36 resultados para Ritmo biológico


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Drosophila suzukii é uma espécie nativa da Ásia com elevada capacidade de ocasionar danos em frutos sadios de uma diversidade de espécies vegetais, especialmente nos pequenos frutos. A falta de ferramentas adequadas para o monitoramento é fator limitante no desenvolvimento de métodos de manejo e controle da praga. A utilização de um atrativo a base de fermento biológico, açúcar e água tem se mostrado eficiente e seletivo na captura de D. suzukii em áreas de pequenos frutos. Porém, há necessidade de informações mais precisas sobre o tempo necessário para fermentação do atrativo antes do seu uso no campo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o tempo de fermentação necessário para uso do atrativo F1 (fermento, açúcar e água) no monitoramento de D. suzukii em pomar de pequenos frutos.

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O morango é de grande importância socioeconômica, pois gera muita mão de obra. O ácaro rajado é uma das principais pragas da cultura. Em alta população pode reduzir a produção em até 80% ou causar a morte da planta. O principal método de controle é o químico, porém em muitos casos este é ineficiente, principalmente devido ao desenvolvimento de populações do ácaro resistentes. O uso inadequado de acaricidas também contribui para o reaparecimento da praga, devido à eliminação dos inimigos naturais. Entre as alternativas de controle, destacam-se o uso de fungos entomopatogênicos, como Beuaveria bassiana e os ácaros predadores Neoseiulus californicus e Phytoseiulus macropilis. Objetivou-se avaliar a dinâmica populacional dos dois ácaros predadores na presença de T. urticae em morango e comparar a eficiência de controle dos predadores com acaricida e com um inseticida biológico a base de B. bassiana. Verificou-se diferença significativa (pLSD, 5%) nas áreas abaixo das curvas da flutuação populacional da fase móvel do ácaro rajado (AACP), nos tratamentos Pm (Phytoseiulus macropilis), Nc (Neoseiulus califrnicus) e acaricida. Os tratamentos Pm+Nc (P. macropilis + N. californicus) e Beauveria bassiana não diferiram da testemunha. Na fase de ovo não houve diferença entre os tratamentos. Apesar de a população de T. urticae ter sido naturalmente reduzida observou-se que a presença dos ácaros predadores P. macropilis e N. californicus contribuíram para a redução fase móvel da praga nos primeiros 24 dias. O acaricida foi eficiente na redução inicial da população da praga, porém permitiu a reinfestação após 31 dias.

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A obtenção de estimativas de um dano pelo uso de agentes de controle biológico e uma necessidade, pois são insuficientes as informa coes técnicas a respeito dos efeitos destes, sobre organismos nao visados que ocorrem no ambiente. Propõe-se elaborar um protocolo que oriente e descreva a metodologia de avaliação ecotoxicologica destes agentes para fins de registro. Diferentemente dos químicos, parâmetros como infectividade/patogenicidade devem ser avaliados, alem da toxicidade. Um numero minimo de testes devem ser exigidos porem, com resultados de alta confiabilidade, para uma decisão regulatória. Tal protocolo deve se compatibilizar com outros internacionais vigentes, mas contemplar particularidades inerentes aos ecossistemas e laboratórios brasileiros e ser revisado constantemente. A metodologia básica estará contida em uma serie de 3 ou 4 grupos de testes sequenciais, utilizando-se organismos indicadores. Duas avaliações serão realizadas: Toxicológica (potencial de danos a humanos/animais), e Ambiental (danos sobre organismos não-alvo: terrestres, aquáticos, plantas, insetos). No primeiro grupo, os organismos serão submetidos a uma dose unica máxima do agente, avaliando-se o fator dano, que sendo nulo, indicara que não existe risco, não se exigindo outros testes para registro. Se ocorrer algum efeito, testes do segundo grupo serão exigidos e assim sucessivamente. E de se esperar que a maioria dos biopesticidas requeiram somente os testes do primeiro grupo, reduzindo o tempo para registro.

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Os produtos de controle biológico devem ser produzidos com custo competitivo em relação aos sintéticos para que seu uso se torne generalizado. A fermentação é uma das etapas mais caras para o escalonamento da produção por causa do valor dos ingredientes dos meios de cultura. Neste trabalho, Pichia kudriavzevii L9, um agente de controle de podridão pós-colheita de frutas, foi utilizada como modelo para a avaliação de hidrolisado de proteína de soja como fonte de nitrogênio em meio de cultura líquido. Foram testadas cinco concentrações de proteína de soja (50 L-1 a 250 g L-1) em solução aquosa contendo concentrações de H2SO4 de 0 a 1,0 N, tratadas em autoclave a 121 ºC e 1,0 atm de pressão. Após o resfriamento, o produto obtido foi alcalinizado com KOH até atingir o pH de 6,0 ? 7,0. Nas condições do experimento, a melhor condição para a hidrólise do proteinato de soja e obtenção de maior concentração de aminoácidos no meio, foi de 200 g L-1 de proteinato em solução de HCl 0,5 N, produzindo 32,1 g L-1 de aminoácido livre, quantificado pelo método da ninhidrina. O hidrolisado foi utilizado para o crescimento de P. kudriavzevii L9, obtendo-se a maior produtividade de células viáveis de levedura com a adição de 2% do hidrolisado obtido no meio de cultura, na faixa entre 0,2 a 0,5 N de HCL.

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Em janeiro de 1992 foi instalado no campo experimental do CNPDA, em Jaguariúna/SP, um experimento para testar a viabilidade técnica do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch) por ácaros predadores fitoseídeos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições e 5 tratamentos; T1= liberação de 10 ácaros rajados/planta + Malation (para eliminacao dos predadores nativos); T2= 10 ácaros rajados /planta; T3= 10 acaros rajados + 8 ácaros predadores Phytoseiulus macropilis (Banks)/planta; T4= 10 ácaros rajados + 8 ácaros predadores Amblyseius idaeus (Denmark & Muma)/planta; T5= Avermectina-testemunha sem liberação de ácaros. Esses tratamentos foram aplicados em 20 plantas tomadas ao acaso na área útil de cada parcela. Antes da liberação dos predadores não havia diferença significativa entre os tratamentos, exceto em relação a testemunha T5. Após a liberação dos predadores, destacou-se o tratamento T4 que apresentou o número de ácaros rajados significativamente menor em relação aos tratamentos T1, T2, T3. Assim, o predador A. idaeus foi capaz de controlar a população do ácaro rajado, mantendo-a em niveis inferiores em relação aos demais tratamentos (exceto T5). Esse predador esteve presente nas plantas de pepino desde a sua liberação ate o término do experimento. Já a população de P. macropilis extingui-se 10 dias após a liberação.

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As pragas inseticidas sobre a mangueira indica podem causar perdas de produção de frutos, como pode ser o caso das cochonilhas. Foi feito levantamento da incidência de cochonilhas Aulacaspis turbecularis e Lecanium sp. e avaliado seu parasitismo para a seleção de medidas fitossanitárias a serem adotadas. Observou-se reduzida a incidência desses insetos que estão sendo mantidos sob eficiente controle exercido pelo braconídeos parasitódes, ocorrendo baixa incidência das cochonilhas com alta porcentagem de parasitismo. As pulverizações contra cochonilhas nos pomares estudados além de dispensáveis, deveriam ser evitadas para a preservação de seus inimigos naturais.