25 resultados para Mandioca - Fisiologia


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A versatilidade da mandioca (Manihot esculenta Crantz) em adaptar-se a solos de baixa fertilidade, apesar de possuir alto requerimento de nutrientes, tem sido relacionada à ocorrência de associações com os fungos micorrízico-arbusculares (FMA) e a bactérias diazotróficas. Visando avaliar o efeito da inoculação dos FMA e das bactérias diazotróficas, foi conduzido um experimento com plântulas micropropagadas em vasos de 3,5 litros de volume, com solo arenoso desinfestado como substrato. A inoculação das bactérias diazotróficas não apresentou efeito estimulatório, ao passo que inoculações dos FMA isoladamente e em conjunto com bactéria incrementaram todos os parâmetros de crescimento e nutricionais. A inoculação dos FMA, com a Bactéria E, aumentou a parte aérea e as raízes em até 50% e 105%, respectivamente, em relação à inoculação exclusiva com FMA. Efeitos sinergísticos também foram observados no acúmulo de N da parte aérea e das raízes com aumento de até 88% e 173% e no de fósforo em até 83% e 158%, respectivamente. A co-inoculação da Bactéria E com Glomus clarum também aumentou a colonização micorrízica em 40% e a esporulação em 168%, comparada à inoculação do fungo isolado. Estes efeitos benéficos podem ocorrer tanto pela maior absorção de nutrientes pela planta, como pelo estímulo na colonização dos fungos MA.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrencia, isolar e identificar fungos micorrízicos carbunculares associados a cultura da mandioca (Manihot esculenta). Amostras de solo rizosférico e de varias partes da planta (raízes, tubérculos, manivas e folhas) de locais nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, foram inoculadas nos meios LGI-P, NFb-malato e NFb-GOC, avaliando-se o numero mais provável de células e a atividade de redução de acetileno. Bactérias diazotróficas foram isoladas de todas as partes da planta, com exceção das folhas, sendo identificadas como Klebsiella sp., Azospirillum lipoferum e uma bactéria denominada "E", provavelmente pertencente ao gênero Burkholderia. A bactéria E acumulou de 7,63 mg a 14,84 mg de N/g de C em meio semi-solido, isento de N, e conseguiu manter a capacidade de fixação biológica de N, mesmo apos uma dezena de repicagens consecutivas. A colonização micorrízica variou de 31% a 69%, e a densidade de esporos de 10 a 384 esporos/100 mL de solo, predominando as espécies Entrophospora colombiana e Acaulospora scrobiculata no Rio de Janeiro, A. scrobiculata e Scutellospora heterogama no Paraná e em Piracicaba (São Paulo) e A. appendicula e S. pellucida em Campinas (São Paulo). This study was performed to evaluate the occurrence and to isolate and identify diazotrophic bacteria and arbuscular mycorrhizal fungi associated with the cassava (Manihot esculenta) crop. Samples from rhizosperical soil, roots, tubers, stems and leaves from several localities of the States of Rio de Janeiro, Sao Paulo and Parana, in Brazil, were inoculated in three media specific for diazotrophic associative bacteria, LG1-P, NFb-malate and NFb-GOC, evaluating the most probable number of cells and the acetylene-reducing activity. Diazotrophic bacteria were detected in all plant parts except for the leaves, and were identified as Klebsiella sp., Azospirillum lipoferum and a bacterium called "E", probably belonging to the Burkholderia genus. Bacterium E was able to accumulate, in the N-free semi-solid media, from 7.63 to 14.84 mg of N/g of C and to maintain N fixation capacity after ten consecutive transferences. Mycorrhizal root colonization varied from 31% to 69% and spore density from 10 to 384 spores/100 mL of soil, predominanting the species Entrophospora colombiana and Acaulospora scrobiculata in Rio de Janeiro, A. scrobiculata and Scutellospora heterogama in Parana and in Piracicaba (Sao Paulo), and A. appendicula and S. pellucida in Campinas (Sao Paulo).

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Visando conhecer as interações entre fungos micorrízicos arbusculares e bactérias diazotróficas na cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz), foram conduzidos vários experimentos para avaliar os efeitos de exsudatos de mandioca e de bactérias nos fungos micorrízicos, e a produção de ácido indolacético (AIA) in vitro pelas bactérias diazotróficas. Os experimentos evidenciaram que as bactérias diazotróficas estimularam a colonização micorrízica de Glomus clarum a partir do 30o dia. Os exsudatos de mandioca e das bactérias não apresentaram efeito na germinação de Gigaspora gigantea, mas influenciaram seu crescimento micelial. A adição de exsudatos de mandioca estimulou o crescimento das bactérias diazotróficas in vitro, evidenciando que podem existir, nos exsudatos, substâncias que atuariam como sinais moleculares ou estimulantes do crescimento, e não como fatores nutricionais. As bactérias diazotróficas apresentam ainda capacidade de produzir AIA in vitro. Azospirillum lipoferum isolado da mandioca produziu até 130 mM de AIA após 48 horas de incubação, ao passo que Klebsiella sp. produziu cerca 60 mM e a Bactéria E, aproximadamente 20 mM.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar 26 materiais de mandioca quanto à resistência a bacteriose em casa-de-vegetação. Plantas com 2 a 3 pares de folhas foram inoculadas com dois isolados de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (Xam) através da pulverização da suspensão bacteriana na face inferior das folhas. As avaliações da severidade da doença foram realizadas aos 4, 6, 8, 11, 13 e 15 dias após a inoculação do patógeno. O ensaio foi montado em esquema fatorial 2 x 26 (2 isolados x 26 variedades) e o delineamento foi em blocos casualizados com 3 repetições. Todos os materiais avaliados apresentaram sintomas característicos da bacteriose. No entanto, as variedades EAB 675, Inajá- PA, Orana, 34 Pretinha-3 e Pretona Erecta apresentaram menor severidade da doença, não apresentando diferença significativa quanto a virulência do patógeno. A variedade 37 Pretinha 4 se apresentou como mais suscetível para os dois isolados. Os isolados em estudo apresentaram variabilidade quanto à agressividade, sendo o isolado Xam P.225 o mais virulento.

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O cultivo da mandioca tem um papel importante no Brasil, tanto como fonte de alimento, quanto como gerador de emprego e renda. A mandioca tem sua produção limitada pela incidência de doenças, como a podridão mole da raiz, que é uma doença limitadora. A obtenção de variedades resistentes é uma das formas de controle da doença e a identificação de características indicativas de resistência ao patógeno é uma ferramenta para auxiliar o melhoramento genético. O objetivo do trabalho foi verificar se características morfológicas do conjunto súber mais córtex da raiz de mandioca estão associados à resistência ou suscetibilidade à podridão mole. Foram avaliadas três variedades resistentes e cinco suscetíveis à doença. A coleta das amostras foi realizada no município de Igarapé-Açu no Estado do Pará. Foram realizadas medições súber+córtex e do xilema. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelos testes de Scott-Knot (p>0,05).

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Foram conduzidos experimentos de competição entre cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz) em ecossistema de terra firme (Manaus - Amazonas), com objetivo de obter melhores cultivares de mandioca com relação a produtividade e teor de caroteno pró-vitamínico A. Raízes de sete cultivares de mandioca amarela foram selecionadas para identificação e quantificação de carotenos com atividade de vitamina A, mediante o método descrito por Rodriguez. Observou-se, também, as perdas de pró-vitamina A pelo processamento e armazenamento de farinha. Constatou-se a presença de três isômeros do beta - caroteno (o 13 - eis -beta - caroteno, o beta - caroteno todo trans e o 9 - eis -beta - caroteno U). Quanto aos teores de vitamina A, expressos em equivalente de retinol, nas raízes variaram de 4,4 a 18,8. Com relação a perda de atividade da vitamina A pelo processamento variou de 25,0 a 40,0 %, enquanto que o armazenamento por 6 meses em sacos plásticos transparentes, à temperatura ambiente e à exposição de luz, resultou em degradação total de seus carotenóides. Os resultados permitem concluir que três cultivares (IM 232; IM 104 e BGM 021) apresentaram os maiores teores de pró-vitamina A.

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A mandioca é um alimentar tipicamente brasileiro, cultivada em várias regiões do País. Apesar de ser considerada uma planta tolerante ao deficit hídrico, sua produtividade é baixa sob certas condições edáficas e pluviométricas do Semiárido nordestino, onde é amplamente consumida na alimentação humana e animal. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento inicial e a capacidade fotossintética sob déficit hídrico de dez acessos de Manihot esculenta do Banco Ativo de Germoplasma de Mandioca da Embrapa, para a identificação de materiais mais tolerantes à seca. O delineamento experimental foi realizado em blocos ao acaso, com quatro blocos por tratamento em esquema fatorial 2 (disponibilidade hídrica) x 10 (acessos), com espaçamento 0,9 m entrelinhas e 0,85 m entre plantas. O crescimento em altura foi avaliado aos 60 dias do plantio. O deficit hídrico foi induzido aos 120 dias do plantio com a suspensão da irrigação. A taxa fotossintética foi monitorada entre 90 e 111 dias após o início do deficit hídrico. Os genótipos GCP 01, 9624-09, 89, 279, Dourada, 785, 815, e cacau mostraram-se como os mais tolerantes à seca com base na menor diminuição da taxa fotossintética aos 90 dias de suspensão da irrigação, sendo os dois primeiros mais tolerantes que os acessos 163 e Formosa.

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1974

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1973