25 resultados para Latossolo vermelho


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O trigo é uma cultura de ciclo anual cultivada no inverno. Nas culturas de arroz, trigo, aveia e milho, foram evidenciados boas correlações entre a leitura SPAD e a produtividade de grãos. O trabalho teve como objetivo estudar o efeito da adubação foliar com boro (B) na presença de aminoácidos (AAs) no teor de clorofila e produtividade de grãos do trigo, assim como na sua correlação. O experimento foi realizado na Embrapa Soja (Londrina - PR), no ano de 2014. O solo da área experimental é classificado como Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos com doses de ácido bórico na presença de aminoácidos, exceto a testemunha. As doses estudadas foram: T1- 0 kg ha-1 de H3BO3 sem aminoácidos (Testemunha); T2- 0 kg ha-1 de H3BO3; T3- 1 kg ha-1 de H3BO3; T4- 2 kg ha-1 de H3BO3; T5- 4 kg ha-1 de H3BO3; T6- 8 kg ha-1 de H3BO3. O plantio da cultivar BRS Pardela foi realizado com semeadora com sistema de plantio direto, com espaçamento entre linha de 50 cm e a densidade de semeadura utilizada foi ajustada para atingir 250.000 plantas ha-1. A adubação de semeadura foi realizada com 40 kg ha-1 de N (ureia), 60 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato triplo) + 40 kg ha-1 K2O (KCl) + 2,0 kg ha-1 de Cu (sulfato de cobre 24,5%), 2,0 kg ha-1 de Mn (sulfato de manganês 30%) e 2,0 kg ha-1 de Zn (sulfato de zinco 21%). A adubação em cobertura foi realizada aos 40 dias após o plantio com 20 kg ha-1 K2O (KCl). A adubação foliar com boro e AAs (2 L ha-1) foi realizada na fase final de alongamento e início de pré-espigamento. Foi utilizado o ácido bórico (17%B) e os aminoácidos na concentração (1/200, v/v) com 6,8% de glicina, 4,4% de prolina, 3,3% de ácido glutâmico, 2,7% de alanina, 1,9% de arginina, 1,7% de ácido aspártico, 1,3% de lisina, 1,3% de histidina e 1,0% de leucina. As práticas de proteção de plantas via controle químico de pragas, doenças e plantas daninhas foram realizadas conforme as indicações técnicas para a cultura de trigo a fim de não interferirem nos resultados obtidos. Avaliou-se a produtividade de grãos de trigo e o teor de clorofila, determinado indiretamente no terço médio da folha bandeira de cinco plantas por parcela, no florescimento, por meio de leituras SPAD com auxílio de um clorofilômetro digital (Minolta 502). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. A comparação de médias pelo teste de Tukey e as correlações foram feitas em nível de 5% de significância. Não houve efeito significativo dos tratamentos no teor de clorofila (SPAD) e na produtividade de grãos de trigo. A produtividade média de grãos foi de 4.266 kg ha-1 e 40 SPAD. Não houve correlação entre a leitura SPAD e a produtividade de grãos. Conclui-se que a adubação foliar com boro na presença de aminoácidos não modificou o teor de clorofila e a produtividade de grãos do trigo, bem como não houve correlação entre os fatores.

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A aplicação de dejetos de suínos em solos cultivados pode alterar suas características químicas, físicas e biológicas. Estes estudos são importantes para compreensão e recomendação de práticas conservacionistas de uso do solo, que visam minimizar os efeitos da produção agrícola nos recursos naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o carbono da biomassa microbiana (CBM) do solo, em três profundidades, após a aplicação de cinco doses de dejetos líquidos de suínos (DLS) em sistema de plantio direto (SPD) e convencional (SPC). O experimento foi instalado em 1997, na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná, em Palotina, Paraná, em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa. Os tratamentos foram a aplicação de 0, 30, 60, 90 e 120 m3 ha-1 ano-1 de dejetos de suínos no solo cultivado em SPD ou SPC, em delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. Em outubro de 2015, após o cultivo de aveia (Avena strigosa), foram coletadas amostras de solo, nas profundidades de 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm, para determinação dos atributos químicos e do CBM. O DLS apresentou em g L-1 58,20 de massa seca; 5,52 N; 3,97 P; 1,4 K; 3,32 Ca; 2,16 Mg; 0,01 Cu; 0,23 Zn; 0,06 Mn; densidade de 1,01 g cm-3 e condutividade de 10,72 mS cm-1. O CBM foi avaliado pelo método de fumigação-extração. O teor de carbono nos extratos foi quantificado por titulação com sulfato ferroso amoniacal, após a oxidação do dicromato de potássio por digestão sulfúrica. O CBM foi calculado utilizando um fator de correção Kc de 0,33. A análise de variância foi realizada a 5% de probabilidade e, quando significativo pelo teste F, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. O CBM, com a aplicação de DLS no SPD, apresentou valores médios de 457, 355 e 284 micrograma C-CBM g solo nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, respectivamente. No SPC, o CBM, com a aplicação de DLS, apresentou valores médios de 400, 284 e 253 micrograma C-CBM g solo, respectivamente, nas mesmas profundidades. Não houve efeito significativo das doses de DLS sobre o CBM nas profundidades 0-10, 10-20 e 20-40 cm, tanto sob SPD quanto SPC. Os valores de CBM foram maiores no SPD quando comparados com SPC na profundidade de 0-10 cm e 10-20 cm, não diferindo entre si na profundidade de 20-40 cm. Houve interação significativa entre as doses de DLS e SPD sobre o CBM, somente na adição das doses de 0 e 120 m3 ha-1 ano-1 DLS na profundidade de 10-20 cm.

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Técnicas de arranjo espacial de plantas, associadas a adubações de fósforo e potássio podem proporcionar expressiva melhora na cultura de soja, aumentando o aproveitamento da radiação solar e, consequentemente, a produtividade de grãos. Objetivou-se avaliar dois arranjos de plantas associados a doses de fósforo e potássio, visando adequar o sistema de semeadura às condições de Mato Grosso. O experimento foi realizado na safra 2013/14, no município de Sinop-MT, no campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril. A condução foi sob Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, numa área sob preparo convencional. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x3x3, ou seja, dois arranjos, três doses de fósforo, três doses de potássio, com 3 repetições. Utilizou-se a cultivar de soja BRS8381 nos arranjos de Fileiras duplas com distancia entre linhas de 22,5 por 75 cm, e, no arranjo Normal, a 45 cm. As doses de fósforo aplicadas foram de 0, 50 e 100 kg ha-1 de P2O5 e as de potássio foram de 0, 80 e 160 kg ha-1 de K2O. Avaliou-se a massa de 100 grãos, o número de vagens por planta, a população de plantas, a altura de plantas e a produtividade de grãos. Os dados foram analisados pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para a massa de 100 grãos, houve diferenças significativas entre as doses de P, sendo que a maior dose de fósforo propiciou maior massa de 100 grãos (12,96 g) em relação a testemunha (12,36 g), sem aplicação do nutriente. A dose intermediária (12,50 g), porém, não se diferenciou das demais. Observou-se também interação entre as doses de P e arranjos de plantas, somente para o arranjo em Fileiras duplas, sendo que as maiores massas de 100 grãos foram observadas para o tratamento com a maior dose de fósforo (13,32 g), porém, não se diferenciando da dose intermediária (12,66 g). Quanto ao número de vagens por planta, não se observou diferenças para nenhum dos parâmetros avaliados, apresentando em média, 64,7 vagens por planta. Para a população de plantas, observaram-se diferenças somente entre os arranjos de plantas, sendo que o arranjo normal (160.000 pl ha-1 ) apresentou maior população em relação ao arranjo em fileiras duplas (110.000 pl ha-1). Já para a altura de plantas, não se observou diferenças entre os tratamentos, com média de 66 cm. Em relação à produtividade de grãos, observaram-se diferenças somente entre os arranjos de plantas, sendo que a menor produtividade de grãos foi observada no arranjo em Fileiras duplas (1.300 kg ha-1) em relação ao arranjo normal (2.200 kg ha-1). Isso pode ser atribuído ao menor aproveitamento de luz, água e nutrientes no arranjo Fileiras duplas, haja visto que nas linhas espaçadas em 0,75 m não houve fechamento do dossel, pois a cultivar utilizada apresentou porte baixo. Conclui-se que o arranjo Normal, nas condições em que se desenvolveu o experimento, foram melhores que o arranjo em Fileiras duplas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes quantidades de palhada sobre o sistema radicular e a produtividade da cana‑de‑açúcar (Saccharum officinarum), de primeira e segunda soqueiras, em Latossolo Vermelho eutroférrico. Seis tratamentos foram avaliados: 0, 5 (25%), 10 (50%), 15 (75%) e 20Mgha‑1 (100%) de palhada e cana‑queimada, na primeira e segunda soqueiras. Utilizou‑se a cana‑de‑açúcar 'SP80‑1816'. Avaliou‑se a massa de raízes a 0,45 e 0,75m de distância da linha de plantio, até 0,60 m de profundidade. Na primeira soqueira, os tratamentos com 50, 75 e 100% de palhada proporcionaram maior massa radicular até 0,20m de profundidade, em comparação aos tratamentos cana‑queimada, 0 e 5 Mg ha‑1 (25%) de palhada. Os tratamentos com 50 e 75% de palhada proporcionaram produtividades 43% maiores do que a da cana‑queimada (110Mgha‑1). O tratamento com 10Mgha‑1 (50%) foi suficiente para proporcionar aumento da massa radicular e da produtividade da cana‑de‑açúcar. O sistema radicular e a produtividade da cana‑de‑açúcar são favorecidos pela mudança do sistema de colheita de cana‑queimada para o de cana sob palhada.

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A área brasileira plantada com milho geneticamente modificado (GM) expressando genes Cry derivados da bactéria do solo Bacillus thuringiensis (Bt) aumentou de 4,9% (5,0 milhões de hectares) da área total plantada em 2009 para 81,4% (15,83 milhões de hectares) em 2014. No entanto, estudos sobre os efeitos da tecnologia Bt-milho sobre microrganismos não alvo em solos tropicais são incipientes. Dessa forma, foi realizado experimento de campo para avaliar a atividade fisiológica das comunidades bacterianas associadas com genótipos de milho Bt plantados em Latossolo Vermelho Escuro do Cerrado e solos hidromórficos da planície com inundações localizadas. Um híbrido não transgênico (30F35) e seus homólogos transgênicos 30F35Y (Cry1Ab) e 30F35H (Cry1F) foram plantados com delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Solos rizosféricos e não rizosféricos coletados de plantas no estádio de florescimento foram submetidos aos ensaios de diversidade metabólica com Biolog e atividades enzimáticas de urease, arginase, fosfatase ácida e fosfatase alcalina. Solos rizosféricos apresentaram maior atividade microbiana e não foram detectadas diferenças significativas entre os genótipos em todos os parâmetros bioquímicos e de solo avaliados. Os resultados sugerem que o milho Bt não afeta negativamente a comunidade microbiana dos solos tropicais.

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Entre as diversas alternativas existentes para a utilização do lodo de esgoto, a para fins agrícolas apresenta-se como uma das mais convenientes, pois, como o lodo é rico em nutrientes e com alto teor de matéria orgânica, é amplamente recomendada sua aplicação como condicionador de solo e/ou fertilizante. A proposta deste trabalho foi estudar o impacto ocasionado pelo uso agrícola do lodo de esgoto ou biossólido de origem doméstica ou industrial na evolução do pH, da CTC do solo e na acumulação de carbono, sulfato e fósforo sobre um solo argiloso bastante comum no Brasil (Latossolo Vermelho).

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O objetivo desse trabalho foi simular o risco de lixiviação de trinta e oito poluentes orgânicos presentes em lodos de esgotos provenientes de estações de tratamentos. Para tanto, foi assumido um cultivo hipotético de milho em um solo Latossolo vermelho distrófico, característico de solos de regiões produtoras de milho, no qual foi aplicada uma dose de lodo de esgoto como fertilizante. Lodos de esgotos são ricos em matéria orgânica e micronutrientes úteis na fertilização de solos para a produção de plantas, mas também podem conter poluentes de importância ambiental. A lixiviação dos poluentes foi simulada utilizando-se o modelo CMLS94 e os dados climáticos de mil anos independentes e igualmente prováveis gerados pelo simulador de clima WGEN, a partir de uma seqüência de quatorze anos consecutivos observados e registrados pela Estação Experimental do Instituto Agronômico de Campinas. A análise de risco de lixiviação indicou que os poluentes benzidina > n-nitrosodi-n-propilamina > fenol > 2,4-dinitrofenol > isoforano > nitrobenzeno > p-cresol > o-cresol > m-cresol > 2-clorofenol, nessa ordem, devem ser monitorados em águas subterrâneas de regiões de solos nos quais foram aplicados doses de lodo.

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ABSTRACT: Changes in carbon stocks in different compartments of soil organic matter of a clayey Latossolo Vermelho Distrófico (Typic Haplustox), caused by the substitution of native savanna vegetation (cerrado sensu stricto) by agroecosystems, were assessed after 31 years of cultivation. Under native vegetation, a stock of 164.5 Mg ha-1 C was estimated in the 0.00-1.00 m layer. After 31 years of cultivation, these changes in soil C stocks were detected to a depth of 0.60 m. In the case of substitution of cerrado sensu stricto by no-tillage soybean-corn rotation, a reduction of at least 11 % of the soil C pools was observed. However, the adoption of no-tillage as an alternative to tillage with a moldboard plow (conventional system) reduced CO2 emissions by up to 12 %.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de plantas de cobertura sobre a produtividade do arroz (Oryza sativa) de terras altas cultivado em sistema plantio direto, na presença e na ausência de adubação nitrogenada, bem como quantificar, em campo, o aproveitamento de N da ureia e de plantas de cobertura pelo arroz, com emprego da técnica de diluição isotópica de 15N. O experimento de campo foi realizado em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distroférrico, na região do Cerrado. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, em arranjo fatorial 5x3. Os tratamentos foram quatro espécies de plantas de cobertura (Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Mucuna pruriens e Pennisetum glaucum) + vegetação espontânea (pousio), combinados com três formas de adubação nitrogenada: controle, sem aplicação de N; 20 kg ha‑1 de N em semeadura; e 20 kg ha‑1 de N em semeadura mais 60 kg ha‑1 de N em cobertura. O arroz não responde à aplicação de N em cobertura, quando leguminosas são usadas como plantas de cobertura. O uso de leguminosas como planta de cobertura resulta em maior produtividade de grãos e aproveitamento do N do fertilizante pelo arroz do que o uso de milheto ou pousio. As leguminosas proporcionam efeito equivalente à aplicação de 60 kg ha‑1 de N na forma de ureia sobre a produtividade de grãos de arroz.

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O presente estudo objetivou avaliar a fertilidade, a densidade de raízes e a mineralogia de um Latossolo sob cultivo de cana, comparativamente a uma área de empréstimo, com potencial também para uso agrícola, em Itumbiara-GO. Os solos foram amostrados e caracterizados quanto à fertilidade (pH, K e P disponíveis, Ca+Mg e Al trocáveis, T e V), densidade de raízes (g cm-3) e atributos associados à mineralogia. Ambas as áreas apresentam potencial de uso agrícola, sendo que a denominada de Vermelhão, supostamente menos fértil e de menor qualidade, demonstrou características compatíveis com áreas que tenham recebido corretivos no passado. O fósforo foi o nutriente mais limitante ao desenvolvimento de plantas em ambas as áreas. O uso com essências florestais é recomendado, dado as características de algumas espécies e o baixo investimento inicial com adubos.