do submedio Sao Francisco, avaliou-se a dispnibilidade de fosforo no solo extraido pelos extratores de Mehlich e Bray 1 e estimaram-se niveis adequados de adubacao fosfatada para o tomateiro rasteiro (Lycopersicum esculentum Mill) no periodo de 1982 a 1983. Diferentes niveis de fosforo no solo foram criados atraves da adicao previa de quantidades crescentes de fosfato sob a forma de superfosfato triplo. Obtiveram-se correlacoes significativas dos teores de fosforo no solo com os niveis de fosfato aplicado e a produtividade da cultura. Os teores de P no solo obtidos pelos extratores de Mehlich e Bray 1 foram classificados, respectivamente, nos seguintes niveis: muito baixo, inferiores a 5 ppm e 7 ppm; baixo, de 5 ppm a 10 ppm e 7 ppm a 12 ppm; medio, de 11 ppm a 16 ppm e 13 ppm a 18 ppm; alto, de 17 ppm a 29 ppm e 19 ppm a 31 ppm; e muito alto, superiores a 19 ppm e 31ppm. As doses estimadas de fosforo a serem aplicadas ao solo em sulco para obter a produtividade otima esperada seriam: 120, 100, 70, 30 e 0 kg/ha de P2O5 para os niveis muito baixo, baixo, medio, alto e muito alto, respectivamente.
Resumo:
Estudaram-se, no CPATSA-EMBRAPA em Petrolina, PE, sob condicoes de laboratorio, os aspectos biologicos de Scrobipalpula absoluta (Meyrick 1917) (Lepidoptera,Gelechiidae), importante praga do tomateiro, Iniciou-se a criacao com larvas coletadas no campo, em cultura de tomate, acondicionadas, em placas de Petri, sobre papel de filtro e folhas de tomateiro, variedade IPA-2. Os adultos foram mantidos em frascos de vidro revestidos com papel sulfite, tampados com tecido branco de nailon preso com elastico e alimentados, com uma solucao de sacarose a 10%, embebida em algodao. Obtiveram-se os seguintes dados: periodo de pre-ovoposicao 2,35 dias; numero de ovos por femea 55,16; viabilidade de ovos 44,46%, periodo de incubacao 4,30 dias; periodo de oviposicao 3,77 dias; periodo larval 10,95 dias com quatro instares; viabilidade larval 20,97%; periodo pupal 6,15 dias; viabilidade pupal 68,19%; longevidade de adultos machos e femeas 9,69 e 11,52 dias, respectivamente; ciclo biologico (ovo-morte do adulto) 38,12 dias.
Resumo:
Relata-se, pela primeira vez, um surto de Scrobipalpula absotula (Meyrick) no tropico semi-arido do Brasil. Esta provavel nova praga foi encontrada causando um serio problema a cultura do tomateiro, alimentando-se de ramos, folhas e frutos.
Resumo:
Um dos principais entraves em cultivar o tomateiro no trópico úmido está relacionado à presença do patógeno Ralstonia solanacearum, pois este é de ocorrência natural nos solos da região Amazônica. Foram estimados os níveis de resistência genética à bactéria R. solanacearum de linhagens de tomate do grupo Yoshimatsu e a produtividade em comparação a outras variedades disponíveis no mercado. O ensaio foi realizado em uma unidade de produção de um agricultor familiar na qual foram avaliados 8 genótipos de tomate: Santa Cruz Kada, Yoshimatsu 4-11, (L1-2002), (L2-2002), (L3-2002), (L4-2002), (L5-2002) e (L6-2002). Foram avaliados o índice de sanidade (IS) e a produção total dos frutos. A cultivar Santa Cruz Kada apresentou maiores níveis de incidência ao patógeno em relação às demais cultivares. No entanto, ao avaliar o parâmetro de produtividade, a cultivar (L6-2006) foi superior às demais.
Resumo:
Visando obter informações sobre as melhores épocas de plantio e verificar o comportamento de quatro cultivares de tomateiro (Lycopersicon esculentum L.) - Rossol, IPA 1, IPA 2 e IPA 3 -, foram instalados ensaios em solos aluviais da estação experimental do perímetro irrigado de São Gonçalo, em Souza, PB. Os trabalhos de campo foram iniciados em janeiro de 1981 e concluidos em maio de 1982. A cada mês era instalado um enaio. Foram avaliadas, em cada cultivar, nas diferentes épocas de plantio, as seguintes características: produtividade, incidência de podridão estilar, peso médio de frutos e incidência de pragas e doenças. Não houve diferença de produção entre as cultivares, dentro das diferentes épocas de plantio. As melhores épocas de plantio para a região foram os meses de fevereiro, março, abril e maio- As menores produções obtidas foram as dos plantios realizados nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro.
Resumo:
Resumo: Diversos surtos de Salmonella ocasionados pelo consumo de tomate contaminados com este micro-organismo têm sido relatados ultimamente, o que torna primordial a investigação sobre a presença desse patógeno nesse alimento. Métodos que permitam a avaliação rápida da presença de Salmonella em alimentos são de suma importância. O objetivo desse estudo foi comparar o método tradicional da Food and Drug Administration - Bacteriologycal Analytical Manual (FDA-BAM) com um método rápido da mini Vitek Immuno Diagnostic System Assay (Mini?Vidas-SLM)-bioMérieux, para detecção de Salmonella Brazil inoculada artificialmente na superfície de tomates. Foram analisadas 215 amostras de tomates inoculadas artificialmente com Salmonella Brazil com níveis de inóculos variando de 0,4 a 940 UFC/tomate. Os resultados obtidos mostraram que os métodos estudados apresentaram uma ótima concordância entre si, para todas as faixas de inóculo analisadas.
Resumo:
Os produtos obtidos da fermentação de pescados marinhos frescos registrados como fertilizantes orgânicos são ricos em nutrientes, possuem em sua composição quitina e quitosana, podendo-se constituir em um produto alternativo adequado para o controle de fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de um hidrolisado de peixe em controlar o oídio em abobrinha, F. oxysporum f. sp. lycopersici raça 3 em tomate e Pythium spp. em pepino. Nesse sentido, um fertilizante orgânico obtido da fermentação de resíduos de pescados marinhos frescos foi pulverizado semanalmente nas plantas de abobrinha, com o auxílio de um compressor de pintura 10 1b/pol2 m a 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10% (v/v) para o controle do oídio. Este mesmo fertilizante foi incorporado ao substrato nas concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% (por volume de água necessária para atingir a capacidade de campo), em experimento realizado dentro e fora de casa de vegetação. Outros experimentos realizados avaliaram a eficiência do hidrolisado de peixe no controle do tombamento causado por Pythium spp., em pepino e a murcha-de-fusário causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raça 3, em tomate. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repetições por tratamento. Para o pepino, foi utilizada a técnica de estimular a população original do solo com aveia. Assim, o hidrolisado de peixe foi incorporado ao solo dez dias após a mistura com aveia, em concentrações de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% do volume de água, para atingir a capacidade de campo do solo e com incubação aberta e fechada. Após dez dias de incubação, 200 ml da mistura foram adicionados ao colo das plantas de pepino no estádio de 2° folhas verdadeiras. A avaliação foi realizada após cinco dias, determinando-se o número de plântulas tombadas. O hidrolisado de peixe, tanto pulverizado na folhas quanto incorporado no substrato, não controlou o oídio da abobrinha. Por outro lado, pode ser observado o efeito do hidrolisado de peixe no desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento de Trichoderma no substrato. A partir da concentração de 30%, não houve tombamento de plantas. Por outro lado, o tombamento foi de 100% para os tratamentos com 0 e 5% do fertilizante. Para o experimento do Fusarium, foram utilizados três isolados da raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (isolados 145, 146 e 149). Após a infestação, o substrato foi incubado por quinze dias com o hidrolisado de peixe e foi incorporado ao substrato nas seguintes concentrações: 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% volume de água necessária para atingir a capacidade de campo. Uma muda de tomate cultivar Santa Clara suscetível à raça 3 com 30 dias de idade, foi transferida para cada vaso. A severidade da doença foi avaliada após 40 dias, por meio de escala de notas para escurecimento vascular e sintomas externos. De modo geral, todas as doses do hidrolisado de peixe reduziram, significativamente, a severidade da doença.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de laranjeiras doces 'Pera' e 'Westin', tangerineira-tangor 'Piemonte' e limeira-ácida 'Tahiti' enxertadas em 14 porta-enxertos de citros em viveiro protegido. As mudas de laranjeiras-doces 'Pera D-6' e 'Westin', tangerineira-tangor 'Piemonte' e limeira-ácida 'Tahiti CNPMF-02' foram avaliadas em viveiro protegido após a enxertia, em 11 porta-enxertos híbridos: citrandarins 'Indio', 'Riverside' e 'San Diego', citrumelo 'Swingle 4475', HTR-051, TSKC x (LCR x TR)-040 e 059, LVK x LCR-010 e 038, TSKC x CTTR-002 e TSKC x CTSW-041, além de trifoliata 'Flying Dragon', limoeiro ?Cravo Santa Cruz' e tangerineira ?Sunki Tropical?. Coletaram-se variáveis biométricas e fisiológicas, sendo o delineamento experimental em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com 56 tratamentos, três repetições e dez plantas na parcela. Independentemente do porta-enxerto, a limeira-ácida 'Tahiti CNPMF-02' foi a copa mais vigorosa em viveiro, seguida da tangerineira-tangor 'Piemonte' e, por fim, pelas laranjeiras 'Pera-D6' e 'Westin'. A tangerineira 'Sunki Tropical' induziu maior crescimento vegetativo e de sistema radicular em combinação com todas as copas estudadas. O trifoliata 'Flying Dragon'e o híbrido HTR-051 necessitam de maior período para a formação das mudas em função do menor vigor desses genótipos, em combinação com todas as variedades copas avaliadas.
Resumo:
2016
Resumo:
Esse estudo teve como objetivo determinar quais espécies de Helicoverpa estão atualmente associadas ao broqueamento de tomate na região do Planalto Central Brasileiro.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo quantificar o período necessário para que plantas de batata-doce em condições de casa de vegetação e campo tornem-se infectadas naturalmente por viroses e sofram degenerescência.
Resumo:
No processo de formação de mudas, um dos pré-requisitos para se obterem plântulas com precocidade para enxertia é uma adequada recomendação de fertilizantes. Deste modo, com o objetivo de determinar os níveis de nitrogênio, fósforo e potássio adequados para a produção de plantas aptas para enxertia em viveiro de seringueira, foi conduzido um experimento em área de produtor, localizado em Açailândia, MA, em solo classificado como Podzólico Vermelho-amarelo, textura média. Os tratamentos correspondentes a quatro doses de nitrogênio (0; 120; 240; e 360kg.ha-1 de N) na forma de sulfato de amônia; fósforo (0; 160; 320; e 480kg.ha-1 de P2O5) na forma de superfosfato triplo, potássio (0; 140; 280 e 420kg.ha-1 de K2O) na forma de cloreto de potássio; e de magnésio (0; 50; 100 e 150kg.ha-1 de MgO) na forma de sulfato de magnésio. Pelos resultados obtidos recomendam-se as doses de 98,3kg.ha-1 de N, 130kg.ha-1 de P2O5, 188kg.ha-1 de K2O e 44kg.ha-1 de MgO, por terem proporcionado o índice de aproveitamento de 85% de plantas aptas para enxertia e a produção de 64.600 porta-enxertos comerciais por hectare.