3 resultados para historicidade
em Repositorio Académico de la Universidad Nacional de Costa Rica
Resumo:
A discussão sobre território em Claude Raffestin é o tema desta comunicação. Nela buscaremos discuti-lo não só centrado na perspectiva do Estado-nação. Com esta discussão buscamos compreender o sentido da fronteira política no Estado do Acre-Brasil, para a população transfronteiriça. A questão fronteiriça, como ressaltado em Raffestin deve ser compreendida a partir de sua historicidade, uma vez que o sentido de fronteira muda ao longo do tempo. E essa mudança é detrimento das modificações sociopolíticas e socioeconômicas. Os limites e fronteiras refletem o poder daqueles que moldam, influenciam ou controlam atividades. Desta forma é de fundamental importância a compreensão da construção dos territórios e fronteiras, pois é no território que se manifestam todas as espécies de relações de poder, traduzindo-se por malhas, redes centralidades que podem pura ou simplesmente estar ligadas a várias decisões. Os sujeitos que aí atuam fazem a diferença, seja construindo as tessituras ou articulando os pontos que quiserem para então, assegurar o controle sobre aquilo que pode ser possuído.
Resumo:
Em observações realizadas nas Escolas Estaduais de Ensino do município de Juína-MT, percebeu-se grande dificuldade na análise e interpretação de mapas. Ao buscarmos os motivos dessa deficiência, ficou evidente que é o pouco (ou nenhum) contato com mapas na educação básica. Deste modo, as considerações de Piaget (1974), afirmam que a criança na sua infância possui maior facilidade de aprendizagem, pois é nessa fase que estão desenvolvendo o pensamento cognitivo, assim, a interação com o meio de vivencia se torna a motivação de aprender e buscar através da leitura dos mapas o rompimento do pensamento que o mapa é uma mera ilustração de página de livro. A interpretação dos mapas deve começar pelo local inserido, posteriormente a Cidade, Estado, País e Planisfério Político, assim o aluno começará observar e relacionar a proporcionalidade do mapa e verá as dimensões do espaço e do mundo. As crianças desde as séries iniciais estarão em constante aprendizagem, ouvindo, observando, analisando, interligando, e compreendendo, fazendo uma leitura de aprender a pensar o espaço, construindo lógicas geográficas e desenvolvendo suas próprias teorias, aprendendo a historicidade do espaço que está inserido. Portanto, a geografia através dos mapas nas séries inicias, será um avanço na educação de Juína-MT, contribuindo para alfabetização e leitura de mundo critica e transformadora dos alunos que vivem nessa cidade.
Resumo:
Situando-se no campo da educação, este trabalho configura-se a análise do uso do vídeo no processo pedagógico. Parte do pressuposto de que a educação deve habilitar o aluno para leitura e entendimento do seu mundo e considera que o vídeo altera as práticas sociais de alunos e professores, requerendo, portanto, da escola, a análise e a reflexão sobre as mensagens que veiculam, para formar cidadãos emancipados, críticos e conscientes. Esta concepção de educação prevê a formação e desenvolvimento da autonomia, que deve levar professores e alunos ao estabelecimento de uma relação consciente com o processo de construção do conhecimento, o qual deve estar comprometido com a universalidade e a historicidade do homem, reconhecido como um ser de relações com o mundo e a importância de adotar o vídeo como ferramenta na formação social dos alunos