5 resultados para sustentabilidade do meio
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
Este trabalho tem como foco apresentar uma pesquisa sobre localidades com características sustentáveis. Uma característica marcante destes locais é que os projetos implantados para sanar problemas de ordem ambiental, socioeconômico, de transporte comunitário, entre outros, foi a participação da comunidade na escolha das variáveis analisadas. Essas comunidades apresentam um diferencial que está associado a características sustentáveis, tais como práticas e manejos agrícolas sustentáveis (Extrema – MG), núcleos sustentáveis de arte, comunicação e informação (São Paulo – SP), visibilidade de práticas culturais sustentáveis (Manaus – AM). Enfim, a pesquisa mostrou que a relação de sustentabilidade do meio deve partir da sustentabilidade do ser. O apontamento dessas atividades é possível ser observado no “Portal Digital da Diversidade Cultural”. Esse tem como função disseminar as práticas sustentáveis no meio. O portal tem servido como ferramenta para professores, agentes culturais, gestores públicos, que por sua localização geográfica, convivem com grandes dificuldades de acesso a informações sistematizadas. Todo indivíduo pode se cadastrar e participar do sítio digital, manifestando-se quanto à sustentabilidade do meio, práticas culturais, discussões dos temas apresentados (diversidade cultural) e também enviar material para ser disponibilizado. A integração do conhecimento promove uma discussão sustentável, promovendo o auto-conhecimento e a auto-sustentabilidade.
Resumo:
Um dos principais desafios deste século é estabelecer o desenvolvimento de uma sociedade sustentável na qual os recursos naturais sejam usados racionalmente e a ação antrópica sobre o meio seja reduzida. O Assentamento Paciência, localizado no município de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, possui características geográficas interessantes que nos permitem pensar a Educação Ambiental em um âmbito local. Composto por 26 famílias que sobrevivem basicamente da agricultura familiar de hortifrutigranjeiros, o assentamento possui deficiências na preservação de seus recursos naturais e com isso, a Educação Ambiental é um fator importante para que a comunidade entenda a dinâmica natural do meio e aprenda a preservá-lo. As bases metodológicas para este estudo partiram da visão da Ecopedagogia que, segundo Gadotti (2000), propõe a aprendizagem a partir da vida cotidiana e com isto a promoção de um ponto de vista ecológico que tem o desafio permanente de se reconstituir. Com isso, nos procedimentos metodológicos desta pesquisa procuramos a inserção e a participação da comunidade na busca da sustentabilidade e para isso, a Educação Ambiental, através de palestras e oficinas, resulta na formação do sujeito ecológico e na conscientização voltada para a preservação dos recursos naturais do assentamento, propiciando a possibilidade de um desenvolvimento sustentável.
Resumo:
Transformações significativas em todas as esferas da existência humana vêm ocorrendo. Ao lado do crescente desenvolvimento tecnológico ocorreu um crescimento significativo da utilização de matérias e energia para sanar as necessidades da sociedade. A reflexão sobre a temática do desenvolvimento, juntamente com o aumento da pressão exercida pela sociedade sobre o meio, levou ao crescimento da consciência sobre os problemas ambientais gerados por padrões de vida incompatíveis com o processo de regeneração do meio ambiente. O surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável, que se tornou rapidamente uma unanimidade em todos os segmentos da sociedade, ocasionou o aprofundamento da discussão sobre o seu real significado teórico e prático. Este trabalho busca preencher essa lacuna, através de um levantamento bibliográfico, melhorando a compreensão desse tema complexo que é o desenvolvimento sustentável. Visando buscar algumas práticas no que diz respeito à sustentabilidade, escolhemos estudar as Ecovilas, por ser uma das práticas mais completas no cenário ecológico atual.
Resumo:
Transformações significativas em todas as esferas da existência humana vêm ocorrendo. Ao lado do crescente desenvolvimento tecnológico ocorreu um crescimento significativo da utilização de matérias e energia para sanar as necessidades da sociedade. Refletir sobre a temática do desenvolvimento, juntamente com o aumento da pressão exercida pela sociedade sobre o meio, levou ao crescimento da consciência sobre os problemas ambientais gerados por padrões de vida incompatíveis com o processo de regeneração do meio ambiente. A partir do crescimento do movimento ambientalista, surgem novos argumentos contra os hábitos ostensivos e consumistas, deixando evidente que o padrão de consumo das sociedades ocidentais modernas, além de ser socialmente injusto, é ambientalmente insustentável. A importância desse trabalho é estimular a reflexão e efetuar uma identificação de como as relações de consumo podem comprometer a qualidade de vida, a justiça social e a sobrevivência do planeta. Aborda os impactos socioambientais das ações antrópicas nas esferas da produção, circulação e consumo, alertando para a necessidade de se adotar um uso mais sustentável do meio ambiente, onde todas as relações sociais de produção devem ser enfocadas em sua totalidade.
Resumo:
O trabalho buscou analisar a relação desenvolvimento sustentável, território e políticas educacionais. Discutiu-se a territorialidade da escola agrotécnica de Irecê, procurando compreender sua contribuição para a promoção do desenvolvimento e da sustentabilidade do território. Analisaram-se os pressupostos estruturais que deram sustentação e direcionamento ao desenvolvimento do ensino agrotécnico no Brasil e seus reflexos às racionalidades da Política Estadual de Educação para tal modalidade no Estado da Bahia. Evidenciou-se a influência dos discursos ambientalistas global e nacional à elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino Agrícola no Estado da Bahia na década de 1990 e os desafios, contradições e conflitos no processo de materialização dessas orientações curriculares. Desta forma, através da abordagem territorial, verificaram-se os reflexos de tais racionalidades políticas e institucionais para o território. A análise esteve calcada na dialética materialista e histórica, cuja abordagem teve um cunho qualitativo. Ficou evidente a necessidade de: articulação mais direta entre a escola agrotécnica e as políticas de desenvolvimento territorial; repensar a relação escola-comunidade, a fim de abarcar o meio rural como elemento pedagógico; e que a territorialidade da escola agrotécnica esteve historicamente atrelada a racionalização do capital do campo, cujo espaço vivido permitiu a estruturação de algumas práticas alternativas.