170 resultados para Insetos como agentes de controle biológico de pragas


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O desenvolvimento da resistencia de pragas a inseticidas depende das caracteristicas geneticas da resistencia, dos fatores biologicos da praga e dos aspectos operacionais de escolha do inseticida e de sua aplicacao. Isto leva a particularidades que devem ser consideradas na escolha de praticas preventivas ou remediadoras da resistencia para cada praga. Uma ferramenta auxiliar importante para o manejo da resistencia a inseticidas e o estabelecimento de um programa de monitoramento da resistencia, por possibilitar a deteccao de mudancas na suscetibilidade de populacao de insetos, alem de permitir a avaliacao da eficacia das medidas de manejo adotadas. As estrategias possiveis de serem utilizadas para o manejo da resistencia a inseticidas em pragas consistem da substituicao de produtos, da protecao aos individuos suscetiveis da populacao da praga, do uso de inseticidas adequados, da alternancia de produtos com diferentes modos de acao, da mistura de produtos, do uso de substancias sinergicas, da dose adequada dos inseticidas e de medidas que reduzam a pressao de selecao aos individuos resistentes da populacao. Serao discutidas as vantagens e desvantagens de cada estrategia, devendo-se considerar sempre o seu uso combinando para a obtencao de resultados mais significativos. Deve-se trabalhar no sentido de introduzir praticas culturais e alternativas tecnologicas nos sistemas de producao que diminuam a incidencia de pragas, que por sua vez irao diminuir a necessidade de praticas de controle, dentre elas o controle com inseticidas quimicos. Serao apresentados resultados obtidos com um programa de manejo da resistencia da lagarta da maca do algodoeiro (Heliothis virescens) a inseticidas piretroides, nos Estados Unidos, bem como de estrategias que tem sido propostas para o manejo da resistencia de Alabama argilacea a piretroides em algodoeiro, na Argentina.

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Muitas plantas produzem alguns tipos de substancias, denominados de compostos secundários, que são utilizados por essas espécies que os produzem, como uma forma de defesa contra alguns herbívoros. Essas substancias, costumam apresentar atividades mais especificas, e sabe-se que a maioria deles são facilmente decompostos, quando colocados no meio ambiente. Essas características, quando em nível não exagerado, são qualidades desejáveis para evitar que atinjam organismos não alvos e que acumulem no ambiente. Neste trabalho estamos avaliando a atividade de cerca de 30 espécies de plantas de diferentes regiões do Brasil, utilizando-se como inseto teste, lagartas de Spodoptera frugiperda, que foram eleitas por serem polífagas. Nessas espécies vegetais serão ainda pesquisados os grupos de substancias presentes, através de reações químicas especificas e será verificado seu relacionamento com as atividades, quando houver. Inicialmente foram preparados apenas um tipo de extrato das diferentes partes do vegetal, por percolacao, que foram testados em lagartas de 5o. instar, quanto a deterrencia, impregnando discos de folhas de milho, com o extrato. No final de duas horas os discos foram retirados e procedida a medida de sua área foliar. Os dados foram avaliados comparando-se o consumo da área foliar dos discos tratados e não tratados. Após esse teste, as lagartas são alimentadas por mais 24 horas com o material impregnado com o extrato, e são anotadas as mortalidades. O desenvolvimento das lagartas são acompanhadas até sua muda final. Quando observada atividade deterrente ou mortalidade, são preparados extratos com diferentes tipos de solventes, para avaliar a fração ativa. Ate o momento foram observadas atividades deterrente e inseticida em algumas espécies de plantas do Pantanal e estamos verificando a concentração necessária para se obter essas atividades.

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Lesmas do gênero Omalonyx d'Orbigny, 1837 são hermafroditas, herbívoras, de distribuição neotropical e vivem em plantas aquáticas, nas demais vegetações adjacentes e em solo úmido próximo a ambientes de água doce. No presente trabalho reporta-se a ocorrência atípica de O. pattersonae Tillier, 1981 e de Omalonyx sp. em área de terra firme, distante de ambiente aquático.