4 resultados para populações centrais-periféricas

em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica


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O trabalho apresenta as primeiras reflexões da Tese de Doutoramento em construção no Laboratório de Geografia Cultural e Turismo da Universidade Federal de Uberlândia-MG, sob o título “Populações Tradicionais, Territórios Culturais e Etnoturismo: Comunidades Quilombolas: Espaços de Resistência, Espaços de Esperança?”. O objetivo é identificar as interfaces e reflexos oriundos da relação do turismo com os povos tradicionais quilombolas cujos lugares de vida têm sido o da biodiversidade, via resistência e negociação política, almejando reconhecimento e valorização históricocultural e territorial. O turismo, cada vez mais adjetivado, contraditório e desafiador, em meio ao processo de globalização de culturas e à consolidação de políticas públicas ocupa novos espaços e lugares. O complexo contexto anuncia desafios ligados à identidade, ao território e à cultura. Nesse caso, o Etnoturismo se evidencia como tendência do turismo no Brasil. Buscamos compreender a partir da Geografia Cultural e da Geografia do Turismo quais as interfaces e conflitos oriundos da relação do turismo com os modos de vida, história e cultura dos povos tradicionais quilombolas. A metodologia é construída via pesquisa de campo, bibliográfica e entrevistas. Surge um convite ao debate sobre o tema, naturalmente reconhecendo que a Ciência Geográfica tem muito a dizer sobre o tema.

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O presente estudo propõe-se a descrever e analisar as áreas de atuação das cidades fluminenses, principalmente enfatizando Campos dos Goytacazes, Macaé e Itaperuna, ou seja, o conjunto de centros urbanos em sua hierarquia como localidades centrais e suas áreas de atuação, constituindo-se em uma revisão comparativa atualizada entre 1966, quando da realização da primeira pesquisa, até 2007, quando da última desenvolvida no IBGE. Decorridos mais de 40 anos do primeiro estudo realizado, a presente pesquisa se torna relevante, tendo em vista retratar o novo quadro da rede urbana fluminense. Fundamentada a pesquisa em uma base teórica calcada na teoria das localidades centrais de Christaller e sua respectiva adaptação a partir de autores, tais como Roberto Lobato Corrêa e Milton Santos, que lançam idéias críticas e renovadoras sobre a referida teoria, a questão central a ser desenvolvida é: como atualmente encontra-se estruturada a rede de localidades centrais na porção Nordeste Fluminense, no que diz respeito à hierarquia e centralidade de seus centros urbanos?

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Na modernidade histórica, o fenômeno da urbanização nas regiões periféricas mundiais – América Latina, Ásia e África, constitui um fenômeno à parte daquele ocorrido nas regiões mais centrais e em época anterior. A urbanização latino-americana apresenta traços bastante particulares de uma modernidade que não são encontrados em nenhuma outra região, fato que acaba se refletindo nas próprias diferenças de urbanização apresentadas pelo conjunto de países que a formam. Considerando, portanto, tal configuração é que se objetiva, nesse estudo, elaborar uma classificação dos países latino-americanos e do Caribe em relação ao seu grau de modernização – variáveis e dimensões relacionadas -, e sua associação com as taxas de crescimento populacional regionais em período recente (2000 - 2004), com base nos dados do Banco Mundial; adicionalmente, objetiva-se, tendo em vista os aportes relacionados, operacionalizar, num sentido lato sensu, uma medida da urbanização regional.

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Em geral as denominadas pequenas centrais hidroelétricas (PCH’s) são consideradas pelos planejadores de energia de estado e privados como fontes alternativas de produção de eletricidade de baixo impacto ao meio ambiente. Também é comum para muitos movimentos ambientalistas opositores das formas tradicionais de instalações e produção de eletricidade – grandes hidroelétricas, termoelétricas a carvão, termonucleares, etc. – colocar as pequenas centrais hidroelétricas como tecnologia de produção de eletricidade “limpa”. O que este artigo pretende colocar em questão é exatamente esta compreensão que nos parece simplificadora de uma realidade muito complexa. Pois, na atualidade a escala de potência instalada nestes empreendimentos, suas dimensões e disposição das estruturas componentes destas instalações, bem como, as instalações de outras PCH’s em uma mesma bacia podem produzir impactos individuais e sinérgicos ao meio sócio-ambiental que colocam a baixo os argumentos dos defensores desse tipo de instalação (pequenas centrais hidroelétricas) como forma de produção de eletricidade de baixo impacto.