21 resultados para Produtor
Resumo:
As amêndoas de babaçu representam um expressivo recurso do extrativismo vegetal no Brasil, no Maranhão o maio estado produtor, a atividade é essencial para as populações rurais. O presente estudo tem por objetivos: (i) Construir a dinâmica espaço-temporal da produção de amêndoas de babaçu; (ii) Estimar o comportamento da produção e preços das amêndoas de babaçu e tendência no mercado de óleos e (iii) Identificar os determinantes da oferta e da demanda de amêndoas de babaçu. Os resultados da Análise Hot Spot indicam tendências de concentração espaço-temporal das atividades de uso do solo no Maranhão. No extremo noroeste até o litoral ocidental aparece o cold spot para todas as categorias de uso do solo, sendo recoberto por APAs com a finalidade de proteger os ecossistemas lacustres. Somente para a produção de amêndoas de babaçu surge um segundo cold spot a partir de 1992 na confluência das regiões oeste, centro e sul do estado sugerindo a vulnerabilidade do extrativismo do babaçu em relação às outras categorias de utilização das terras. Entre os produtos estudados com relação a concorrência com as amêndoas de babaçu para o mercado de óleos, as culturas do coco e do dendê e a importação de óleo de palmiste apresentaram Taxa Geométrica de Crescimento (TGC) crescente para a produção e TGC decrescente para o preço. A TGC para a importação do óleo de palma e óleo de coco não foram significativas. A TGC para a produção e preços de amêndoas no Maranhão e para as exportações do óleo de babaçu não foram significativas, sugerindo que esse mercado apresenta uma certa estabilidade. No primeiro modelo da oferta com os dados disponíveis para o período de 1991-2012, os determinantes que se mostraram significativos e que mais contribuíram para explicar variações na quantidade ofertada de amêndoas de babaçu foram: o efetivo estadual de rebanhos bovinos; a variável dependente tomada com retardamento de um ano; a área plantada com lavouras temporárias; a tendência linear e o preço médio da amêndoa de babaçu. No segundo modelo com os dados disponíveis para o período de 1996-2012, os determinantes que se mostraram significativos e que mais contribuíram para explicar variações na quantidade ofertada de amêndoas de babaçu foram: o efetivo estadual de rebanhos bovinos; o preço médio da amêndoa de babaçu; a variável dependente tomada com retardamento de um ano; o custo da matéria-prima industrial para a indústria química no Maranhão e a tendência linear. Os determinantes que se mostraram significativos e que mais contribuíram para explicar variações na quantidade demandada de amêndoas de babaçu para o período de 1990-2012 foram: a variável dependente tomada com retardamento de um ano; preço médio da amêndoa de babaçu e o preço médio das importações de óleo de palma ou dendê. A oferta e a demanda apresentaram a elasticidade-preço inelástica tanto no curto quanto no longo prazo. A inelasticidade da oferta sugere a dificuldade do sistema extrativista em atender o aumento da demanda no prazo requerido pelos consumidores. A inelasticidade da demanda sob a ótica do consumidor ou da indústria oleoquímica indica que um aumento do preço da amêndoa causa o aumento da despesa total. Na ótica do produtor um aumento do preço ocasionaria apenas uma pequena redução da quantidade de mandada, assim, a receita total recebida apresentará elevação. Porém, como produtoras, as quebradeiras de coco reclamam sobre o baixo preço pago pelas amêndoas, portanto, não refletindo a teoria. Tal conjuntura insinua confirmar a problemática questão que envolve os outros agentes no elo produtivo da cadeia, os atravessadores para compra e transporte, com os quais é retida a grande parte da receita da comercialização das amêndoas.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar de maneira participativa a qualidade do solo, do ambiente e do cultivo e verificar os efeitos gerados peals práticas e tecnologias empregadas nas propriedades agrícolas, os indicadores de sustentabilidade têm se mostrado bastante eficazes tanto nas avaliações quanto na percepção do produtor do que é preciso fazer para melhorar a condição atual.
Resumo:
Os altos custos dos fosfatos industrializados têm contribuído para restringir o uso desses insumos na Amazônia, o que condiciona a busca de fontes alternativas de fósforo. Diante disso, a tarefa de estudar a eficiência de fontes de fósforo é importante para orientar a indústria de transformação, bem como para recomendar ao produtor rural o melhor manejo para cada fonte. Visando avaliar a eficiência agronômica do termofosfato de alumínio, como fonte de P, um experimento foi conduzido em um Latossolo Amarelo distrófico, textura muito argilosa, em Paragominas-PA. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições em arranjo fatorial de 3x4 correspondendo a três fontes de P (Bayóvar, Superfosfato triplo-SFT, termofosfato de alumínio) e quatro doses de P (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 de P2O5). Os teores de fósforo no solo e produção de grãos de milho apresentaram um comportamento linear em resposta à aplicação de doses crescentes de termofosfato de alumínio, apresentando um comportamento muito semelhante ao fosfato reativo de Bayóvar. A aplicação de doses crescentes de termofosfato de alumínio promove aumento na produção de grãos de milho, apresentando comportamento muito semelhante ao fosfato reativo de Bayóvar. A maior eficiência agronômica do termofosfato de alumínio se verifica na maior dose de P aplicada (200 kg ha-1 de P2O5).
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ABSTRACT: Brazil is the second - largest soybean producer. With the arrival of Asian soybean rust in the Western Hemisphere in 2001, a considerable amount of resources has been allocated to understand and control this important yield - limiting disease. Due its rapidly dissemination, in 2004, the federal government led an effort to create the Asian soybean rust consortium, with the main goal of coordinating research activities involving public and private sector. This paper describes the development of a mobile application, designed to support the Asian Soybean Rust Consortium to monitor, in time and space, occurrences of Asian soybean rust in Brazil. RESUMO: O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo. Com a chegada da ferrugem da soja no hemisfério ocidental em 2001, uma quantidade considerável de recursos foram alocados para entender e controlar esta importante doença. Devido a sua rápida disseminação, em 2004, o governo federal uniu esforços e criou o Consórcio Antiferrugem, cujo objetivo principal seria de coordenar atividades de pesquisa envolvendo empresas públicas e privadas. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um aplicativo móvel, projetado para auxiliar este Consórcio no monitoramento em tempo e espaço, de ocorrências de ferrugem asiática de soja no Brasil.
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No processo de formação de mudas, um dos pré-requisitos para se obterem plântulas com precocidade para enxertia é uma adequada recomendação de fertilizantes. Deste modo, com o objetivo de determinar os níveis de nitrogênio, fósforo e potássio adequados para a produção de plantas aptas para enxertia em viveiro de seringueira, foi conduzido um experimento em área de produtor, localizado em Açailândia, MA, em solo classificado como Podzólico Vermelho-amarelo, textura média. Os tratamentos correspondentes a quatro doses de nitrogênio (0; 120; 240; e 360kg.ha-1 de N) na forma de sulfato de amônia; fósforo (0; 160; 320; e 480kg.ha-1 de P2O5) na forma de superfosfato triplo, potássio (0; 140; 280 e 420kg.ha-1 de K2O) na forma de cloreto de potássio; e de magnésio (0; 50; 100 e 150kg.ha-1 de MgO) na forma de sulfato de magnésio. Pelos resultados obtidos recomendam-se as doses de 98,3kg.ha-1 de N, 130kg.ha-1 de P2O5, 188kg.ha-1 de K2O e 44kg.ha-1 de MgO, por terem proporcionado o índice de aproveitamento de 85% de plantas aptas para enxertia e a produção de 64.600 porta-enxertos comerciais por hectare.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do mercado de madeira e celulose no Brasil e na Região Norte. O modelo de análise proposto inclui as variáveis relevantes que determinam a oferta e a demanda de madeira e celulose, assim como as expectativas sobre a formação de preços. Os resultados mostram que tanto a oferta quanto a demanda de celulose são inelásticas a preço. Isto significa que tanto o produtor quanto o consumidor fazem ajuste nas quantidades ofertada e demandada em proporção inferior às variações de preço. Outro fato relevante é que a demanda de celulose na Região Norte é perfeitamente inelástica à renda, indicando que o consumo não reage às mudanças na renda do consumidor. A conclusão que se tira dos resultados é que o setor torna-se muito vulnerável às mudanças de política tributária e cambial que incidem diretamente sobre a circulação do produto para mercados interno e internacional.