21 resultados para Produtor
Resumo:
As limitações legais para o avanço da cultura da soja em novas áreas, pelo valor pouco atrativo do milho segunda safra e pelo baixo vigor das sementes recebidas, o interesse do produtor em cultivar soja na segunda safra tem sido crescente no Estado de Mato Grosso. Entretanto, o cultivo de soja na segunda safra possui entraves que limitam a produtividade, como o menor fotoperíodo e o maior risco de ocorrência de seca no período reprodutivo da cultura. Outra preocupação é a multiplicação e a manutenção dos nematoides das lesões radiculares (P. brachyurus ) em altas populações no solo, quando se cultivam plantas hospedeiras durante longo período do ano. Há relatos de perdas de até 50% na produtividade de grãos de soja, em lavouras comerciais da região Centro - Oeste infestadas com P. brachyurus (FRANCHINI et al., 2014). Além da ação espoliadora e mecânica, esse nematóide causa ferimentos nas raízes o s quais favorecem a entrada de fungos e bactérias, potencializando os danos e levando à diminuição da produtividade (FONSECA, 2012). A rotação com culturas não hospedeiras é a principal forma de controle desses parasitas, visto que não existem fontes de resistência varietal. O objetivo do trabalho foi o de avaliar a influência de sucessões de cultura, principalmente de soja sobre soja 2ª safra, na população do nematoide das lesões radiculares e na produtividade de grãos na cultura da soja cultivada na safra.
Resumo:
O mercado consumidor exige produtos agrícolas com altos padrões de qualidade e segurança e, segundo Gutierrez (2005), essa tendência se deve tanto à apreciação positiva por parte do consumidor a aspectos relacionados à aparência e às características sensoriais, como da garantia de segurança e qualidade. Para que esses padrões de qualidade sejam alcançados, torna-se cada vez mais importante a qualificação do produtor, mantendo-o inserido no mercado e viabilizando um novo padrão de produção agrícola que beneficie tanto os produtores, que podem ter acesso ao melhor nível de renda e de condições de trabalho, como os consumidores, que podem ingerir produtos mais saudáveis, mais seguros e com menor impacto ambiental na sua produção. A cultura do morango necessita de alto uso de insumos, irrigação, plásticos de cobertura de solo, dentre outros materiais. Hoje já se constata a resistência de alguns nichos de mercado quanto à segurança do morango devido ao grande uso de agrotóxicos, principalmente fungicidas durante o cultivo (SILVA, 2006). O uso intensivo de agrotóxicos além de resultar num custo de produção mais elevado, pode comprometer a qualidade do morango e gerar rejeição nos consumidores, estigmatizando o produto. A produção integrada auxilia a cadeia produtiva dessa cultura, pois objetiva a proteção dos recursos naturais, a minimização no uso de agrotóxicos, o atendimento aos requisitos sociais, a proteção da saúde humana (produtores, colaboradores e consumidores), a garantia da qualidade e da segurança dos alimentos (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2005). Instrumentos de extrema importância para o desenvolvimento sustentável e para apoiar os produtores rurais no processo de conversão para a produção integrada são os métodos de avaliação de impactos ambientais simplificados e participativos (CALEGARIO et al., 2008). Além disso, ferramentas auxiliares como as geotecnologias vêm sendo cada vez mais utilizadas de forma a apoiar as avaliações e a organização da propriedade rural seguindo conceitos de Planejamento Ambiental (BUSCHINELLI, 2006). O objetivo deste estudo foi aplicar um método de avaliação da gestão ambiental de estabelecimento rural dedicado à Produção Integrada de Morango (PIMo); incluindo, nesta avaliação, ferramentas da geotecnologia para auxiliar o planejamento ambiental das atividades produtivas, visando o desenvolvimento local sustentável.
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No sentido de divulgar a PIMo e apresentar suas vantagens à comunidade, uma lavoura instalada na Unidade Demonstrativa Central da Produção Integrada de Morango (UDC-PIMo), na safra 2008, foi utilizada como piloto para testar uma técnica de vendas e entretenimento onde as frutas eram colhidas pelo próprio consumidor diretamente na planta. Técnica semelhante, conhecida como Pick and Pay (Colha e Pague) havia sido observada em 2005 em uma fazenda produtora de pequenas frutas em Maryland/EUA. Essa fazenda comercializava morangos que os consumidores, muitas vezes acompanhados de seus filhos, colhiam diretamente das plantas. Apenas dois funcionários eram contratados, um deles para indicar com bandeirinhas os canteiros onde havia morangos no ponto de colheita e outro que orientava a pesagem e recebia o pagamento (CALEGARIO, 2009, Comunicação Pessoal). No Brasil, as informações sobre este tipo de comercialização são raras na literatura. Monteiro (2007) relata que um produtor de caqui realizou essa experiência com sucesso em Piedade, SP. Este trabalho teve como objetivo verificar viabilidade e aplicabilidade do Colhe e Pague na divulgação da PIMo e avaliar a satisfação dos participantes.
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Brasil é o maior produtor mundial de laranjas doces [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. A citricultura distribui-se nacionalmente, enquanto o Nordeste constitui-se segundo maior produtor (IBGE, 2015). Russas sobresaiu-se historicamente pelo extrativismo da carnaúba (Copernícia prunífera) ecultivo da laranja doce, recebendo o título "Terra da Laranja Doce", devido ao dominio histórico de uma variedade nativa,chamada ?Laranja de Russas?. Porém, entre as cheias que ocorreram nos anos de 1974 e 1985, a ?gomose? (Phytophthora spp.) proliferou-se e atingiu 90% dos pomares citricos do município, constituídos da ?laranja de Russas? propagada seminalmente (pé franco), levando ao declínio da cadeia produtiva, que desenvolvia-se basicamente através da agricultura familiar. Recentemente, uma parceria entre Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical e Secretaria de Agricultura (SEAGRI-RUSSAS), inicou pesquisas voltadas a revitalização da citricultura no município, através da seleção de exemplares da laranja de ?Russas?, identificando-se oito clones de ?Russas? de elevada produtividade e fitossanidade (PASSOS et. al, 2013); introdução de porta-enxertos híbridos com tendências ao nanismo e resistentes as principais doenças, principalmente ?Gomose?; além da implantação de pomares na agricultura familiar e assistência técnica. Portanto, o presente trabalho objetivou-se alevantar e caracterizar os principais aspectos e técnicas empregadas pelos agricultores familiares de Russas na implantação e desenvolvimento inicial dos pomares cítricos.
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O trabalho avalia a intensidade e modo de utilizacao dos tratores no Projeto Bebedouro da CODEVASF, baseado nos dados fornecidos pela CAMPIB (Cooperativa Agricola Mista do Projeto de Irrigacao do Bebedouro Ltda.) e de um produtor (Fazenda Delta Agropecuaria Ltda.) da regiao. Foram analisados os dados de tres anos (1980, 1981 e 1982) de 15 tratores da CAMPIB e de dois anos (1980 e 1981) de um trator da Fazenda Delta. A maior utilizacao dos tratores no Projeto e feita para operacoes do preparo do solo (aracao e gradagem) variando de 70% a 80% das horas produtivas no caso da CAMPIB e 58% no caso da Fazenda Delta, tendo uso anual em ambos os casos na faixa de 1.000-1.400 horas por trator. As outras operacoes realizadas usando tratores sao transporte, trilhagem e sistematizacao da terra no caso da CAMPIB, e transporte e aplicacao do calcario e adubo, no caso da Fazenda Delta. A media anual dos dias de trabalho dos tratores da CAMPIB variam de 117 a 141, e a media dos dias de trabalho por mes e por unidade de trator varia de 9,7 a 11,8 dias. No projeto, alem de tratores, a travao animal e utilizada principa.lmente para operacoes de sulcamente e cobertura do adubo, portanto, o resto das operacoes e realizado manualmente. O custo de operacoes realizadas utilizando tratores varia de 15% a 46% do custo total da mecanizacao dependente das culturas, tendo a media geral do rendimento das varias operacoes (utilizando trator) 0,31 ha/h (aracao), 0,58 ha/h (gradagem), 0,55 ha/h (sulcamento, 11,7 sacos (60 kg)/h (...).
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Os Sistemas Agroflorestais (SAF?s), consistem no cultivo simultâneo de espécies lenhosas e agrícolas em um mesmo espaço geográfico, no intuito de obter maior oferta de produtos, garantir a segurança alimentar e otimizar o espaço rural, permitindo uma produção sustentável. O presente trabalho consistiu da implantação de um SAF com frutíferas nativas, no município de Igarapé-açu-PA, em área de produtor rural com atividade econômica baseada no cultivo de mandioca. As espécies foram o murucizeiro, o bacurizeiro e o camucamuzeiro, as quais estão sendo avaliadas por meio do desempenho morfoagronômico de clones. No murucizeiro, os tratamentos que se destacaram para altura da planta foram o São José (1,76m), Cristo (1,61m) e Maracanã-2 (1,59m); que também apresentou maior volume de copa (3,09m3). O plantio das sementes pré-germinadas de bacurizeiro apresentou uma eficiência na emergência e desenvolvimento de 82%. As mudas de camu-camu que se destacaram foram as os clones CPATU-1, 2 e 9.
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O guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis) é cultivado na maioria dos estados da região Norte, destacando-se o Amazonas, e nos estados de Mato Grosso e da Bahia, o principal produtor. No Amazonas, entre as doenças que afetam o guaranazeiro, o superbrotamento (Fusarium decemcellulare) é uma das mais importantes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi selecionar fungos endofíticos do guaranazeiro com potencial para controlar o F. decemcellulare.
Resumo:
2016
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Através de indicadores ambientais presentes no Sistema Eco-cert.Rural foram avaliadas as dimensões ecológicas e sócioambientais da produção cafeeira da Fazendo Ponte Queimada, localizada em São Sebastião do Paraíso/MG, cujo manejo agrícola encontra-se no início da adoção de práticas de Produção Integrada de Café (PIC). Foram verificadas grandes contribuições das Boas Práticas Agrícolas características da PIC, principalmente no que se refere ao aspecto Uso de insumos agrícolas, que apresentaram grande redução quando comparada a prática de manejo convencional antecedente. Os indicadores ambientais de desempenho referentes à Recuperação ambiental, Segurança alimentar e Disposição de resíduos, também foram influenciados positivamente pela nova conduta sustentável adotada pelo produtor. Apesar do aumento no uso de combustíveis fósseis (diesel, principalmente), conseqüência da intensificação produtiva, o índice geral de desempenho da cafeicultura integrada em avaliação apresentou um valor positivo de 2,97, em um máximo de 15, evidenciando as vantagens da PIC e os possíveis pontos de melhoria para a obtenção da certificação da produção cafeeira na propriedade.
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Este livro reúne o conjunto de informações sobre a cafeicultura em Rondônia, produzido pela Embrapa Rondônia, e orienta o produtor, o agente financeiro, o estudante e o extensionista, na aplicação das técnicas adequadas a produção e distribuição da cultura. O livro, nos seus 21 capítulos, reúne informações necessárias a todos aqueles que pretendem cultivar ou participar dos esforços para o cultivo do café em Rondônia.
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O Rio Grande do Sul (RS) é o maior produtor de pêssego do Brasil. Espécies de plantas de cobertura implantadas ou espontâneas protegem a superfície do solo em pomares. Porém, não é suficientemente conhecido qual o impacto da presença de plantas de cobertura sobre parâmetros de crescimento e produtividade de pessegueiros. O trabalho objetivou avaliar parâmetros de crescimento e produtividade de pessegueiros cultivados com espécies de plantas de cobertura.
Resumo:
A produção integrada, além de oferecer a garantia de segurança do alimento, deve produzir morangos de qualidade superior, dando ao consumidor a certeza de satisfação. Um número inadequado de visitas por abelhas nas flores pode resultar em um acúmulo de óvulos não fecundados em certas áreas do receptáculo floral, originando uma deformação no fruto, reduzindo seu tamanho, sua aparência atrativa, sua qualidade, e até mesmo impossibilitando sua comercialização. Este trabalho avaliou a contribuição da polinização por abelhas nas cultivares Oso Grande e Camarosa, plantadas na Unidade Demonstrativa de Produção Integrada de Morango no município de Atibaia (SP) através de tratamentos de polinização em botões florais primários. Os resultados revelaram que, nas condições do experimento, a polinização das duas cultivares teria condições de ser melhorada. É importante avaliar a polinização na produção integrada para garantir a produção de morangos de tamanho e formato perfeitos, garantindo a satisfação do consumidor e maiores lucros para o produtor.
Resumo:
O Estado de São Paulo teve grande importância para o início do desenvolvimento da cultura do morango no Brasil, tanto em termos de produção científica, quanto no cultivo comercial. Hoje é o segundo maior pólo produtor do Brasil, mas vem diminuindo a área cultivada nos últimos anos. Sofre forte concorrência com os produtores do Sul de Minas Gerais, além de necessitar contornar as novas preocupações dos consumidores com a segurança do produto, buscando sistemas de cultivo mais sustentáveis que o convencional. Algumas tentativas para obtenção de selos de qualidade do morango foram realizadas no passado, mas os programas não perduraram. Há três anos, foi iniciado o Programa de Produção Integrada de Morangos (PIMo) na região de Atibaia e Jarinu. No primeiro ano priorizou-se o desenvolvimento da educação ambiental no grupo, usando a metodologia da Macroeducação. No segundo ano, o enfoque foi nos treinamentos técnicos e na adoção de documentos de registro de procedimentos no campo. No ano de 2008, o enfoque será na validação do sistema nas áreas dos produtores parceiros, tendo uma Unidade Demonstrativa Central como área modelo para validação, realização de aulas práticas e demonstrações do sistema para os produtores e sociedade em geral. Este artigo tem o objetivo de apresentar a atual situação da cultura do morangueiro no Estado de São Paulo em termos de área cultivada, produção, principais municípios produtores e comercialização. Um histórico dos primórdios da cultura no Estado é apresentado, bem como a metodologia usada para desenvolvimento da Produção Integrada no Estado.
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar o impacto antrópico comparando as populações de macrofauna de solo de diferentes sistemas ambientais. A avaliação do impacto na variabilidade e quantidade da macrofauna comparadas entre si permitirá a criação de um índice bioindicador expedito de qualidade ambiental, que poderá ser utilizado pelo produtor, auxiliando no registro da evolução dos processos de degradação ou recuperação de uma área. Para realizar este trabalho, foram escolhidos nove locais para armadilhas, sendo oito na unidade da Embrapa Uva e Vinho (pomar orgânico, capoeira, bosque, pomar pequenos frutos, campo nativo, pomar em implantação, pomar convencional, área de pinnus) e uma lavoura de grãos ao lado da unidade, todos com as mesmas condições de clima e solo.
Resumo:
O Rio Grande do Sul é o principal produtor de pêssegos do Brasil, sendo a região da Serra Gaúcha responsável por cerca de 46% da produção nacional de pêssego de mesa. Diferente do que se observa para outras frutíferas, existem poucos porta-enxertos recomendados para a cultura na região dificultando o aproveitamento de vantagens, como maior produtividade, precocidade, arquitetura da planta e qualidade do fruto. A falta de estudos com porta-enxertos e o desconhecimento da interação com a cultivar-copa faz com que persista o uso de mistura varietal de caroços disponíveis nas indústrias processadoras, gerando desuniformidade nos pomares. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o efeito do porta-enxerto na cultivar Chiripá, foi instalado um experimento visando avaliar o crescimento vegetativo e produtivo da cultivar sob o efeito de 19 porta-enxertos, tendo como testemunha a própria autoenraizada, sendo realizado em área de produção comercial no município de Pinto Bandeira, RS, em setembro de 2014, com espaçamento de 3,0 metros entre plantas e 4,0 metros entre linhas no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições.